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MICHEL FOUCAULT 1926-1984 A microfísica do poder.

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1 MICHEL FOUCAULT A microfísica do poder

2 TESE: As sociedades modernas apresentam uma nova organização do poder : “o poder está em toda parte, não porque englobe tudo” e sim “porque provém de todos os lugares”. Nessa nova organização, o poder não se concentra apenas no setor político (macropoder) e nas suas formas de repressão, pois está disseminado pelos vários âmbitos da vida social. Para Foucault, o poder se fragmentou em micropoderes e se tornou muito mais eficaz.

3 Segundo Foucault os micropoderes se espalham pelas mais diversas instituições da vida social
Poderes exercidos por uma rede imensa de pessoas que interiorizam e cumprem as normas estabelecidas pela disciplina social. Exemplo: os pais, os porteiros, os enfermeiros, os professores, as secretárias, os guardas, os fiscais etc.

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5 Objetivo: colocar à mostra estruturas veladas de poder
Por dominação eu não entendo o fato de uma dominação global de um sobre os outros, ou de um grupo sobre o outro, mas as múltiplas formas de dominação que se podem exercer na sociedade.  Vivemos em uma sociedade que em grande parte marcha “ao compasso da verdade” – ou seja, que produz e faz circular discursos que funcionam como verdade, que passam por tal e que detêm, por esse motivo, poderes específicos. Jogos de verdade

6 Genealogia do poder Assim como o filósofo alemão Friedirich Nietzsche, Foucault também desenvolveu a sua genealogia. O ponto de partida é a noção de que os valores – o bem e o mal, o verdadeiro e o falso, o certo e o errado, o sadio e o doente etc. – são consagrados historicamente em função de interesses relativos ao poder dentro da sociedade. Ou seja, a definição do que é bom, do que é verdade, do que é sadio depende das instâncias nas quais o poder se encontra.

7 O poder criador: Esse poder não seria essencialmente um poder de repressão ou de censura, mas sim um poder criador, no sentido de que produz a realidade e seus conceitos. Em seu livro Vigiar e punir, uma genealogia do poder, ele explica esse seu entendimento do que é o poder: “É preciso cessar de sempre descrever os efeitos do poder em termos negativos: ele “exclui”, “reprime”, “recalca”, “censura”, “discrimina”, “mascara”, “esconde”. Na verdade, o poder produz: produz o real; produz os domínios de objetos e os rituais de verdade”.

8 Foucault, ainda em sua obra Vigiar e punir, descreve a evolução dos mecanismos de controle social e punição, que se tornaram cada vez menos visíveis e mais racionalizados. Ele caracteriza a sociedade contemporânea como uma sociedade disciplinar, na qual prevalece a produção de práticas disciplinares de vigilância e controles constantes, que se estendem a todos os âmbitos da vida dos indivíduos.

9 Uma das formas mais eficientes dessa vigilância e disciplina se dá, no seu entender, através dos discursos e práticas científicas, aparentemente neutras e racionais, que procuram normatizar o comportamento dos indivíduos. Jogos de verdade. Um exemplo disso seria o tratamento científico dado à sexualidade, no qual o comportamento sexual é normatizado por meio do convencimento racional dos indivíduos sobre os cuidados necessários à sua vida nesse âmbito. Desse modo, assumindo a face do saber, o poder, segundo Foucault, atinge os indivíduos em seu corpo, em seu comportamento e em seus sentimentos.

10 Referência COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2006. OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. São Paulo: Ática, 2008. TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia para o ensino médio. São Paulo: Atual, 2007.


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