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Sheridan Waldron Zanzibar Segunda-feira, 21 de julho de 2008

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Apresentação em tema: "Sheridan Waldron Zanzibar Segunda-feira, 21 de julho de 2008"— Transcrição da apresentação:

1 Sheridan Waldron Zanzibar Segunda-feira, 21 de julho de 2008
Alimentação e Diabetes Terapia nutricional Sheridan Waldron Sheridan Waldron Zanzibar Segunda-feira, 21 de julho de 2008 Considerando que os objetivos da terapia nutricional dependem das necessidades e estilo de vida da pessoa com diabetes, os planos alimentares devem ser individualizados. Um plano individual melhora os resultados dietéticos e, portanto, minimiza as complicações do diabetes. É importante que o plano seja prático, realista e que evite estabelecer a perfeição como objetivo. É essencial fazer uma revisão periódica do plano, uma vez que este deve evoluir de acordo com as diferentes etapas e circunstâncias da vida do paciente. Slides atualizados até 2008

2 Que fatores influenciam o consumo de alimentos?

3 Fatores que influenciam a escolha dos alimentos
Alimentos que cabem no orçamento doméstico Acesso ao alimento Influências nacionais + locais Padrões de alimentação Disponibilidade Alimentos que o indivíduo e o grupo familiar escolhem comprar Informação Preferências Vascular Emocional TE/disfunção Rejeição do regime Fazer amizade com os pacientes Capacitação HPs irreais Falta de crescimento devido a desequilíbrio dos macronutrientes Pressão dos pais (medo) A alimentação faz parte de um sistema complexo que tem impacto sobre a dinâmica familiar. Não compreender esse fato pode causar desarmonia familiar, estigmatização da criança com diabetes e, o pior, provocar depressão psicopatológica, alimentação disfuncional ou transtornos alimentares. Influência da propaganda e dos pares Preparo do alimento Alimentos consumidos 3

4 Exame dos padrões de alimentação típicos no Brasil

5 Diabetes: Terapia nutricional
Visa auxiliar pessoas com diabetes de tipo 1 e 2 a alcançar uma expectativa e qualidade de vida similares às da população em geral. - reduzindo complicações agudas e a longo prazo A terapia nutricional no diabetes visa auxiliar as pessoas com essa doença a fazer mudanças apropriadas em seu estilo de vida para reduzir os riscos das complicações micro e macrovasculares. Isso inclui aconselhamento para a mudança e apoio através de intervenções comportamentais, tais como identificação das barreiras à mudança, consultas para motivação e estabelecimento de objetivos. A terapia nutricional envolve tanto a modificação da dieta quanto a dos padrões de atividade física. Os resultados positivos da terapia incluem: melhor controle metabólico; redução do risco de complicações micro e macrovasculares; qualidade e expectativa de vida similares às da população em geral. Neste módulo, são apresentadas evidências para estabelecer a relação entre modificações na dieta e melhores resultados no controle do diabetes. Slides atualizados até 2008 5

6 Objetivos da modificação da dieta e do estilo de vida:
considerar as necessidades nutricionais da pessoa; controle glicêmico ideal - hipo e hiperglicemia prevenir e tratar/controlar: sobrepeso/obesidade, dislipidemia, doença cardiovascular hipertensão e nefropatia. A terapia nutricional não trata só da prevenção das complicações microvasculares, mas também das complicações crônicas e macrovasculares do diabetes. Deve-se utilizar um enfoque comportamental e procurar que as pessoas mantenham uma qualidade de vida aceitável durante todo o tempo. A dieta deve ser modificada para prevenir e tratar complicações crônicas do diabetes por meio de: incentivo à escolha de alimentos saudáveis e à prática de atividades físicas, Elaboração de planos de dieta individuais que sejam adequados ao estilo de vida de cada pessoa e que respeitem seus desejos e vontade de mudar. Slides atualizados até 2008

7 Objetivos da terapia nutricional e da modificação do estilo de vida:
levar em consideração preferências pessoais, culturais e estilo de vida; respeitar os direitos, decisões e disposição para mudar de cada indivíduo; melhorar a qualidade de vida. A terapia nutricional no diabetes visa auxiliar as pessoas com essa doença a fazer mudanças apropriadas em seu estilo de vida para reduzir os riscos das complicações micro e macrovasculares. Isso inclui aconselhamento para a mudança e apoio através de intervenções comportamentais, tais como identificação das barreiras à mudança, consultas para motivação e estabelecimento de metas. A terapia nutricional envolve tanto a modificação da dieta quanto dos padrões de atividade física. Os resultados positivos da terapia incluem: Melhor controle metabólico Redução do risco de complicações micro e macrovasculares; Qualidade e expectativa de vida similares às da população em geral. Neste módulo, são apresentadas evidências para estabelecer a relação entre modificações na dieta e melhores resultados no controle do diabetes. Slides atualizados até 2008

8 Pirâmide alimentar 1-2 porções 3-5 porções Usar moderadamente Este é um guia de alimentação preparado pelo Diabetes Research Centre for India. Na Índia uma xícara = 150 ml; nos Estados Unidos 1 xícara = 250 ml. É importante determinar que quantidade significa 1 xícara antes de começar a explicação. Seguem abaixo as quantidades recomendadas de cada grupo de alimentos: Cereais: ¾ de xícara de arroz cozido ou 1 bolinho de arroz e lentilhas ou 1 broa de milho ou 2 fatias de pão ou 1 panqueca pequena Verduras: 1 xícara de verduras cruas (50-75 g) Frutas: 1 banana pequena ou 1 maçã de tamanho médio ou 1 goiaba ou 1 laranja ou 3 fatias de mamão ou 4 de abacaxi. Leguminosas: ¾ de xícara de sopa de lentilhas ou ½ xícara de grãos integrais cozidos Leite: ¾ de xícara de leite de vaca ou ½ xícara de leite de búfala ou ¾ de xícara de coalhada ou 1 fatia (30 g) de queijo fresco (paneer) ou 1 cubinho de queijo. Carne: 1 ovo ou 1-2 porções (85 g, cru) de peixe ou 75 g (cru) de frango ou 70 g (cru) de carneiro. Gorduras e óleos: 1 colher de chá de óleo ou 1 colher de chá de manteiga líquida (ghee) ou 1 colher de chá de manteiga Açúcares: 1 colher de chá de açúcar ou 1 colher de chá de açúcar mascavo ou 1 colher de chá de mel Reproduzido com autorização do M.V, Hospital for Diabetes and Diabetes Research Centre, Chennai, Índia Slides atualizados até 2008

9 O equilíbrio da boa saúde
Pão, cereais e batatas Frutas e verduras Leite e derivados Carne, peixe e proteínas alternativas O guia para alimentação saudável do Reino Unido oferece “Equilíbrio para a boa saúde”. Esse equilíbrio é resultado da inclusão na dieta de quantidades apropriadas dos seguintes grupos de alimentos (apresentados em ordem decrescente de consumo diário recomendado): Pão, cereais e batatas (a maior porção do prato) Frutas e verduras Leite e produtos lácteos Carne, peixe e produtos alternativos Alimentos ricos em gordura e açúcar. Alimentos ricos em açúcares e gordura Reproduzido por cortesia da Food Standards Agency Slides atualizados até 2008

10 Recomendações dietéticas:
Redução de peso em pessoas com obesidade ou sobrepeso; Refeições regulares com carboidratos complexos, lanches Dieta pobre em açúcar  Consumo total de gordura entre 30% e 35%  Consumo de frutas e verduras  Consumo de proteínas entre 15% e 20%  Até 6 g de sal por dia (1 colher de chá) Bebidas alcoólicas com moderação Não se recomenda o uso de produtos especiais para diabéticos É importante que as pessoas com sobrepeso se esforcem para perder, no mínimo, 10% do seu peso corporal. É importante o consumo regular de quantidades apropriadas de amidos. A dieta deve ser pobre em açúcares, gordura total (especialmente gordura saturada e ácidos graxos trans) e sal. O consumo de gorduras monoinsaturadas e ômega-3 e -6, além de frutas e vegetais, deve ser estimulado. O consumo de proteínas deve ser apropriado para cada indivíduo, evitando-se os excessos. O tamanho das porções de proteína deve ser controlado, pois podem ser grandes demais em algumas regiões do mundo. A ingestão de álcool deve ser controlada e as pessoas devem ser informadas de que as bebidas alcoólicas contribuem para o aporte calórico total. Oriente sobre hipoglicemia e consumo de bebidas alcoólicas (especialmente à noite). Os produtos para diabéticos em geral não são recomendados, pois podem ser ricos em gorduras e em calorias e ter efeito laxativo, além de ser quase sempre mais caros. As recomendações anteriores não se aplicam a pessoas malnutridas ou com peso abaixo do recomendado. É importante que essas pessoas sejam orientadas individualmente. Slides atualizados até 2008

11 Resposta glicêmica à glicose e lentilhas
Glicemia Glicemia Estes gráficos comparam as diferentes respostas glicêmicas à glicose e às lentilhas. Glicose Lentilhas © Reproduzido com autorização da Canadian Diabetes Association 2004 Slides atualizados até 2008

12 Índice glicêmico de alimentos
Alimentos com índice glicêmico baixo Índice glicêmico médio Índice glicêmico alto Lentilhas Pão de centeio Glicose A maioria das frutas e verduras Alguns tipos de arroz (grão longo) Batata em purê e assada Iogurte Bananas Cereal matinal processado Leite Massas Pão branco Aveia Uvas Arroz branco O índice glicêmico dos alimentos costuma ser surpreendente. É importante comparar o índice glicêmico dos alimentos locais com as tabelas internacionais. Pode ser útil fornecer aos pacientes listas de alimentos locais com valores baixo, médio e alto de índice glicêmico. Slides atualizados até 2008

13 - adesão ao plano alimentar
Estudo Diabetes Control and Complications Trial (DCCT) – diabetes tipo 1 Comportamento em relação à dieta (↓ HbA1c 0.9%) - adesão ao plano alimentar - comportamento regular em relação aos lanches - ajuste alimentar e de insulina quando se está hiperglicêmico - tratamento apropriado da hipoglicemia Esse estudo empregou vários métodos, porém quatro elementos melhoraram o controle. É provável que a dieta desempenhe um papel importante nesse resultado e isso está exemplificado em um estudo maior. Contato constante com um nutricionista experiente e conhecido; apoio, monitoramento da glicemia e solução de problemas por meio de enfoques comportamentais Delahanty & Halford, Diab Care, 1993; 16, 11 DCCT Research Group, J Am Diet Assoc, 1993; 93

14 Bom controle da glicemia e da PA em DM2, reduz o risco de:
Estudo United Kingdom Prospective Diabetes Study (UKPDS) – diabetes tipo 2 Resultados do estudo: Bom controle da glicemia e da PA em DM2, reduz o risco de: complicações microvasculares e macrovasculares O estudo UKPDS representa um marco no estudo do diabetes tipo 2. Assim como o DCCT, mostrou que era possível obter melhores resultados no diabetes por meio de um melhor controle glicêmico. Dos dois grupos do estudo, um foi submetido a terapia intensiva (sulfoniluréia ou insulina) e o outro a terapia convencional e dieta. Os resultados do estudo – com duração de mais de 10 anos – mostraram que: O grupo tratado com terapia intensiva melhorou o controle glicêmico (HbA1c 6,2-8,2%) comparado com o grupo que recebeu tratamento convencional (HbA1c 6,9-8,8%). O melhor controle da hipertensão – um dos resultados da terapia intensiva – reduziu o risco de complicações a longo prazo do diabetes. Informações adicionais Total de participantes = 3867 recém-diagnosticados com diabetes tipo 2. Um período de 3 meses de tratamento dietético, anterior ao estudo, resultou em glicemia de jejum média de 6,1 – 15,0 mmol/L. Os participantes foram randomizados para o grupo de terapia intensiva ou para o de tratamento convencional combinado com dieta. UKPDS 1998 Slides atualizados até 2008

15 Programa de prevenção do diabetes de tipo 2
Resultados do estudo: Mudanças na dieta e estilo de vida perda de peso e atividade física diária moderada Redução de 58% do risco de desenvolver diabetes tipo 2 (após 3 anos) em pessoas com diminuição da tolerância à glicose. O Diabetes Prevention Program demonstrou que intervenções intensivas no estilo de vida de pessoas propensas a ter diabetes tipo 2 reduziram esse risco em 58% (P <0,001). O estudo foi posteriormente repetido na Finlândia com resultados idênticos. Nesse estudo, o grupo tratado recebeu aconselhamento individualizado visando: redução do peso; redução do consumo total de gorduras e de gorduras saturadas; aumento do consumo de fibras e realização de atividade física. O grupo de controle recebeu os conselhos de rotina. Informações adicionais Total de participantes = 522 pessoas de meia-idade, com sobrepeso e diminuição da tolerância à glicose (172 homens e 350 mulheres com média de idade de 55 anos e IMC de 31). Os testes orais de tolerância à glicose foram realizados anualmente e o diagnóstico de diabetes foi confirmado pelo segundo teste. A média de duração do seguimento foi de 3,2 anos. A incidência cumulativa de diabetes após 4 anos foi de 11% (intervalo de confiança de 95%, 6 a 15%) no grupo tratado e 23% (intervalo de confiança de 95%, 17 a 29%) no grupo de controle. DPP 1999 Slides atualizados até 2008

16 Controle dietético da diabetes de tipo 1
O consumo regular de carboidratos é essencial para todas as pessoas com diabetes, especialmente aquelas que recebem secretagogos de insulina. São recomendados alimentos com índice glicêmico baixo. É necessário fazer uma estimativa do aporte total de calorias para prevenir, reduzir ou minimizar o aumento de peso. Os princípios da alimentação saudável devem ser explicados. A educação deve ser baseada na identificação de carboidratos nos alimentos e no desenvolvimento da compreensão sobre os efeitos pós-prandiais dos alimentos combinados. Tanto o plano alimentar quanto o tratamento devem minimizar a hipo e a hiperglicemia: o excesso de carboidratos na dieta pode elevar a glicemia, enquanto que quantidades pequenas demais podem causar hipoglicemia. O exame de sangue deve ser usado para facilitar esta compreensão. É importante enfatizar especialmente a identificação de alimentos locais que tenham índice glicêmico baixo. O consumo desses alimentos durante todo o dia deve ser estimulado. O consumo total de calorias também é importante para minimizar o aumento e estimular a perda de peso. Metas dietéticas devem ser definidas com os pacientes para gerar perda gradual de peso e evitar ganho. O estilo de vida é parte integrante dessa discussão. As consultas sobre a dieta devem sempre incluir informações sobre opções de alimentos saudáveis para promover a saúde e reduzir os riscos de complicações macrovasculares. Slides atualizados até 2008

17 Obtenção de controle glicêmico ideal no diabetes de tipo 1
Avalie o padrão de alimentação da pessoa Identifique as fontes de carboidrato Estabeleça o consumo habitual de carboidratos complexos e incentive o consumo de fibras solúveis. Os perfis de ação da insulina devem ser selecionados de acordo com o padrão de alimentação da pessoa. Pessoas com diabetes de tipo 1 são tratadas com insulina, mas há muitos tipos de insulina. Estas podem ser diferenciadas pelo alcance de sua ação – com perfil de curta ou longa ação. É essencial que o perfil de ação da insulina receitada seja adequado ao padrão de alimentação da pessoa. As explicações sobre carboidratos podem ser simples ou complexas, mas devem ser adaptadas às necessidades do paciente (esse tema será abordado novamente mais adiante). A educação para a escolha de alimentos saudáveis deve começar com a definição do que são carboidratos e com a necessidade de garantir que sejam incluídos na dieta, especialmente aqueles ricos em fibras solúveis. Contudo, embora seja importante saber que as fibras solúveis são benéficas para o controle glicêmico, também é importante saber que as fibras insolúveis só beneficiam as funções gastrointestinais saudáveis. Exemplos de alimentos com baixo índice glicêmico devem sempre ser dados no contexto de uma dieta saudável (muitos desses alimentos têm alto conteúdo de gorduras xxxx). Os benefícios que os alimentos com baixo índice glicêmico apresentam na redução da glicemia pós-prandial também devem ser explicados. Slides atualizados até 2008

18 Identifique os alimentos que contêm carboidrato na dieta local fontes de fibra solúvel - fontes de fibra insolúvel. Organize os participantes em grupos e pergunte a eles que fatores consideram relevantes para preparar um plano alimentar individual. Estimule os participantes a discutirem sobre suas idéias antes de repassar essa lista com todo o grupo: Dados clínicos e estado nutricional Estado de saúde – física e mental Consumo dietético e disponibilidade de alimentos Estilo de vida (incluindo trabalho, lazer, rotina diária e atividade física) Contexto étnico/cultural/socioeconômico Importância social da alimentação Capacidade de aprendizagem Conhecimento atual sobre o diabetes e disposição para mudar o comportamento (barreiras). Slides atualizados até 2008

19 Consumo regular de carboidratos complexos
Food Standards Agency and British Dietetic Association

20 Perfis de ação da insulina
Análogo de insulina de ação rápida Início: <1/2h Pico: 1h Duração: 3-4h Insulina regular Início: 1/2h Pico: 1-3h Duração: 6-8h Insulina lenta Início: 2:30h Pico: 7-15h Duração: 24h Insulina NPH Início: 1:30h Pico: 4-12h Duração: 24h Insulina bifásica Início: 1/2h Pico: 2-8h Duração: 24h Análogo da insulina bifásica Início: <1/2h Pico: 1-4h Duração: 24h Análogo de ação prolongada Início: 2-3h Pico: nenhum Duração: 24h Como a insulina funciona: A insulina não é absorvida imediatamente ao ser injetada no tecido subcutâneo. O intervalo de tempo entre a injeção de insulina e o momento em que ela começa a agir é conhecido como tempo de início. O pico é o momento em que a insulina exerce seu efeito máximo. A duração total da ação da insulina depende se ela ser ou não prolongada e dos mecanismos usados para prolongar sua ação. Enquanto algumas insulinas agem rapidamente, outras são mais lentas: A insulina solúvel e a insulina bifásica agem rapidamente. Insulina de ação prolongada pode durar 1:30h (insulina NPH) ou 2:30h (suspensão de zinco). A insulina bifásica contém uma mistura de insulina solúvel e de insulina NPH. Seu tempo de início e de duração reflete essa combinação. Recentemente, surgiram análogos de insulina com tempo de início e duração do período de ação variáveis, com efeito de pico mínimo ou ausente. No mercado existem também análogos da insulina bifásica. Portanto, para facilitar o controle eficaz do diabetes e atingir os objetivos de tratamento estabelecidos conjuntamente com os alunos, o educador precisa discutir: Padrões de alimentação, tipos de alimentos e preferências. Uma seleção apropriada do tipo de insulina adequado ao estilo de vida da pessoa, sua preferência de insulina e o número de injeções que a pessoa está disposta a se auto-administrar. Slides atualizados até 2008

21 Análogos de insulina

22 Quantas refeições você faz por dia?
Quantas refeições seus pacientes fazem por dia? Selecione o tipo de insulina e o número de injeções adequado ao seu padrão de alimentação. Organize os participantes em grupos e pergunte a eles que fatores consideram relevantes para preparar um plano alimentar individual. Estimule os participantes a refletirem sobre suas idéias antes de repassar essa lista com todo o grupo: Dados clínicos e estado nutricional Estado de saúde – física e mental Consumo dietético e disponibilidade de alimentos Estilo de vida (incluindo trabalho, lazer, rotina diária e atividade física) Contexto étnico/cultural/socioeconômico Importância social da alimentação Capacidade de aprendizagem Conhecimento atual sobre o diabetes e disposição para mudar o comportamento (barreiras). Slides atualizados até 2008

23 Selecionar a insulina adequada para o indivíduo e seu padrão alimentar
Padrão de alimentação Número de injeções e tipo de insulina Duas refeições grandes Duas vezes por dia: mistura de insulinas de ação curta – e intermediária – antes das refeições. Três refeições: café-da-manhã, almoço leve e jantar Duas vezes por dia: mistura de insulinas de ação rápida/curta – e intermediária – antes do café-da-manhã e do jantar A escolha da insulina depende dos horários de refeição da pessoa e do seu estilo de vida. A insulina de ação rápida – ou de curta duração – é usada para suprir as necessidades de insulina após as refeições, enquanto que a de ação intermediária ou os análogos de longa ação são usados para manter os níveis mínimos de insulina. O padrão convencional de tratamento é de duas injeções por dia (usando insulina pré-misturada ou misturas livres de insulina de ação rápida/curta e intermediária), porém o advento recente dos análogos de insulina modificou esse padrão. Slides atualizados até 2008

24 Selecionar a insulina adequada para o indivíduo e seu padrão alimentar
Número de injeções e o tipo de insulina 3/4 refeições: café-da-manhã, almoço leve, lanche e jantar 2-3 por dia: insulina de ação rápida/curta e intermediária antes do café-da-manhã; insulina de ação rápida/curta para a merenda e mistura de insulina de ação rápida/curta e intermediária antes do jantar ou um análogo de longa ação 1-2/dia e 3-4 de ação rápida. 3 refeições; 3 lanches 4-6: aplicações de insulina de ação rápida/curta antes das refeições e lanches, NPH ou um análogo de longa ação 1-2 por dia O uso de insulina de ação rápida/curta antes das refeições e de ação intermediária – ou de um análogo de longa ação – uma vez por dia tornou-se aceitável para as pessoas com diabetes. Dessa forma, as pessoas podem ajustar o análogo de ação rápida ao tipo e tamanho da refeição. O ajuste da insulina de ação rápida às refeições requer educação intensiva sobre os alimentos e as necessidades de insulina (será discutido mais adiante). Slides atualizados até 2008

25 Controle dietético do diabetes de tipo 2
O consumo regular de carboidratos é essencial para todas as pessoas com diabetes, especialmente para aquelas que recebem secretagogos de insulina. São recomendados alimentos com índice glicêmico baixo. É necessário realizar uma estimativa do consumo total de calorias para prevenir, reduzir ou minimizar o aumento de peso. É necessário explicar os princípios da alimentação saudável. A educação deve se basear na identificação dos carboidratos dos alimentos e no desenvolvimento de uma compreensão sobre os efeitos pós-prandiais dos alimentos combinados. É importante que o plano alimentar e o tratamento minimizem a hipo e a hiperglicemia: o excesso de carboidratos na dieta pode elevar a glicemia, enquanto que quantidades pequenas demais podem causar hipoglicemia. O exame de sangue deve ser usado para facilitar esta compreensão. É importante enfatizar especialmente a identificação de alimentos locais que tenham índice glicêmico baixo. O consumo desses alimentos deve ser incentivado. O consumo total de calorias também é importante para evitar o aumento e estimular a perda de peso. Metas dietéticas devem ser definidas com os pacientes para gerar perda gradual de peso e evitar ganho. O estilo de vida é parte integrante dessa discussão. As consultas sobre a dieta devem sempre incluir informações sobre opções de alimentos saudáveis para promover a saúde e reduzir os riscos de complicações macrovasculares. Slides atualizados até 2008

26 Obtenção de controle glicêmico ideal no diabetes de tipo 2.
O diabetes de tipo 2 é progressivo O controle glicêmico piora com o decorrer do tempo Só dieta, medicação, insulina A maioria das pessoas requer tratamento com múltiplos medicamentos: medicamentos redutores de glicose insulina anti-hipertensivos, antitrombóticos e medicamentos redutores de lipídios É importante que a educação para as pessoas com diabetes mostre que o diabetes de tipo 2 é uma doença progressiva; muitas pessoas preferirão passar rapidamente para o tratamento com medicamentos redutores de glicose. Essa é uma questão que deve ser discutida com os pacientes para garantir a eliminação de qualquer sentimento de culpa por um controle glicêmico insatisfatório. Slides atualizados até 2008 UKPDS 1995, Gaede 1999, Gaede 2003

27 80% com sobrepeso/obesos O programa de controle de peso inclui:
Controle do peso 80% com sobrepeso/obesos O programa de controle de peso inclui: Mudanças na dieta Aumento da atividade física Modificação do comportamento Apoio e monitoramento Componentes essenciais de um programa de perda de peso: terapia nutricional; modificação do estilo de vida, aumento da atividade física; abordagem comportamental (incluindo o estabelecimento de objetivos e a identificação de barreiras às mudanças); compreensão das atitudes e técnicas de redução do estresse. Apoio e monitoramento contínuos de um profissional de saúde também ajudam (veja o estudo DCCT, slide 4). Slides atualizados até 2008

28 Benefícios da perda de peso
Mortes relacionadas ao diabetes ↓ entre 30% e 40% Menor necessidade de insulina Risco de desenvolver diabetes ↓ em 50% PA sistólica e diastólica ↓ 10 mmHg 10% de perda de peso HbA1c ↓ 15% Colesterol total ↓ em 10% LDL em 15% Triglicérides em 30% ↑ HDL em 8% Glicemia de jejum entre 30% e 50% (melhora a sensibilidade à insulina) Dois possíveis benefícios da redução de apenas 10% do peso de pessoas classificadas como acima do peso ou obesas são: melhor sensibilidade à insulina e níveis aumentados do colesterol HDL. Ao mesmo tempo, uma perda de peso de 10% reduz o risco de desenvolver diabetes tipo 2 (em até 50%) e provoca a redução em: necessidades de insulina, pressão arterial, glicemia de jejum, colesterol total, colesterol LDL, HbA1c, triglicérides. Goldstein 1992, Jung 1997 Slides atualizados até 2008

29 É essencial o consumo regular de carboidratos complexos.
Obtenção de controle glicêmico ideal e redução de risco cardiovascular no DM2 É essencial o consumo regular de carboidratos complexos. Estimativa das necessidades totais de calorias. Redução do consumo total de calorias Índice glicêmico baixo Princípios de alimentação saudável (cardio-protetores) O consumo regular de carboidratos é essencial para todas as pessoas com diabetes, especialmente para aquelas que recebem secretagogos de insulina. São recomendados alimentos com índice glicêmico baixo. É necessário realizar uma estimativa do consumo total de calorias para prevenir, reduzir ou minimizar o aumento de peso. É necessário explicar os princípios da alimentação saudável. A educação deve se basear na identificação dos carboidratos dos alimentos e no desenvolvimento de uma compreensão sobre os efeitos pós-prandiais dos alimentos combinados. É importante que o plano alimentar e o tratamento minimizem a hipo e a hiperglicemia: o excesso de carboidratos na dieta pode elevar a glicemia, enquanto que quantidades pequenas demais podem causar hipoglicemia. O exame de sangue deve ser usado para facilitar esta compreensão. É importante enfatizar especialmente a identificação de alimentos locais que tenham índice glicêmico baixo. O consumo desses alimentos deve ser incentivado. O consumo total de calorias também é importante para evitar o aumento e estimular a perda de peso. Metas dietéticas devem ser definidas com os pacientes para gerar perda gradual de peso e evitar ganho. O estilo de vida é parte integrante dessa discussão. As consultas sobre a dieta devem sempre incluir informações sobre opções de alimentos saudáveis para promover a saúde e reduzir os riscos de complicações macrovasculares. Slides atualizados até 2008

30 Modificações na dieta: redução das calorias
Conselhos práticos Reduza os alimentos gordurosos Não acrescente gordura Use métodos de cozimento que usem pouca gordura Reduza os alimentos açucarados Não acrescente açúcar Verifique o conteúdo calórico dos alimentos Tamanho da porção Use medidas simples para descrever as quantidades Negocie porções de tamanhos razoáveis Slides atualizados até 2008

31 Avaliação do paciente com relação ao controle de peso
Avalie a rotina diária e o estilo de vida, principalmente: motivação, questões culturais, importância da perda de peso, oportunidades para aumentar a atividade física. A perda de peso não depende só de conselhos. Trabalhar com a pessoa sobre suas motivações para mudar, melhorar seus hábitos e estilo de vida (incentivando a prática de atividade física) é um aspecto importante a ser considerado. Antes de estabelecer objetivos, é preciso analisar as barreiras às mudanças Slides atualizados até 2008

32 Dislipidemia no diabetes de tipo 1 e no diabetes de tipo 2
Perfil lipídico anormal Três de cada quatro mortes são causadas por doença cardiovascular A dislipidemia é um sério risco para todas as pessoas com diabetes. Em geral, os diabéticos têm altos níveis de lipoproteínas de baixa densidade, baixos níveis de lipoproteínas de alta densidade e altos níveis de triglicérides. Esses perfis anormais de lipídios contribuem para as altas taxas de morbidade e mortalidade de origem cardiovascular em pessoas com diabetes. DCCT 1995, J Am Med Assoc 1997, Laing et al 2000, Larsen et al 2002, DCCT 2003 Slides atualizados até 2008

33 Influência da dieta na dislipidemia
O consumo elevado de gorduras reduz a sensibilidade à insulina As gorduras saturadas e trans aumentam o colesterol LDL As gorduras monoinsaturadas reduzem o colesterol LDL e os triglicérides O consumo elevado de carboidratos pode intensificar a resposta pós-prandial aos triglicérides. Pessoas com dislipidemia devem reduzir a quantidade de gordura total da dieta, especialmente das gorduras saturadas. As gorduras monoinsaturadas são recomendáveis pois ajudam a reduzir o colesterol LDL e os triglicérides. A redução do consumo total de gorduras contribui também para a manutenção do peso. O consumo de carboidratos acima de 55% e o consumo elevado de bebidas alcoólicas podem agravar a hipertrigliceridemia. Pacientes nessa situação devem ser acompanhadas individualmente. Slides atualizados até 2008

34 Dislipidemia: conselhos práticos
Diminua a gordura total, especialmente os ácidos graxos saturados e trans. Aumente as gorduras monoinsaturadas Inclua duas porções de peixe na dieta semanal (ácidos graxos ômega-3) Garanta o consumo de fontes adequadas de antioxidantes – flavonóides, fibras solúveis e potássio (cinco porções de frutas e verduras por dia) Peça aos participantes que discutam, em pares ou em pequenos grupos, sobre as dificuldades que os diabéticos da sua região podem ter em relação a essas recomendações e discuta as formas de superar essas dificuldades. Slides atualizados até 2008

35 Identifique na dieta local os alimentos que contribuem para o consumo total de gorduras saturadas e trans. Discuta as formas de modificar a dieta para diminuir o consumo total de gordura e melhorar o perfil de ácidos graxos. Peça aos participantes que discutam, em pares ou em pequenos grupos, sobre as fontes locais de gordura saturada e trans. Peça aos participantes que pensem em formas de persuadir as pessoas com diabetes a incorporar ao seu estilo de vida as mudanças apropriadas. Slides atualizados até 2008

36 Recomendações dietéticas
Recomendações práticas sobre a dieta baseadas em evidências. Diabetes UK (2003) Canadian Diabetes Association (2004) American Diabetes Association (2006) Diretrizes dietéticas baseadas em evidências têm sido recomendadas por diferentes associações de diabetes em todo o mundo. As mencionadas aqui são apenas alguns exemplos. É aconselhável que os educadores se familiarizem com as recomendações locais e regionais. Contudo, é importante verificar que essas recomendações sejam baseadas em evidências e atualizadas regularmente. Slides atualizados até 2008


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