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Assistência de Enfermagem ao RN de risco e Prematuro: UTI neonatal

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Apresentação em tema: "Assistência de Enfermagem ao RN de risco e Prematuro: UTI neonatal"— Transcrição da apresentação:

1 Assistência de Enfermagem ao RN de risco e Prematuro: UTI neonatal
Principais fatores de internação Distúrbios Respiratórios Intervenções de enfermagem em procedimentos realizados pela enfermagem

2 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RN DE RISCO E PREMATURO: UTI NEONATAL
PRINCIPAIS FATORES DE INTERNAÇÃO INDICAÇÃO PARA A UTIN Baixo peso, <1500g, grandes ou pequenos para idade gestacional; Pré-termo; Filho de mãe diabética; Malformação; Suspeita de infecção congênita; Icterícia não-fisiológica; Pós-maturidade; Asfixia perinatal; Duração do parto ativo: PRIMÍPARA: +24h e MULTÍPARA: + de 12h Anomalias congênitas importantes; Anemia Aguda; (ALMEIDA, 2006)

3 Assistência de Enfermagem ao RN de risco e Prematuro: UTI neonatal
PRINCIPAIS FATORES DEINTERNAÇÃO INDICAÇÃO PARA A UTIN Síndrome Hemorrágicas; Convulsões; Pré e pós-operatório; Prolapso de Cordão Umbilical; Sofrimento fetal crônico, subagudo, ou agudo; Placenta prévia ou descolamento de placenta; Parto difícil ou tocotraumatismo; Gravidez múltipla; Parto cesárea (observação); Parto pélvico (observação); Oligo e polidrâmio; Membrana Hialina ou outra dificuldade respiratória; Sespis; Doença hemolítica; Cardiopatia congênita; RN sintomático. (ALMEIDA, 2006)

4 Assistência de Enfermagem ao RN de risco e Prematuro: UTI neonatal
Distúrbios respiratórios Intra- útero, o pulmão fetal está cheio de líquido, recenbendo 10 a 15% do débito cardíaco total. Dentro dos primeiros minutos de vida, o fluido é absorvido ou expelido e os pulmões se inflam com ar; nessa ocasião, o fluxo sanguíneo através dos pulmões aumenta de 8 a 10 vezes. A resistência pulmonar se deve, em parte, ao decréscimo da tensão de CO2 aumento da tensão de oxigênio e dilatação dos vasos capilares alveolares.Alterações como o aumento da prostaglandina, estimulam o fechamentodo ducto arterioso, aumentando assim o fluxo sanguíneo para os pulmões, e contribuem para a diminuição da resistência pulmonar. (ALMEIDA, 2006)

5 Assistência de Enfermagem ao RN de risco e Prematuro: UTI neonatal
Distúrbios respiratórios Enquanto placenta realiza as trocas gasosas do feto, os pulmões continuam seu processo de desenvolvimento, que inclui 4 períodos: 1. Período embrionário: com a formação dos pulmões ocorrendo ao redor do 260 dia de gestação; constitui-se somente de um tubo único que se desenvolve da endoderme. É também durante esse período que o diafragma se desenvolve e atinge seu desenvolvimento completo, ao redor da 17a semana de gestação. (ALMEIDA, 2006)

6 Assistência de Enfermagem ao RN de risco e Prematuro: UTI neonatal
Distúrbios respiratórios 2. Período pseudoglandular; vai da 6a à 16a semana de gestação e caracteriza-se pelo desenvolvimento da árvore brônquica, que se completa ao redor da 16a semana de gestação. 3. Canalículos: sua evolução, e, vai da 16a a 26a semana de gestação, e, nessa etapa, desenvolvem-se as estruturas circulatórias e alveolares. O epitélio alveolar começa a diferenciar-se em células tipo I (irão desenvolver a membrana alveolocapilar) tipo II (irão desenvolver a síntese da surfactante) (ALMEIDA, 2006)

7 Assistência de Enfermagem ao RN de risco e Prematuro: UTI neonatal
Distúrbios respiratórios 4. Período sacular: vai da 27a à 40a semana de gestação e continua ocorrendo após o nascimento. Nessa etapa, a membrana alveolocapilar se expande, preparando-se para fazer as trocas gasosas após o nascimento. Entre a 34a e a 36a semana de gestação, os álveolos crescem, aumentando raidamente o tamanho dos pulmões. (ALMEIDA, 2006)

8 Circulação Fetal (NETO, LOURENÇO , FALCÃO, 2006)

9 Assistência de Enfermagem ao RN de risco e Prematuro: UTI neonatal
Na circulação fetal verificam-se 3 shunts: Ducto Venoso, Forame Oval e Ducto Arterial. O tecido fetal apresenta uma resistência notável à hipóxia, em virtude da hemoglobina fetal (HbF), conseqüentemente maior afinidade com o O2 (NETO, LOURENÇO , FALCÃO, 2006)

10 Assistência de Enfermagem ao RN de risco e Prematuro: UTI neonatal Caminho do sangue
Veia umbilical Veia porta VCS Artéria pulmonar Esfíncter do DV DV VCI AD VD * Foramen oval * 10% PLACENTA AE Pulmões VE 90% Artérias umbilicais Aorta Ducto arterial * DV = ducto venoso *Shunts (NETO, LOURENÇO , FALCÃO, 2006)

11 CIRCULAÇÃO E RESPIRAÇÃO AO NASCIMENTO
No feto, em razão da perviedade do ducto arterial e do forame oval, o coração E e o D bombeiam em paralelo e não em série como no adulto. Ao nascimento, a circulação placentária é interrompida e a resistência periférica se eleva subitamente, e o recém-nascido apresenta uma asfixia progressiva. Por fim, o lactente realiza vários movimentos respiratórios vigorosos e os pulmões se expandem (diminuindo a pressão intrapleural). A acão aspirativa do primeiro movimento respiratório, associada à constrição da veia umbilical, retira até 100ml de sangue da placenta (“Transfusão placentária”). (NETO, LOURENÇO , FALCÃO, 2006)

12 CIRCULAÇÃO E RESPIRAÇÃO AO NASCIMENTO
Uma vez expandidos os pulmões, a resistência vascular pulmonar cai para menos de 20% do valor intra-uterino, e o fluxo sanguíneo pulmonar aumenta significativamente. O sangue que retorna dos pulmões eleva a pressão no AE, fechando o forame oval quando a válvula que guarnece esse orifício é empurrada de encontro a septo interatrial. (NETO, LOURENÇO , FALCÃO, 2006)

13 CIRCULAÇÃO E RESPIRAÇÃO AO NASCIMENTO
O ducto arterial, em virtude da maior tensão de O2, entra em constrição poucos minutos após o nascimento. Aos 4 meses de idade, 90% da Hb circulante são HbA (ao nascimento não há mais formação de HbF). (NETO, LOURENÇO , FALCÃO, 2006)

14 (NETO, LOURENÇO , FALCÃO, 2006)
1. Contração do esfíncter 2. Aeração pulmonar 2.1 < resistência pulmonar 2.2 > Fluxo pulmonar 3. Fechamento do foramen ovale > Fluxo Pulm. - > P AE - Fechamento 4. Fechamento Ductus arteriosus Bradicinina + >O2 = contração da m. lisa OBS: DA aberto no feto: < O2 = Prostaglandina = relaxamento do m. liso (NETO, LOURENÇO , FALCÃO, 2006)

15 CIRCULAÇÃO E RESPIRAÇÃO AO NASCIMENTO Após o nascimento (resumo)
1º- Contração do esfíncter do ducto venoso, impedindo a passagem do sangue para a VCI. A veia umbilical atrofia, formando o ligamento teres e o venoso. 2º- A aeração pulmonar aumenta o fluxo sanguíneo por diminuir a resistência. Assim aumenta-se o volume que chega ao AE, aumentando também a pressão no mesmo, fechando assim o foramen oval (fechamento fisiológico). Em até 1 ano acorre o fechamento anatômico. 3º- Fechamento do ducto arteriosus. As primeiras respirações do bebê fazem com que haja produção de bradicinina e que se aumente a pressão de O2 no sangue. Esses dois fatores fazem a musculatura lisa da parede do ducto arteriosus (que é mais espessa no RN) contrair-se até fechá-lo. OBS: Na vida intra-uterina, a produção de prostaglandinas e as baixas pressões de O2 mantém o canal aberto (NETO, LOURENÇO , FALCÃO, 2006)

16 Intervenções de enfermagem
Intervenções gerais nos distúrbios respiratórios Intervenção Avaliar as mudanças e o aumento do trabalho respiratório cada 1-2 horas e, quando necessário, também : cor, FR, retrações, presença de gemidos expiratórios e batimentos de asa do nariz Justificativa: mudanças no padrão respiratório podem indicar sinais de agravamento da doença 2. Manter oxigenação adequada de acordo com a prescrição médica. Administrar oxigênio umidificado de acordo com a necessidade do RN Justificativa: a oxigenação aquecida auxilia na estabilidade térmica, e a umidificação, evita o ressecamento das mucosas do trato respiratório, facilitando também a fluidificação das secreções nas vias áereas. O oxigênio deve ser mantido ao redor de % (TAMEZ, SILVA, 2006)

17 Intervenções de enfermagem
Intervenções gerais nos distúrbios respiratórios Intervenção 3. Manter as vias áereas superiores desobstrídas; aspirar quando necessário. Justificativa: a obstrução das vias aéreas superiores promove qumento do esforço respiratório comprometendo a oxigenação 4. Manter a temperatura do RN estabiliza dentro dos paramêtros normais: auxilar : 36, 5 – 37 0 C e pele: 36, 0 – 36, 5 0 C Justificativa:manter o ambiente térmico neutro estável promove conservação calórica, além de diminuir a demanda de oxigênio. (TAMEZ, SILVA, 2006)

18 Intervenções de enfermagem
Intervenções gerais nos distúrbios respiratórios Intervenção 5. Monitorar gasometria arterial de acordo com a prescrição médica Justificativa: os resultados desse exame oferecem parâmetros para avaliação da oxigenação e ajustamento da assistência ventilatória 6. Monitorar balanço hidroeletrolítico. Ajustar infusão venosa como prescrito. Usualmente de 80 a 100 ml/ Kg/ dia nos primeiros dias após o nascimento Justificativa: manter fluidos de acordo com as necessidades do RN, a utilização de berços aquecidos, fototerapia, taquipnéia e prematuridade aumenta as perdas sensíveis de água, por isso a necessidade de repor e mantê-las ajustadas. (TAMEZ, SILVA, 2006)

19 Intervenções de enfermagem
Intervenções gerais nos distúrbios respiratórios Intervenção 7. Iniciar nutrição parenteral de acordo com a prescrição Justificativa: a administração de nutrição parenteral nos primeiros após o nascimento fornece calorias e ptns e outros elementos reconstrutivos dos tecidos. 8. Iniciar alimentação quando o RN estiver estabilizado (120 a 180 calorias/ Kg/ dia). Justificativa: para a manutenção e promoção do crecimento, o neonato necessita de 40 a 50 cal/ Kg/dia; a taxa extra será utilizada na reparação dos tecidos pulmonares danificados. O crescimento ideal gira em torno de 15 a 20 g/Kg/dia. (TAMEZ, SILVA, 2006)

20 Intervenções de enfermagem
Intervenções gerais nos distúrbios respiratórios Intervenção 9. Manter pais informados Justificativa: explicar sobre a doença progresso e tratamento, a fim de minimizar o stress. 10. Agrupar os cuidados Justificativa: o manuseio constante do RN instável causa agitação e aumenta a irritabilidade e o desconforto, causando aumento do consumo de oxigênio, levando a hipóxia e aumento da vasoconstricção pulmonar em certas patologias. (TAMEZ, SILVA, 2006)

21 Intervenções de enfermagem
Intervenções gerais nos distúrbios respiratórios Intervenção 11. Avaliar a presença de dor e agitação: administrar analgésicos e sedativos prescritos. Justificativa: a presença de dor interfere na oxigenação 12. Previnir hipoxia mantendo a oxigenação adequada Justificativa: a hipóxia causa vasoconstricção pulmonar, agravando o quadro geral. 13. Sinais vitais de hora em hora e a cada 2 horas, quando estável Justificativa: alterações nos sinais vitais podem evidenciar piora no quadro. 14. Administrar corticóides de acordo com a prescrição médica Justificativa: a dexametasona é usada para melhorar o quadro de insuficência respiratória, pois aumenta a produção de surfactante e diminui, pois aumenta a produção do surfactante. 15. Observar sinais de infecções Justificativa: O uso do corticóide diminui a habilidade do sistema imunológico em combater as infecções, por isso deve-se utilizar medidas preventivas de infecções ao prestar os cuidados. (TAMEZ, SILVA, 2006)


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