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Barroco PUC Goiás Departamento de Letras Literatura Brasileira II

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Apresentação em tema: "Barroco PUC Goiás Departamento de Letras Literatura Brasileira II"— Transcrição da apresentação:

1 Barroco PUC Goiás Departamento de Letras Literatura Brasileira II
Profa. Ms. Gabriela Azeredo Santos Barroco

2 Precedentes Em meados do século XVII, inúmeras crises convulsionaram o Ocidente, entre elas, a crise religiosa, com a Reforma de Lutero e Calvino, e o rompimento de Henrique VII com o Papa, declarando-se chefe da Igreja Anglicana. Os católicos reagem, convocam o Concílio de Trento e restauram os tribunais da Inquisição. Inicia-se a Contra-Reforma, que tenta restabelecer o prestígio da Igreja e a disciplina religiosa. A harmonia e o equilíbrio renascentista esfacelam-se, fruto da ideologia da Contra-Reforma. Surge um movimento que reflete os conflitos e o sentimento dilemático da época: o Barroco.

3 Barroco Expressão da dualidade cultural gerada pela Contra-Reforma: humanismo renascentista (cultura pagã greco-romana) e a religiosidade tridentina (cultura medieval) = antropocentrismo X teocentrismo A procura de conciliação ou de equilíbrio entre ambas equivale à procura de uma síntese que, em resumo, é o próprio estilo Barroco = Matéria X espírito Bem X mal Deus X Diabo Céu X Terra Pureza X Pecado Alegria X Tristeza Vida X Morte Juventude X Velhice Claridade X Escuridão Antíteses e Paradoxos

4 Barroco, a arte da sugestão
A consciência da transitoriedade da vida e da degeneração física e moral traduzem uma visão pessimista e um sentido trágico da existência. Diante da dúvida e da incerteza, a literatura barroca não pretende proporcionar um retrato claro e direto da realidade e, sim, referir-se a ela de tal modo indireto e contorcido que mais se realce a maneira de representar do que propriamente o representado. = metáfora perífrase Barroco, a arte da sugestão

5 Barroco = Analogias sensoriais Contrastes Jogos de palavras
Trocadilhos Enigmas Poética da novidade Efeito retórico-psicológico Exploração do bizarro Angústia Sonho, labirinto, jogo de espelhos = triunfo da ilusão Figuras: sonoras (aliteração, assonância, eco, onomatopeia...), sintáticas (elipse, inversão, anacoluto, silepse...) e semânticas (metáfora, metonímia, antítese...)

6 Cultismo e Conceptismo : Tendências
Cultismo (Gongorismo): jogos com as imagens e sons das palavras linguagem rebuscada, culta, extravagante; valorização do pormenor Conceptismo (Quevedismo): mais intelectual, voltada para jogos de ideias e de conceitos sutis e uso de trocadilhos raciocínio lógico, racionalista, retórica aprimorada

7 Brasil: contexto histórico
Brasil-Colônia: portugueses exerciam exploração predatória (não havia amor a terra) os jesuítas cuidavam da educação e dominavam a mentalidade imprensa: proibida poder = grandes latifúndios cultivo de cana-de-açúcar portugueses: monopólio do comércio (nada podia ser fabricado aqui) jesuítas: monopólio da cultura

8 “o ambiente de que o Brasil se pôde dotar – cujo centro administrativo era a Bahia, não propiciava o florescimento da arte. Sem um processo orgânico de cultura não haveria campo para a atividade literária e sistemática.” SANDEZ Marco histórico: 1601, com o épico Prosopopéia, de Bento Teixeira

9 O que se fez durante a época em que o Barroco predominou como estilo teve caráter quase eventual: um conjunto de textos decorrentes do fato de brasileiros e portugueses, sensíveis para a literatura, terem iniciado ou continuado a obra literária resultante da formação cultural que traziam da metrópole. Durante os 150 anos que o Barroco marcou nossa literatura, a sociedade brasileira era semelhante àquela sociedade atrasada do século XVI, que não favorecia a arte literária: o regime colonial dificultava nosso desenvolvimento cultural

10 Desvalorizar um poema barroco porque “vazio” ou mitizá-lo porque rebuscadamente estilizado é, ainda e sempre, cometer o pecado de isolar estilo e forma, e não atingir o plano da síntese estética que deve nortear, em última instância, o julgamento de uma obra. BOSI

11 Eu sou aquele que os passados anos cantei na minha lira maldizentes torpezas do Brasil, vícios, e enganos. Gregório de Matos


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