A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Infecções Respiratórias passíveis de prevenção : Qual a realidade ?

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Infecções Respiratórias passíveis de prevenção : Qual a realidade ?"— Transcrição da apresentação:

1 Infecções Respiratórias passíveis de prevenção : Qual a realidade ?
Mara Figueiredo

2 Infecções respiratórias passíveis de prevenção :
Exacerbações infecciosas de dç pulmonares bronquiectasias, dpoc, asma : PNM Nosocomial PAV Protocolos PAC Farmacoterapia Vacinas PNM Aspirativas Influenza Coqueluche Estatinas Antivirais Vitaminas Macrolideos Tuberculose

3 Internamentos e Mortalidade por Pneumonias no Brasil
em 2013 Datasus

4 Ferramentas com possibilidades de prevenção ?
1. Vacinas : Antiinfluenza , antipneumocóccicas , anticoqueluche e BCG: Real benefício ? 2. Protocolos : Protocolos de prevenção de pneumonia nosocomial : PAV Zero é possível ? 3. Farmacoterapia na prevenção: Antivirais , Estatinas , Vitaminas, Macrolídeos : previne infecção? Ferramentas com possibilidades de prevenção ?

5 Rev Assoc Med Bras 2014; 60(1):4-15

6 Há benefício na utilização de vacinas anti-influenza ?
Consideracões: Alta taxa de mutacão da estrutura antigênica do vírus contribui para aumento da incidência anual e necessidade de vacinacão anual , visto a proteção ser temporária ( B) A incidência de hospitalizações e complicação decorrente da influenza é de 0,8 por 1000 entre anos e de 1,06/1000 nos pacientes acima de 65 anos (B) CDC e OMS decidem a composição a ser aplicada de maio a outubro no hemisfério sul e novembro a abril no hemisfério norte ( D ) A vacina liberada no Brasil e do tipo trivalente , com partículas virais fragmentadas e inativadas (D) Bem tolerada,poucos efeitos colaterais ( A ) Contraindicada indivíduos alérgicos a ovo e derivados ou em doses anteriores. Guillain Barret indicação deve ser estudada.(D) Lundgren F Et Al Rev Assoc Med Bras 2014; 60(1):4-15

7 Há benefício na utilização de vacinas anti-influenza ?
Qual o benefício ? Nao diminui prevalência de quadros clínicos de gripe (D) Provoca queda significativa de pneumonias , admissões hospitalares ( 27 a 32%) e morte causada por essa enfermidade ( 37, 45, 48% até 50%) (B) Reduz o numero de consultas ambulatoriais 17% pneumonia ou gripe, 6,4% por qualquer condição respiratória , alem de reduzir 30,7% custos hospitalares ( B) Reduz o risco de hospitalização por doença cardíaca(19%) e (16 e 23%) dç cerebrovascular (B) Lundgren F Et Al Rev Assoc Med Bras 2014; 60(1):4-15

8 Redução da Mortalidade Acima de 65 anos - SP
Pós vacinação antinfluenza ... Redução da Mortalidade Acima de 65 anos - SP Redução de Doenças Cardiovasculares Francisco et al. Impact of influenza vaccination on mortality by respiratory diseases among Brazilian elderly persons. Revista de Saúde Pública (2005) vol. 39 (1) pp Mansur et al. Vaccination against the influenza virus and mortality due to cardiovascular diseases in the city of Sao Paulo. Arquivos brasileiros de cardiologia (2009) vol. 93 (4) pp

9 Há benefício na utilização de vacinas anti-influenza ?
Quem vacinar ? Vacinação antinfluenza – Indivíduos > 6 mêses Indivíduos acima dos 50 anos; Moradores de orfanatos ou de asilos; Pacientes que apresentem doenças crônicas cardiovasculares e pulmonares, incluindo asma; Pacientes com doenças crônicas metabólicas, tais como diabetes mellitus, doenças hepáticas, renais e hematológicas; Pacientes que apresentem imunossupressão; Pacientes com doenças neurológicas ou neuromusculares que possam comprometer as defesas pulmonares; Mulheres em idade fértil ou gestantes; Trabalhadores da área de saúde; Indivíduos da etnia indígena; Indivíduos que apresentem obesidade em graus avançados e Crianças de 6 meses a 5 anos. Hurley LP, Wortley P, Allison MA, O'Leary S, Daley MF, Babbel C, Crane LA, Stokley S, Beaty B, Dickinson LM, Kempe A. Seasonal influenza vaccination in adults: practice and attitudes about collaborative delivery with community vaccinators. Vaccine Nov 3;29(47): Epub 2011 Sep 18. PubMed PMID: Vaccine Nov 3;29(47): Lundgren F Et Al, Rev Assoc Med Bras 2014; 60(1):4-15

10 Há benefício na utilização de vacinas anti-influenza ?
Prova maior de eficácia e segurança...

11 Qual a importância do S.pneumoniae como causador de doença respiratória grave ?
O S.pneumoniae é o agente mais frequente da PAC variando entre 35 e 50% dos casos no mundo , inclusive na america latina (35%) . (B) O S.pneumoniae provoca doenças no trato respiratório como infecções altas ( sinusite e otite ) e pneumonia. Pode levar a meningite , bacteremia e sepse, com alta morbimortalidade (DPI) ( B) Considerando a morbidade e a alta taxa de mortalidade precoce da DPI em adultos (16% ), trabalhos avaliando a vacina antipneumocócica a definem como custo efetiva (B) Lundgren F Et Al, Rev Assoc Med Bras 2014; 60(1):4-15

12 Quais as vacinas atualmente são disponíveis no Brasil?
VPPS-23 formulaçao polissacarídica. nao conjugada a carreadores , possui antigenos da parede de ( 23 sorotipos -90% coberturas das cepas implicadas DPI. Dose unica ou reforço com 5 anos , porém com hiporresponsividade (D) Conjugadas ( VCP 10 e VCP 13 ) com carreador proteico conjugado aos antigenos polissacarídicos com antígenos de 10 e 13 sorotipos . A VCP 13 para adulto dose única .(D) Lundgren F Et Al, Rev Assoc Med Bras 2014; 60(1):4-15

13 Existem diferenças entre as vacinas antipneumocóccicas polissacarídeas e conjugadas ?
As vacinas conjugadas possuem respostas mais duradouras e mais intensa que as não conjugadas (B) A VPPS-23 reduz a DPI , mas , até o momento não mostrou redução do número de pneumonias ou mortalidade ( A )(B) Nao é recomendada para gestantes (B) VPPS-23 segura para adultos, VConjudada 10 usada e segura em crianças e VConjugada 13 segura em crianças e adulto (B) Lundgren F Et Al, Rev Assoc Med Bras 2014; 60(1):4-15

14 CAPITA ( Community-acquired pneumonia immunizacion trial ) Maior estudo randomizado ,duplo cego placebo controlado em adultos 65 anos > N pessoas Eficácia VCV 13 para PAC: Desfecho primario PAC bacterêmica e nao bacterêmica – 45,56% PAC Não bacter êmica – 45% Eficácia VCV 13 para Doença Pneumocócica Invasiva : Desfecho secundário 75% Estudo conduzido por Julius Clinical Apresentado India 12 de março, 2014 /ECCMID - Barcelona maio, 2014 Brasil – Gramado, outubro, 2014

15 Quais sao as indicações da vacina antipneumocócica ?
idade Fatores do hospedeiro Imunocompetente imunocomprometido Fatores externos Comportamento < 2 anos > 65 anos comorbidades Dça cardiovascular e cerebrovascular Dc pulmonar crônica Diabetes Cirrose fistula liquorica HIV IRC, sindr nefrotica CA (sólido/hematol) TMO Dça auto imune terapia imunossupr, corticóide Imunodeficiencia 1ª Asplenia funcional ou anatomica Sócio Econômico ambiental Infecção viral pregressa residente em instituição contato com crianças (neto,etc) Tabagista Etilista pesado Abril 2013 liberaçao para adultos com >50 anos , Anvisa Brasil- VCV 13 Lundgren F Et Al, Rev Assoc Med Bras 2014; 60(1):4-15 CDC. Epidemiology and Prevention of Vaccine-Preventable Diseases. 11th ed. 2009;

16 Pensamento europeu em Consenso Português :
VPC 13 -> Plenamente incluida no programa. VPP mantida para agregar proteção . Sociedade Portuguesa de Pneumologia. Published by Elsevier España, S.L. All rights reserved.

17 Prevenção da coqueluche... realidade
4.361 casos de coqueluche foram confirmados no País até novembro no ano 2013, com 57 óbitos ... > 65 anos e pacientes com condições clínicas especiais como: Pneumopatia Crônica, Cardiopatia, Diabetes, HIV ou outras condições de imunodeficiência, Hepatopatia Crônica, Alcoolismo , Asplenia, Falência Renal. Vacinas para adultos licenciadas no Brasil (Serviço privado apenas ) 2001: Combinação de 3 componentes =>contra difteria, tétano e pertussis acelular (dTpa.) Novas Componentes contra difteria, tétano, pertussis acelular e poliomielite inativada (dTpa-IPV). A administração via intramuscular, preferencialmente no músculo deltoide a partir dos 11 anos19-22 Lundgren F Et Al, Rev Assoc Med Bras 2014; 60(1):4-15

18 Tuberculose... BCG previne ...
A Vacina BCG (bacilo de Calmette-Guérin) e originária do Mycobacterium bovis. proteção de formas graves de infecção e adoecimento pelo Mycobacterium tuberculosis,. Tem sido usada desde 1921. A recomendação  recém-nascidos até o primeiro mês de vida. A perda do efeito protetor da vacinação com BCG ao longo do tempo levou alguns países a adotar a revacinação. No Brasil, o Ministério da Saúde (MS) recomendou a revacinação BCG na população de 6 a 14 anos em 1994. No entanto, estudos sobre revacinação BCG (inclusive no Brasil) não mostraram proteção conferida pela segunda dose de BCG contra a TB nos adolescentes revacinados. Visão atual: Vacinação primeiro mês de vida Não revacinar Lundgren F Et Al, Rev Assoc Med Bras 2014; 60(1):4-15

19 Ferramentas com possibilidades de prevenção ?
1. Vacinas : Antiinfluenza , antipneumocóccicas , anticoqueluche e BCG: real benefício ? 2. Protocolos : Protocolos de prevenção de pneumonia nosocomial : PAV Zero é possível ? 3. Farmacoterapia na prevenção: Antivirais , Estatinas , Vitaminas, Macrolídeos : previne infecção? Ferramentas com possibilidades de prevenção ?

20 Resistência antibiótica ... Vem aumentado com o tempo
Porcentagem de resistencia antibiótica de cepas de S. pneumoniae Número de novos antibióticos aprovados para comercialização nos EUA % de S. pneumoniae resistantes aos antibióticos Número de novos antibióticos aprovados Penicillina-resistente Sensibilidade diminuída Macrolideo-resistente Prevenir é melhor que tratar ... Prevenir será melhor que remediar ...

21 Bactérias Gram negativas Problema em maior dimensão

22 PAV zero ... É proibido não tentar
Conjunto de medidas para prevenir infecções : PAV BUNDLE - PAV PAV zero ... É proibido não tentar Manter cabeçeira elevada C Higiene oral Clorexidina 0,12% Interromper sedação diariamente p avaliar possibilidade de extubação Manter programa de treinamento e aprimoramento dos profissionais a prevençao das Pneumonias Programa Vigilancia Epidemiologica continua para os de maior risco Higienizar mãos antes e apos manipulação de secreções ou materiais contaminados Utilizar preferencialmente VMNI Não realizar culturas rotineiramente em pacientes e equipamentos Outras : Descontaminaçao seletiva do tt gastrointestinal Evitar residuos, distencao gastrica, posicao Sne, volume de dieta Cuidados Entubaçao- Canula com via supra cuff p aspirar secreções TOT Manter pressão Cuff > 20 cmH20 Cuidados Extubação: Aspirar antes extubação Falta consensos – Dieta continua Acidificação dieta Localizacao Sonda pre pilorica Profilaxia Ulcera de stress HOSPITAL SIRIO LIBANES – SP

23 Ferramentas com possibilidades de prevenção ?
1. Vacinas : Antiinfluenza , antipneumocóccicas , anticoqueluche e BCG: real benefício ? 2. Protocolos : Protocolos de prevenção de pneumonia nosocomial : PAV Zero é possível ? 3. Farmacoterapia na prevenção: Antivirais , Estatinas , Vitaminas, Macrolídeos : previne infecção? Ferramentas com possibilidades de prevenção ?

24 Bloomberg News Wall Street Journal USA Today Boston Globe BBC News
Several outlets on both sides of the Atlantic report on a British study that casts doubt upon the effectiveness of government stockpiles of a pair of medications intended to mitigate future influenza pandemics.         The Wall Street Journal (4/10, Plumridge, Subscription Publication) reports on a new meta-analysis that casts doubt on the ability of anti-influenza medications to reduce either the disease’s spread or complications that result from it. The study, conducted by the Cochrane Collaboration and published in the British Medical Journal (BMJ), considered 107 studies but only analyzed data from the 46 that it believed to have the most accurate methodologies and the lowest risk of bias. More than one hundred nations have approved the Tamiflu, which the study found reduces flu symptoms by an average of 17 hours versus placebo. However, the apparent inability of Tamiflu and competitor Relenza to constrain spread and complications calls into question its usefulness as a precaution against pandemic influenza. The drug is considered “essential” by the British government and has been stockpiled by countries around the world. For example, the United States has spent $1.3 billion on the drug, and Britain has spent $707 million.         USA Today (4/10) reports that the study found potentially hazardous side effects in both medications, though Tamiflu and Relenza were found to have some unique characteristics. As a result, there are situations in which the medications could do more harm than good.         Bloomberg News (4/10, Staley) reports that the study is calling into question the benefits of government stockpiling of the drugs. Co-author Carl Heneghan bluntly told reporters, “There’s no credible way these drugs could prevent a pandemic.” Referring to the amount of information about pharmaceuticals that is self-reported, BMJ Editor-In-Chief Fiona Godlee complained that, “Drug companies have an irreducible conflict of interest. It’s not in their interest to create a clear picture of a drug.”         Reuters (4/10, Kelland) reports that Roche, the manufacturer of Tamiflu, previously refused to release detailed data from clinical trials despite advocacy for it to do so.         The Boston Globe (4/9, Kotz) reports that researchers from the Cochrane Colloboration waged “a four-year public relations campaign” to obtain the data used in its research. HHS Spokeswoman Gretchen Michael responded to the study, saying “In future pandemic responses, HHS purchases of antiviral drugs and vaccines will be based on risk-benefit analyses using all product safety and efficacy and disease severity and transmission data available at that time.” However, it is unclear if HHS will change any of its policies based on the study’s findings.         NBC News (4/10, Fox) reports that “flu experts” are defending the two drugs in spite of the study’s findings.         Also reporting on the study are MedPage Today (4/10, Smith), BBC News (4/10, Gallagher), an analysis by BBC News (4/10, Gallagher) reports, and the Telegraph (UK) (4/10, Knapton). Boston Globe BBC News NBC News

25 A polêmica : Oseltamivir e seus benefícios ...
O tratamento com antivirais do tipo Tamiflu (nome comercial do oseltamivir) reduziu em 25% o risco de óbito nos adultos hospitalizados durante o surto de gripe pandêmica A (H1N1) no período , revela um estudo publicado nesta quarta-feira. Divulgado na revista médica britânica "The Lancet Respiratory", a meta-análise (análise de uma série de estudos) mostra que o Tamiflu foi considerado ainda mais eficaz - com um risco de falecimento reduzido em 50% - quando era ministrado nos dois dias que se seguiam à aparição dos sintomas da gripe. Em contrapartida, passados esses dois dias, cada dia de atraso no início do tratamento aumentou em 20% o risco de óbito, alertaram os autores do estudo. Os pesquisadores da Universidade de Nottingham (Reino Unido) investigaram mais de 29 mil pacientes originários de 38 países, hospitalizados entre 2 de janeiro de 2009 e 14 de março de 2011 com confirmação, ou suspeita de contaminação por vírus A (H1N1). Embora a sobrevida com o uso do Tamiflu tenha sido de 25% nos adultos, incluindo mulheres grávidas e pacientes em reanimação por sintomas graves, nenhuma redução "significativa" da mortalidade foi observada em menores de 16 anos. Considerado o tratamento antiviral básico contra a gripe, o Tamiflu é produzido pelo grupo farmacêutico suíço Roche, que financiou o estudo. x Em 2009, em meio à pandemia de gripe A (chamada inicialmente de gripe suína), vários governos - entre eles o brasileiro - gastaram bilhões de dólares na compra de um remédio que, segundo um novo estudo, não seria mais eficiente do que um analgésico comum. Segundo uma análise da Cochrane Collaboration, uma rede independente e global de pesquisadores e profissionais de saúde, o medicamento antiviral tamiflu (oseltamivir) não evita a disseminação da gripe e nem reduz as complicações perigosas da doença, apenas ajuda com os sintomas. No combate ao vírus H1N1, o medicamento não seria mais eficaz do que um paracetamol, analgésico popular usado em vários países. A Roche, fabricante do tamiflu, e outros especialistas afirmam, entretanto, que a análise da Cochrane Collaboration apresenta falhas. O medicamento foi receitado em larga escala durante a epidemia de gripe suína em 2009 em vários países do mundo. Na Grã-Bretanha, o Tamiflu começou a ser estocado em 2006, quando algumas agências de saúde previam que uma pandemia de gripe que poderia matar até 750 mil pessoas na Grã-Bretanha. O governo britânico gastou 473 milhões de libras (quase R$ 2 bilhões) na compra do medicamento. No Brasil, o Ministério da Saúde gastou R$ 400 milhões comprando uma quantia de tamiflu suficiente para 14,5 milhões de pessoas. Segundo o ministério, foram adotados critérios técnicos "que levaram em conta a previsão de 10% da população brasileira", e o tamiflu era o tratamento recomendado "para casos graves e pessoas com fatores de risco". Dados
Companhias farmacêuticas não publicam todos os dados de suas pesquisas. O relatório da Cochrane resultou de um grande esforço para conseguir a liberação de dados que não tinham sido divulgados a respeito da eficácia e dos efeitos colaterais do tamiflu. Segundo o documento, o medicamento reduziu a persistência dos sintomas de gripe de 7 dias para 6,3 dias em adultos, e para 5,8 dias em crianças. Mas os autores do relatório dizem que remédios como o paracetamol poderiam ter um efeito semelhante. O grupo Cochrane questiona também as alegações de que o tamiflu evitava complicações como o possível desenvolvimento da pneumonia, dizendo que os testes foram precários e que não foi possível detectar um "efeito visível" neste sentido. Outro argumento usado para defender a estocagem do tamiflu foi o de o remédio diminuía a velocidade com que a doença se espalhava, para dar tempo aos cientistas para o desenvolvimento de uma vacina. Os autores do relatório afirmaram que "este caso simplesmente não foi provado" e que "não há uma forma confiável de estes medicamentos evitarem uma pandemia". A análise também afirmou que o tamiflu tem uma série de efeitos colaterais, incluindo náuseas, dores de cabeça, eventos psiquiátricos, problemas renais e hiperglicemia. "Acho que o total de 500 milhões de libras (investidas pela Grã-Bretanha) não beneficiou a saúde humana de nenhuma forma e nós podemos ter prejudicado as pessoas", disse à BBC Carl Heneghan, professor de medicina na Universidade de Oxford e um dos autores do relatório. "Eu não daria (tamiflu) para alívio de sintomas, daria paracetamol", disse à BBC Tom Jefferson, epidemiologista clínico e ex-clínico geral. Os pesquisadores da Cochrane Collaboration não culparam indivíduos ou organizações em particular e afirmaram que ocorreram falhas em cada passo do processo, desde a fabricação, passando por órgãos reguladores e chegando até o governo. 'Estatísticas erradas'
A fabricante do remédio, a Roche, e alguns especialistas discordam das conclusões da análise do grupo Cochrane. A Roche alertou que a análise "pode ter implicações graves para a saúde pública". Daniel Thurley, diretor médico da Roche na Grã-Bretanha disse à BBC que os resultados dos testes do medicamento foram divulgados para os órgãos reguladores e lembrou que 100 países no mundo todo "aprovaram o tamiflu para tratamento e prevenção da gripe". Thurley disse que o grupo Cochrane usou estatísticas "erradas" que acabaram "subestimando sistematicamente os benefícios" do remédio e usaram métodos "pouco ortodoxos para analisar os efeitos colaterais". "Um dos desafios que temos aqui é saber realmente o que eles fizeram", concluiu. Wendy Barcley, que pesquisa o vírus da gripe no Imperial College de Londres, disse que reduzir os sintomas em 29 horas seria "muito benéfico", em particular para crianças. "Tamiflu funciona tão bem como qualquer remédio que conhecemos ou que esteja sendo usado. Sim, acho que eles deveriam renovar os estoques. O que mais você vai fazer em caso de pandemia? Não teremos uma vacina pelos primeiros seis meses", disse. O Departamento de Saúde da Grã-Bretanha afirmou que o país é reconhecido como um dos "mais bem preparados do mundo para uma potencial pandemia de gripe" e "nosso estoque de antivirais é uma parte importante disso". "Nós regularmente analisamos todos os dados publicados e vamos analisar o relatório Cochrane em detalhe", acrescentou. Já a Organização Mundial de Saúde, que classifica o tamiflu como medicamento essencial, afirmou que "aprova uma nova e rigorosa análise dos dados disponíveis e aguardamos a análise das descobertas quando elas aparecerem"

26 Identificados e escolhidos 83 trials Excluidos: 43
Selecionados 20 sendo 11 tratamento adulto , 4 tratamentos crianças, 5 profilaxias ( 2 adultos + 1 Contactantes + 2 idosos Benefícios? No tratamento : Reduziu sintomas em 16,7 hs adulto e crianças 29 hs Sem diferença em admissão hospitalar. Nao evitou complicações como sinusite e otite . Pneumonia indefinido. Na profilaxia : Reduziu proporção de Influenza sintomaticos. Nao reduziu sintomas com contactantes Problemas : Náusea, vômito , aumenta o risco de cefaleia , disturbios psiquiatricos e renais .

27 Effectiveness of neuraminidase inhibitors in reducing mortality
in patients admitted to hospital with influenza A H1N1pdm09 virus infection: a meta-analysis of individual participant data We included data for patients from 78 studies of patients admitted to hospital between Jan 2, 2009, and March 14, Compared with no treatment, neuraminidase inhibitor treatment (irrespective of timing) was associated with a reduction in mortality risk (adjusted odds ratio [OR] 0.81; 95% CI 0.70–0.93; p=0.0024). Compared with later treatment, early treatment (within 2 days of symptom onset) was associated with a reduction in mortality risk (adjusted OR 0.48; 95% CI 0.41–0.56; p<0.0001). Early treatment versus no treatment was also associated with a reduction in mortality (adjusted OR 0.50; 95% CI 0.37–0.67; p<0.0001). These associations with reduced mortality risk were less pronounced and not signifi cant in children. There was an increase in the mortality hazard rate with each day’s delay in initiation of treatment up to day 5 as compared with treatment initiated within 2 days of symptom onset (adjusted hazard ratio [HR 1.23] [95% CI 1.18–1.28]; p< for the increasing HR with each day’s delay). Early neuraminidase inhibitor treatment compared with later treatment initiation was associated with an overall signifi cant reduction in mortality risk (adjusted OR 0.48 [95% CI 0.41–0.56]; table 3). The ORs remained essentially unchanged when only laboratory confi rmed cases were considered, but risk reduction was higher in pregnant women (table 3). Notably, there was again no signifi cant association between early treatment and mortality in children after adjustment (table 3). Neuraminidase inhibitor treatment within 2 days of symptom onset compared with none was also associated with a signifi cant reduction in mortality in all patients (adjusted OR 0.50 [95% CI 0.37–0.67]; table 3), with signifi cant risk reductions also noted among laboratory confi rmed cases, adults, pregnant women, and adult patients admitted to critical care (table 3). However, there was no signifi cant association with a lower mortality risk in children aged 0–15 years (table 3). With regard to neuraminidase inhibitor treatment started more than 2 days after symptom onset compared with none, we identifi ed no signifi cant association with mortality in all patients (adjusted OR 1.20 [95% CI 0.93–1.54]), nor in laboratory confi rmed cases, adults, pregnant women, or children (table 4). However, we noted an associated mortality risk reduction of about a third (adjusted OR 0.65 [95% CI 0.46–0.93]) in adult patients admitted to critical care. Information about exact timing Stella G Muthuri ,Nguyen-Van-Tam et al Lancet Respir Med 2014 Published Online March 19, 2014 S (14)

28 Estatinas : previne infeção ?

29 Estatinas para bronquiectasias não fibrocisticas
6 mêses: Atorvastatina 80 mg x placebo Melhora da tosse & LCQ Estatinas para bronquiectasias não fibrocisticas Apoptose neutrofilica Prevenir exacerbação ? Estudos multicêntricos de longo prazo são necessários . Lancet Respir Med 2014 Published Online March 24,

30 Vitaminas : previne infecção respiratória? Mito ou verdade de gerações ?
Além de ácidos graxos ômega-3, ele é rico em vitaminas A e D pré-formadas, podendo conter pequenas quantidades de vitamina K Para ser assimilada pelo organismo de maneira adequada, a vitamina D precisa ser ingerida juntamente com gordura, pois ela dissolve-se na mesma, facilitando a sua absorção. Além disso, é desejável que mantenha uma proporção adequada com a vitamina A. Ambos esses requisitos estão presentes no óleo de fígado de bacalhau

31 PLOS ONE | www.plosone.org
June 2013 | Volume 8 | Issue 6 | e65835

32 Macrolídeos e bronquiectasias : Previne infecção ?
THE LANCET Vol 380 August 18, 2012 JAMA, March 27, 2013 Vol 309, No. 12 Sim , reduz exacerbações ... em bronquiectasias são sempre infecciosas ...

33 Vovó ja dizia ... Sobre proteger-se de pneumonia
Tabagismo e Etilismo = Ruim Bom estado nutricional e dentes saudáveis = Bom Nós falamos pra vovó ... 22 abril 9 maio, 2014 O governo brasileiro vai iniciar, de 22 de abril a 9 de maio, a campanha de vacinação contra a gripe em todo o país. A meta deste ano é imunizar 49,6 milhões de pessoas. A imunização protege contra os subtipos do vírus influenza: H1N1, H3N2 e B Vacinas Antiinflueza e Vacinas antipneumoccócicas = Bom

34

35 Herodes ja sabia ... Regular contato com crianças aumenta o risco de pneumonias ... Vinicius ja achava Herodes natural ... “ Acordo de manhã, pão sem manteiga E muito, muito sangue no jornal 
 Aí a criançada toda chega 
 E eu chego a achar Herodes natural “ Cotidiano N 2 Vinicius de Moraes

36 Obrigada !


Carregar ppt "Infecções Respiratórias passíveis de prevenção : Qual a realidade ?"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google