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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ

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Apresentação em tema: "CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ"— Transcrição da apresentação:

1 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ
Curso: ARQUITETURA E URBANISMO I DATA: AGO/2013 Disciplina: TEORIA, HIST. E CRÍTICA DA ARQ. E URB. II Professor: KLINGER OLIVEIRA A IDADE MÉDIA - RESUMO E CONSIDERAÇÕES SÉCULO VI AO XV. ►FATORES CARACTERÍSTICOS (EUROPA OCIDENTAL) ▪ Formação do feudalismo ▪ Decadência do comércio ▪ Ruralização econômica ▪ Fortalecimento do poder local exercido pelos senhores feudais ▪ Ascenção da igreja e da cultura teocêntrica ▪ Europa invadida por povos bárbaros, mais tarde por árabes, vikings,etc.. ►PRINCIPAIS GRUPOS BÁRBAROS INVASORES ▪ Tártaro-mongóis: de origem asiática, compreendiam as tribos dos hunos, turcos, búlgaros, húngaros, etc. ▪ Eslavos: Oriundos da Europa oriental e da Ásia, compreendiam os russos, os poloneses, os tchecos, os sérvios, etc.. ▪ Germanos: de origem indo-européia, compreendiam várias nações, como os visigodos, os ostrogodos, os hérulos, os anglos, os saxões, os francos, etc... Os bárbaros não conheciam um Estado organizado, constituindo nações divididas em tribos. Como a maioria desconhecesse a escrita, a vida social era orientada por leis consuetudinárias (baseadas nos costumes) transmitidas oralmente. Foi a partir do século V, com a queda do Império Romano do Ocidente, que se acelerou definitivamente o processo de formação do mundo feudal, tendo início a Alta Idade Média. A ALTA IDADE MÉDIA – SEC V ao X (IMPÉRIO ROMANO/BIZANTINO) ► FATORES CARACTERÍSTICOS (ORIENTE) A cidade de Constantinopla, fundada pelo Imperador Constantino (sec. IV), por razões de ordem econômica e estratégica, converteu-a na nova capital do império romano. Localização privilegiada, entre os mares Egeu e Negro, entre o Ocidente e o Oriente. Comércio ativo com as cidades vizinhas. Centro rico e forte pela sua produção agrícola e pelo comércio. Preservou muitas instituições latinas, como as normas políticas e administrativas, assim como o latim. No século VII o grego é reconhecido como língua oficial. O Imperador comandava o exército e a Igreja, sendo considerado representante de Deus, e possuindo grande poder.

2 Justiniano (527-565), o mais célebre governante do império bizantino;
Ampliou as fronteiras à península Ibérica e à África. Realizou entre 533 e 565, a compilação do Direito romano, em: 1) Código: conjunto de leis romanas desde o século II. 2) Digesto: comentários dos grandes juristas a essas leis. 3) Institutas: princípios fundamentais do direito romano. 4) Novelas: novas leis do período de Justiniano. 5) O conjunto desses trabalhos resultou num dos maiores legados do mundo romano: o Corpo do Direito Civil. No campo cultural: construção da Igreja de Santa Sofia – estilo bizantino – simbolizava o poder do Estado (dez mil pessoas trabalharam na sua construção). ▪ Posteriormente, surgem dentro da igreja, correntes doutrinárias – as heresias – que questionavam os dogmas cristãos pregados pelo papa de Roma, como as dos: Monofisistas: defendiam que Cristo possuía apenas uma natureza divina, espiritual. Negavam a Santíssima Trindade (pai, filho e espírito santo) representando Deus. Iconoclastas: defendiam a destruição de imagens. No início do século VIII, o imperador Leão III, decretou ser proibido o uso de imagens de Deus, Cristo ou de santos nos templos. Surgimentro do cesaropapismo: supremacia do imperador sobre a igreja. Rompimento da Igreja Bizantina com a Igreja de Roma. Consumou o rompimento com a Cisma do Oriente (autonomia total da Igreja oriental, acusando o papado de distanciar-se das pregações originais de cristo e de seus apóstolos. Com a cisão surgem duas Igrejas: a Igreja Ortodoxa, subordinada ao Patriarcado de Constantinopla, e a Igreja Católica Apostólica Romana, dirigida pelo Papa. ▪ A partir dos séculos VII e VIII, o Império Bizantino vai perdendo territórios, devido ao cerco, ora dos bárbaros, ora dos árabes. ▪ A partir do século XIII, as dificuldades do Império se multiplicam. No final da Idade Média, os turcos-otomanos, em 1453, derrubam as muralhas de Constantinopla, pondo fim ao Império Romano do Oriente. ▪ A queda de Constantinopla serviria como marco cronológico para o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna. ► O MUNDO ÁRABE – O ISLAMISMO ▪ Até o fim do século VI, população dividida, aproximadamente, em trezentas tribos, divididas entre os beduínos e pelas tribos urbanas. ▪ Surge na região situada a margem do Mar Vermelho, suas principais cidades, MEDINA e MECA, que se tornam grandes centros comerciais da Árabia. ▪ Meca se torna o principal centro religioso como o é até hoje. ▪ Até o século VII, desconhecia Estados organizados. Eram comandados pelos xeques (sheiks), que viviam em constantes guerras. ▪ Nascido em Meca em 570, Maomé, em 610 após longos anos de meditação, cria o Islamismo, religião que condenava o politeísmo. Considerava Alá o único Deus. Em 630, unifica política e reliogiosamente a Arábia. Morre em 632. ▪ Preserva a Caaba, um dos principais símbolos – a pedra negra. Segundo as tradições árabe, esta pedra foi oferecida por Deus ao filho de Abraão, e era branca, foi escurecida pelos pecados e beijos dos milhões de peregrinos.

3 A BAIXA IDADE MÉDIA (SEC. X ao XV)
►O MOVIMENTO DAS CRUZADAS (SEC. XI ao XIII) FATORES DETERMINANTES: A religiosidade do homem medieval; Marginalização decorrente do crescimento demográfico; A persistência do direito de primogenitura; Oportunidade de aventura e, eventualmente, de enriquecimento; Possibilidade de reabertura do Mediterrâneo e a obtenção de entrepostos e vantagens comerciais; O papa Urbano II, em discurso no Concílio de Clermont, em 1095, conclamou os cristãos a integrar o movimento cruzadista: PRINCIPAIS CRUZADAS: Cruzada dos Mendigos (1096): Comandada por Pedro, o Eremita e Gautier Sem-Vintém – movimento popular – massacrada pelos turcos. Primeira Cruzada ( ) – Cruzada dos Nobres. Comandada por Godofredo de Bulhão, Raimundo de Toulouse e Boemundo – teve sucesso, reconquistando Jerusalém em 1099 – criou ordens monásticas como as dos Templários e Hospitalários; Segunda Cruzada ( ): Comandada pelos reis Luís VII (França) e Conrado III (Sacro Império) – não atingiu seus objetivos, desintegrou-se; Terceira Cruzada ( ) – Cruzada dos Reis. Comandada por Ricardo Coração de Leão (Inglaterra), Felipe Augusto (França) e Frederico I, o Barba-Ruiva (Sacro Império) – fez acordo com Saladino que permitia a peregrinação cristã a Jerusalém. Quarta Cruzada ( ) – Cruzada Comercial. Duque Dândolo, de Veneza – saquearam Zara e Constantinopla – fundaram o Reino Latino de Constantinopla ( ) – Veneza assume o domínio do Mediterrâneo; Cruzada das Crianças (1212): movimento extra-oficial – oposição do papa Inocêncio III – as crianças foram vendidas como escravas no Norte da África; Quinta Cruzada ( ). Dirigida por André II, da Hungria, contra o Egito. Não obteve resultados; Sexta Cruzada ( ). Realizada por Frederico II (Sacro Império). Fez acordos diplomáticos com os turcos; Sétima e Oitava Cruzadas ( ). Dirigida por Luís IX (França), contra o Egito, sem sucesso.

4 ► A EXPANSÃO DO ISLAMISMO PARA O OCIDENTE
Motivada pelo crescimento populacional e escassez de terras férteis. Iniciou-se com a conquista de territórios bizantinos e persas. Gibral Tarik (711), atravessou o estreito entre a África e a Europa, que recebeu seu nome – GIBRALTAR. Penetraram na península Ibérica, e são barrados em 732, pelo franco Carlos Martel, na batalha de Poitiers, nos Pireneus. Nesse período o governo já era exercido pelos Califas (chefes religiosos e políticos). Principais califados: califado de Bagdá, na Ásia; califafo do Cairo, no Egito; califado de Córdova, na Espanha. Surge a Guerra da Reconquista da península Ibérica, iniciada no século VIII, e as Cruzadas cristãs contra os muçulmanos, no século XI. O surgimento de outras seitas islâmicas arruinam o império, destacando-se: Os sunitas: partidários de um chefe de Estado, eleito pelos crentes, e que Sunna, livro dos ditos e atos de Maomé, era uma importante fonte de verdade para o islamismo. Os xiitas: defendiam um ideal absolutista de Estado, tendo como chefe religioso e político um descendente do Profeta. Só admitindo o Corão como fonte de ensinamentos. 1057: O califado de Bagdá submete-se ao poder temporal de um sultão seljúcida; 1258: Conquista de Bagdá pelos mongóis, termina o domínio da dinastia abássida; Século XV: os turcos-otomanos –convertidos ao islamismo – conquistaram a parte oriental do antigo império muçulmano – hegemonia na região. Na península Ibérica, a Guerra da Reconquista, favoreceu a formação de alguns reinos, como Aragão, Castela, Leão e Navarra. Em l492: os muçulmanos foram expulsos da península, quando os espanhóis conquistaram Granada. A ARQUITETURA: é considerada a mais importante das artes sarracenas (árabes), destacando-se: construções de Palácios, Mesquitas e Escolas – influência bizantina e persa. Entre os principais elementos arquitetônicos contam-se as cúpulas, os minaretes, os arcos em ferradura e as colunas torcidas. Na decoração, encontramos uma profusão de motivos geométricos e vegetais. A literatura muçulmana: O livro dos reis, do poeta Al-Firdausi, o Rubayyat, de Omar Khayyam, e As mil e uma noites, coletânia de contos eróticos, fábulas e eaventuras, derivados de diversos povos orientais. A ciência na cultura Árabe – apoiados no legado grego – foram notáveis matemáticos, físicos, astrônomos, químicos e médicos. A adaptação do sistema numérico indiano ao arábico. Progressos na trigonometria e na álgebra. Desenvolveram pesquisas sobre a refração da luz, criaram os fundamentos da óptica. A investigação científica nos campos da história, da filosofia e economia. Na medicina: descoberta da natureza contagiosa da tuberculose e o diagnóstico de doenças como o sarampo. Na Filosofia: preservaram os conhecimentos de Aristóteles e Platão.

5 ► O ESPAÇO FEUDAL FEUDO: UNIDADE DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA. Divisão do feudo: Manso Senhorial: Terras exploradas pelos servos e senhores.Tinham castelos/moradias, igreja, moinho, padaria, celeiros, estábulos,cabanas. Manso Servil: Terras arrendadas para servos para seu consumo, porém, pagavam impostos e taxas ao senhorio; Manso Comunal: Terras de uso comum (senhores e camponeses). Utilização da terra: Sistema de rotatividade produtiva. 1˚. ANO ˚. ANO 3˚. ANO Sistema de CEVADA TRIGO REPOUSO LOTE-1 rotação trienal TRIGO REPOUSO CEVADA LOTE-2 de Culturas REPOUSO CEVADA TRIGO LOTE-3 Pincipais impostos feudais: Corvéia: Pagamento com trabalho obrigatório nas terras do senhor; Talha: Pagamento de porcentagem da produção; Banalidades: Impostos pagos com produtos pela utilização de equipamentos do senhor (forno, moinho, celeiro, etc...) A PARTIR DO SÉCULO XII Grandes transformações provocadas pela expansão comercial afetaram o monopólio cultural exercido pela igreja; Contatos mais intenso e frequentes com outros povos, principalmente do oriente; O homem adquire outros valores, deixando de subordinar sua vida a uma “vontade divina”. Santo Tomás de Aquino ( ) – Professor da Universidade de Paris – autor de Suma Teológica – Inspirou-se em Aristóteles; “O desenvolvimento (progresso) humano não dependia apenas da vontade divina, mas também do esforço do homem. Assim o homem surgiria como um ser privilegiado, uma vez que, dotado de razão, estava preparado para assumir o seu destino. Procura conciliar Fé e Razão”. (Santo Tomás de Aquino). Fez do livre-arbitrio um dos eixos de sua teologia, refutando a idéia de Santo Agostinho ( ) – que foi autor da síntese entre filosofia clássica e o cristianismo, das obras Confissões e Cidade de Deus – inspirado em Platão. O qual preocupou-se em conhecer a essência humana como modo de alcançar a salvação da alma, e disse: “O homem era um ser corrompido, por ter herdado o pecado original, que era um ser predestinado seja à salvação ou à condenação”. (Santo Agostinho). Surge o Trovadorismo (sul da França – região de Provença). O tema favorito era o amor. Louvava a mulher, o refinamento, a cortesia e a galanteria, e era produzido pelos trovadores. Surge a Poesia Épica. Retrato de uma sociedade feudal viril, guerreira e rude, descrevia os feitos heróicos de nobres cavaleiros (El Cid, Rei Arthur,...). No final da Idade Média, a literatura produzia traços que mostravam um afastamento crescente da influência dos valores religiosos e das normas estritas da Igreja. Emergiam novas preocupações e manifestações, uma renovação cultural com tons mais humanistas.

6 Obras nesse sentido: O Romance da Rosa, de Guilherme de Loris e João Menny; A Divina Comédia, de DanteAlighieri, onde retrata sua viagem imaginária ao Inferno, Purgatório e Paraíso, onde encontra mortos ilustres do passado ou de sua época (papas no inferno, pagãos no purgatório), discutindo fé e razão, religião e ciência, amor e paixão As universidades tornam-se excelentes centros de ensino; Transformação das antigas escolas e das catedrais em centos de estudos inovadores e brilhantes; Sob o predomínio dos homens da igreja, juntam-se também os alunos e professores membros da nobreza e de novos grupos sociais emergentes nas cidades; Criam-se os primeiros cursos: TRIVIUM: gramática, retórica e lógica. QUADRIVIUM: aritimética, geometria, astronomia e música. Após esses estudos iniciais, o aluno era encaminhado para as “artes liberais”, quando se preparava para exercer um ofício, ou então especializava-se nas áreas de teologia, medicina ou direito; Os freqüentadores das universidades gozavam de isenção de impostos, estavam dispensados do serviço militar, e submetidos a julgamentos em tribunais especiais; No século XIII – século das universidades – já eram 80 as universidades européias, um verdadeiro renascimento da cultura Laica (popular). ►A CENTRALIZAÇÃO DA POLÍTICA MEDIEVAL ─ NA FRANÇA Felipe Augusto (Felipe II – ), usou como pretexto a necessidade de combater os ingleses que ocupavam o norte da França. Cobrança de impostos em todo o território francês; Montou um poderoso exército; Garantiu o poder real e domínio do território unificado; Derrotou os ingleses e se impôs à nobreza, nomeando fiscais reais; Se aliou a burguesia (venda de cartas de franquia aos burgos), contra a recusa dos senhores feudais para liberarem os burgos de seu controle. Luis IX ( ): Levou adiante o processo de centralização, organizando uma rede de tribunais reais; Instituiu uma moeda de circulação nacional; Participou da sétima e oitava cruzadas, ambas fracassadas; Canonizado como São Luís. Felipe IV, O Belo ( ): Continuou o fortalecimento da centralização e preocupou-se com sua legitimação. Criou em 1302 a Assembléia dos Estados Gerais; Compunha-se de: Clero, nobreza, comerciantes, camadas pobres da população; Tinham caráter meramente consultivo; Era convocada de acordo com a vontade do monarca.

7 ▪ Impôs taxação sobre os bens da igreja;
▪ Transferiu a sede da igreja de Roma para a cidade de Avignon no sul da França. Tal episódio iniciou o período conhecido como cativeiro de Avignon, durante 70 anos os papas submeteram-se à autoridade do rei da França. ▪ Neste período foi nomeado outro papa em Roma – desencadeou o Cisma do Ocidente, com a divisão suprema da Igreja Católica entre dois papas. ▪ Entretanto veio a Guerra dos Cem Anos. Houve enfraquecimento do poder monárquico na França ( ). Foi decisiva para a definição das fronteiras da França. Impossibilitou a utilização de rotas terrestres; Houve declínio das feiras; A alternativa surgida foi o contorno da Península Ibérica, dinamizando a atividade mercantil com Portugal e Espanha; A segunda alternativa era fluvial e incluía a travessia dos Alpes, seguindo pelo rio Reno até Flandres no norte da Europa. PROBLEMAS DO PODER MONÁRQUICO NESTE PERÍODO: Necessidade da nobreza para fortalecer seu exército; Insatisfação burguesa com as primeiras derrotas da guerra; Fome generalizada no país; Rebeliões camponesas, chamadas Jacqueris (joão-ninguém). A mais importante em 1358 – invasões de castelos e assassinatos de senhorios; Advento da Peste Negra (1347/1350). Matou 25 milhões de pessoas na Europa. A Peste Negra, surgiu na China, foi para a Índia e para a Europa, através de navios vindos do porto de Cafa no Mar Negro. EM 1364 – ASCENÇÃO DE CARLOS V Reinício de guerra contra ingleses; Unifica os exércitos; Conquista de vários territórios; Com sua morte há a divisão da nobreza francesa – os armagnacs e os borquinhões, que lutam entre sí; Os borguinhões perdem e se unem aos ingleses que são vitoriosos em l420; A França se divide em dois tronos: nos territórios do norte, governava o inglês Henrique V; nos territórios do sul o francês Carlos VII, com apoio dos armagnacs; Neste Período surge JOANA D’ARC, filha de humildes camponeses, que contagiou os franceses, liderou combates, liberta boa parte da França central e levou Carlos VII a Reims, no norte do país, onde foi coroado segundo as tradições; Em 1430 os borguinhões prendem JOANA D’ARC, que é julgada pelos ingleses, acusada de heresia, e queimada em praça pública, na cidade de ROUEN em 1431; O rei Carlos VII expulsa os ingleses em 1453; Estava assim lançada as bases para a França se desenvolver economicamente durante a Idade Moderna.

8 A partir de 1265, são acontecimentos na Inglaterra;
A FORMAÇÃO DA BURGUESIA INGLESA No século V, tribos germânicas (anglos e saxões), ocupam a ilha britânica, na qual fundam 07 (sete) reinos bárbaros; Nos séculos VI e VII, essas tribos evoluem politicamente reduzindo para 03 (três) reinos; No século IX, os três reinos se fundem criando o Estado Anglo-Saxão (Sacro Império Romano-Germânico), sob o comando do rei OTÃO I (otomano). Em 1066, o último rei anglo-saxão, GUILHERME I, o conquistador, duque da Normandia, dá início a DINASTIA NORMANDA, e estabelece: A subordinação da nobreza; Cria um forte poder central; Faz a divisão do país em Condados, supervisionados pelos SHERIFFS; Em 1154, HENRIQUE II ( ) – conde Anjou – estabelece: A ampliação dos poderes reais; O fortalecimento da justiça real; Cria uma lei comum para todo o Estado, controlada por JUÍZES que percorriam todo o território, aplicando as leis. Em , RICARDO I (Coração de Leão): Empreende batalhas contra a França; Participa da Terceira Cruzada (fracassada); Aumenta os impostos; Fortalece o poder dos senhores feudais. Em 1199/1216, JOÃO (JOÃO SEM-TERRA): Confisca as terras da Igreja (clero); Posteriormente, pede perdão ao papa Inocêncio III; Devolve os bens do clero; Revolta dos senhores feudais/burgueses, 1215; Cria a MAGNA CARTA; Aumenta os impostos, altera as leis, que a partir daí devem ter também a aprovação do Grande Conselho, composto por membros do Clero, Condes e Barões; A Carta Magna é considerada a base das liberdades inglesas; O Grande Conselho foi o embrião de atual Parlamento inglês. A partir de 1265, são acontecimentos na Inglaterra; A admissão de burgueses no grande conselho; Manutenção da política (descentralizada); Envolvimento dos ingleses na Guerra do Cem Anos; A Peste Negra, e revoltas dos camponeses; Enfraquecimento da nobreza. Em 1453, começa a disputa pelo trono inglês: Guerra das DUAS ROSAS (30 anos de duração); Essa disputa é entre as famílias YORK e LANCASTER; Abre caminho para a centralização política do país; Em 1485, Henrique Tudor (Lancaster), sagra-se rei com título de Henrique VII.

9 O SACRO IMPÉRIO ROMANO-GERMÂNICO
TERRITÓRIOS: ALEMANHA E ITÁLIA Começa a tomar forma a partir da dinastia Carolíngia ( ). OTÃO I (962), Imperador do ocidente nomeia seu reino de Sacro Império Romano-Germânico: Submissão ao feudalismo; Disputas entre Imperador e senhores feudais e o clero. Em : Pontificado de Gregório VII. Início da Querela das investiduras, contra a corrupção e a decadência do clero; Surgem os movimentos reformistas: Ordem de Cluny (sec. X e XI); Ordem dos Cartuxos (1084); Ordem de Cister (1098). Neste período o imperador Henrique IV: Recusa-se a acatar os decretos papais; Gregório ameaça excomungá-lo; Enfrenta a oposição dos nobres; Pede perdão ao Papa; Suspensa a excomunhão, volta a ofensiva destituindo o papa que foge para Roma. Em 1122 – Assinatura do Tratado de WORMS: Limitava poderes de Henrique V; Durante os séculos XII e XIII, vários conflitos entre imperadores e papas pela dominação do mundo ocidental; Após 1250, a Alemanha era um mosaico de centenas de estados praticamente autonômos; A Itália do mesmo modo estava dividida em vários estados; As cidades contratavam os CONDOTTIERI (soldados mercenários), para sua defesa e conquista de cidades rivais. ▪ Os condottieri da família Visconti, assumem o governo de Milão em 1310, sucedidos pela família Sforza em 1450; ▪ Em meados do século XV, destacavam-se cinco grandes Estados na Itália: A República de Veneza – governada por um Duque (Doge), e por um conselho; A República de Florença – governada pelos Medicis ( família de banqueiros; Ducado de Milão – condottieri da família Sforza; Estados Pontifícios – Estados da Igreja; Reino de Nápoles – governado por um parente do Rei Fernando de Aragão. ▪ Tanto a Alemanha como a Itália, durante a Baixa Idade média, não alcançaram o processo de centralização monárquica, permanecendo divididas até o século XIX.

10 AS MONARQUIAS NACIONAIS IBÉRICAS – ESPANHA E PORTUGAL
A unificação política da Espanha como a de Portugal, não está associada a uma significativa evolução da economia capitalista-burguesa~. Fundamentalmente, ela originou-se da necessidade que tiveram os nobres de se unir no combate contra os muçulmanos durante a Guerra da Reconquista. Com a decadência do Império Romano os Visigodos invadem a península Ibérica (sec. V); Em 711, os muçulmanos invadiram a península destruindo o reino visigótico; Acuados, os cristão-vsiigóticos deslocam-se para o norte, formando o reino das Astúrias; Surge a Guerra da Reconquista (sec. XI e XII) – cristãos contra os mouros (muçulmanos); Ao longo desses séculos (XI e XII), nascem os reinos de Aragão, Castela, Leão e Navarra. Posteriormente, Aragão e Castela enexaram os reinos de Leão e Navarra, bem como novos territórios reconquistados; Em 1469, com o casamento dos reis Fernando de Aragão e Isabel de Castela, os dois reinos se unificaram; A conquista de Granada em 1492, por Fernando de Aragão, eliminou o domínio muçulmano e encerrou o processo de formação da monarquia nacional espanhola.


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