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ESCOLA BÍBLICA (Escola da Fé)

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Apresentação em tema: "ESCOLA BÍBLICA (Escola da Fé)"— Transcrição da apresentação:

1 ESCOLA BÍBLICA (Escola da Fé)
Evangelho segundo Mateus

2 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
DA JUSTIÇA AO SACRIFÍCIO E A GLÓRIA (Mateus 20,17-34) A ideia de nos colocarmos no seguimento de Jesus é fascinante. Empolgados como os discípulos, nós também dizemos sim. Começamos a anunciar a justiça e a lutar por ela, fazendo gestos concretos que levam os pobres e oprimidos a liberdade e a vida que Deus quer para todos. Contudo, qual será o futuro disso tudo? Onde é que esse caminho vai dar? Jesus não engana ninguém: seu caminho leva ao serviço e

3 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
ao sacrifício, que depois, e só depois, serão recompensados pelo Pai. Tolice a nossa imaginar que o seguimento de Jesus leva ao poder e ao prestígio. Essas coisas acarretam a injustiça, o contrário do Reino de Deus. Enquanto não mudarmos a nossa forma de compreender, estaremos como cegos a beira do caminho de Jesus.

4 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
O caminho do sacrifício É o terceiro anúncio da tragédia que irá coroar a vida de Jesus (20,17-19). E agora Jesus se torna mais claro: em Jerusalém, centro da vida do povo e também centro dos poderes, ele será morto. Os sumos sacerdotes eram os donos do poder. Os doutores da Lei eram os donos do saber. Eles que, em troca de privilégios concedidos pelos romanos, governavam o povo, mantendo-o quieto e submisso a opressão da injustiça. E Jesus é bem explícito: eles

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o condenarão, mas, para que a sentença de morte se realize, eles o entregarão ao poder romano que, depois da zombaria e tortura, o matará na cruz. Fim trágico de toda a luta pela justiça? Não. O Pai ressuscitará Jesus, e a injustiça será condenada para sempre. Também os seguidores de Jesus devem estar conscientes disso: sua luta levará ao sacrifício, mas é desse sacrifício que brotará a vitória da justiça.

6 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Amor ou capricho de mãe? Nas três vezes que Jesus anunciou o seu fim trágico houve incompreensão. Na primeira (16,21) Pedro o repreendeu (16,22); na segunda (17,22-23) os discípulos estavam preocupados em saber quem era o maior (18,1). Agora, pela terceira vez, a incompreensão se repete. A mãe de dois discípulos pede que Jesus, quando estiver no trono do seu Reino, conceda o posto de ministro aos seus filhos (20,20-23). Que mãe não

7 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
deseja que os filhos fiquem "bem de vida"? Nossos pais em geral querem que tenhamos ou consigamos aquilo que eles não tiveram. Isso é amor? É. Só que precisa ser esclarecido quanto aos seus objetivos. Dos pais para os filhos muitas vezes passa a ambição propagada pela sociedade injusta. E isso não está de acordo com o projeto de Jesus, que é a sociedade nova, fundada na justiça. Jesus desafia. Ele vai, de fato, sentar-se no trono de glória, mas passará antes pela difamação, humilhação, condenação, tortura e morte. Esse é o

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cálice que ele vai beber, um símbolo do seu caminho ou destino. Mas eles são discípulos decididos. Estão dispostos a tudo. Mas, perguntamos, para conseguir o quê? É claro que é o poder. E então descobrimos que até o testemunho cristão mais legítimo pode ser distorcido e desfigurado, servindo, finalmente, não para a justiça, mas para cair de novo nas tentações da injustiça (leia novamente 4,1-11). Só faltava essa: servir-se da prática da justiça para recriar a injustiça (abundância, prestígio, poder e riqueza).

9 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
É o Pai quem vai decidir quem terá o lugar à direita e a esquerda de Jesus. Só ele poderá discernir quem foi que se aproximou mais da palavra e da ação de Jesus, isto é, do anúncio e da prática da justiça. Busca de poder provoca competição Os outros discípulos ficam furiosos com os dois irmãos (20,24-28). E a raiva diz tudo: também eles querem o poder. Por que eles e não nós? É o que sempre nos passa pela cabeça, quando vemos que os outros têm mais ou podem mais. E isso não tem fim.

10 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Por trás da tentação do poder está o querer ser como Deus (leia Gênesis 3). Coisa que ninguém conseguirá, pois Deus renuncia ao seu próprio poder, transformando-o em serviço para a humanidade; e renuncia a sua própria riqueza, para distribuí-la entre todos. Ele e o Pai querem a fraternidade e a partilha. Jesus esclarece a diferença entre a antiga e a nova sociedade. Na antiga os governadores dominavam e exploravam o povo, alicerçando o seu domínio sobre a prática da injustiça. No Reino de Deus, ou seja, na

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sociedade fundada na justiça, a autoridade não é para dominar, mas para servir. Deus serve, Jesus serve também. Iríamos querer colocar Deus e Jesus ao nosso serviço pessoal, só para ter mais armas para dominar os outros? Tentação tanto mais sutil, porque tem a desculpa da religião e da fé. Sutil, mas também a mais perversa de todas.

12 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Jesus, abre os nossos olhos! Os dois discípulos queriam o poder. Os dois cegos querem apenas que Jesus os faça enxergar (20,29-34). Enxergar o que? Certamente o caminho de Jesus, pois os dois se colocam logo no seguimento de Jesus – seguimento para Jerusalém, onde Jesus, o mestre da justiça, iria ser condenado e morto. A cena é muito importante. Os cegos são um símbolo dos discípulos e de todos nós. Podemos querer seguir a Jesus, mas entortando o caminho. Os cegos são capazes de reconhecer que Jesus não é o

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messias-rei que domina, oprime e explora, e sim o Rei que instaura a justiça. Quem enxerga isso chegou à fé, que é compromisso com Jesus até o fim. Quem não enxergou continua a beira do caminho, sem ver ou compreender nada... Mas há um pormenor interessante: por que a multidão repreendia os dois cegos que queriam ver? Devolvamos essa pergunta com outra: Por que tanta gente hoje não quer que o povo reconheça Jesus como o Rei que liberta, abrindo os olhos do povo

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para que este enxergue toda a injustiça que o deixa na miséria? Mas o cego não se entrega. Ele grita mais forte ainda, e é atendido. Compreendendo qual é a luta fundamental para ter mais vida, ele não só enxerga, mas também se coloca no seguimento de Jesus.

15 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Para refletir em grupos 1. O caminho de Jesus passa antes pela tragédia e só depois chega a glória. Comentem isso. 2. Nossos pais nos passaram ideais e desejaram muitas coisas para nós. O que foi que passaram? Qual o ideal que deveríamos passar para os nossos filhos? 3. Qual a tentação mais perversa que poderia existir? Por quê? 4. Por que o poder sempre leva a competição? 5. Quais as cegueiras que nos impedem de enxergar o caminho de Jesus?

16 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
O GRANDE CONFRONTO (I) (Mateus 21,1-22) O anúncio da justiça e a luta que daí se desenvolve têm duas faces: para os pobres e oprimidos ela é libertação e alegria, mas para os poderosos que vivem à custa da miséria do povo ela é uma ameaça perigosa. E toda luta por justiça acaba tendo que se confrontar com os mantenedores da injustiça. É o que o evangelista vai mostrar nos capítulos 21 a 23 do seu evangelho.

17 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Jesus chega a Jerusalém, o centro da vida do povo, e também o centro dos poderes que deveriam zelar pela liberdade e vida do povo, mas, em vez disso, o mantêm na condição de explorado, oprimido e em silêncio, quem sabe até em nome da religião. Chegou o momento do grande conflito, o momento do "quem é quem?" Jesus vai desmascarar quem está por trás do sofrimento do povo.

18 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Este é o nosso Messias-Salvador! O texto de Mateus 21,1-11 deve ser lido à luz de Isaías 62,11 e Zacarias 9,9. Isaías anuncia a salvação. Mas, como ela virá? Zacarias responde: não por meio de um rei guerreiro e violento. No tempo do antigo Israel, os reis montavam mulas (veja 1Reis 1,33). O jumento era transporte do pobre, algo como o presidente ir ao Palácio do Planalto num fusquinha... Jesus, um homem do povo, entra na capital sem qualquer ostentação. Mas a multidão reconhece nele o seu salvador. O gesto de estender mantos no chão é o

19 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
mesmo que os companheiros de Jeú lhe haviam feito para proclamá-lo rei (veja 2Reis 9,4-13). Em resumo, a entrada de Jesus em Jerusalém foi uma entrada triunfal, digna de um rei, mas um rei diferente: manso, humilde e pacífico, embora é rei forte e firme, que faz justiça para que o povo tenha liberdade e vida. O fato suscita duas reações diferentes. O povo reconhece o seu salvador e grita: "Hosana!" Isso que pensamos ser um grito de louvor é, na verdade, uma súplica: "Salva-nos, por favor!" O povo se reconhece perdido e percebe que é através da prática de Jesus que

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ele será salvo. Por outro lado, a cidade se agita e estremece, como num terremoto. Por quê? Cidade aqui são certamente os poderosos, que percebem que Jesus é uma perigosa ameaça para o que eles fazem. "Quem é ele?" O povo responde: "É o profeta Jesus, de Nazaré da Galileia". E com isso deixa bem claro que toda a atividade libertadora que Jesus realizava na Galileia agora vai se confrontar com o centro do poder opressor.

21 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
CONFRONTO COM A INSTITUIÇÃO No Templo, centro do poder, o primeiro ato de Jesus em Jerusalém é no Templo, e não por acaso (21,12-17). O Templo, de fato, era o centro da vida econômica, política, social e religiosa da nação. Tudo se voltava para ele, e ele dominava a todos. Para aí afluía o dinheiro do povo, daí vinha o governo do Sumo Sacerdote, embora subordinado aos romanos, e aí se decidia quem estava perto ou longe de Deus. Tudo somado, a vida de todos e de cada um era decidida no Templo.

22 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Então podemos avaliar o que significou a atitude de Jesus. Compra, venda, câmbio e vendedores mostram a intensa atividade que sustentava os exploradores do povo em nome do sagrado. O Templo era o símbolo da aliança, isto é, a casa do Deus aliado ao seu povo e, portanto, casa de todo o povo. Mas, como é isso? Pagar para entrar em sua própria casa? O Templo havia se tornado lugar de roubo e exploração... Jesus mistura Isaías 56,7 e Jeremias 7,11, mostrando que o Templo deveria ser "casa de oração", e anuncia a sua destruição. Não se trata apenas da destruição do Templo de

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Jerusalém em 70 d.C., mas também da destruição de todo e qualquer sistema que se impõe e se sustenta em nome da exploração do sagrado e da fé do povo. Reação? Os cegos e aleijados são uma figura do povo explorado e oprimido no mais íntimo do seu ser. Foram cegados e não podem mais andar por causa desse sistema. Mas Jesus os cura. Os sumos sacerdotes (donos do poder) e os doutores da Lei (donos do saber) ficam furiosos. Iriam perder todos os seus privilégios. Enquanto isso as crianças gritam súplicas: "Salva-nos!" (= Hosana). Elas são a figura do povo que não cresceu e

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não vai crescer nunca, se não for liberto da escravidão que lhe impuseram, até em nome de Deus. E aqui chegamos a outro ponto: nossas crianças, talvez os nossos próprios filhos, vão um dia nos enfrentar e confrontar. Será que lhes mostramos que o mais importante na vida é buscar a justiça? Será que lhes ensinamos que a religião verdadeira é a justiça que leva a fraternidade e a partilha, para que todos tenham liberdade e vida? Podemos, pouco a pouco, quem sabe em nome de algum "amor", estar criando os futuros juízes que nos condenarão...

25 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Árvore sem fruto deve dar o seu lugar Jesus volta para a cidade e sente fome (21,18-22). Nele está a figura do povo que vai a cidade buscar alguma coisa que lhe sacie a fome. Mas, o que encontra? Uma árvore frutífera que não dá fruto! E aí nos perguntamos: O que é que a cidade produz de importante para sustentar e desenvolver a vida? Só consumo e luxo? Isso mata a fome de alguém? A figueira sem fruto é símbolo de Jerusalém, e também das nossas cidades, que consomem tudo e não produzem nada, ou melhor, só produzem quinquilharias que nos

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entopem de todos os lados. Jesus faz esse tipo de cidade secar, e de repente. E agora, o que fazer? Produzir vida, e produzir coisas que levem a vida. Jesus aproveita a ocasião para dar uma instrução sobre a fé. A fé é um compromisso ativo com a vida, pois o projeto de Deus é a vida, e a vida para todos nós. Não nos comprometermos com isso é ficar contra nós mesmos. Ou dizemos sim a vida que Deus quer, ou dizemos sim a cidade e ao Templo que trabalham contra nós, minando a nossa vida. A montanha que podemos transportar para o mar, naquele tempo era a montanha

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do Templo, onde os homens se serviam de Deus para explorar e dominar o povo. Talvez a nossa fé tenha hoje que transportar outras montanhas semelhantes àquela. Quais?

28 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Para refletir em grupos 1. Somente um rei pobre pode criar a justiça. Por quê? 2. A religião pode se tornar meio de exploração e dominação. Você já experimentou isso? 3. O que a cidade produz? Isso é importante para a vida? Troque ideias sobre os produtos da cidade e do campo. 4. Por que a fé é capaz de fazer um monte se jogar no mar?

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O GRANDE CONFRONTO (II) (Mateus 21,23-46) CONFRONTO COM AS AUTORIDADES Depois de se confrontar com a instituição do Templo e a estrutura econômica e social da cidade, que produzem a miséria do povo, Jesus agora enfrenta as autoridades responsáveis por tudo isso. São as páginas mais violentas do evangelho, pois Jesus não perdoa aqueles cuja função deveria ser a de defender o povo e fazê-lo viver segundo a justiça

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e o direito; em vez disso, porém, deixam o povo entregue aos "lobos" e completamente desorganizado, sem qualquer possibilidade de recuperar o que perdeu ou ganhar o que lhe é devido. Chave-de-braço Jesus não tem medo e volta ao Templo, sede dos poderes e dos poderosos (21,23-27). E aí chegam os maiores. Os sacerdotes dominavam o Templo e, por isso, a vida econômica, política e religiosa do

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povo. Pertenciam a classe mais rica, donos de terras e comércio, juntamente com os anciãos, sendo que estes últimos dominavam a administração da justiça no supremo tribunal (Sinédrio). Estão incomodadíssimos com Jesus e lhe fazem uma pergunta - desafio: que autoridade ele tem para dizer o que diz e fazer o que faz? Noutras palavras, "quem é que você está pensando que é, seu pé-rapado da Galileia?" Jesus não deixa por menos e devolve o desafio, numa grande chave de braço ou jogo de mão-

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francesa: O batismo de João vinha de Deus ou dos homens? Ora, Jesus sabia muito bem que João Batista não tinha apresentado nenhuma credencial ou diploma para exercer sua atividade, mas o povo o havia reconhecido como enviado de Deus, e o respeitava como verdadeiro profeta, aquele que articula em palavras a vontade de Deus. E Deus quem confirma os seus enviados, e não através de papéis, mas da prática da verdade e da justiça. As autoridades ficam num beco sem saída. Não podem responder nada, pois de qualquer forma

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ficariam desmoralizadas. E aqui aprendemos a força que o povo tem: é através da consciência e da voz do povo que Deus dá o aval aos seus enviados. As autoridades sabem disso, e tem medo do povo. É por isso também que procuram a todo custo manter o povo em estado de infantilidade e alienação, para poder dominá-lo.

34 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Obediência não é teoria A parábola é tão clara que nem precisa de comentário (21,28-32). O que conta diante de Deus não são as aparências, nem as boas intenções ou as palavras, mas a prática: Deus olha para o que de fato fazemos. Não importa o que pensamos ou dizemos, e sim a nossa vida prática, e nela, a prática da justiça que Deus quer. Os ouvintes da parábola continuam a ser os sacerdotes e os anciãos e, pior ainda, na presença do povo que está aí no Templo. A parábola ganha

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então toda a sua força de desmascaramento. Jesus contrapõe os mais ricos e os mais poderosos aos mais pobres e marginalizados. Os cobradores de impostos e as prostitutas eram considerados pessoas irremediavelmente perdidas e que jamais iriam participar da salvação. Exatamente o que se costuma fazer: criamos problemas e depois declaramos que os problemáticos estão perdidos e devem ser evitados. O texto pode ser chocante para quem está acostumado com a hipocrisia: os pecadores vão

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entrar na frente de todos no Reino de Deus. Por que será? Não são eles, afinal, as maiores vítimas da sociedade injusta? Não são eles que vivem nos porões da nossa pretensa civilização? Quando a verdade for revelada (= julgamento), teremos muitas e talvez nada agradáveis surpresas...

37 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
As autoridades se auto condenam A parábola dos vinhateiros assassinos (21,33-46) também dispensaria comentários. Contudo, é a parábola mais ácida dos evangelhos, e é bom relembrar alguns pormenores. Antes de tudo, perceber que os sacerdotes e anciãos, as maiores autoridades, estão ali presentes e percebem na hora que Jesus lhes fazia a maior acusação. A vinha é o povo de Deus. O dono da vinha é o próprio Deus. Para cuidar do seu povo e fazê-lo dar o fruto do direito e da justiça (= amor ao próximo),

38 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Deus entregou o seu povo as autoridades (arrendatários). Mas, quando Deus procurou os frutos da justiça, o que aconteceu? Os arrendatários, isto é, as autoridades, mataram todos os enviados de Deus (os profetas). Por fim, Deus mandou o seu Filho, o próprio Jesus, que era o herdeiro da vinha. Aí a parábola se torna clara sobre o destino de Jesus: foram as autoridades de Jerusalém que o condenaram e entregaram a morte, fora da cidade.

39 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Que tal? O que fará o dono da vinha? As autoridades, que não são nem gostam de passar por burras, dão a resposta e se condenam: ele mandará matar os arrendatários, entregará a vinha a outros, e estes farão a vinha produzir os frutos que o dono espera. Pronto. Já deram a sentença para si própria. O bonito da parábola é isso: ela fornece um espelho para as pessoas se verem, reconhecerem e dizer o que elas próprias merecem (leia em 2Samuel o que Davi fez e a parábola que ô profeta Natã lhe contou).

40 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Que tal? O que fará o dono da vinha? As autoridades, que não são nem gostam de passar por burras, dão a resposta e se condenam: ele mandará matar os arrendatários, entregará a vinha a outros, e estes farão a vinha produzir os frutos que o dono espera. Pronto. Já deram a sentença para si própria. O bonito da parábola é isso: ela fornece um espelho para as pessoas se verem, reconhecerem e dizer o que elas próprias merecem (leia em 2Samuel o que Davi fez e a parábola que ô profeta Natã lhe contou).

41 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Jesus é o Filho, e dele nascerá um novo povo. Antigamente o mestre de obras examinava e aprovava ou não as pedras que entrariam na construção. As que não serviam eram deixadas de lado. Jesus, e Deus com ele, está sendo deixado de lado na construção da sociedade injusta. Mas é dele que sairá o povo justo, aberto para todos aqueles que desejarem tornar a justiça o fundamento de um mundo novo, onde todos poderão ter liberdade e vida, na fraternidade e na partilha. Pedra perigosa para os injustos, mas libertadora para os filhos de Deus.

42 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
As autoridades compreendem que Jesus contava as parábolas a propósito delas. Por enquanto não fazem nada, pois temem o povo. Mas o seu mau desígnio já está formado. Na hora certa irão agir e, acredite quem quiser, saberão até colocar o povo beneficiado por Jesus contra o próprio Jesus. Sim, o povo é forca poderosa, mas até quando vai sé deixar enganar e manipular por aqueles que só pensam em seu próprio poder e privilégios?

43 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Para refletir em grupos 1. Os poderosos tentam a todo custo embrulhar os verdadeiros líderes do povo. Isso já aconteceu na comunidade? Como a comunidade reagiu? 2. Por que as autoridades têm medo do povo? De que modo o povo pode usar esse medo que elas têm? 3. No Reino de Deus o que manda não e o pensamento ou a palavra, e sim a prática de vida. Por quê? "A prática vale mais que a gramática". Comente. 4. A autoridade política e religiosa tem a missão de fazer o povo de Deus viver e produzir frutos. Que frutos? Se não realizarem a sua função, o que Deus irá fazer?


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