A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Prof. Lucio A. Castagno Otorrinolaringologia

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Prof. Lucio A. Castagno Otorrinolaringologia"— Transcrição da apresentação:

1 Prof. Lucio A. Castagno Otorrinolaringologia luciocastagno@hotmail.com
OTOSCLEROSE (OTOSPONGIOSE) Fixação do estribo – hipoacusia condutiva anos – não é “esclerose cerebral” Prof. Lucio A. Castagno Otorrinolaringologia

2 Ouvido médio neuro3e-fig jpg

3 Ouvido médio: Cadeia tímpano-ossicular
Área timpânica é 17x maior que a da janela oval Ganho auditivo de 30 dB

4 Otosclerose Histórico
Valsalva (1704) autopsia Politzer (1894) “otosclerosis” Lempert (1930) fenestração do canal semicircular lateral (horizontal) Rosen (1953) mobilização do estribo Shea (1955) estapedectomia Otosclerose

5 Otosclerose Patofisiologia
Reabsorção e formação simultânea de osso Limitada ao osso temporal e ossículos (distrofia óssea da cápsula ótica) Evento desencadeante desconhecido Hereditariedade, autoimune, hormonal, vascular, infecções endocrino, metabólico

6 Otosclerose Patologia
Fases da enfermidade Ativa (fase de otospongiose) Reabsorção osteolítica, com tecido conjuntivo vascular substituindo o osso; sinal Schwartze (hiperemia da janela oval a otoscopia). Inativa (fase otosclerótica) Formação de osso denso e esclerótico nas áreas de reabsorção. Pleomorfismo: co-existência de áreas de otospongiose e otosclerose.

7 Histopatologia Distrofia óssea da cápsula ótica
FASE DE REABSORÇÃO ÓSSEA (otospongiose) 2. FASE DE NEOFORMAÇÃO ÓSSEA (otosclerose) Platina do estribo Otospongiose fixando a platina do estribo Foco de otospongiose

8 Otosclerose Histopatologia
Otosclerose coclear Otosclerose Afeta e fixa apenas a platina do estribo Lesão extensa junto a cóclea Hipoacusia condutiva Hipoacusia sensorineural (otosclerose coclear)

9 Otosclerose Epidemiologia
Hereditária em 70% dos casos Autosomica dominante com penetração incompleta 7-10% dos ossos temporais caucasianos 1% caucasianos com sintomas Menor incidência em outras raças

10 Otosclerose História clínica
Hipoacusia de condução lentamente progressiva Uni ou bilateral (70%) Início dos 15 aos 45 anos Mulheres 2:1 (gravidez/estrogênios) Tinitus em 75% Vertigens em 25% (hidropsia?)

11 Otosclerose Exame ORL Otoscopia ou otomicroscopia
Normal Sinal de Schwartze (otospongiose) Testes com diapasões (hipoacusia condutiva) OD post ant

12 CO CA Testes com diapasões Hipoacusia de condução
Condução óssea CA Condução aérea Hipoacusia de condução Hipoacusia sensorineural

13 TIPOS DE HIPOACUSIA CONDUTIVA: som não é conduzido até a cóclea
SENSORINEURAL: lesão na cóclea, nervo auditivo, tronco ou córtex auditivo MISTA: CONDUTIVA+SENSORINEURAL

14 HIPOACUSIA CONDUTIVA: Causas
EXTERNO CONGÊNITO: ATRESIA OU ESTENOSE INFECÇÃO: OTITE EXTERNA CORPO ESTRANHO CERUME TUMOR (POLYP,OSTEOMA) MÉDIO CONGÊNITO: FIXAÇÃO TIMPANOSSICULAR INFECÇÃO: OMA,OMS,OMC TRAUMA: FRATURA, PERFORATION TIMPÂNICA, HEMOTÍMPANO OTOSCLEROSE TUMOR:COLESTEATOMA, GLOMUS JUGULAR

15 DIAPASÕES 512HZ

16 TESTES COM DIAPASÕES Teste de Rinne (1855) Teste de Weber (1834)

17 1. Teste de Rinne Propósito Compara CA e CO Técnica Bata o diapasão.
Coloque o diapasão alternativamente na mastóide e junto ao conduto auditivo.

18 Teste de Rinne Normal Rinne positivo – som mais alto no CAE (CA > CO) Anormal Rinne negativo – som mais alto na mastóide (CA < CO)

19 2. Teste de Weber Propósito
Diferenciar entre hipoacusia unilateral condutiva x sensorineural Técnica Bata o diapasão Coloque na linha média da cabeça Pergunte para que lado escuta o som

20 Teste de Weber Normal – som percebido na linha média ou ambos ouvidos (= mesma audição bilateral) Anormal – som lateraliza Hipoacusia condutiva: som mais alto no lado afetado (p.ex. Otosclerose) Hipoacusia sensorineural: som mais alto no ouvido normal

21 Otosclerose Diagnóstico diferencial
Fluído no ouvido médio (OM) Fixação incudo-maleolar Desarticulação ossicular

22 Diagnóstico diferencial em enfermidades sistêmicas
Osteogenesis imperfeita Fixação do estribo Esclera azulada Fraturas múltiplas Doença de Paget Fosfatase alcalina elevada Múltiplos óssos

23 Henri de Toulouse-Lautrec (1864-1901)
Pintor pós-impressionista da Belle Époque parisience. Aos 13 e 14 anos fratura ambos fêmurs devido a osteogenesis imperfecta. Morre aos 36 anos de alcoolismo HIPOACUSIA POR OTOSCLEROSE ? Post-Impressionism was both an extension of Impressionism and a rejection of their limitations. Post-Impressionists continued using vivid colours, thick application of paint, distinctive brushstrokes and real-life subject matter, but they were more inclined to emphasize geometric forms, to distort form for expressive effect, and to use unnatural or arbitrary color. The Post-Impressionists were dissatisfied with the triviality of subject matter and the loss of structure in Impressionist paintings, though they did not agree on the way forward

24 Testes Audiológicos 1. Audiometria tonal
2. Imitanciometria (=impedanciometria ou timpanometria)

25 1. AUDIOMETRIA TONAL Limiar audiométrico por CA (c aérea) e CO (c óssea)

26

27 Condução aérea (CA) Condução óssea (CO)

28 OTOSCLEROSE OE RINNE NEGATIVO OE – WEBER LATERALIZA PARA OE

29 2. IMITANCIOMETRIA (=impedanciometria = timpanometria)
Teste objetivo: mede a mobilidade da cadeia timpano-ossicular e o reflexo do músculo do estribo (musc. estapédio)

30 Timopanograma Normal (Jerger tipo A)
Pico em 0dPa Melhor mobilidade do tímpano quando não há pressão extra aplicada em cada um dos lados da membrana.

31 Interrupção ossicular?
Jerger Ap Jerger Ar Pico em 0dPa, mas com grande amplitude Interrupção ossicular? Pico em 0dPa, mas amplitude muito baixa Otosclerose?

32 Imagem CT Otosclerose

33 CT axial

34 Conduta na otosclerose
1. Próteses auditivas 2. Tratamento medicamentoso 3. Cirurgia (estapedectomia-estapedotomia)

35 1. Próteses auditivas Impossibilidade cirúrgica
Excelente resultado auditivo

36 2. Tratamento medicamentoso
Fluoreto de sódio (40mg qD 6-18m) Favorece a maturação da otospongiose (ativa) em otoesclerose; reduz tinitus; reverte sinal Schwartz; pode evitar hipoacusia sensorial. Vitamina D Carbonato de cálcio

37 3. Trat. cirúrgico Objetivos:
Estapedotomia Estapedectomia Objetivos: Abrir a janela oval para a transmissão do som ao ouvido interno Reconstruir o mecanismo de condução sonora

38 Técnica cirúrgica Anestesia Vasoconstrição Elevar flap timpanomeatal
Preserve o nervo corda do tímpano Palpar os ossículos

39 Estapedotomia Microbroca ou laser (KPT ou argônio)

40 Resultados do tratamento cirúrgico na otosclerose
Melhora da audição (90% dos casos) Audição inalterada (7%) Surdez severa-profunda (3%) Fístula perilinfática Paralisia facial (raro)

41 Hum... Bem... ??!! E quando chega o paciente?!
Vamos aos casos clínicos...

42 CASO CLÍNICO 1 Branca, 40 anos, fem., com hipoacusia bilateral progressiva há 10 anos, pior no OD Tinitus bilateral ocasional Ausência de vertigem Sem história familiar de hipoacusia (início aos anos)

43 Otoscopia normal OD Martelo Imagem vista no otoscópio Pars flacida CAE
Pars tensa Triângulo luminoso Imagem vista no otoscópio Ânulo

44 HIPOACUSIA CONDUTIVA BILATERAL
RINNE (-): co>ca, WEBER sem lateralizar

45 Caso clínico 1 O diagnóstico provável é ?

46 OTOSCLEROSE BILATERAL
Caso clínico 1 O diagnóstico provável é ? OTOSCLEROSE BILATERAL

47 CASO CLÍNICO 2 Branca, 32 anos, fem., com hipoacusia OD há 2 semanas, após IVARS Tinitus OD contínuo Ausência de vertigem

48 Otoscopia alterada Ausência de triângulo luminoso Martelo
Bolhas de ar e secreção MT normal Ausência de triângulo luminoso

49 Testes audiológicos RINNE OD é ? WEBER lateraliza para qual ouvido ?
TIMPANOMETRIA OE OD

50 Testes audiológicos RINNE OD é ?NEGATIVO
WEBER lateraliza para qual ouvido ? TIMPANOMETRIA OE OD

51 Testes audiológicos RINNE OD é ?NEGATIVO
WEBER lateraliza para qual ouvido ? DIREITO TIMPANOMETRIA OE OD

52 Caso clínico 2 O diagnóstico provável é ?

53 OTITE MÉDIA SECRETORA OUVIDO DIREITO
Caso clínico 2 O diagnóstico provável é ? OTITE MÉDIA SECRETORA OUVIDO DIREITO

54 Diagnóstico diferencial da HIPOACUSIA CONDUTIVA
EXTERNO CONGÊNITO: ATRESIA OU ESTENOSE INFECÇÃO: OTITE EXTERNA CORPO ESTRANHO CERUME TUMOR (POLYP,OSTEOMA) MÉDIO CONGÊNITO: FIXAÇÃO TIMPANOSSICULAR OTITE: OMA,OMS,OMC TRAUMA: FRATURA, PERFORATION TIMPÂNICA, HEMOTÍMPANO OTOSCLEROSE TUMOR:COLESTEATOMA, GLOMUS JUGULAR

55 Ludwig van Beethoven (Alemanha 1770-1827)
Tinitus e hipoacusia progressiva após os 26 anos. Hipoacusia severa (60%) aos 31 anos. Surdo aos 46 anos. Sinfonia nº 9 (1824) Diagnóstico provável: 1) Otosclerose; 2) Otosífilis


Carregar ppt "Prof. Lucio A. Castagno Otorrinolaringologia"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google