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PRÁTICAS DE LEITURA DE ALUNOS JOVENS E ADULTOS DO

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Apresentação em tema: "PRÁTICAS DE LEITURA DE ALUNOS JOVENS E ADULTOS DO"— Transcrição da apresentação:

1 PRÁTICAS DE LEITURA DE ALUNOS JOVENS E ADULTOS DO
ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA ESTADUAL EM VILA VELHA/ES AUTOR DO TCC: RITA SANTOS AMORIM [1] ORIENTADOR DO TCC: SANDRA APARECIDA FRAGA DA SILVA [2] [1] Bibliotecária, Biblioteca Pública Municipal, Viana, ES. [2] Licenciada em Matemática, Doutora em Educação, Instituto Federal do Espírito Santo, Vitória, ES. 1. INTRODUÇÃO 3.2. Práticas de leituras dos jovens e adultos No universo da ‘sociedade do conhecimento’ é necessário conhecer não apenas a comunicação oral, mas também ser capaz de participar ativamente e adequadamente das diferentes instâncias nas quais está inserido. Acreditamos que as práticas de leitura de jovens e adultos são as mais variadas possíveis. Faz-se necessário investigar como a educação de jovens e adultos está contribuindo para a ampliação dessa prática de leitura que possibilitará o aluno da EJA compreender melhor o mundo em suas mais diversas manifestações. Os indivíduos precisam se apropriar da leitura, da escrita e também da interpretação para desenvolver a consciência crítica diante dos fatos que enfrentam no seu cotidiano. A leitura precisa ser pensada em termos de capacidades que potencialize os sujeitos a viver em uma sociedade marcada pelo registro escrito. A escrita constitui uma produção humana que orienta, organiza, registra, e desse modo, afeta a vida em sociedade. Assim, partilhar dessa produção cultural, de leitura e de escrita, é fundamental para colocar o sujeito, no nosso caso o jovem ou adulto, em contato com todo o acervo já produzido e ainda ter condições de influenciar em novas produções. Diante desse fato, os mediadores da educação devem ter uma consciência do seu compromisso em ofertar diversas possibilidades de ação pedagógica e uma delas é fazer com que os alunos relacionem a leitura com o seu contexto social. Concordamos com Bastos (2008) quando cita que Embora identificamos que 10 alunos afirmam gostar de ler (tabela 1), percebemos que eles só lêem quando necessário. Segundo Vóvio (2007, p. 02) “são leitores aqueles que gostam e apresentam disposição positiva frente a certos gêneros, literários preferencialmente, que têm o hábito e lêem com frequência e que praticam certos tipos de consumo cultural”. Sendo assim, o que falta a esses leitores é buscar a prática da leitura por prazer e não por obrigação, já que declaram que gostam de ler. Mesmo os alunos afirmando que lêem somente quando necessário, 14 deles responderam que possuem práticas de leitura no seu dia a dia, no trabalho, por exemplo, por isso vale refletir sobre a possibilidade de trabalhar textos relacionados ao cotidiano dos alunos além de outros textos literários. Paulo Freire já afirmou que “a leitura do mundo precede a leitura da palavra”, porque na realidade estamos lendo o que nos permeia, tudo o que está a nossa volta é uma leitura que se faz, de acordo com quem olha. Com base nisso, devemos então, investir na Educação de Jovens e Adultos como formadora de sujeitos que pensem e raciocinem sobre sua realidade a fim de que cada um possa ser um sujeito atuante no meio social, e que tomem a leitura como uma maneira prazerosa de produzir conhecimentos novos (BASTOS, 2008, p. 5). Perguntamos qual leitura era mais fácil para eles, 4 responderam que revistas e outros 4 identificaram jornais, as explicações foram pautadas em ser notícias do cotidiano ser mais fácil de ser compreendida e não utilizar palavras difíceis e porque fazem parte da vida. Em relação à biblioteca da escola, 17 desses alunos sabem da existência dela, mas metade dos alunos que responderam disseram que não frequentam a biblioteca e que quando a utilizam o objetivo maior é realizar trabalhos escolares. Quando instigados a discursarem sobre o incentivo durante a infância para ler e para fazer colocações e comentários gerais sobre a leitura eles apresentaram várias situações, seguem algumas falas de dois desses alunos: “costumo ler jornais, gosto muito de esportes, revistas de TV, não gosto de autobiografia, questão pessoal, não tive incentivo para a leitura quando pequeno, mais meu filho de 12 anos adora ler e eu estou sempre incentivando”. “A leitura é muito importante na nossa vida, pois é através da leitura que adquirimos conhecimento. Na verdade eu gosto de ler tudo. Na minha infância eu tive muito incentivo dos meus pais, mas eu não gostava muito de ler, só depois de maior idade que vi o quanto a leitura é importante na nossa vida, E agora estou sempre lendo”. 2. metodologia A pesquisa foi de natureza qualitativa e utilizou o estudo de caso. De acordo com Gil (2007, p. 23) “o estudo de caso é um estudo empírico que investiga um fenômeno atual dentro do seu contexto de realidade”. No nosso caso, o estudo foi realizado numa escola estadual de ensino fundamental e médio (EEEF) em Vila Velha – ES, do período noturno. Realizamos um estudo dos questionários aplicados a vinte (20) alunos de duas turmas (2º e 3º ano) do ensino médio da Educação de Jovens e Adultos, porém, obtivemos um retorno de dezoito (18) desses questionários. O instrumento foi composto de questões fechadas e abertas, e analisamos as respostas diferentes de um mesmo questionamento e a posição do aluno sobre a sua prática de leitura e se ela é importante ou não para a sua vida. 3. Resultados e discussão 4. CONCLUSÃO A presente pesquisa identificou algumas práticas de leitura dos alunos jovens e adultos selecionados, realizamos um levantamento sobre os tipos de leitura realizados por esses alunos da EJA, suas práticas de leitura como também o perfil de tal público. Nas turmas de EJA analisadas, não fizemos uma separação entre os questionários do 2º ou 3º anos, pois queríamos identificar de maneira geral, e não fazendo comparações. Logo, o que vamos apresentar neste trabalho são as respostas dos alunos dessas turmas de maneira geral. Ao final da nossa pesquisa concluímos que os alunos jovens e adultos possuem certa prática de leitura, mas que necessitam ser mais envolvidos com a leitura, pois é ela que possibilita formar um sujeito mais politizado e com uma formação autônoma na busca de informação para transformá-la em conhecimento. Os indivíduos da presente pesquisa, embora considerem a leitura importante não possuem uma práticas de leitura adequada. Ficamos preocupados com essa realidade, pois em uma sociedade em que o texto está cada vez mais presente é importante utilizar diferentes práticas de leitura em todas as situações. Também se faz necessário fazer uso e interpretar diversos contextos, seja no trabalho ou meio social, sabe-se que a prática da leitura se torna importante para compreendermos o mundo em que vivemos. 3.1. Dados gerais sobre os alunos da EJA Apresentando um perfil desses alunos podemos destacar que dos 18 alunos 12 são mulheres e 6 homens, percebemos uma predominância nessas turmas analisadas do gênero feminino. Em relação ao estado civil tivemos 7 alunos respondendo que são casados e 7 que são solteiros. Um fato interessante foi identificar que 13 alunos possuem entre 18 e 27 anos. Podemos inferir que se tratou de uma turma jovem, pois apenas 4 alunos possuem mais de 32 anos. Diferente de outras pesquisas que identificam que os sujeitos são pessoas adultas, a nossa pesquisa teve participação de alunos jovens. Isso também foi percebido quando questionamos sobre o tempo de afastamento da escola, foi constado que a maioria ficou entre 1 a 7 anos longe da escola. Quando questionados sobre os motivos que os levaram a buscar a EJA, alguns responderam que procuravam uma qualificação profissional, pois o mercado de trabalho está mais exigente, alguns desses alunos responderam que buscavam uma conclusão da escolarização em menos tempo, ou seja, tentavam recuperar o tempo que ficaram longe da escola, outros indicaram que desejavam terminar os estudos para fazer uma faculdade, curso técnico e concurso. Percebemos que esses alunos buscam novas perspectivas para o futuro. aGRADECIMENTOS Agradeço a Deus pela saúde e persistência. REFERÊNCIAS BASTOS, Ludmila Corrêa. Educação de Jovens e Adultos e leitura: práticas de incetivo. In: Seminário Educação e Leitura, 5., Rio Grande do Sul. Disponível em: < Acesso em: 15 Jun GIL. Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2007. VÓVIO, Claúdia Lemos. Práticas de leitura na EJA: do que estamos falando e o que estamos aprendendo. Revista de Educação de Jovens e Adultos, v. 1, n. 0, p , ago


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