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ODE AOS MALANDROS Mensagem do Sr. Zé Navalha
Boa Noite senhores da noite e do dia, das ruas vazias e das avenidas lotadas, Que ganham a vida balançando nos coletivos, Em meio à pobreza aparente que é material, Mas nunca de espirito.
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Andamos nos meios onde somos chamados
Desde a Encruzilhada até o Campo Santo, Da Ferrovia até a Ladeira. Da rua asfaltada à estrada de terra, Sou Malandro e quem não é,
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Viver é malandragem pura, no bom sentido,
Na Fé da Oração a Nossa Senhora à Mironga do Candomblé, Sentado à beira do Cruzeiro oro pelas almas que estão a pé, Sem rumo na vida depois da vida, No meu paletó branco, no lenço vermelho,
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Enxugo uma lágrima sofrida e meu chapéu tiro àqueles que lutam,
À mãe solteira, à mãe abandonada, pela criança órfã, Aos doentes que se curam na Fé, Aos que vivem nas periferias na Fé da labuta na noite e no dia, Tiro meu chapéu àqueles que na sua Fé fazem o bem onde quer que seja:
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De Punhal, de Navalha e até Rosa e Cravo na mão,
Sou Zé, Sou Maria, Sou Negro, Sou Branco, De Punhal, de Navalha e até Rosa e Cravo na mão, Estou na luta no lado de lá, não facilito nada, apenas gingo,
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Pra lá e pra cá e passo no jogo de cintura pela vida apertada.
Estou aqui para te escutar, te entender e mostrar que rumo tomar Vou na Fé, na sua, na minha, na de Deus, mas vou, sempre...
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Recebida por Rafael Martins Marcondes e dedicado a todos
Mensagem ditada por Sr. Zé Navalha Recebida por Rafael Martins Marcondes e dedicado a todos aqueles que Malandramente vivem, lutam e ajudam.
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Texto originalmente postado no www.jornaldeumbanda.com.br
Em sua 4ª Edição Virtual. Visite o site e confira o jornal na integra Alexandre Cumino
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FORMATAÇÃO Rogério Miranda poeta da paz ART EM EBOOK E PPS
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