A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Meditação e Espiritualidade

Cópias: 1
10 milhões de anos-luz (10 23 m) de distância da Via Láctea.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Meditação e Espiritualidade"— Transcrição da apresentação:

1 Meditação e Espiritualidade
Cláudio Azevedo

2 Meditação e Espiritualidade
Vazio, impermanência e ilusão Quem sou eu? Autoconhecimento Busca de Deus Meditação

3

4 Meditação e Espiritualidade
O Que é Meditação? O Que Estou Buscando Aqui e Agora?

5 Meditação e Espiritualidade
Módulo I A Realidade do Vazio

6 10 milhões de anos-luz (1023m) de distância da Via Láctea.

7 1 milhão de anos-luz (1022m). Torna-se visível o espiral.

8 100.000 anos-luz (1021m). Perde-se a noção do todo de nossa galáxia.

9 10.000 anos-luz (1020m). Aparecem estrelas de nossa galáxia.

10 1.000 anos-luz (1019m). As estrelas dez vezes mais perto.

11 100 anos-luz (1018m). Nada além de estrelas.

12 10 anos-luz (1017m). Ainda apenas estrelas.

13 1 ano-luz (1016m). O nosso Sol aparece bem pequeno.

14 1 trilhão de quilômetros (1015m). O Sol um pouco maior.

15 100 bilhões de quilômetros (1014m). O Sistema Solar começa a aparecer.

16 10 bilhões de quilômetros (1013m). Nosso Sistema Solar mais definido.
J S U N P

17 1 bilhão de quilômetros (1012m)
1 bilhão de quilômetros (1012m). Órbitas de: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte e Júpiter. M V T J

18 100 milhões de quilômetros (1011m). Órbitas de: Vênus, Terra e Marte.

19 10 milhões de quilômetros (1010m). Parte da órbita da Terra.

20 1 milhão de quilômetros (109m). Já se vê o azul de nosso planeta.

21 100.000 quilômetros (108m). A Terra ainda pequena.

22 10.000 quilômetros (107m). O Continente americano

23 1.000 quilômetros (106m). Foto característica de satélite.

24 100 quilômetros (105m). Foto similar às do IPP.

25 10 quilômetros (104m). Os quarteirões mal são vistos.

26 1 quilômetro (103m). Possível praticar pára-quedismo.

27 100 metros (102m). Vista típica de helicóptero.

28 10 metros (101m). Vista típica de funcionário de manutenção de cabos de transmissão.

29 1 metro (100m). Com o braço esticado...

30 10 centímetros (10-1m) ...pode-se tocar nas folhas.

31 1 centímetro (10-2m). É possível sentir o cheiro da folha.

32 1 milímetro (10-3m). Os canais de seiva da folha aparecem.

33 100 micra (10-4 m). Detalhes do tecido ficam visíveis.

34 10 micra (10-5m). As células aparecem.

35 1 micron (10-6m). O núcleo das células fica visível.

36 1.000 ângstrons (10-7m). Os cromossomas aparecem.

37 100 ângstrons (10-8m). O DNA pode ser identificado.

38 1 nanômetro (10-9m). As moléculas podem ser identificadas.

39 1 ângstrom (10-10m). Nuvens de elétrons num átomo de carbono.

40 10 picômetros (10-11m). O campo do elétron no átomo.

41 1 picômetro (10-12m). Espaço vazio entre o núcleo e as órbitas de elétrons.

42 100 fermis (10-13m). O núcleo ainda pequeno.

43 10 fermis (10-14m). O núcleo de um átomo de Carbono.

44 1 fermi (10-15m). Face a face com um próton.

45 100 atômetros (10-16m). Examinando-se as partículas “quark”.
Fim da viagem. E então? Está considerando a si mesmo um grande ou pequeno ser?

46

47 O VAZIO

48 O Vazio Infinito A palavra grega para o grande vazio original, antes da criação, é Kaos. Esse Kaos (que pode denotar grande vazio ou grande plenitude) criou o Kosmos (aparência, véu). Para os gregos, Kosmos tem o mesmo sentido que o termo hindu Maya (ilusão). Ambos os termos demonstram que a Criação é uma grande ilusão oculta sobre o véu da materialidade, que se originou de um Vazio Primordial.

49 O Vazio Infinito Para a física o “Nada”, ou o vazio, sempre é alguma coisa, embora destituída de matéria. “Antes do Big-Bang haveria um estado de efervescência de uma energia de altíssima freqüência, estado esse destituído de matéria, espaço ou tempo. Desse Nada, periodicamente, surgiriam Universos”. Michio Kaku, Paul Steinhardt e Andrei Linde Físicos

50 O Vazio Infinito (Gên VI:15)
A filosofia taoísta chama de Wu-chi (O Sem Cume) ao Vazio Primordial. À nocão do Vazio, que ao mesmo tempo é Vida e origem do Universo, os hindus chamam de Brahman. A Cabala judaica descreve a divindade suprema como Existência Negativa, o Nada. O Ginnungagap escandinavo, Dharmakaya budista, o Fohat tibetano, o Senhor e única Fonte do Universo.

51 O Vazio Infinito Ele pode ser percebido? Como? Onde?

52 O “Kosmos” Radiação (energia eletro-magnética)
0,005% Matéria ordinária visível (galáxias, etc.) 0,5% Matéria ordinária não luminosa 3,5% Matéria Escura 26% Energia Escura 70%

53 Presente no espaço cósmico: A energia escura
O Vazio Infinito Matéria Escura Presente no espaço cósmico: A energia escura

54 O Vazio Infinito No espaço sub-atômico, entre a nuvem de elétrons e o núcleo dos átomos.

55 O Mundo Subatômico Antes (grãos) Hoje (energia)

56 O Mundo Subatômico O moderno conceito de subpartícula não mais pode ser comparado a um grão de poeira, pois se comporta mais como um campo vibratório que pode assumir tanto a forma de quanta (luz) como a de subpartícula (a “poeira”): o campo “quantizado”. Na “teoria quântica dos campos” a entidade física fundamental é chamada de vácuo físico. Seria um meio contínuo, presente em todos os pontos do espaço em que as partículas não passariam de condensações energéticas locais desse campo, surgindo, sumindo e mantendo contínua interação com os campos vizinhos, dando a ilusão de uma existência independente. Matéria nada mais é que energia congelada.

57 O Vácuo Físico O vazio energético com potencial para o surgimento de subpartículas: vazio é energia, energia é forma e forma é vazio. A matéria é uma manifestação transitória do campo quântico. À essa energia os chineses chamam de Ch’i, os japoneses de Ki, os hindus de Prana, os havaianos de Hã, o Cy dos tupi-guaranis, o Axé do candomblé.

58 O Vácuo “O Grande Vácuo não pode consistir senão de Ch’i; este Ch’i não pode condensar-se senão para formar todas as coisas e essas coisas não podem senão dispersar-se de modo a formar o Grande Vácuo”. Chuang Tsé (IV a.C.) “Forma é vazio, vazio é na verdade forma. Vazio não difere da forma, a forma não difere do vazio. O que é forma é vazio; o que é vazio é forma”. Prajna-paramita-hridaya sutra – Escola budista Mahayana

59 A Energia Vibratória do Vácuo
Entrar no vazio seria vivenciar a natureza real subjacente de todos os fenômenos, experimentar o Silêncio. O “vazio” não é um vazio, mas está “cheio” com algo (alguma forma de energia vibratória) que preenche essa realidade. A natureza final das coisas seria, então, esse “nada”. O Zen tem como meta a busca desse “vácuo”, dessa paz, desse “abismo de glória”. “Uma palavra disse o Pai, que foi seu Filho [o Verbo] e esta Palavra o Pai a diz no eterno silêncio e em silêncio é preciso que pela alma ela seja ouvida”. São João da Cruz ( ) O Vazio é o Silêncio onde a Palavra de Deus vibra e mantém o Universo ilusório.

60 A Vibração “Se Deus parasse de pronunciar o Verbo, mesmo que por um momento, o Céu e a Terra desapareceriam...”. Santo Agostinho ( ) A energia escura seria a manifestação da Palavra do Infinito, a energia vibratória que, ainda indetectável, mantém o Universo existindo e se expandindo. Todas as tradições têm essa mesma visão da Criação.

61 A Vibração Aton fala e suas palavras se transformam no mundo...
Para o Zoroastrismo, Ormuz, o rei da luz, criou o mundo mediante a palavra A força vital criativa do Universo, no xintoísmo, é o mundo Kototama, o mundo dos sons, o mundo espiritual, Reino dos deuses. No mundo hindu, a energia vibratória que criou e mantém o Universo é representada pelo som OM.

62 A Vibração E no mundo cristão, o Verbo, ou o Amém, criou e mantém o Universo. E disse Deus: Haja luz; e houve luz (Gênesis 1:3) "Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o começo da criação de Deus" (Apocalipse, 3:14). "No começo era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus... Todas as coisas foram feitas por Ele (o Verbo ou AUM) e sem Ele nada foi feito" (João, 1:1-13). O AUM dos Vedas veio a ser a palavra sagrada HUM dos tibetanos, Amin dos mulçumanos e AMÉM dos egípcios, gregos, romanos, judeus e cristãos.

63 A Impermanência e a Ilusão
Todas as subpartículas são criadas e aniquiladas, continuamente. A impermanência é uma característica fundamental do vazio. Partindo das sub-partículas e ascendendo até o homem, notamos que tudo na natureza é mutável, tudo é uma constante mudança. E é esse movimento e transformação constante que reforça o conceito de ilusão das coisas manifestadas. Toda a matéria é Maya (ilusão), ou Kosmos (aparência), que esconde Kaos (o grande vazio não manifestado).

64 A Impermanência e a Ilusão
A impermanência e a ilusão do eu e do meu... A impermanência e a ilusão no mundo... A ilusão e a impermanência das sensações... A impermanência e a ilusão dos sentimentos... A ilusão e a impermanência das emoções... A impermanência e a ilusão dos pensamentos... E o que é Permanente e Real???

65 Quem sou eu???

66 Quem sou eu? MEU Corpo MEUS Sentimentos MINHAS Emoções
Nome, CPF, Identidade, Passaporte, Profissão, Pai ou Mãe? MEUS Sentimentos MINHAS Emoções MEUS Pensamentos

67 Quem sou eu? Eu sou algo, ou alguém, que observa o MEU corpo, que observa as MINHAS sensações, as MINHAS emoções e os MEUS pensamentos... Eu, MINHA mente, MINHAS emoções, MINHAS sensações e MEU corpo somos um processo em constante mudança: ação e reação, fluxo e refluxo, criação e destruição...

68 Módulo II Autoconhecimento

69 Autotransformação “Cada um de vocês tem de aceitar as suas limitações como ser humano antes que possa perceber que possui uma fonte ilimitada de poder à sua disposição... [e] antes que possa experimentar aquela perfeição absoluta que por fim descobrirá, que é o seu destino”. Eva Pierrakos ( ) “Descubra o que você é – não o que imagina ser!” Paramahansa Yogananda ( )

70 Autotransformação Ora, é desatino pensar que havemos de entrar no céu sem primeiro entrar em nós mesmos, a fim de conhecer e considerar nossa miséria, os benefícios de Deus e pedir-lhe muitas vezes misericórdia”. Santa Teresa d’Ávila ( ) “Se teu coração for reto, toda criatura te será um espelho de vida e um livro de santas doutrinas”. Tomás de Kempis ( )

71 Personalidade x Individualidade
Corpo físico, emocional e mental inferior (pensamento concreto e lógico) Individualidade Corpo mental superior (intencionalidade; pensamento abstrato que nos dá a noção de infinitude) Eu Superior Intuição (corpo intuicional) Eu Sou (corpo divino)

72 Tornar-se “Perfeito” É só conhecendo a si mesmo que obteremos subsídios para nossa autotransformação. AMAR-SE Conhecer-ser é observar, desde os nossos processos físicos (o respirar, os movimentos externos e os internos do corpo, como os movimentos dos membros, o bater do coração e os movimentos do trato gastrointestinal) até as nossas sensações, sentimentos, emoções e pensamentos, buscando entender-lhes o mecanismo e cuidar de seus desequilíbrios.

73 Auto-transformação Autoconhecimento Virtudes
Primeiro deveríamos cuidar de nós mesmos, cultivarmo-nos, esvaziarmo-nos e, enfim, enchermo-nos com o autoconhecimento, que nos leva ao conhecimento divino. Ser religioso é cultivar a si mesmo e buscar se autoconhecer. Como dar algo se eu não tenho, ou não sei se tenho? Virtudes Cuidar-se e cuidar do outro Compaixão: amar-se, amar o outro e sentir-se um com ele

74 Mecanismos Internos Freud nos trouxe a noção de que é quando crianças que apreendemos todos os nossos medos, culpas e complexos. Formamos a nossa persona através de nossas experiências com o mundo externo. Assim somos um misto de frustrações e conquistas que nos sacode o interior.

75 Mecanismos Internos A criança tem a sensação de infinitude e perfeição, provindas do “Eu superior”, às quais interpreta como presentes no nosso mundo finito e imperfeito de matéria, inclusive nos seus pais, aos quais cobra essa perfeição. A criança exige dos pais um amor incansável, uma firmeza psicológica inabalável e uma conduta moral perfeita e perene. Daí advém o nosso primeiro trauma e conseqüente ferida no corpo emocional. Nossos pais e nós mesmos somos seres humanos imperfeitos. A essa época, começamos a esquecer o nosso autoconhecimento e a nos guiarmos, como autômatos, por nossos hábitos e mecanismos de defesa.

76 Mecanismos Internos Adultos, somos crianças ainda e continuamos agindo segundo nossos hábitos e mecanismos de defesa, procurando contato com o que nos dá prazer e fugindo da dor. Nosso ego vive, então, inebriado em contentamentos e pretensões mundanas de honrarias e sucesso. Somente quando algo vai realmente mal e a dor invade o nosso ser, é que começamos a questionar a nossa vida: nossos desejos e nossas escolhas.

77 Hábitos x Karma Karma = ação Nosso mau Karma são nossos maus hábitos
Nossos maus hábitos decorrem de nossas formas erradas de ver o mundo e a nós mesmos Podemos destruir todo o nosso mau Karma destruindo todos os nossos maus hábitos através de uma forma correta de ver o mundo e a nós mesmos.

78 Hábitos x Karma O Caminho e o Buraco A Ignorância O Medo do Novo
O Conhecimento O Medo do Novo A Coragem A Luta Interna O Hábito A Perseverança A Mudança e o Novo

79 Hábitos x Karma Analisar-se, reconhecer os próprios erros trazendo-os à consciência junto com as razões que os motivaram, é a forma de psicanálise sutil embutida no sacramento de Penitência da Igreja Católica. A verdadeira função dos psicoterapeutas é ajudar o paciente a se conectar com o seu Espírito, observar os seus corpos e se conscientizar de seus atos, emoções e pensamentos.

80 Hábitos x Karma Se não conseguimos suportar uma análise crítica, vinda de outras pessoas, é sinal de que não tivemos sucesso em nossa auto-análise, ou ela foi feita sem a coragem necessária de penetrar em nossos mais profundos defeitos. Nossa auto-análise, sempre nos mostra quão imperfeito somos, e nosso inconsciente tanto pode levar-nos a auto-indulgência como pode levar-nos a um sentimento autodestrutivo. Devemos, portanto, fugir da indulgência e da autodestruição e buscar incessantemente o nosso poder da vontade, na intenção da busca de nossa transformação.

81 Alinhar-se Buscar o caminho do meio. Buscar o auto-centramento.
Alinhar o pensar, o sentir e o agir (palavras e atos).

82 Auto-análise Viver o presente (Vigiai e orai)
Concentrar-se Dormir concentrado, sonhar concentrado, acordar concentrado, comer concentrado, trabalhar concentrado, meditar concentrado. E o que é concentração? É centrar a atenção em uma única coisa: o que estamos fazendo no momento presente. Concentrar-se é viver o presente.

83 Concentrar-se Tente concentrar-se numa única coisa?
O que nos impede???

84 A Mente Tanto é o instrumento que nos liberta quanto é o instrumento que nos aprisiona. É como o fogo, incessantemente mudando sua forma, numa dança frenética interminável. Mas também capaz de destruir tudo o que for desnecessário ao caminho. A mente inferior e a mente superior

85 A Mente O autoconhecimento passa obrigatoriamente pelo acalmar-se da mente. Com a mente calma passamos a nos ver. Com a mente calma passamos a mudar. Com a mente calma conhecemos a saúde. Com a mente calma conhecemos a Paz Com a mente calma deixamos de SER DO MUNDO e passamos a ESTAR NO MUNDO

86 A Mente Passa-se a estar consciente do corpo físico
Nossas sensações... Passa-se a estar consciente do corpo emocional Nossas emoções... Passa-se a estar consciente do corpo mental Nossos pensamentos... Inicia-se a nossa desidentificação de nossas sensações, emoções e pensamentos. Somem-se os arco-reflexos físicos, emocionais e mentais.

87 A Mente Paulatinamente nos desconectamos dos prazeres mundanos.
A Paz interior brota: é um vislumbre do que há de divino dentro de nós. Somem-se todos os pensamentos e sentimentos negativos. Conseguimos nos concentrar facilmente: a mestria vem com o treino constante.

88 O Vazio De repente somem-se os pensamentos, todo e qualquer pensamento. Experimenta-se o Vazio Infinito dentro de nós mesmos: uma Paz incomensurável e indescritível.

89 A Plenitude Experimenta-se, finalmente, cada vez mais intensamente, a Luz divina, não de uma forma intelectual, mas através de cada átomo do ser e de cada nível da nossa consciência. Todo o nosso ser se preenche com a Luz do Espírito Santo.

90 A União com o Divino em nós
Nesse estado, o corpo físico fica como em estado de animação suspensa. De início há uma parada da respiração a tal ponto que não se consegue mais falar, esfriam-se as mãos e o corpo, ficando-se em um estado de morte aparente, onde não se percebe mais nem a respiração. Mas a alma está inebriada em Deus. Essas pessoas se livraram definitivamente do apego ao prazer das sensações, tipificado no amor terreno e se libertaram de toda a possibilidade de raiva ou ódio.

91

92 Meditação Objetivos e Benefícios Técnicas
Módulo III Meditação Objetivos e Benefícios Técnicas

93 A Meditação É uma forma de transcender a vida e a morte, manter nossa saúde física, emocional e mental, e uma forma de atingirmos a nossa utopia (a perfeição). É a única forma de interiorização que conduz ao autoconhecimento, autotransformação e auto-realização.

94 A Meditação Diferentemente de nosso corpo emocional que pode sentir mais de uma emoção simultaneamente, o nosso corpo mental é incapaz de fazer duas coisas ao mesmo tempo. Os pensamentos vêm um após o outro, não havendo simultaneidade deles. Assim, o primeiro passo para controlar nosso corpo mental é ocupá-lo com um único pensamento, criar o hábito de fazer tudo de forma concentrada, sem distrações, evitando o dispersar da mente.

95 A Meditação O objetivo final da meditação ou contemplação, na linguagem das religiões, é o pangree africano, o Samadhi hindu, o Sanmai zen-budista, o êxtase contemplativo cristão (contemplação infusa), o nirvana budista, o fanan muçulmano, a superconsciência de Sri Aurobindo ( ), a supra-consciência de Paramahansa Yogananda ( ), a Grande Imobilidade dos taoístas, etc.. Nomes diferentes para a comunhão com o “Eu Superior”.

96 O Caos Vivemos num mundo em que o ritmo de vida está cada vez mais acelerado e que o número de informações dobra a cada 72h. Nunca se fez mais urgente a descoberta da paz interior do que hoje em dia. Qual a razão da existência de cada vez mais agentes estressores na nossa vida? Vivemos um estado de aumento de complexidade (aumento do caos) visando atingir um ponto crítico de transformação, porta de acesso a uma nova organização.

97 O Caos e o Estresse Para a física, o caos é necessário para que a complexidade aumente, mesmo com o risco de dissolução do sistema. Da mesma forma, o estresse é necessário à nossa evolução, mesmo com o risco de morte. Ao contrário do que se poderia pensar, os fatores estressores não podem, e nem devem, ser retirados de nossa vida. Eles são necessários à nossa evolução, à medida que forçam a nos adaptarmos, a evoluirmos.

98 Resposta ao Estresse A zona medular das supra-renais secreta adrenalina e atua na hipófise aumentando a secreção do hormônio ACTH. Esse último estimula o córtex supra-renal a secretar cortisol. A adrenalina prepara para a ação (lutar ou fugir), e o cortisol seria o bálsamo antiinflamatório para depois da luta. A essa resposta orgânica, chamamos estresse, e a adrenalina e o cortisol são os nossos hormônios do estresse.

99 Resposta ao Estresse Enquanto a adrenalina nos faz direcionar nossa atenção a um só ponto, fortalece os nossos neurônios e aumenta a interconexão entre eles através do aumento dos dendritos (aumenta a inteligência), o cortisol elevado deprime o sistema imunológico (infecções e câncer), aumenta a perda óssea (osteoporose) e prejudica o aprendizado e a memorização pela destruição de células cerebrais do hipocampo e degeneração de dendritos.

100 Resposta ao Estresse Essa programação neuro-endócrina, que no passado nos possibilitou a sobrevivência, no presente está nos matando. A manutenção de sentimentos inferiores, como a raiva, a decepção e o medo, permanecem como novos agentes estressores, após o agente estressor inicial sumir. A raiva pode fazer secretar quatro vezes mais adrenalina e 40 vezes mais cortisol.

101 Resposta ao Estresse Viver no passado e no futuro: estresse.
O simples acalmar da mente, levando-a para longe das perturbações cotidianas, já é, por si só, uma bênção e um alívio. Quando se percebe que se pode libertar a mente do fluxo incessante de pensamentos e sentimentos negativos, das preocupações, ressentimentos, angústias, desapontamentos, raivas, e etc., nunca mais se consegue viver sem esse bálsamo divino.

102 Relaxamento Um relaxamento de 10 minutos diminui a concentração sérica de cortisol em 50%, durante todo o dia. Cinco minutos de relaxamento são mais eficientes que uma hora de sono, e podem curar 80% das doenças causadas pelo estresse. Os batimentos cardíacos, a pressão arterial, o ritmo respiratório e o metabolismo do corpo diminuem. Beta-endorfinas são produzidas e entram na circulação trazendo uma rápida recuperação da fadiga. Vivência

103 A Meditação A verdadeira meditação muda todo um estilo de vida, pois é um estado de ser no qual se chega pela percepção direta da Verdade. Situações em que antes reagíamos com raiva agora reagimos com profunda compaixão. A percepção direta da Verdade não é adquirida por partes, como num subir suave em espiral, mas como num salto quântico. Ocorre como um raio, num momento, e nesse momento colocamos o falso de lado.

104 Meditação O silêncio é a primeira busca. O silêncio externo, o silêncio do corpo, o silêncio das emoções, o silêncio dos pensamentos e o silêncio da alma. Precisamos silenciar cada um, para conseguir ouvir o Vazio, conversar com a Paz e encontrar a Felicidade Suprema.

105 Meditação Madre Teresa de Calcutá afirmava: “nós não podemos nos colocar diretamente na presença de Deus sem que nos imponhamos silêncio interno e externo... Nós também somos chamados a nos recolher, em determinados períodos, para ficarmos em profundo silêncio e a sós com Deus... e não [a sós] com nossos livros, nossos pensamentos e memórias, mas completamente despojados de tudo, para habitarmos amorosamente em sua presença – em silêncio, no vazio, com esperança e quietude”.

106 Meditação Quando relaxamos entramos num estado de consciência em que observamos uma profunda paz, que facilmente pode nos levar a um sono profundo e revigorador. Mas para passarmos a um estado meditativo devemos renunciar ao sono e nos manter relaxados, mas completamente despertos. Daí não se aconselhar a prática meditativa na posição deitada, em que o convite ao sono se torna praticamente irrecusável. Quando se relaxa percebe-se que o nosso real desejo é um desejo de paz.

107 Meditação Procura-se um local calmo e silencioso, nem quente e nem frio, sem muito vento, nem muito iluminado e nem muito escuro. O taoísmo recomenda forrar o local em que se está com cobertores de lã (isolar-se de correntes energéticas sutis provenientes do solo) e se acomodar sobre uma superfície macia e confortável. Deve-se evitar meditar com o estômago cheio (até duas horas após as refeições) ou com fome ou sede e deve-se procurar usar roupas folgadas e confortáveis.

108 Meditação O taoísmo recomenda o horário entre 23 horas e uma hora da madrugada, início do período Yang do dia. Mas outros horários são igualmente favoráveis, como entre quatro e seis horas da manhã e no final da tarde, entre 17 e 18 horas (a hora da Ave-Maria e do Terço católico). Sempre no mesmo local, reservado somente para a prática.

109 Meditação Então se assume uma posição que deixe a coluna tão ereta quanto possível, dando-se o devido desconto aos portadores de deficiências físicas da coluna. Essa postura ereta facilita o fluxo energético sutil da coluna vertebral (retifica os Nadis) e alinha as dimensões física, emocional e mental (corpos físico-etérico e astral) do ser humano com a dimensão intencional (dimensão hárica) do corpo causal. O pescoço deve ser mantido também ereto (para a energia subir ao crânio), mas relaxado, da mesma forma que o restante do corpo físico.

110 Relaxamento Estabilidade Imobilidade
Prática da Posição Relaxamento Estabilidade Imobilidade

111 Meditação A mente deve ficar concentrada em algum ponto energético específico. O Yoga taoísta descreve cinco pontos no organismo com essa função: o Ni-wan (sétimo Chakra hindu), o Tzu-chiao (sexto Chakra hindu), o Chung-kung (terceiro Chakra hindu), o Tan-t’ien (3,5 cm abaixo do umbigo) e o Yang-kuan (o primeiro Chakra hindu), mas qualquer Chakra pode ser utilizado para esse fim. A concentração em cada um produz uma sensação e um resultado diferentes. A maioria das tradições recomenda a concentração no sexto Chakra, o ponto entre as sobrancelhas, mas alguns mestres defendem a concentração no Tan-t’ien ou no plexo solar (terceiro Chakra).

112 Meditação Ao contrário do que se pode pensar, o estágio de não pensar (chih taoísta), o esvaziar a mente de todos os pensamentos, é obtido somente nos estágios mais elevados da prática, quando se experimenta o Samadhi hindu (a Grande Imobilidade taoísta). O importante é centrar o pensamento, focar a mente em alguma tarefa.

113 Meditação Alvos possíveis podem ser a respiração, a entoação mental ou verbal de sons sagrados ou orações (Mantras), a visualização de imagens ou do fluxo de Prana pelos canais sutis, ou a análise de algumas Verdades Universais (como o Amor). Distrações: Cotidiano Problemas emocionais

114 Prática da Concentração
Escolher o foco de concentração Escolher um ponto energético Observar as distrações

115 Meditação Meditação Dirigida Na Visualização Criativa Na Respiração
Na Oração (Mantras) Na Auto-análise Na Ação Nos Rituais Nas Atividades Diárias Nas Artes Marciais

116 Meditação No Vazio o silentium mysticum de alguns autores católicos.
São João da Cruz ( ) o denomina de “a chama viva do amor”. na Escola budista chinesa T’ien-t’ai, esse tipo de meditação é conhecido como Chi-kuan.

117 Meditação O objetivo final e início da verdadeira meditação ou contemplação, na linguagem das religiões, é o pangree africano, o Samadhi hindu, o Sanmai zen-budista, o êxtase contemplativo cristão (contemplação infusa), o nirvana budista, o fanan muçulmano, a superconsciência de Sri Aurobindo ( ), a supra-consciência de Paramahansa Yogananda ( ), a Grande Imobilidade dos taoístas, etc.. Nomes diferentes para a comunhão com o “Eu Superior”.

118 Meditação Desse ponto em diante nenhum caminho antes trilhado não levará mais a lugar nenhum. Esse é o fim dos caminhos. Agora só a mente aberta e desejosa de prosseguir pode levar à Verdade. Agora pode ocorrer a verdadeira meditação. Antes se faziam esforços em concentrações, repetições e análises em busca de autoconhecimento. Agora, com a “casa em ordem” e a mente silenciosa por si, e não silenciada por alguma prática qualquer, é que se pode experimentar a verdadeira meditação.

119 Meditação Não existem mais métodos. Dá-se início a um processo totalmente individual e único que visa se transcender a individualidade e se atingir a consciência da unidade com o Cosmos e com o Nada: origem e final do Cosmos. Só agora se percebe realmente o verdadeiro sentido do não-agir (o wu-wei taoísta), da meditação budista de plena atenção ou do Zazen do budismo japonês. Agora, essa é a única maneira de prosseguir em busca da libertação e da iluminação.

120 Meditação A partir de então, com a mente livre, nenhum método utilizado tem alguma utilidade, pois todos visavam a libertação da mente. Surge o não-método, o não-agir (wu-wei), amplamente defendido por Jiddu Krishnamurti ( ), onde uma mente desejosa de aprender é o único requisito. Todos os métodos antes conhecidos são empecilhos dogmáticos a serem esquecidos, pois todos eles visavam a silenciar a mente, e a mente já está silenciosa.

121 Meditação “Nosso progresso no caminho da santidade depende de Deus e de nós mesmos – da graça de Deus e de nossa vontade de sermos santos. Nós devemos ter uma real determinação na vida para alcançarmos a santidade. Não devemos tentar controlar as ações de Deus. Não devemos contar os estágios na jornada que ele nos tenha feito passar. Não devemos desejar uma percepção clara a respeito de nosso avanço no caminho e tampouco querer saber precisamente onde nos encontramos no caminho da santidade”. Madre Teresa de Calcutá ( )

122


Carregar ppt "Meditação e Espiritualidade"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google