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O que podemos fazer? O que outros já fizeram?

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Apresentação em tema: "O que podemos fazer? O que outros já fizeram?"— Transcrição da apresentação:

1 O que podemos fazer? O que outros já fizeram?
Joaquim Delphino Da Motta Neto Departamento de Química, Cx. Postal 19081 Centro Politécnico, Universidade Federal do Paraná (UFPR) Curitiba, PR , Brasil

2 História da Educação, Parte III
É interessante examinar o que outros países fizeram, e tentar adaptar soluções (se possível) à nossa própria realidade... História da Educação, Parte III

3 História da Educação, Parte III
Resumo Inglaterra Alemanha França Estados Unidos Coréia Cuba Chile Conclusões História da Educação, Parte III

4 Quais são os exemplos mais evidentes de investimento em Educação?...
História da Educação, Parte III

5 História da Educação, Parte III

6 História da Educação, Parte III
Poderíamos escolher países do topo como Dinamarca, Suécia, Noruega, Áustria, Finlândia, Bélgica e Holanda... Mas estas são sociedades de outro planeta, onde o conceito de cidadania é muito avançado. Assim, preferimos examinar países do meio do “bolo”, preferencialmente aquelas que já se depararam com problemas semelhantes aos que temos hoje. História da Educação, Parte III

7 História da Educação, Parte III
Inglaterra Tradicionalmente a Educação era fornecida pela Igreja, geralmente em monastérios, escolas públicas, grammar schools etc. História da Educação, Parte III

8 História da Educação, Parte III
Primórdios Em 1561 começou o programa de educação universal na Escócia. Nos séculos seguintes, não houve interesse real em Educação. Com a Revolução na Europa, as classes dominantes eram naturalmente contra a educação das classes trabalhadoras. Trabalho infantil era comum, e as famílias pobres não queriam abrir mão dos salários... História da Educação, Parte III

9 Samuel Whitbread II (1758-1815)
Defensor dos direitos civis e religiosos, da Educação e da abolição da escravatura. Eleito para o Parlamento em Em 1807 apresentou à Câmara dos Comuns uma emenda à Lei da Pobreza. A primeira parte da emenda lidava com Educação. História da Educação, Parte III

10 História da Educação, Parte III
Whitbread propôs que cada pároco fosse responsável pela educação. Cada criança entre 7 e 14 anos deveria ter pelo menos dois anos de educação. Com isso esperava-se reduzir o crime e a pobreza. A lei não passou pois foi considerada cara. História da Educação, Parte III

11 História da Educação, Parte III
As resistências conservadoras foram atropeladas por uma irresistível seqüência de eventos que mudaria o Planeta... História da Educação, Parte III

12 Revolução Industrial (1770-1840)
História da Educação, Parte III

13 História da Educação, Parte III
Conseqüências Em 1833 o Reino Unido votou pelo financiamento da construção de escolas públicas para crianças pobres. Em 1837 a Associação de Escolas Públicas de Lancashire propôs a criação de escolas não-sectárias. Em 1840 o curriculum clássico das Grammar Schools foi expandido para incluir Literatura e Ciências. História da Educação, Parte III

14 História da Educação, Parte III
1st Education Act (1870) Board schools parcialmente financiados pelo estado eram encarregados de fornecer educação gratuita em qualquer parte do país onde ela fosse inexistente ou inadequada. Elementary Education Act (1880) Educação passou a ser obrigatória e gratuita para todos entre idades de 5 a 10 anos. História da Educação, Parte III

15 História da Educação, Parte III
Era Victoriana Rapidamente os ingleses perceberam que, tornando suas universidades centros de excelência onde se reuniriam as maiores mentes científicas, seu poder econômico, militar e político asseguraria por muito tempo a supremacia britânica... História da Educação, Parte III

16 História da Educação, Parte III
Cambridge História da Educação, Parte III

17 História da Educação, Parte III
Gigantes como Faraday e Lord Kelvin influenciaram profundamente as Ciências Naturais — não apenas a Química e a Física, mas também a Geologia, a Medicina, e a Filosofia. História da Educação, Parte III

18 História da Educação, Parte III
Stokes e a Física Matemática abriram caminho para Maxwell e suas famosas quatro equações. História da Educação, Parte III

19 A literatura da época romantizava o empreendedorismo britânico...
Assim, por quase um século a Inglaterra foi o centro econômico, político e científico do planeta. A literatura da época romantizava o empreendedorismo britânico... História da Educação, Parte III

20 Quem não se lembra de Júlio Verne e das aventuras de Phileas Fogg ?
História da Educação, Parte III

21 História da Educação, Parte III

22 História da Educação, Parte III
O sistema atual Educação em tempo integral é obrigatória para crianças entre 5 e 16 anos de idade. Ensino primário e secundário é obrigatório e gratuito. Após os 16 anos, os alunos podem escolher as Sixth grade schools preparatórias para a Universidade. História da Educação, Parte III

23 Education Reform Act (1988)
Tinha a intenção de criar um “mercado” entre as escolas. As instituições “ruins” perderiam alunos para as escolas “boas”, sendo obrigadas a melhorar seus serviços ou fechar. O Estado avalia constantemente as escolas, e decide quanto dinheiro é alocado a cada uma. Um curriculum nacional foi introduzido. História da Educação, Parte III

24 História da Educação, Parte III
E no Continente europeu? História da Educação, Parte III

25 História da Educação, Parte III
Alemanha Como em outros países, inicialmente a educação estava ligada à religião. A denominação Luterana teve forte influência na cultura alemã. História da Educação, Parte III

26 História da Educação, Parte III
Martim Lutero ( ) Em 1517 afixou nos portões de Wittenberg as 95 teses que marcam o início da Reforma. Traduziu a Bíblia para o alemão. Advogou o ensino público, obrigatório e universal. História da Educação, Parte III

27 História da Educação, Parte III
Reino da Prússia Foi o primeiro país a tornar obrigatórios o ensino fundamental em tempo integral (1763) e o treinamento nacional de professores. Em 1788 foi introduzido o exame final (Abitur), que seria adotado em todas as escolas do nível secundário em 1812. A seguir (1794), todas as Universidades passaram a ser instituições do Estado. História da Educação, Parte III

28 História da Educação, Parte III
Otto von Bismarck ( ) Unificou a Alemanha em Venceu as guerras com a Dinamarca (1866) e a França (1870). Proclamado chanceler do império, adotou o socialismo de Estado para atrair a simpatia das massas operárias. História da Educação, Parte III

29 Período da República de Weimar
Entre 1919 e 1933, ensino básico passou a ser obrigatório e gratuito. Aqueles que podiam pagar cursavam um curriculum intermediário ( Mittelschule ) História da Educação, Parte III

30 História da Educação, Parte III
O Período Nazista ( ) A doutrina Nazista era ensinada nas escolas e universidades. Fora isso, o sistema educacional básico ficou quase inalterado. Após a II Grande Guerra, os aliados apenas retiraram as idéias nazistas da educação. História da Educação, Parte III

31 História da Educação, Parte III
O sistema alemão atual Kindergarten ou Vorschulklassen (para crianças entre três a seis anos) são opcionais, e podem ser usados como uma preparação para os quatro anos de Grundschule (ensino fundamental). O ensino secundário tem quatro variantes: Gymnasium (para os mais bem dotados), Realschule (para alunos intermediários), Hauptschule (preparação para educação vocacional) e Gesamtschule (combinação dos três acima). História da Educação, Parte III

32 História da Educação, Parte III
Típica sala de aula alemã. História da Educação, Parte III

33 História da Educação, Parte III
Alguns problemas Filhos de imigrantes e trabalhadores têm menos chances de acesso à escolaridade. O último ano de Grundschule é muito estressante para os alunos e suas famílias, pois ninguém quer ser encaminhado para o Hauptschule. É um estranho exemplo de discriminação com base acadêmica. História da Educação, Parte III

34 História da Educação, Parte III
PISA 2000 Como país-membro do OECD, a Alemanha participou do teste com mais 30 países. Apesar da tradição de uma educação forte, a Alemanha ficou em 21º lugar em Leitura, 20º lugar em Ciências e 20º lugar em Matemática. O resultado foi considerado um escândalo nacional, imediatamente suscitando discussão pública e amplas reformas. História da Educação, Parte III

35 História da Educação, Parte III
Universidades O sistema de organização das Universidades basicamente é o criado por Wilhelm von Humboldt no século XIX. Cada Universidade escolhe seu próprio programa, e cada professor escolhe sua cadeira. Existem críticas de que o sistema seria muito desequilibrado, pondo mais peso na Educação e menos na pesquisa. História da Educação, Parte III

36 História da Educação, Parte III

37 História da Educação, Parte III
França História da Educação, Parte III

38 História da Educação, Parte III

39 História da Educação, Parte III
Liceu Estrutura criada por Napoleão em 1809 “para criar a elite da nação”. Corresponde aos três últimos anos do ensino secundário. O custo anual é da ordem de € . Na França existem hoje 2449 liceus de ensino geral e tecnológico, 1859 de ensino profissionalizante e seis liceus militares. História da Educação, Parte III

40 História da Educação, Parte III
Jules Ferry ( ) Duas vezes primeiro-Ministro, foi o responsável pela organização não-clerical da Educação e a expansão do sistema “republicano”. Após a derrota francesa na Guerra de 1870, trabalhou pela expansão colonial da França. História da Educação, Parte III

41 História da Educação, Parte III
Toda a Educação é responsabilidade do Ministère de l'éducation nationale, de l'enseignement supérieur et de la recherche. Todos os professores de escolas públicas e pesquisadores em Universidades são funcionários públicos. História da Educação, Parte III

42 História da Educação, Parte III
Ensino Superior É dividido entre as Grandes Écoles (que têm mais prestígio por razões históricas) e as Universités. Por exemplo, a prova da École Polytechnique tem usualmente candidatos para 400 vagas. O ensino superior francês é diferente de outros países pelo grande número de pequenas instituições. Em Paris há doze Universidades, mais um número de instituições especializadas. História da Educação, Parte III

43 História da Educação, Parte III
E a Pesquisa ?... Geralmente não é executada pelas Universidades, mas por órgãos do governo como CNRS ou INSERM. História da Educação, Parte III

44 História da Educação, Parte III
Seus laboratórios geralmente se localizam dentro das Universidades (que os administram junto com o órgão). Seus pesquisadores geralmente ministram cursos de graduação, mas não contam como staff regular da Universidade. História da Educação, Parte III

45 História da Educação, Parte III
Estas características fazem com que as Univer- sidades francesas sejam geralmente subestimadas pelos rankings internacionais. Assim mesmo, a École Polytechnique é considerada entre as quatro ou cinco melhores do planeta. História da Educação, Parte III

46 Também é bom observar que
alguns países eram mais pobres que o Brasil no Século XIX, e agora são potências... Talvez seja ilustrativo examinar sua História. História da Educação, Parte III

47 História da Educação, Parte III
Estados Unidos História da Educação, Parte III

48 História da Educação, Parte III
As primeiras escolas apareceram logo no início do período colonial. Em 1642 a colônia da Baía de Massachussets tornou o ensino primário obrigatório, e outras colônias seguiram o exemplo. Todas as escolas abertas na época eram privadas. História da Educação, Parte III

49 História da Educação, Parte III
Harvard (1636) História da Educação, Parte III

50 História da Educação, Parte III
Uma conhecida piada nos Estados Unidos diz que um ofensive lineman de uma escola da Ivy League tem um QI maior que seu peso (em geral 150 kg). História da Educação, Parte III

51 História da Educação, Parte III
Benjamin Franklin ( ) Em 1727 fundou o grupo de discussões que se tornaria a American Philosophical Society. Em 1731 fundou a primeira biblioteca pública da América. Acreditou que o conhecimento científico deveria ser aplicado para resolver os problemas sociais e econômicos da sociedade. História da Educação, Parte III

52 História da Educação, Parte III
E após a Independência?... História da Educação, Parte III

53 História da Educação, Parte III
G. Washington ( ) Derrotou os ingleses em Yorktown em 1781, e fez votar a Constituição em Eleito presidente por duas vezes, recusou um terceiro mandato. História da Educação, Parte III

54 História da Educação, Parte III
Thomas Jefferson ( ) O principal redator da Constituição. Foi ministro da França entre 1785 e Presidente de 1801 a 1809. Comprou a Louisiana em 1803. Acreditava que educar o povo é um bom meio para alcançar uma sociedade organizada. História da Educação, Parte III

55 História da Educação, Parte III
Fundação da UVA (1819) Um projeto gigantesco para a época, era centrado na Biblioteca (e não na Igreja, como era costume). Foi a primeira Universidade a oferecer um elenco completo de eletivas. História da Educação, Parte III

56 História da Educação, Parte III
Uma forte ênfase na Educação fez com que os Estados Unidos alcançassem rapidamente um dos mais baixos índices de analfabetismo. O sistema escolar permaneceu privado e desorganizado até a década de 1840, quando Horace Mann (inspirado no sucesso do sistema da Prússia) começou a pedir um sistema de educação pública. História da Educação, Parte III

57 História da Educação, Parte III
Horace Mann ( ) De origem humilde, sofreu com a pobreza e foi vítima do trabalho infantil. Visitou a Prússia, e ficou impressionado com o sistema educacional. Em 1837 se tornou secretário de educação em Massachussets, e criou o chamado sistema estadual de “escolas comuns”. Outros estados seguiram a tendência. História da Educação, Parte III

58 História da Educação, Parte III
Com a adoção de leis restringindo trabalho infantil, o número de estabelecimentos de ensino secundário aumentou muito... História da Educação, Parte III

59 História da Educação, Parte III
Expansão para o Oeste História da Educação, Parte III

60 História da Educação, Parte III

61 História da Educação, Parte III
Com o país rapidamente se expandindo para o Oeste, havia a necessidade de fornecer educação em nível médio e superior para os agricultores... História da Educação, Parte III

62 História da Educação, Parte III
Abraham Lincoln ( ) Advogado conhecido por sua oratória, foi duas vezes eleito presidente. Aboliu a escravatura em Venceu a Guerra de Secessão. Foi assassinado por um fanático. História da Educação, Parte III

63 Morrill Land-Grant Act (1862)
Vastas extensões de terra em cada estado são reservadas para instituições educacionais. A lei garantiu a abertura de centenas de novos Colleges e Universidades por todo o país. Estas instituições passaram então a ser conhecidos como Land-Grant Colleges. História da Educação, Parte III

64 História da Educação, Parte III

65 História da Educação, Parte III
Por todo o país magnatas doavam fortunas para as Universidades, chegando mesmo a construí-las inteiras... História da Educação, Parte III

66 História da Educação, Parte III
A. Leland Stanford ( ) Mudou-se para a California durante a Corrida do Ouro. Um dos quatro grandes magnatas de ferrovias. Em 1891 fundou a Universidade de Stanford em homenagem a seu filho. História da Educação, Parte III

67 Problema: segregação racial
Mesmo com o fim da escravidão, por décadas a educação foi restrita a brancos de classes abastadas. História da Educação, Parte III

68 História da Educação, Parte III

69 História da Educação, Parte III
Fim da segregação Em 1954, a Suprema Corte unanimemente declarou que escolas segregadas eram ilegais e inconstitucionais. Em 1957 a integração da Central High School in Little Rock, AK foi assegurada por tropas federais. As leis dos Direitos Civis em 1960 e 1964 ajudaram a superar várias questões. História da Educação, Parte III

70 História da Educação, Parte III
Hoje em dia as tensões são poucas, embora exista em várias escolas uma segregação de facto. História da Educação, Parte III

71 Situação atual Os americanos dominam o planeta, tanto economica como militarmente, embora não seja exatamente uma Pax Americana como aquela prevista por Kennedy e desejada pelos falcões neoconservadores. História da Educação, Parte III

72 História da Educação, Parte III
O país oscila entre avanços científicos espetaculares (geralmente associados com os imigrantes europeus absorvidos pelo sistema universitário)... História da Educação, Parte III

73 História da Educação, Parte III
... Obscurantismo religioso... História da Educação, Parte III

74 História da Educação, Parte III
... e uma juventude sem rumo, seduzida por impulsos suicidas. História da Educação, Parte III

75 História da Educação, Parte III
Imigrantes ou são vistos com desconfiança e paranóia, ou tratados como curiosidades... História da Educação, Parte III

76 países afluentes têm um histórico de Educação forte.
Até agora vimos que países afluentes têm um histórico de Educação forte. É interessante examinar se este padrão se repete para outras culturas diferentes... ...ou nações periféricas. História da Educação, Parte III

77 História da Educação, Parte III
Coréia do Sul Um dos tigres asiáticos. Em 1968, era mais pobre que o Brasil. Hoje é uma potência industrial. Como eles chegaram aonde estão? História da Educação, Parte III

78 História da Educação, Parte III
Historicamente os países do Oriente de herança Confucionista têm uma tradição de prestigiar a educação e a cultura. Quando os Americanos ocuparam o sul da península coreana em 1945, estabeleceram um sistema nos moldes do sistema Americano. Educação primária se tornou obrigatória. Várias reformas foram revertidas após 1948 durante o governo de Syngman Rhee. História da Educação, Parte III

79 História da Educação, Parte III
Park Chung-hee ( ) Ditador de 1961 até É considerado o principal responsável pela intensa industrialização da Coréia do Sul no período: a renda per capita aumentou mais de 20 vezes e o país antes rural se tornou uma forte potência industrial. História da Educação, Parte III

80 História da Educação, Parte III
O que foi feito?... Uma administração centralizada supervisiona a educação das crianças até o nível secundário. Matemática, ciências, coreano, estudos sociais e inglês são os assuntos mais importantes. O secundário não é obrigatório. No entanto, 97% da população se forma no nível secundário. A Coréia foi o primeiro país a fornecer acesso de alta velocidade pela internet em cada escola para todos os níveis elementar, primário e secundário. História da Educação, Parte III

81 História da Educação, Parte III
Após terminar o secundário, o estudante pode prestar um exame para entrar na Universidade. Grande parte das famílias escolhe gastar uma parte considerável de sua renda inscrevendo o estudante em instituições particulares que preparam o aluno para tais exames. Existem universidades privadas, mas em geral se considera que as dez Universidades nacionais financiadas pelo governo oferecem melhor educação. História da Educação, Parte III

82 História da Educação, Parte III
SKYs: as três grandes Universidade Nacional de Seoul Universidade da Coréia Universidade Yonsei História da Educação, Parte III

83 História da Educação, Parte III
Entrar para uma das três grandes representa uma grande possibilidade de ascender socialmente, por isso a competição é violentíssima. O exames de entrada são parecidos com o nosso vestibular, mas têm muito mais decoreba. No final dos anos 80, mais de um terço dos candidatos passava no exame. O restante tinha suas perspectivas de avanço social bastante diminuídas. História da Educação, Parte III

84 Investimento do governo?
Tem sido bastante generoso. Em 1975 era de 2,2% do PIB coreano (13,9% do gasto total do governo), e em 1986 chegou a 4,5% (27,3% do orçamento nacional). O resultado é que nas três edições do PISA a Coréia do Sul sempre ocupou um dos cinco primeiros lugares. História da Educação, Parte III

85 História da Educação, Parte III

86 História da Educação, Parte III
Problemas Tempos de exames mudam toda a rotina da sociedade. O expediente começa às 10:00 h da manhã, por causa dos pais que ajudam seus filhos a estudar até a madrugada. História da Educação, Parte III

87 História da Educação, Parte III
Jornais pedem às moças que não usem perfume ou saltos altos durante as semanas de exame. História da Educação, Parte III

88 História da Educação, Parte III
Família? Amigos? Lazer? Pode esquecer. História da Educação, Parte III

89 História da Educação, Parte III
A taxa de suicídio é alta, freqüentemente de estudantes bons que por uma ou outra razão falham num exame. Como os testes são de múltipla escolha, a criatividade é seriamente prejudicada. Segundo os defensores do sistema, como os testes são absolutamente objetivos, não há possibilidade de corrupção. História da Educação, Parte III

90 História da Educação, Parte III
E na América Latina?... História da Educação, Parte III

91 História da Educação, Parte III
Cuba A Revolução de 1959 proibiu escolas privadas. O ensino é subsidiado pelo Estado em todos os níveis, e o estudante não paga quaisquer taxas. História da Educação, Parte III

92 História da Educação, Parte III
Antes da Revolução, o índice de analfabetismo já era bem baixo (24%) para os padrões latino-americanos, e foi praticamente zerado. O ensino é totalmente financiado e controlado pelo Estado. História da Educação, Parte III

93 História da Educação, Parte III
Universidad Habana História da Educação, Parte III

94 História da Educação, Parte III
Problemas Como em todos os países regidos por uma ditadura feroz, pensamento independente ou mesmo inocentes circunstâncias de associação podem levar a represálias do sistema  incluindo dificuldade de acesso à educação universitária. História da Educação, Parte III

95 História da Educação, Parte III
Indicadores sociais História da Educação, Parte III

96 da sociedade capitalista.
A situação da Educação apenas reflete a prioridade com que o governo cubano trata assuntos relacionados ao bem-estar social. A saúde pública é o exemplo mais gritante, portanto é interessante analisar tais medidas do ponto-de-vista da sociedade capitalista. História da Educação, Parte III

97 História da Educação, Parte III
Se a gente pensar apenas na relação custo/benefício, o sistema de saúde cubano é o melhor do mundo, pois gasta pouco e trata muita gente. Pela mesma lógica, o sistema americano é o pior do mundo, pois gasta uma fábula e trata pouca gente. Ricardo Amorim, Manhattan Connection, Nov / 2007 História da Educação, Parte III

98 Podemos concluir que mesmo países periféricos que investem
em Educação têm algum sucesso. É interessante observar que aqui ao lado, na América do Sul, há um exemplo que confirma a regra... História da Educação, Parte III

99 História da Educação, Parte III
Chile História da Educação, Parte III

100 História da Educação, Parte III
O ensino elementar (primário) se tornou obrigatório em 1920, mas até a metade do século XX ainda não havia adesão universal, por causa da evasão das crianças mais pobres. Em 1953 foi criada a Junta Nacional de Auxílio Escolar y Becas, encarregada de implantar a merenda escolar em todas as escolas públicas. História da Educação, Parte III

101 História da Educação, Parte III
O Chile sempre foi um líder em Educação na América Latina: desde o século XIX, diversos governos fizeram um esforço para implantar escolas secundárias para meninos e meninas. História da Educação, Parte III

102 História da Educação, Parte III
Rápidos avanços foram feitos durante os governos de Eduardo Frei ( ) e Salvador Allende ( ), quando os investimentos em Educação foram expandidos em todos os níveis. História da Educação, Parte III

103 História da Educação, Parte III

104 Após o golpe de 1972 O Chile foi o primeiro país latino-americano a adotar sem restrições a cartilha neo-liberal. Universidades públicas passaram a ser pagas. Bolsas em Universidades particulares ficaram fora do alcance da classe média, que em conseqüência tiraram os filhos das Universidades. História da Educação, Parte III

105 História da Educação, Parte III
Durante os seis primeiros anos do governo militar, as taxas de matrícula no ensino secundário se estagnaram. O número de estudantes nas Universidades baixou de 13% (no governo Allende) até 9% (em 1980) dentro do grupo de idade relevante. Depois de 1980, o ritmo de crescimento do ensino secundário voltou ao normal, subindo de 53% em 1979 para 75% em 1989. História da Educação, Parte III

106 História da Educação, Parte III
O governo militar foi muito ruim para as Universidades, mas se interessou muito pela educação primária, como mostram os números de crianças matriculadas. Ano estudantes História da Educação, Parte III

107 História da Educação, Parte III

108 História da Educação, Parte III
E hoje em dia?... O Chile é o país mais estável da América Latina, e tem uma economia totalmente aberta, sendo destino preferencial dos investimentos estrangeiros. História da Educação, Parte III

109 Problema: desigualdade
O Chile tem uma das sociedades mais desiguais do planeta: os 10% mais ricos da população concentram 47,7% do PIB. Este é um dos poucos números em que o Brasil está melhor (mas não muito) que o Chile. Por sua vez, cidadãos chilenos argumentam que o padrão de vida no Chile é muito melhor que no Brasil (as favelas são asfaltadas e dispõem de água tratada e saneamento básico). História da Educação, Parte III

110 Mas estes são casos redundantes dentro do que discutimos aqui.
Neste minicurso não falamos (por falta de tempo) de Espanha, Japão, Malásia, Finlândia, Irlanda e Costa Rica. Mas estes são casos redundantes dentro do que discutimos aqui. História da Educação, Parte III

111 Alerta! Alguns exemplos aqui mostrados podem sugerir que ditaduras são um caminho aceitável para se conseguir progresso na Educação, o que é um caminho no mínimo perigoso. Por outro lado, é bem mais evidente que o estabelecimento de objetivos claros, com a participação democrática, e um trabalho continuado ao longo do tempo dão resultados mais sólidos. História da Educação, Parte III

112 Conclusão Um país é aquilo que ele escolhe.
Hoje vimos diversos exemplos de que o destino de uma nação é uma decisão política. Se o país tem uma elite progressista, ele decide investir em Educação. Não para se tornar poderoso, mas para dispor de uma força de trabalho qualificada e uma cultura pelo menos civilizada. História da Educação, Parte III

113 História da Educação, Parte III
As elites brasileiras têm mostrado repetidamente, ao longo dos séculos, o nível de seu preparo e o compromisso e a disposição para liderar o país... História da Educação, Parte III

114 História da Educação, Parte III
O mesmo pode ser dito dos empresários... História da Educação, Parte III

115 História da Educação, Parte III
O mesmo pode ser dito da elite intelectual e das autoridades no campo da Educação. História da Educação, Parte III

116 A elite brasileira é ruim? Sim! Então o que se pode fazer?
História da Educação, Parte III

117 Através da Educação cria-se uma nova elite, a qual
no futuro substitui a atual. O problema é começar. Agora. História da Educação, Parte III

118 História da Educação, Parte III
Devemos isso a nossos filhos. História da Educação, Parte III

119 História da Educação, Parte III
Agradecimentos Prof. Claudio Tonegutti (EDUQUIM) Profa. Orliney Maciel Guimarães (EDUQUIM) Os meninos e meninas do PET Prof. Francisco “Tic” de Assis Marques (DQUI) Profa. Jaisa Fernandes Soares (DQUI) Dr. Johanns Merchlert Hurtado (ASUFEPAR) Prof. Patricio Peralta Zamora (DQUI) Ir. Maria do Carmo Gandra (ESI) Luciano Padilha (APUFPR) História da Educação, Parte III


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