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Criança, Esporte e Sociedade: ‘um olhar particular ‘

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Apresentação em tema: "Criança, Esporte e Sociedade: ‘um olhar particular ‘"— Transcrição da apresentação:

1 Criança, Esporte e Sociedade: ‘um olhar particular ‘
O papel da Educação Física Formação do caráter e da personalidade infantil Sociedade e relações sociais – ética, ideologia, participação cooperação e comunicação, política, preservação de saúde, condições físicas e preservação do corpo em sua totalidade O papel das instituições como articuladoras no processo Formação de professores Condições adequadas de ensino (ambiente) Educação e prevenção de saúde através do esporte Motivação, benefícios e treinamento para o desenvolvimento das habilidades sociais, psicológicas, emocionais e sociais.

2 Etapas do desenvolvimento
TRAJETÓRIA INFÂNCIA -> SONHOS E ÍDOLOS ADOLESCÊNCIA -> DIFICULDADES E ABDICAÇÃO ADULTO JOVEM -> LUTA PARA ATINGIR A FAMA

3 (incentivo e acompanhamento) comunicação e interação)
A CRIANÇA NO ESPORTE A escolha do esporte (liberdade e opções) Influência dos pais (incentivo e acompanhamento) A criança e o esporte competitivo (emoções e personalidade) Desenvolvimento da personalidade (vencer e perder) Processo de sociabilização (Autoconhecimento, comunicação e interação)

4 Riscos da prática intensiva de uma modalidade esportiva na infância
*Quando a capacidade da criança é inferior à sua tarefa que lhe impõem, ela reage com depressão, demasiada ativação e pode abandonar o esporte. *Pais, diretores e treinadores põem muita pressão sobre a criança para conseguir vitórias a qualquer preço. Suas mensagens verbais e não-verbais durante a competição são incrivelmente fortes. Riscos físicos: lesões ósseas, articulares, musculares, cardíacas. Riscos psicológicos: altos níveis de ansiedade, estresse e frustração, sofrimento psíquico por fracassos e desilusões, relatos negativos de “infância não vivida” e formação escolar deficiente. Riscos de tipo motriz: pobreza motriz e automatismos motores rígidos. Riscos de tipo esportivo: unificação e burnout na prática esportiva.

5 Recomendações visando evitar os riscos de um trabalho esportivo inadequado
1-Durante as cargas elevadas, aumentar os tempos de recuperação. 2-Priorizar o desenvolvimento da resistência aeróbica em lugar do treinamento anaeróbico. 3- Evitar situações onde se bloqueia a respiração (apnéias prolongadas) 4-No treinamento de força, evitar as cargas elevadas que incidem sobre a coluna. 5- No treinamento de força, aumentar o trabalho de flexibilidade. 6-Nas tarefas que exigem alta coordenação motora, ter em mente a limitação do processamento de informação nas crianças. 7-Priorizar os movimentos e as habilidades naturais em lugar de exercícios muito elaborados. 8- Valorizar a variedade em lugar da estereotipação dos gestos técnicos. 9 - Para melhor motivação, valorizar o aspecto lúdico das atividades. 10 - Estimular os treinamentos motivacionais em grupo (maior eficiência)

6 Sinais de Alerta Os dirigentes do esporte infantil e, principalmente, os treinadores, pais e profissionais da saúde (médico, psicólogo, fisioterapeuta, nutricionista, terapeuta ocupacional, etc.) devem ficar mais atentos aos sinais de transtornos emocionais crônicos entre os jovens do que aos seus desempenhos (tempos, pontos, distâncias, etc.) Alguns sintomas claros e objetivos podem ser observados pelos profissionais que trabalham com a criança ou adolescente e que podem indicar a ocorrência de um estresse crônico: a)Melhor desempenho no treino do que na competição. b)Mudanças negativas no desempenho escolar. c)Humor oscilante (ora alegre, ora triste e isolado) d)Mudanças nos seus hobbies. e)Dificuldade para dormir antes das competições. f)Mudança nos hábitos alimentares. g)Nível de ansiedade acima do seu padrão. h)Tensão psicofísica elevada antes da competição. i)Queixas sobre a carga de trabalho do treino e competição. j)Idéias de abandono do esporte.

7 Benefícios e Prejuízos do Esporte para a criança
a)O esporte pode reduzir a ansiedade. b)O esporte pode reduzir a depressão. c)O esporte com predominância aeróbica pode aumentar a auto-estima. d)A perda de peso e o aumento da agilidade podem aumentar a auto- estima. e)O esporte leva ao controle do estresse e ao manejo da ansiedade. f)Atletas parecem ter mais resistência à dor. Prejuízos: a)Quando a carga de treinamento é demasiada, pode determinar o surgimento de lesões e quadros depressivos. b)A derrota pode trazer conseqüências negativas à criança.

8 A Falta da Psicologia na Natação
 Meu filho de 8 anos fazia parte da equipe de natação do clube XXX, o treinamento se dá diariamente das 16 às 18 horas, de segunda a sexta, e aos sábados pela manhã. Além da natação, na segunda e quarta, o garoto joga futebol de salão no mesmo clube, assim, nesses dias, chegava atrasado na piscina, o que causava um certo descontentamento do treinador de natação, em vez do treinador observar o lado positivo deixa sentimentos obtusos dominarem sua ação. Nos treinos aquáticos que observei, o comportamento do treinador é o “normal”: autoritário, o rei do pedaço, grita, chama de mocinhas para os meninos, etc. Quando algumas crianças conversam dentro d’água ou ficam muito tempo na borda da piscina, o treinador grita advertindo, na reincidência, manda o “infrator” sair da piscina e ir para casa. É constrangedor ver um jovem nadador sair da piscina andando rápido na esperança que ninguém o esteja observando, escondendo sua vergonha. Não sei o que é pior, é ver a criança sair envergonhada ou escutar os pais aceitarem e ainda acharem o comportamento do instrutor o mais correto! Numa quarta-feira de abril, fui buscar meu filho um pouco mais cedo, normalmente chego às 18:30. Para minha surpresa ele não estava na piscina. Pensei que ainda estivesse no ginásio, não estava. O clube é grande, por isso fiquei preocupado e fui procura-lo. Quando o encontrei, estava sozinho, sentado numa cadeira com sua mochila no colo, olhando algumas crianças maiores (13 ou 14 anos), brincando de futebol, deu para sentir seu coração bater mais forte, talvez com medo da repreensão, comum dos outros pais quando seu filho era colocado para fora do treino. Como já imaginava o que tinha acontecido, eu o abracei e saímos juntos, abraçados em silêncio. Era o que essa criança precisava, apoio, amor, conforto, não de reprimenda. Depois, já distante do clube, perguntei porque ele não ficou me esperando na pequena arquibanca que fica ao lado da piscina, onde ele sempre fica, sua resposta foi: “o”Mancha” mandou eu ir embora, não deixou eu ficar lá”. E acrescentou: “papai, eu não quero mais nadar, quero ficar só no salão”. Felizmente essa conversa se deu já muito distante do clube, porque se fosse dentro do clube, não sei qual seria minha reação com o instrutor, provavelmente eu seria muito grosso.  Meu filho está muito feliz por eu ter convencido sua mãe a não obriga-lo a nadar, agora tem mais tempo para jogar bola, e melhor, decidiu que no próximo ano quer voltar a nadar, mas, pediu para ser no clube YYY ou outro lugar, pois no clube XXX quer somente jogar bola, afinal o instrutor de futebol de salão também grita, chama atenção, mas é querido por todas as crianças, tanto que as crianças fazem festa de final de ano para o “Capitão”, como ele é conhecido. O “Capitão” demonstra amizade quando conversa com os garotos. Demonstra preocupação com outros assuntos, como a educação. Interessante é que ele não tem curso superior, foi goleiro no futebol profissional, e hoje, já sexagenário, é muito querido pelos pais das crianças que praticam futebol de salão. Ainda não tive a oportunidade de observar os instrutores de natação nos outros clubes importantes de minha cidade, tenho a esperança que estejam em melhor nível psicológico ou pelo menos estejam buscando um melhor conhecimento sobre a psicologia esportiva para a natação, porque no clube XXX nada mudou desde meu tempo de natação, olha que faz muito tempo, talvez por isso tenha perdido a hegemonia para o clube YYY nesse esporte.  Quem perde com isso é o esporte, porque muitas crianças que poderiam se destacar na natação, depois que aprendem a nadar abandonam, principalmente porque não aceitam a monotonia de movimentos repetitivos, a falta de criatividade e o despreparo psicológico dos instrutores. Esses não conseguem ver, que a grande maioria dos que iniciam nesse esporte desistem depois que aprendem a nadar ou melhorar da asma. E os instrutores continuam na mesma, pelo menos no clube XXX. J.P.K

9 Sugestões – prática esportiva infantil
É de fundamental importância informar à comunidade em geral, às confederações, federações e clubes esportivos sobre: a)Prejuízos que podem sofrer as crianças por estarem sendo submetidas a treinamentos inadequados. b)A necessidade de ter treinadores e outros profissionais qualificados para atuarem nos programas de aprendizagem e treinamento esportivo para as crianças. c)A necessidade da criação de cursos de formação em ciências do exercício e do esporte. Há a necessidade de um programa de orientação dirigido a: a)Pais, dirigentes e treinadores para que diminuam sua exigência quanto ao rendimento da criança. b)Treinadores, para que melhores sua comunicação verbal e não-verbal com a criança, especialmente durante a competição, procurando aumentar os estímulos positivos e diminuir os negativos. c)Criança, para que ela tenha um melhor controle de sua emocionalidade e aprenda a utilizar melhor seu potencial psicofísico.

10 Prática esportiva infantil
Motivos para o envolvimento nas atividades físicas e esportivas: Ter alegria Aperfeiçoar suas habilidades e aprender novas Estar com amigos e conseguir novas amizades Sentir emoções Adquirir forma física Competição x Burnout – influência de pais e treinadores? Pressão por resultados e boa performance – imagem paterna projetada Narcisismo e auto-estima Estresse, baixo rendimento motor, abandono e sedentarismo

11 10 dicas para os pais 1- Amplie o horizonte esportivo de seu filho.
2- Permaneça na área dos espectadores durante os jogos. 3- Não aconselhe o técnico sobre como atuar. 4- Não faça comentários depreciativos para técnicos, árbitros ou pais de atletas de ambos os times. 5- Não tente treinar seu filho durante a competição. 6-Controle suas emoções para não prejudicar a performance esportiva de seu filho. 7- Mostre entusiasmo, interesse e apoio para seu filho. 8- Cuidado com as críticas e comportamentos após uma derrota ou má atuação da criança. 9- Estimule a prática esportiva desde cedo, ensinando sobre seus benefícios. 10-Não crie climas de rivalidade. Eles podem surtir efeitos danosos na concepção esportiva da criança.

12 A Criança no Esporte O esporte com crianças deve se focar na parte lúdica e prazerosa da atividade física. A iniciação esportiva é um elemento educacional e socializador. A criança deve ter a liberdade de escolher o esporte a praticar, tendo diversas opções para isto. Pensar o desenvolvimento global da criança.

13 Prática pela Prática X Prática Educativa
Prática pela Prática: mera reprodução de um modelo, a criança aprenderá que, sendo o esporte uma prática saudável, dará conta de realizar por si só as funções necessárias para seu desenvolvimento, caracterizando seu papel como coadjuvante desse processo. Prática Educativa: estimulação à reflexão sobre a prática esportiva, fará com que a criança possa, gradativamente, atribuir sentido à ação que desempenha, pois é protagonista, constrói conjuntamente com os mediadores seu processo de socialização e desenvolvimento pessoal.

14 Prática Educativa Oferece aos praticantes a oportunidade de lidar com experiências que envolvam: Auto-estima Auto-confiança Auto-imagem Relacionamentos interpessoais Outras Assim, os praticantes aprendem a caminhar para a construção e o desenvolvimento de seu processo de socialização.

15 Iniciação Esportiva Deve ter como objetivo a formação norteada pelos princípios socioeducativos, preparando seus praticantes para a cidadania e para o lazer. Dessa forma, é importante que os profissionais que atuam com as crianças no esporte (treinadores, preparadores físicos, médicos, psicólogos, nutricionistas e todos os envolvidos na prática esportiva) tenham uma boa formação.

16 Profissionais do esporte com crianças
O profissional que trabalha ou que pretende trabalhar com crianças deve ter a clareza e o conhecimento do grupo com o qual atua e quais os objetivos desse grupo. Deve saber que, além do desenvolvimento esportivo, está participando ativamente na formação de indivíduos e no desenvolvimento global da criança.

17 Técnico É importante o técnico conscientizar-se que ele é também um educador, ajudando as crianças a formarem valores. Verdadeira função do educador: utilizar a prática esportiva como um meio de formação do ser humano como um todo, estimulando potencialidades ao mesmo tempo que torna claro a seu praticante a consciência de seus limites.

18 Desenvolvimento Global
Enfoque no desenvolvimento global da criança nos aspectos: Social: trabalhar as relações interpessoais. Cognitivo: pensar nas assimilações e exigências feitas por uma orientação. Motor: quando trabalha as habilidades específicas da prática. Psicológicos: considerar as possíveis repercussões de uma prática inadequada, sucessos e fracassos diante da realização de determinada tarefa.

19 Desenvolvimento global
Quando o professor / técnico esportivo não centra suas atividades na perfomance esportiva, mas no desenvolvimento global do indivíduo, estimula a produção de sentido na atividade que este indivíduo realiza, pois amplia suas possibilidades de ação, fato este que é fundamental para a construção de identidade do indivíduo.

20 Família A família é o meio facilitador para a prática esportiva, pois é o modelo e, geralmente, a principal fonte de estimulação. Pode ser também o meio complicador quando há muita pressão por bons desempenhos. A forma como a família reage aos primeiros fracassos da criança pode refletir na sua confiança, podendo tornar a prática esportiva uma fonte de estresse.

21 Burnout Burnout: uma reação ao estresse e às situações cujas recompensas são inferiores ao gasto psicofíco dos participantes. Três causas principais: Inadequado apoio social (família, treinadores, colegas) Sentimento de incompetência Falta de sucesso

22 Criança no Esporte - A criança deve ter liberdade para executar os movimentos e desenvolver-se plenamente. A especialização precoce causa esteriotipia de movimentos. É importante praticar diversos esportes antes de especializar-se. Esporte é um importante meio educacional e socializador.

23 A Criança no esporte Criança como um sujeito em desenvolvimento
Maior população praticante de esportes Atividades Escolares Extras Motivos para a prática esportiva: Diversão Fazer algo no qual são boas Fazer amigos Melhorar habilidades Sentir-se importante e competente Intrinseco

24 A Criança no Esporte A partir dos 13 anos há uma diminuição no número de praticantes: Outros interesses Coisas para fazer Aspectos negativos: Pressão Baixa Percepção de Relação com o Técnico competência, pouco Fracasso foco em metas por resultados e estresse

25 A Criança e o Esporte Desistência de programa específico
Desistência do esporte em geral Bem – Estar Relação entre pares Relação com a atividade física Estresse Derrota Importância do evento Tipo de esporte

26 A Criança e o Esporte Burnout Não vê papeis possíveis além de atleta
Passividade frente a vida Diminuição da motivação intrínseca Aumento da ansiedade Relacionamento / exigência dos pais Motivação Papel positivo Papel negativo

27 O Psicólogo do Esporte *Criação de Programas esportivos seguros e psicologicamente saudáveis; *Mediação da atividade física por um adulto/profissional; *Encontrar maneiras de aumentar a auto-percepção das capacidades da criança; *Avaliar seus próprios padrões de melhora ; *Entender as razões que levam a criança a praticar esportes (não é só vencer); *Aumento da motivação; *Estruturação do ambiente;

28 O Psicólogo do Esporte Pesquisa de participação Análise Avaliação
Desenvolver momentos em que possa estar com os amigos Trabalho em equipe Estabelecimento de metas para o grupo Examinar fatores pessoais e situacionais ligados ao aumento da ansiedade Personalidade fora do ambiente competitivo Estado no treino, logo antes e depois de competições

29 O Psicólogo do Esporte Identificação da criança com níveis significativos de estresse Diminuir avaliação social Técnicas de redução da ansiedade (relaxamento) Estratégias de regulação da excitação Controle do estresse Desenvolver confiança Atitude construtiva Ambiente positivo > Técnicas e Estratégias devem sofrer adaptações para se tornarem adequados para a idade da criança

30 O Psicólogo do Esporte Treino próprio para crianças:
Instruções técnicas Independente Reforços do resultado Observações sinceras e positivas dos jogos 11 diretrizes de treinamento: Focalizar no certo, sinceridade, expectativas, realistas, recompensar o esforço, o resultado e técnicas corretas, ensinar habilidades, modificação de atividades e técnicas, positividade na correção de erros, ambiente que permita novas tentativas e seja estimulante.

31 O Psicólogo do Esporte Identificar o papel positivo e/ou negativo dos pais; Encorajar os pais a terem um papel positivo; Comunicação: pais, técnico e organizadores; Orientação aos pais; Educar e informar sobre como podem ajudar.


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