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A EDUCAÇÃO E A SOCIEDADE NO COTEXTO POLÍTICO SOCIAL

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Apresentação em tema: "A EDUCAÇÃO E A SOCIEDADE NO COTEXTO POLÍTICO SOCIAL"— Transcrição da apresentação:

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2 A EDUCAÇÃO E A SOCIEDADE NO COTEXTO POLÍTICO SOCIAL
UNIVERSIDADE ENSINO PESQUISA EXTENSÃO A EDUCAÇÃO E A SOCIEDADE NO COTEXTO POLÍTICO SOCIAL

3 QUALIDADE DO ENSINO Qualquer tipo de análise que se faça sobre o processo de produção e de distribuição do conhecimento na escola pública passa, necessariamente , pela compreensão do fracasso escolar. O fracasso escolar na educação brasileira, durante muito tempo, foi explicado segundo a ótica da filosofia liberal burguesa, que se caracterizou por acentuar o ensino humanístico, no qual o aluno era educado para atingir, pelo seu próprio esforço, sua realização como pessoa.

4 CONHECIMENTO ESCOLAR Segundo Professor João Sanches (MULTITEMAS N*4 UCDB), a grande ênfase no desenvolvimento individual, no talento e aptidões, acabou por definir como responsável pelo sucesso ou pelo fracasso de cada um ou o próprio indivíduo, e não a classe social a que pertencia. Dessa forma, o fracasso era do aluno e não da escola, cabendo então ao professor dosar o ritmo da aprendizagem, rebaixar muitas vezes o conteúdo escolar com finalidade de adaptá-los ao nível de carências dos alunos.

5 CONHECIMENTO ESCOLAR  Nesta época, tornou-se muito importante, então, na discussão dos educadores, o método, as técnicas de transmissão, as capacidades individuais, configurando-se numa análise com ênfase demasiadamente psicologista.  O IMPORTANTE ERA O MÉTODO DE TRABALHO E NÃO A TRANSMISSÃO E SOCIALIZAÇÃO DO SABER SISTEMATIZADO, A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO

6 CONHECIMENTO ESCOLAR EM COSEQUÊNCIA: O movimento de crítica a essa concepção desenvolveu-se com o surgimento das chamadas teorias críticas-reprodutivas. Estas postulavam não ser possível compreender a escola senão a partir de seus condicionantes sociais, e que a função própria da educação consiste na reprodução cultural, contribuindo assim ‘a reprodução da sociedade de classe.

7 CONHECIMENTO ESCOLAR  NESSA PERSPECTIVA – Os problemas da escola estariam fora da escola, situando-se no contexto social, minimizando a sua responsabilidade enquanto poder de transformação das estruturas políticas-econômicas-sociais. (“..”).

8 CONHECIMENTO ESCOLAR  DENTRO DESTA ÓTICA DE ANÁLISE: O conhecimento se coloca como o próprio instrumento de dominação, porque é arbitrário e a serviço dos interesses das classes dominantes. Pensar dessa forma indica o caminho de se caracterizar a escola totalmente determinada pelas relações de produção dominantes, portanto nada poderia se esperar dela.

9 Segundo Henri Lefebvre em “O Fim da História pag.186) citando Marx,
CONHECIMENTO ESCOLAR Segundo Henri Lefebvre em “O Fim da História pag.186) citando Marx, ...a crise do determinismo histórico tornou-se uma crise da história como ciência e ainda mais como modelo de ação. E não é senão uma crise como muitas outras. Incluindo a crise do saber científico, a qual se tenta remediar através da procura da cientificidade pura e absoluta, procura um mortal de um absoluto mortal, incluindo a crise do ensino. O enciclopedismo decompõe-se; o saber fica em migalhas. Mas o saber de cada migalha implica, apela para, exige, um saber enciclopédico...

10 CONHECIMENTO ESCOLAR Ainda em Lefebvre – podemos dizer que a ciência foi fragmentada para ser ensinada – mas o saber deve, e vem da soma dos fragmentos.  Na ruptura deste pensar , alguns caminhos foram indicados por diversos autores e educadores que demonstram o interesse em construir uma escola democrática, uma educação escolar a serviço de todas as classes sociais. Desde o básico, fundamental, médio e Universitário.

11 CONHECIMENTO ESCOLAR Veja: no primeiro grupo – se situam aqueles que consideram relevante no desenvolvimento do currículo o ensino de um saber chamado universal, independente da classe social do aluno. Agora no outro grupo: - é enfatizado um tipo de ensino que garanta a transmissão do saber sistematizado, mediatizado pela compreensão histórica na formação e evolução das camadas subalternas da sociedade. Neste ponto reflita: - Dentro desta última perspectiva o papel da escola não é negado, mas relativizado

12 CONHECIMENTO ESCOLAR Concluindo: - Trata-se de priorizar alguns aspectos do saber sistematizado que correspondam a um projeto político que atenda aos reais interesses das camadas subalternas. Dai: - Numa outra posição há concordância quanto ao aspecto de que a desigualdade do conhecimento caracteriza-se num forte instrumento para a manutenção das desigualdades sociais.

13 CONHECIMENTO ESCOLAR Para Professor Dr. MILTON SANTOS – em Técnica Espaço e Tempo, pag.121: Para ter eficácia, o processo de aprendizagem deve, em primeiro lugar, partir da consciência da época em que vivemos. Isto significa saber o que o mundo e como ele de define e funciona, de modo a reconhecer o lugar de cada país no conjunto do planeta e o de cada pessoa no conjunto da sociedade humana.

14 CONHECIMENTO ESCOLAR Continuando Prof. Milton Santos – é deste modo que se pode formar cidadãos conscientes, capazes de atuar no presente e de ajudar a construir o futuro. Por isso, longe da ambição, que, aliás, escapa a nossa competência de fornecer um formulário de técnicas de ensino ou um programa pedagógico acabado; Preferimos empreender uma tentativa de reconhecimento dos aspectos principais de nossa época;

15 CONHECIMENTO ESCOLAR Ainda na fala de Santos (1998) :
Alinhando fatos e problemas que a caracterizam e que, por isso mesmo, devem fazer parte de um plano de estudos que leve em conta a modernidade, sua realidade concreta e sua experiência sistêmica. O fato que o processo de transformação da sociedade industrial em sociedade informacional não se completou inteiramente em nenhum país;

16 CONHECIMENTO ESCOLAR Concluindo a fala do Professor Milton:
Este fato faz com que vivamos, a um só tempo, um período e uma crise, e assegura, igualmente, a percepção do presente e a presunção do futuro, Desde que o modelo analítico adotado seja tão dinâmico quanto a realidade em movimento e reconheça o comportamento sistêmico das variáveis novas que dão uma significação nova ‘a totalidade.

17 CONHECIMENTO ESCOLAR CONTINUANDO: Podemos dizer que, em qualquer linha que caminhar o educador, nunca poderá deixar de ser considerada a relação com a sociedade, Papel mediador que a escola representa em conjunto com as outras lutas políticas, Compromisso e a construção de um sistema articulado e democrático da educação.

18 CONHECIMENTO ESCOLAR Segundo Henri Lefebvre em a Lógica Formal/Lógica Dialética (1987): O Saber escolar, como ainda é praticado hoje, está longe de desenvolver um conhecimento “prático, social e histórico”. A educação formal, oficial, é fundamentada nos princípios básicos do Positivismo que propõe um saber objetivo, racional, imediato, utilitário.

19 CONHECIMENTO ESCOLAR O racionalismo positivista empenhou-se em dar ênfase apenas ao conhecimento objetivo, pragmático, cientifico, Não se envolvendo com o caráter social do saber, E não considerando a história como fonte do conhecimento e condição fundamental para se aprender a gênese dos fatos.

20 CONHECIMENTO ESCOLAR VEJAMOS: Nesse sentido, também pode ser entendido porque as ciências exatas são privilegiadas nas pesquisas, enquanto as ciências humanas não tem a mesma importância. Essa diferença manifestada nas Universidades e em todas as escolas, em que cursos e disciplinas derivados (as) das ciências exatas são tratados com preferência na grade curricular e pelo Sistema Universitário

21 CONHECIMENTO ESCOLAR Outro ponto a considerar nesta preferência:
A qualidade do ensino, em geral, é considerado a partir dos conteúdos programáticos. Mas não é sua condição única. Há outros fatores que interferem, de maneira marcante, nessa qualidade, como a formação do professor (de qualquer nível),

22 CONHECIMENTO ESCOLAR Suas relações e condições de trabalho, o interesse dos alunos, o planejamento do curso, da escola, da disciplina, A atuação dos superiores (diretor, chefes de departamento, e outros) levando em conta até as condições físicas da escola e seus equipamentos para o ensino, pesquisa e extensão – específico de cada curso. A sua BIBLIOTECA

23 CONHECIMENTO ESCOLAR Resumindo:
O descaso com a educação de um modo geral, desde a fundamental, básica, médio e superior. Principalmente nas escolas públicas em particular, aquela que como as outras deve preparar o cidadão para o mercado de trabalho, que em certos momentos parece intencional. Ao longo do tempo, ficou caracterizado que as desigualdades de conhecimento são construídas através das desigualdades sociais.

24 CONHECIMENTO ESCOLAR Com essa situação, as classes sociais (principalmente as populares), ficam sem a possibilidade de construir seu pensamento. São esmagadas enquanto pensantes, enquanto sujeito de conhecimento e de cultura. Não lhes é permitido pensar, lhes são negados tempo e espaço.

25 CONSIDERAÇÕES RELEVANTES
Neste sentido, a escola como um todo deve caminhar para universalização e a socialização do saber, das letras, artes, técnicas, tecnologias, Evidentemente tendo como base as experiências significativas de vida do educando, e sua percepção da realidade.

26 CONSIDERAÇÕES RELEVANTES
A meta é elevar o nível de compreensão dessa realidade, Através da superação da percepção do senso comum para o conhecimento mais elevado e organizado. Um outro problema importante a ser colocado é a compreensão que o educador deve ter da e na relação pedagógica em considerar o educando não só como um receptor do saber, Mais, principalmente como um sujeito que produz o conhecimento, que reinventa e reconstrói as experiências.

27 CONSIDERAÇÕES RELEVANTES
Não um sujeito abstrato, idealizado, mas um sujeito histórico, inserido em uma classe social, determinado com suas lutas, movimentos e contradições, que continua se educando muitas vezes, apesar da escola. Outro ponto a ser considerado ao educando é o processo de avaliação: A avaliação não pode ser solitária e finalizante por parte do professor, em que o educando é aprovado ou reprovado, sem mesmo saber porquê.

28 CONSIDERAÇÕES RELEVANTES
A avaliação educacional, enquanto diagnóstico, é um processo que precisa ser compartilhado pelo aluno. Para ele é oportunidade de aprender, identificando de forma transparente os objetivos do curso, o projeto educativo proposto, objetivos da disciplina, conceitos envolvidos, Distinguindo com clareza suas dificuldades e suas possibilidades. Trata-se de fazer com que o aluno participe de sua própria educação, comprometendo-se com o diagnóstico e com a busca de soluções para com os seus problemas, juntamento com o educador.

29 CONSIDERAÇÕES RELEVANTES
Não esgotamos o assunto, mas com isso refletimos um pouco sobre a educação de uma forma geral. Ma, gostaria de encerrar esta fala com alguns filósofos, a saber: Qualquer que seja a linha de pensamento, há um consenso entre os filósofos – “o reconhecimento de que o sujeito humano é essencialmente ativo e está sempre interferindo na realidade” (Leandro Konder, 1981),

30 CONSIDERAÇÕES RELEVANTES
Logo o trabalho é a mola propulsora que impulsiona o desenvolvimento humano e é nele que o homem se produz a si mesmo; “o trabalho é núcleo a partir do qual podem ser compreendidas as formas complicadas da atividade criadora do sujeito humano” (Hegel, apud Konder, 1981) Max admite que o trabalho é a atividade pela qual o homem domina as forças naturais, humaniza a natureza, é atividade pela qual o homem se cria em si mesmo.

31 BIBLIOGRAFIA RRYO, M.G.A. A Escola e o Movimento Social – Revitalizando a Escola. Revista ANDE. Ano 6, n. 12, 1987. LEFEBVRE, H. O Fim da História. Publicações Dom Quixote. Lisboa. Portugal. s/d. LEFEBVRE, h. Lógica Formal/Lógica Dialética. Editora Civilizações Brasileira LEFEBVRE, H. O Direito ‘a Cidade. Editora Moraes,.São Paulo. SP, 1991. LEFEBVRE. H. O Pensamento de Lenine. Editora Moraes. Lisboa. Portugal SANTOS, M. Técnica, Espaço, Tempo. Globalização Técnico-científico e informal. Editora HICITEC. São Paulo.1998. SANCHES.J. A Qualidade do Ensino na Escola Publica. MULTITEMAS, Periódico da UCDB, N.4, 1997. KONDER, L.O que é Dialética? São Paulo. São Paulo. SP

32 Apresentação desenvolvida por: José Mesquita Júnior
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