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Curso de Capacitação em Tecnologias de Educação a Distância

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Apresentação em tema: "Curso de Capacitação em Tecnologias de Educação a Distância"— Transcrição da apresentação:

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2 Curso de Capacitação em Tecnologias de Educação a Distância

3 Uma Realização: Instituto Edumed para Educação em Medicina e Saúde
Em colaboração: Núcleo de Informática Biomédica Universidade Estadual de Campinas

4 O Ferramental Pedagógico da Educação a Distância
Renato M.E. Sabbatini UNICAMP

5 O Que É Pedagogia? O estudo dos métodos de ensino, dos objetivos da educação e dos meios para atingí-los. O conceito de pedagogia reside fortemente na psicologia educacional, ou seja, nas teorias sobre as formas de aprendizado. É o estudo teórico ou prático das questões da educação que instrui, ensina e educa. Diversos modelospedagógicos foram desenvolvidos para ajudar a construir o conhecimento humano.

6 O Que é Ferramental Pedagógico?
É o conjunto de recursos, metodologias, técnicas, e abordagens que o criador e o professor devem utilizar para embasar o processo ensino- aprendizagem; Objetivo: maximizar a eficiência e a eficácia desse processo. É imprescindível que um professor de cursos EAD conheça em detalhes o embasamento pedagógico que utilizará para seus cursos. Sem isso, seria como, por analogia, um engenheiro civil ou arquiteto começar a fazer uma casa sem conhecer a consistência do terreno, ou sem fazer os planos para as fundações, paredes, telhado, etc., antes de começar a construir. Usando a mesma analogia, o engenheiro precisa conhecer a física desses elementos para torná-los estáveis e duradouros. Na EAD, para que o aluno realmente aprenda, de forma duradoura, eficaz e efetiva, essa linha-mestre dada pela psicopedagogia precisa ser utilizada pelo professor ao planejar o seu curso. É o que veremos ao longo desta aula. Notas: Eficácia = conseguir atingir todos os objetivos de uma ação Eficiência = conseguir fazer isso bem (no menor tempo possível, com o máximo de aproveitamento, com o menor custo, etc.)

7 A Pedagogia da EAD Os fatores e abordagens pedagógicas da EAD não são as mesmas do ensino presencial; Eles variam de acordo com o objetivo educacional, como acontece na educação presencial; Porém variam também de acordo com os recursos metodológicos utilizados. Não existe uma “receita de bolo” geral para a EAD quanto à utilização desses recursos pedagógicos. Sua utilização varia em função de muitos fatores, tais como os objetivos educacionais, os recursos metodológicos dispoíveis, o tipo de aprendizagem desejado, etc.

8 Objetivos Pedagógicos na EAD
Reduzir o isolamento social do aprendiz; Substituir a percepção não verbal e o efeito coletivo da sala de aula; Identificar os estilos cognitivos do aprendiz e modelar o processo instrucional em função disso; Os objetivos pedagógicos específicos à EAD dizem respeito à como a metodologia e os recursos a serem utilizados podem compensar ou substituir aqueles que ocorrem no ensino presencial: como reduzir o isolamento social (tirar o aprendiz do ambiente de classe e do processo social que a caracteriza), como substituir as pistas sensoriais não verbais de natureza coletiva ou individual (reações coletivas como riso, estranhamento, etc.), como diagnosticar as características individuais do aprendiz, como estilo cognitivo (veja próximo slide), disciplina de estudo, etc.

9 Objetivos Pedagógicos na EAD
Substituir o ensino linear pelo não-linear; Modificar hábitos e disciplina de estudo, de modo que se tornem mais apropriados para a EAD.

10 Pedagogia EAD x Presencial
No ensino presencial o professor constrói um modelo médio dos alunos em classe e o utiliza para ensinar; No EAD isso não acontece e o docente tem que entender e lidar com o individual;. O ensino coletivo trabalha com a premissa do “modelo médio” do aluno, e deixa pouco espaço para manifestações de individualidade, ficando geralmente restritos à resolução de perguntas e dúvidas de determinados alunos pelo professor. A maioria dos alunos não se manifesta, podendo ficar para trás, ou avançar a mais do que a média dos alunos. O professor na maioria das vezes não percebe isso, afetando a motivação e o grau de aproveitamento dos alunos que saem fora da média. A EAD resgata o ensino individual, de interação um a um entre estudante e professor, e permite superar essas dificuldades, e atingir um ensino mas adaptado às necessidades e ritmos de cada aluno. Entretanto isso aumenta muito o trabalho do professor e o tempo gasto com a interação.

11 Pedagogia EAD x Presencial
A preparação didática para o ensino presencial é mais fácil; A visão global do curso e o domínio sobre sua programação são muito importantes na EAD Os fatores que afetam a aprendizagem são mais complexos e variáveis na EAD do que no ensino persencial Um dos motivos que dificultam a maior disseminação da EAD baseada na Internet é que dá muito mais trabalho para montar do que um curso presencial. O professor precisa ter uma visão global do curso, em detalhes, e deixar preparado o seu esqueleto geral, e, de preferência, todas as lições antes de começar a disponibilizá-lo. A busca e preparação de materiais é particularmente mais difícil. Exemplos: Para aulas magistrais, os slides precisam ser mais auto-explicativos e com comentários Todo o material a ser disponibilizado precisa ser descrito e linkado nas diversas páginas do curso A estrutura completa do curso precisa ser testada, tecnologia e pedagogicamente, Quase não existem livros didáticos on-line, a conversão é complexa e esbarra em problemas de copyrights

12 Design Instrucional Abordagem psico-pedagógica
Características dos vários conteúdos Integração entre navegação e conteúdo Divisão adequada e eficiente do material Adequação às ferramentas de instrução, interação e avaliação Quando se pensa em um curso à distância, utilizando a Internet, é necessário pensar em como o aluno vai aprender. Esse planejamento pedagógico do curso é chamado de “Instructional Design”. Um processo de Instructional Design (ID) começa com o perfeito entendimento das necessidades e do perfil dos alunos. Se possível, o ideal é até uma conversa com os alunos e até um levantamento das suas espectativas em relação ao curso. A partir daí, o professor encarregado do ID, deverá bolar a melhor maneira de ensinar o assunto do curso para esses alunos. Isso envolve pensar desde que tipo de navegação é melhor (linear, por perguntas, totalmente aleatória, um jogo, uma metáfora?) até fazer um pequeno "story board" (rascunho) das telas do curso. Uma questão muito interessante é se esse professor tem ou não que conhecer o conteúdo do curso. Para muita gente, isso não é necessário e até o isenta mais para produzir um ID mais próximo dos alunos. Para outros, é importante que o ID realmente conheça o conteúdo para poder saber como ensiná-lo da melhor forma possível.

13 Fatores Psicopedagógicos
A modularização do curso: divisão do material em blocos, as unidades de aprendizado (UA) Inserção e integração das outras atividades extra-classe Os elementos ergonômicos Estrutura auto-contida de ensino-aprendizagem Divide a complexidade do curso em unidades menores e mais fáceis de ensinar e aprender Restringe a abrangência do tema a ser tratado ou da habilidade a ser adquirida Tem começo, meio e fim Não existe padrão de duração (geralmente entre 1 a 4 horas de dedicação do aluno)

14 Ensino Linear vs. Não Linear
A EAD adiciona um elemento não existente na educação presencial: a possibilidade de acesso não linear; O educador deve decidir se vai explorar essa possibilidade no seu curso ou se vai impor a linearidade; O uso da não linearidade muda totalmente a estratégia pedagógica do curso Um curso em EAD via Internet ou via material impresso tem a possibilidade de disponibilizar todo o material didático e sua seqüência de uma vez só, permitindo que o aluno estude-o na ordem que achar melhor. A colocação de hyperlinks nos textos e imagens permite que o aluno acesse o material de “n” formas possíveis, substituindo a aula magistral linear por uma exploração ou navegação. Essa característica da Internet pode ser explorada ao máximo no curso, mas também pode causar problemas, uma vez que o aluno pode se “perder” ou não reconhecer a melhor ordem de estudo do material. Portanto, a não linearidade muda totalmente a estratégia pedagógica do curso. Portanto, o educador, em função da natureza do curso, precisa decidir se vai facultar ao aluno esse tipo de acesso não linear, baseado no hipertexto, ou se vai impor uma ordem mais ou menos rígida à exposição ao material.

15 Ensino Linear Vs. Não Linear
Unidade 2 Unidade 1 Unidade 3 Exemplo de uma pedagogia linear Um modelo de ensino não linear seria o enriquecimento dos links entre unidades ou módulos de um curso, permitindo que o aluno navegue em várias direções no material. No ensino linear geralmente a estrutura é muito mais simples, pois especifica-se uma “árvore de interdependência”: o aluno só pode fazer a Unidade 2 depois de ter feito a Unidade 1, e só pode fazer a Unidade 3 se tiver feito as Unidades 1 ou 2. Na estrutura não-linear, abre-se na prática um número combinatorialmente grande de seqüências possíveis, que ficam na dependência apenas da vontade do aluno. Unidade 2 Unidade 1 Unidade 3 Exemplo de uma pedagogia não-linear

16 Ensino Linear Vs. Não Linear
Menu Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 Uma outra maneira de estruturar um curso é mesclar as duas abordagens, a linear e a não-linear. Um exemplo desse tipo de estrutura é mostrado aqui, baseado em um menu. O menu dá acesso não linear a uma estrutura linearmente encadeada. Esse tipo de estrutura é interessante pois permite ao aluno escolher que modo de aprendizagem deseja. Um exemplo de uma pedagogia mista

17 Premissas Básicas Desenvolver e avaliar estratégias de ensino nas quais professor e aluno estejam distantes fisicamente Dominar o meio ou o sistema de transmissão da informação adotado A educação a distância é muito diferente da educação presencial. Devemos partir do princípio que, se o aluno está longe, então o recurso não é ensinar, e sim fazer ele aprender. Para tanto, são necessárias diferentes habilidades de apresentação da informação e de planejamento, desenvolvimento e avaliação de estratégias de ensino nas quais professor e aluno estejam distantes fisicamente. Dentre essas habilidades incluem estruturar a informação de forma a substituir a voz do professor, desenvolver outras formas de atenção e atendimento ao aluno, buscar suprir as necessidades de interatividade do aluno com o professor e outros alunos, bem como com o tema de estudo. Felizmente, hoje contamos com as novas tecnologias de informação que atuam como ferramentas fundamentais para suprir e mesmo aperfeiçoar os aspectos pedagógicos do ensino, permitindo cumprir os principais fatores de uma educação centrada no aprendizado interativo, dinâmico e contextualizado. Dominar essas tecnologias também é uma tarefa da nova educação.

18 Estratégias de Ensino Estruturar a informação de modo a substituir a presença física do professor Desenvolver formas substitutas de interatividade, atenção e atendimento ao aluno Suprir os aspectos pedagógicos do ensino

19 As Tendências da Educação O Papel do Professor
Guia e hierarquizador de informações O excesso de informação disponível na Internet está desconectado do aprendizado. É preciso que a informação seja filtrada e que se dê um objetivo a ela. O professor, como guia e hierarquizador, tem um importante papel nisso. Dessa forma, a figura do professor deverá ser aquela de um orientador, para que o próprio aluno aprenda a buscar os conhecimentos necessários. Esta é a base do construtivismo. Mais importante do que fornecer informação objetiva, é despertar no aluno o interesse e a habilidade de identificar os problemas e buscar as soluções, utilizando-se das mais variadas ferramentas de aprendizado disponíveis. Assim, teremos um profissional capaz de se adequar às constantes e inexoráveis mudanças em sua realidade profissional (F.H. Mendes). Filtra as informações e possibilita ao aluno transformá-las em conhecimento Construtivismo

20 “O professor não ensina, o professor ajuda o aluno a aprender”.
Ensino e Aprendizagem “O professor não ensina, o professor ajuda o aluno a aprender”. Lauro de Oliveira Lima Educador Este pensamento tão profundo do grande educador carioca, baseado nas teorias de Jean Piaget, serve para todo a educação, seja ela presencial ou a distância, individual ou coletiva. No entanto, é a abordagem mais efetiva (a única possível, diriam muitos) para a EAD.

21 O Construtivismo e a EAD na Internet
A Internet facilita a busca da informação O excesso de informação disponível na Internet requer uma busca orientada A EAD deve usar a Internet para estimular o construtivismo No construtivismo o aluno deve compor o seu conhecimento. Para tanto, é preciso haver uma fonte de conhecimento generosa. A Internet possibilita, de maneira revolucionária, a busca da informação. Ela veio revigorar a educação a distancia. Portanto, a EAD na Internet deve recorrer aos recursos construtivistas. Ela estimula o aluno. De fato, o ser humano tem um aspecto inato de aprender sozinho. Ficamos satisfeitos quando aprendemos fazer coisas, desde muito jovens (como por ex., andar). Estudantes on-line são vistos como seres humanos que usam tecnologia para construir seu próprio conhecimento.

22 Paradigma do Ensino Fornecer instrução
Transferir conhecimento do professor para o estudante Oferecer cursos e programas Modelo Livro-dependente (conhecimento entregue pronto) A Metodologia em EAD se baseia fortemente na abordagem pedagógica construtivista, já que a mesma se presta a ser aplicada com máxima eficiência em relação às metodologias presenciais convencionais. Dessa forma, estimulam-se diversas características de aprendizado atualmente exigida pela moderna educação profissional, uma vez que o foco é orientado ao binômio aluno/aprendizado, ao invés do binômio convencional professor/ensino. Esta abordagem permite liberar o aluno das restrições do conhecimento pronto (apostilas, p. ex.), passando a levá-lo a buscar de forma orientada o conhecimento de que precisa. Como diz o famoso ditado chinês “melhor ensinar a pescar ao invés simplesmente dar o peixe”. As conseqüências são diversas e positivas, tais como estimular o uso do método de pesquisa, induzir o trabalho em grupo e permitir a articulação entre teoria e prática (tão criticada no ensino convencional).

23 Paradigma da Aprendizagem
Ajudar a aprender Estimular a descoberta e a construção do conhecimento Oferecer ricos ambientes de aprendizagem Modelo trabalho/pesquisa (busca orientada do conhecimento)

24 Interatividade É preciso suprir as necessidades de interatividade do aluno com o professor e colegas e com o tema de estudo Embora separados geograficamente, os estudantes em EAD não devem ficar isolados uns dos outros Os alunos têm mais oportunidade de dividirem conhecimentos e experiências. Eles podem fazer isso tanto no horário de aula, como fora Para que a aprendizagem ocorra é necessário que o estudante internalize e processe o conteúdo e, para isso, deve haver uma reflexão intrapessoal que lhe permita integrar as novas experiências com as já existentes e a organizá-las de acordo com um significado pessoal (Brunner, 1971). Quando os estudantes têm a oportunidade de interação entre eles e com seus instrutores, em relação ao conteúdo, podem construir dentro deles mesmos o próprio sentido e encontrar um significado comum para o que estão aprendendo. Muito do aprendizado, inevitavelmente, acontece dentro de um contexto social, e o processo inclui a construção mútua de um entendimento. E ao compartilhar conhecimentos, posicionamentos e até sentimentos, bem como uma participação com o grupo da solução de um problema, há um enriquecimento pessoal.

25 “O que as pesquisas estão mostrando é que os alunos que estudam à distância aprendem mais, porque eles conversam muito mais entre si sobre conteúdos do curso por e fóruns do que quando estão na sala de aula” Frederic M. Litto Esta frase mostra a importância do processo colaborativo entre os alunos, e de como a educação a distância depende tremendamente da ocorrência desse processo. Todo mundo sabe que, em aula expositiva, são poucos os alunos que se levantam para fazer comentários ou perguntas. Na EAD, esse processo pode se tornar ainda mais prejudicial, se o ambiente da EAD não favorecer enormemente a troca intensa de informações entre os participantes. Quando isso acontece, nota o Prof. Litto, o grau de interação pode até aumentar em relação ao ensino presencial.

26 Conclusões O futuro da EAD não se fundamenta no estudo solitário, mas em ambientes ricos em interação humana O ambiente de EAD baseado na Internet aumenta muito a riqueza da informação disponível e facilita a construção do conhecimento pelo próprio aluno O papel do professor e do aluno mudam consideravelmente em relação ao ensino tradicional O futuro da EAD não se fundamentará no estudo solitário, em que o indivíduo conte somente com o material educativo para desenvolver a sua aprendizagem. E, sim, em ambientes em que a autonomia na condução do seu processo educativo, conviva com a interatividade. Esta pode ser conseguida e prevista no planejamento, das mais diferentes formas: entre aluno/professor; aluno/com suas próprias experiências e conhecimentos anteriores; aluno/aluno; aluno/conteúdo; e aluno/meio, utilizando os mais diversos recursos tecnológicos e de comunicação.

27 Curso de Capacitação em Tecnologias de Educação a Distância

28 Uma Realização: Instituto Edumed para Educação em Medicina e Saúde
Em colaboração: Núcleo de Informática Biomédica Universidade Estadual de Campinas

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