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História Moderna Prof. Ms. Fernando Carvalho de Assis Araújo – PUCGO- Mestre em História Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna.

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1 História Moderna Prof. Ms. Fernando Carvalho de Assis Araújo – PUCGO- Mestre em História Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

2 MONARQUIAS NACIONAIS ABSOLUTISTAS
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3 MONARQUIA CONCEITO: é uma forma de governo, onde o Rei exerce o poder, seja através do parlamento ou do executivo. MONARQUIA = PODER EXERCIDO PELO REI EXISTEM 02 TIPOS DE MONARQUIA : MONARQUIA ABSOLUTISTA E MONARQUIA PARLAMENTARISTA. CHEFE DE GOVERNO = REI - ABSOLUTISMO CHEFE DE ESTADO = REI - ABSOLUTISMO Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

4 Dos tipos de Estados Absolutistas, o mais forte e centralizado foi o modelo francês, e o mais brando foi o modelo inglês O processo de centralização do poder e a unificação territorial das nações européias começaram com a formação das monarquias nacionais, no século XIV. Até esse momento o poder político estava descentralizado nas mãos dos senhores feudais. Em razão dos diversos interesses políticos e econômicos convergentes estabeleceu-se, na constituição do Estado centralizado, uma aliança entre o rei, a burguesia e parcela da nobreza. Gradativamente, os poderes da monarquia foram se fortalecendo. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

5 Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo
História Moderna

6 O ABSOLUTISMO MONÁRQUICO
Conceito: Sistema de governo que predominou na Europa na Idade Moderna, caracterizado pela centralização dos poderes nas mãos do Rei. Idade Moderna – Séculos XV - XVIII Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

7 TEÓRICOS DO DIREITO TEMPORAL DO ABSOLUTISMO
Nicolau Maquiavel ( ): Em sua obra "O Príncipe", fundamentava a necessidade de um Estado Nacional forte e independente da Igreja e encarnado na pessoa do chefe do governo (o principe) que governaria baseado na razão, em benefício coletivo; considerava válido todos os meios utilizados para o alcance desses objetivos. Thomas Hobbes ( ): Em sua obra "Leviatã" justificava o Absolutismo, advogando que os homens acostumados com guerras e lutas, deveriam transferir para o Estado a responsabilidade de zelar pela proteção dos mais fracos diante da tirania dos mais fortes. Segundo ele, o Rei era a garantia da paz entre os súditos. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

8 TEÓRICOS DO DIREITO ESPIRITUAL DO ABSOLUTISMO
Jean Bodin ( ): Em sua obra "Da República" argumentava que a origem do poder do Rei era divina, não havendo impedimento à autoridade real. Bousset ( ): Em sua obra"A Política tirada das Sagradas Escrituras" reforçou a doutrina do direito divino, que legitimava qualquer governo, justo ou injusto; todo governo é sagrado e revoltar-se contra ele é, portanto, um sacrilégio. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

9 MONARQUIA PARLAMENTAR – CHEFE DE GOVERNO= 1 MINISTRO – CHEFE DE ESTADO= REI (RAINHA);
MONARQUIA ABSOLUTISTA – PODER CONCENTRADO – CHEFE DE GOVERNO= REI – CHEFE DE ESTADO=REI Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

10 MERCANTILISMO Para seu fortalecimento, o Estado absolutista precisava dispor de um grande volume de recursos financeiros para a manutenção de um exército permanente e de urna marinha poderosa, o pagamento dos funcionários reais, a conservação do aparelho administrativo e ainda o custeio dos gastos suntuosos da corte e das despesas das guerras no exterior. A obtenção desses recursos financeiros exigiu do Estado absolutista uma nova política econômica, conhecida como mercantilismo. Se na Idade Média, no auge do feudalismo, a riqueza básica era a terra, na Idade Moderna, no apogeu do absolutismo, os metais preciosos (ouro e prata) passaram a ser a nova forma de riqueza. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

11 MERCANTILISMO O absolutismo e o mercantilismo constituíram, pois, a dupla face do Antigo Regime. O Mercantilismo foi a política econômica dos Estados modernos em sua fase de transição para o capitalismo. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

12 Estrutura do Absolutismo
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13 CARACTERÍSTICAS DO MERCANTILISMO
- Intervencionismo Estatal. - Metalismo ou Bulionismo. - Protecionismo. - Incentivo à Manufatura. - Sistema Colonial. - Balança de Comércio Favorável (Exportar + e Importar - ) Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

14 IMPORTANTE Como expressão econômica da aliança política realeza-burguesia, o mercantilismo visava, por um lado, ao enriquecimento dessa classe e, por outro, ao fortalecimento do Estado. Nesse sisterna econômico, o Estado exercia um rígido controle sobre todas as atividades produtivas, com o objetivo de aumentar a produção de mercadorias, regulamentar os diversos tipos de artigos produzidos e estabelecer um sistema de tarifas alfandegárias para proteger o mercado nacional contra a concorrência externa de outros paises. O mercantilismo era, pois, uma forma de nacionalismo baseado no intervencionismo estatal, no dirigismo econômico e no protecionismo alfandegário. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

15 As Monarquias Nacionais
Contexto histórico: Passagem da Idade Média para os Tempos Modernos; Transição do Feudalismo para o Capitalismo; Renascimento comercial e urbano; Ascenção econômico-social da burguesia. A Política de Alianças: A centralização monárquica; Aliança da burguesia com o poder real, tendo em vista a centralização do poder político. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

16 Características básicas:
A Monarquia Nacional Características básicas: Centralização do Poder Real; Organização de um exército nacional; Formação de um aparelho administrativo. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

17 Idade Moderna – características:
Período entre a queda do Império Romano do Oriente e a Revolução Francesa, em 1789. Principais marcos: - Séculos XV a XVIII O Fortalecimento dos Estados Nacionais Monárquicos; A expansão marítima e colonial; O Fortalecimento e expansão do capitalismo; O Renascimento cultural e científico; O Iluminismo e a fermentação revolucionária; Independência dos EUA (1776). Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

18 REFORMA E CONTRA-REFORMA
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19 Motivações da Reforma Novas Interpretações da Bíblia.
 Invenção da Imprensa (Gutenberg) = difusão da Bíblia, surgindo novas interpretações. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

20 Santo Agostinho X São Tomás de Aquino
Correntes de pensamentos diferentes. Santo Agostinho X São Tomás de Aquino Santo Agostinho = “A salvação do homem é alcançada pela fé”. ( ) São Tomás de Aquino = “A salvação do homem é alcançada pela fé e pelas boas ações”. ( ) Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

21 Crítica ao comportamento do clero.
Simonia = Para ganhar dinheiro, o alto clero iludia a boa-fé de milhares de cristãos comercializando relíquias religiosas, em geral falsas. Indulgências = Venda do perdão dos pecados. Mediante pagamento, destinado a financiar obras da Igreja, os fiéis poderiam comprar a “salvação eterna”. Para piorar, boa parte dos sacerdotes desconhecia a própria doutrina católica e demonstrava falta de preparo para funções religiosas. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

22 Nova ética religiosa. A Igreja censurava a usura e o lucro excessivo e defendia o preço justo. Os comerciantes ficavam divididos entre a busca do lucro e as obrigações morais. Os defensores dos lucros desejavam uma nova ética religiosa. Essa necessidade foi atendida, em grande parte, pela ética protestante (Calvino), que surgiu com a Reforma. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

23 Sentimento nacionalista.
Havia conflitos políticos entre autoridades da Igreja e alguns governantes das monarquias européias. Os reis passaram a considerar a Igreja uma entidade estrangeira, enquanto esta, insistia ser uma entidade universal. Os países procuravam afirmar sua independência em relação à Igreja, para que esta não interferisse mais em seus assuntos. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

24 REFORMA LUTERANA Martinho Lutero ( ) Nasceu na Alemanha e estudo direito por influência do pai. Sua forte inclinação para a vida religiosa o fez ingressar na Ordem dos Agostinianos (1505). Em 1510 viajou a Roma e regressou profundamente decepcionado com o clima de avareza e corrupção do alto clero. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

25 Entre 1511 e 1513, Lutero aprofundou-se nos estudos bíblicos e amadureceu novas idéias teológicas. Encontrou uma frase que considerou muito importante nas epístolas de São Paulo: “o justo se salvará pela fé”. Interpretou então que a fé, e não as obras, seria o único instrumento de salvação, graças à misericórdia divina. Em 1517, com o objetivo de arrecadar dinheiro para a reconstrução da Basílica de São Pedro, o papa Leão X autorizou a concessão de indulgências para os fiéis que contribuíssem financeiramente para a obra. Lutero, em protesto, afixou um manifesto público (as 95 teses) na Catedral de Wittenberg contrário a essa atitude e expondo alguns elementos de sua doutrina religiosa. Em 1520 foi excomungado. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

26 Martinho Lutero em frente a Igreja de Wittenberg, após ter afixado as 95 teses
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27 Principais pontos do Luteranismo
A fé cristã é o único caminho para a salvação eterna. A Bíblia é a única fonte para a fé. O livre exame é uma porta legítima para o entendimento da Bíblia. Não aceita o culto aos santos católicos. Não adora imagens religiosas. Nega a autoridade do papa. Em 1529, nobres alemães protestaram contra a Igreja em prol da liberdade de crença. A partir desse protesto os cristãos não-católicos passaram a ser chamados de protestantes. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

28 REFORMA CALVINISTA João Calvino ( ) nasceu na França, onde estudou teologia. Aderindo às idéias dos protestantes foi considerado herege e perseguido pelas autoridades francesas. Em 1534, fugiu para a Suiça, onde o movimento reformista já se desenvolvia. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

29 Em 1536, Calvino publicou sua principal obra, onde defendia que o ser humano estava “predestinado” a merecer o céu ou o inferno, ou seja, algumas pessoas haviam sido eleitas por Deus para serem salvas, enquanto outras seriam condenadas à maldição eterna. Governou a cidade de Genebra ( ), se mostrando extremamente intolerante. Obrigava as pessoas a seguirem um governo que mesclava religião e política. Chegou a queimar vivo o espanhol Miguel de Servet (que dissecava os mortos) por negar o “pecado original”. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

30 Principais pontos do Calvinismo
A salvação eterna é predestinada por Deus. Pregava o estímulo ao trabalho e a legitimidade do lucro, condenando o desperdício. A prosperidade econômica é um sinal de salvação. Condenava o jogo, o culto às imagens de santos, as danças e o uso de roupas luxuosas. Segundo o Calvinismo, as obras não interferiam na salvação eterna, sendo uma vontade divina. Não podendo interferi nessa vontade, cada pessoa deveria viver de acordo com as suas possibilidades. Embora o luxo fosse censurado, a acumulação de riquezas e o lucro não eram imorais. Fez muito sucesso com a burguesia. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

31 Obra de Rembrandt retratando a burguesia calvinista.
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32 REFORMA ANGLICANA Henrique VIII, rei da Inglaterra de 1509 a 1547, fora um fiel aliado do papa, recebendo o título de “defensor da fé”. Entretanto, uma série de questões o levaram a romper com a Igreja católica e a fundar uma Igreja nacional: a Igreja Anglicana. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

33 A Igreja era proprietária de muitas terras e monopolizava o comércio de “relíquias sagradas”. Setores da nobreza queriam apossar-se das terras e dos bens da Igreja e, para isso, era preciso apoiar o rei, a fim de enfraquecer o poder das autoridades católicas. Além disso, Henrique VIII teve seu pedido de anulação de casamento com Catarina de Aragão negado. Queria essa anulação pelo fato de Catarina ter origem espanhola, por não ter dado um filho do sexo masculino a Henrique e para pode se casar com sua amante, Ana Bolena. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

34 Henrique conseguiu que o alto clero inglês e o Parlamento reconhecessem seu divórcio. Em 1534, o Parlamento votou o Ato de Supremacia, pelo qual Henrique VIII tornava-se chefe supremo da Igreja da Inglaterra (Anglicana), sem grandes modificações em termos de doutrina e culto em relação à católica. Ocorreram nos governos dos sucessores de Henrique VIII, tentativas de implantar o Calvinismo e também uma reação católica. Somente com o governo de Elizabeth I ( ) a Igreja Anglicana consolidou-se. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

35 Catarina de Aragão X Ana Bolena
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36 Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo
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37 CONTRA-REFORMA Diante do avanço protestante, a primeira reação das autoridades da Igreja foi punir os principais reformadores. Esperavam que as idéias dos reformadores fossem sufocadas e o mundo cristão recuperasse a unidade perdida. A tática, entretanto, não deu certo e em aproximadamente 50 anos, as igrejas protestantes tiveram a adesão de cerca de 40% dos europeus ocidentais. Vejamos algumas das principais atitudes tomadas pelas lideranças da Igreja que caracterizaram a Contra-Reforma. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

38 Ordem dos Jesuítas Em 1534, o militar e religioso Ignácio de Loyola fundou a Companhia de Jesus. Os Jesuítas consideravam-se os “soldados de Cristo” e tinham por missão, inicialmente, combater a expansão do protestantismo. Sua principal estratégia foi investir na criação de escolas religiosas. Também se empenharam na catequese dos não-cristãos. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

39 Concílio de Trento Em 1545, o papa Paulo III convocou um concílio na cidade de Trento. Em 1563, a Igreja apresentou um conjunto de decisões que procuraram garantir a unidade da fé católica e a disciplina eclesiástica: Reafirmação dos sete sacramentos . A crença na infalibilidade do papa. Monopólio do clero católico na interpretação correta da Bíblia. A salvação da fé depende da fé e das boas obras, negando a doutrina da predestinação. O dogma religioso tem como fonte a Bíblia e a tradição religiosa. Cristo se faz presente no ato da eucaristia. Elaboração de um catecismo, a criação de seminários para a formação dos sacerdotes e a manutenção do celibato sacerdotal. Sete sacramentos: batismo, crisma, eucaristia, matrimônio, penitência, ordem e extrema-unção. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

40 O Concílio de Trento Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo
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41 A Volta da Inquisição Os Tribunais da Santa Inquisição foram criados em 1231 para investigar e punir “crimes contra a fé católica”, foram, com o tempo, reduzindo suas atividades em diversos países. Com o avanço do protestantismo, o Tribunal foi reativado em meados do século XVI. Uma de suas atribuições foi criar uma lista de livros proibidos aos católicos, o Index librorum prohibitorum. Além disso, receberam do papa autorização para utilizar até mesmo a tortura como forma de obter a confissão dos acusados. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

42 Renascimento Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo
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43 RENASCIMENTO CULTURAL – XIV e XVI
Itália: berço do Renascimento Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

44 Em oposição à cultura feudal, o Renascimento foi um movimento cultural que expressou a mentalidade burguesa.Ocorreu na Europa durante os séculos XIV, XV, XVI. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

45 FLORESÇA: capital das artes
Cidade do renascimento. Depois da "longa noite de trevas" que foi a idade média, a humanidade renasceu para a cultura. Esse renascimento começou em Florença, quando poetas, pintores, escultores e arquitetos criaram entre os séculos XIII e XV uma quantidade infinita de obras de arte. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

46 MECENATO... Mecenas: burguesia,princípes e até Papas financiaravam e protegiam as artes e os artistas Entre as famílias mais ricas de Florença contavam-se os Médicis, que acabaram por controlar o governo da cidade e tornar-se mecenas generosos. Lourenço de Médici Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

47 Os seus fundamentos são:
antropocentrismo, racionalismo individualismo em oposição ao teocentrismo e às concepções da filosofia escolástica. A ciência ocupou o seu lugar. Esta nova concepção se expressou nas Artes Plásticas e na Literatura e fez desenvolver o estudo da Medicina, da Física, entre outras Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

48 Humanismo: volta aos valores da Antiguidade Clássica
Arte: Uso da perspectiva/ profundidade Humanismo: volta aos valores da Antiguidade Clássica Hedonismo Valorização do NU O Sopro da vida: Representando pensamento cristão e mitologia A mulher vem cobrir o amor, representando a moral da modernidade Classicismo: Grego/Romano O Nascimento de Vênus Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

49 Descobrir o Mundo...Descobrir o Homem
“O homem é a medida de todas as coisas”:Tratava-se na verdade de valorizar as pessoas em si, encontrar nelas as qualidades e as virtudes negadas pelo pensamento católico medieval. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

50 O ideal de universalidade: Os renascentistas acreditavam que uma pessoa poderia vir a aprender e saber tudo o que se conhece. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

51 MIGUEL ANGELO O grandioso esquema compositivo para o teto da capela Sistina estabelece uma narrativa do velho testamento, desde o Gênesis ao Dilúvio, a que se juntou, na parede do altar, uma enorme composição plena de dramatismo, interpretando o Julgamento Final ( ). Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

52 Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo
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53 FASES DO RENASCIMENTO: TRECENTO
(em referência ao século XIV) manifesta-se predominantemente na Itália, mais especificamente na cidade de Florença, pólo político, econômico e cultural da região. Giotto, Boccaccio e Petrarca estão entre seus representantes. Nascimento de Jesus -Giotto Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

54 Quatrocentos Auto-retrato de Leonardo da Vinci
(século XV) o Renascimento espalha-se pela península itálica, atingindo seu auge. Neste período atuam Botticelli Leonardo da Vinci Rafael Michelangelo (que já prenuncia certos ideais anti-clássicos utilizando-se da linguagem clássica, o que caracteriza o Maneirismo, a etapa final do Renascimento, considerados os três últimos o "trio sagrado" da Renascença. Auto-retrato de Leonardo da Vinci Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

55 CINQÜECENTO: O Renascimento torna-se no século XVI um movimento universal europeu, tendo, no entanto, iniciado sua decadência. Ocorrem as primeiras manifestações Maneiristas e a Contra Reforma instaura o Barroco como estilo oficial da Igreja Católica. Estilo Barroco Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

56 CINQÜECENTO: Biblioteca do Vaticano
Na literatura atuaram Ludovico Ariosto Torquato Tasso e Nicolau Maquiavel, já na pintura eram Rafael e Michelangelo. O Renascimento marcou o declínio das bibliotecas de tipo monástico: as primeiras coleções particulares dos humanistas podem ser consideradas como o ponto de partida das bibliotecas modernas Biblioteca do Vaticano Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

57 Michelangelo: Capela Sistina particular do Juízo Final
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58 Nicolau Maquiavel "O homem prudente deve seguir
sempre as vias traçadas pelos grandes personagens…". Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

59 ARQUITETURA Avanços arquitetônicos possibilitaram o desenvolvimento do estilo gótico. Uso de Arcos Perspectiva Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

60 Cúpula da Santa Maria del Fiore, em Florença, Itália.
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61 Leonardo da Vinci Foi um dos mais notáveis pintores do Renascimento e possivelmente seu maior gênio, por ser também anatomista, engenheiro, matemático músico, naturalista, arquiteto e escultor. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

62 Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo
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63 Sorriso Profundidade Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo
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64 Revela tridimensionalidade, presença, individualidade e profundidade psicológica não encontradas em obras anteriores. O casamento de Arnolfini, pintado em óleo sobre madeira por Jan van Eyck em 1434 Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

65 A Escola de Atenas, de Rafael Sanzio é uma obra exemplar da relação do Renascimento com o Humanismo e o Classicismo Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

66 Cúpula da Santa Maria del Fiore, em Florença, Itália.
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67 Cidadão do mundo, em constante desejo de enriquecimento pessoal, científico, literário e humano, o humanista encontra nas cartas um meio privilegiado de saciar a sua sempre viva sede de conhecimento. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

68 O físico e astrônomo italiano Galileu afirmava que a Terra girava ao redor do Sol, contra as crenças da Igreja Católica, segundo a qual a Terra era o centro do Universo. Negou-se a retratar-se, apesar das ordens de Roma, e foi sentenciado à prisão perpétua. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

69 Heliocentrismo Geocentrismo
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70 Colonização inglesa e francesa na América
As 13 colônias e a presença francesa no continente americano... Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

71 Os primeiros peregrinos...
1620 – Famílias no Mayflower  busca de uma Terra Prometida (não edificada, mas para edificar) Imigrantes: Pequena burguesia Artesãos Comerciantes Camponeses Pequenos prorprietários rurais Recordando: Calvinista: Trabalho honesto Poupança Sucesso no trabalho Sinais da benção de Deus, da graça, da salvação... Todos calvinistas Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

72 Os puritanos e presbiterianos...
Recordando: Calvinista: Sinais da benção de Deus, da graça, Trabalho honesto da salvação.. Poupança Sucesso no trabalho Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

73 Em 1620... Início da colonização
Nova Inglaterra (atual estado de Massachusetts)  Núcleo de Playmouth. Atualmente são chamados de Pilgrim fathers (pais peregrinos – os pais da Pátria) Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

74 Motivos da colonização tardia...
Conflitos externos e guerras dinásticas Conflitos internos religiosos (após Reforma Anglicana) Anglicanos x Puritanos x Católicos Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

75 Baixos salários nas fábricas
Motivos da imigração... Cercamentos Religião Baixos salários nas fábricas Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

76 Fundação das Treze Colônias...
 Vieram pessoas de todos os grupos sociais  Maioria ingleses, mas também holandeses, suecos, irlandeses e outras nacionalidades.  Persuasão: William Penn  Convenceu muitos ingleses “...nova vida em um Novo Mundo, uma lugar sem injustiças e pecados...”  Núcleos separados marcados por forte autonomia (base de toda a formação da nação norte-americana mais tarde)    Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

77 Algumas diferenças entre colonização ibérica e inglesa...
Colonização inglesa Colonização ibérica -Forte noção de autonomia -Inglaterra não encontrou riquezas imediatas -Inglaterra enfraquecida por conflitos internos -Grande parte das decisões permaneceu na esfera local -Noção de desligamento da Pátria natal (não voltariam mais) O Estado supervisiona a produção O Estado concentra em suas mãos todas as decisões nas colônias Quem vinha buscava riquezas para usufruir na Península Ibérica Nenhuma identificação de nacionalismo com a região. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

78 Características das colônias do Norte
PURITANOS Massachusetts Conecticut Rhode Island New Hampshire Colônias do Norte = Nova Inglaterra Invernos rigorosos  não se encaixavam no modelo mercantilista Pequenas propriedades particulares  produção diversificada Base da produção: familiar Excedente da produção: mercados locais e regionais. Policultura + criação de gado+pesca+indústrias navais Mão – de - obra especializada local Comércio intenso No topo: ricos comerciantes  pequenos proprietários rurais comerciantes  artesãos  trabalhadores braçais Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

79 Caça as bruxas... Nova Inglaterra: região de forte intolerância
religiosa Domínio quase exclusivo de puritanos Período de “caça às bruxas” Condenação à prisão por uma simples blasfêmia Exemplo: Salém (atual Denver)  adolescentes acusaram algumas mulheres de bruxas e todas foram enforcadas Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

80 Outras fontes de riquezas...
Região de excelentes portos Desenvolvimento da indústria naval Comércio Triangular Navios sulistas sempre carregados de mercadorias Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

81 Mapa do Comércio Triangular
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82 O Sul monocultor e escravista...
Virginia Carolina do Norte Carolina do Sul Maryland Geórgia Região propícia para uma economia exportadora mercantilista IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE PLANTATION Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

83 Sistema de Plantation... Latifúndios
Monoculturas (tabaco – arroz – índigo – algodão) Mão-de-obra escrava Produção voltada para o mercado externo Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

84 Formas de Trabalho... Servidão por Contrato  Pessoas pobres
 Passagens pagas pelo latifundiário  Prestação de serviços sem remuneração para pagar a passagem (sete a nove anos)  Retribuição: pedaço de terra (20 hectares) Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

85 Colonização da América Espanhola
A Espanha iniciou a sua expansão marítima comercial em 1492, logo depois que ocorreu o processo de formação da monarquia nacional (Reino de Castela e Aragão); Cristovão Colombo foi o navegante escolhido para buscar novas terras. Mas acreditava que poderia chegar as Índias pelo Oriente. Porém, não sabia que havia terras nessa região. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

86 2 – As disputas ibéricas: os tratados ultramarinos
Colonização da América Espanhola 2 – As disputas ibéricas: os tratados ultramarinos A corrida expansionista de Portugal e Espanha gerou, já na segunda metade do século XV, inevitáveis conflitos e inúmeras controvérsias acerca do direito de posse sobre as terras descobertas ou a descobrir. Com o objetivo de definir os direitos de cada país, formularam-se diversos tratados: TRATADO DE TOLEDO(1480): Esse tratado, que garantia a Portugal as terras a descobrir ao sul das ilhas Canárias, constituiu uma importante vitória da diplomacia lusitana, pois assegurava a Portugal a rota das Índias pelo sul da África. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

87 Determinava a partilha do mundo ultramarino entre espanhóis
BULA INTERCOETERA( 1493): Determinava a partilha do mundo ultramarino entre espanhóis e portugueses. Um meridiano situado 100 léguas a oeste do arquipélago de Cabo Verde destinava a Portugal todos os territórios a leste e à Espanha, as terras localizadas a oeste do meridiano. Conforme o Trat. de Toledo Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

88 TRATADO DE TORDESILHAS: Substituindo a linha divisória
Sentindo-se prejudicados, os portugueses contestaram energicamente a BULA INTERCOETERA e exigiram sua reformulação. Depois de um período de negociações entre os dois países, um acordo foi celebrado em 1494, na cidade de Tordesilhas, na Espanha. TRATADO DE TORDESILHAS: Substituindo a linha divisória anterior por outra, situada a 370 léguas das ilhas de Cabo Verde. Com esse tratado, tornavam-se mais amplas para Portugal as possibilidades de conquistar terras no Atlântico Ocidental, cuja existência já era do conhecimento dos portugueses. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

89 3 – A França contesta o Tratado de Tordesilhas
A contestação francesa ao Tratado de Tordesilhas teve no monarca Francisco I o mais veemente representante. Em 1540 chegou a dizer que “ ‘ o sol brilhava tanto para ele como para os outros’ e que ‘gostaria de ver o testamento de Adão para saber de que forma este dividiria o mundo ...’ Declarou também que só a ocupação criava o direito, que descobrir um país, isto é, vê-lo ou atravessá-lo, não constituía um ato de posse e que considerava como domínio estrangeiro unicamente ‘ os lugares habitados e defendidos’. São essas as bases da colonização moderna”. MOUSNIER, Roland. História geral das civilizações. Os século XVI e XVII. P. 163. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

90 5 – A América Pré-Colombiana
5.1 – Os Maias(Séculos VII ao IX) SOCIEDADE A sociedade Maia era dividida em quatro camadas: Nobres: chefes, guerreiros e administradores; Sacerdotes: controlavam a religião e a produção cultural; Povo: exercia todas as funções produtivas; Escravos: prisioneiros de guerra. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

91 Utilizavam a irrigação e as queimadas como técnicas de cultivo.
ECONOMIA Praticavam a agricultura( milho, algodão, feijão, tomate, batata e cacau. Utilizavam a irrigação e as queimadas como técnicas de cultivo. Praticavam o artesanato, fabricando tecidos de algodão, peças de cerâmica, objetos de ouro e cobre Praticavam o comércio baseado na troca de produtos. RELIGIÃO Eram politeístas; adoravam os animais, as plantas e as pedras. CURIOSIDADES A organização política era baseada em cidades autônomas, tais como Palenque e Yaxchilán. Não chegou a se formar ali um império centralizado. Conheciam os eclipses solares e o movimento dos planetas; Desenvolveram o calendário, a escrita hieroglífica; Na matemática, criaram o símbolo para representar o zero e desenvolveram noções sobre o princípio do valor negativo. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

92 5.2 – Os Astecas ( séculos XII ao XVI) SOCIEDADE
A sociedade asteca estava organizada da seguinte forma: Governante supremo: comandante militar, dirigia a política externa; Grupo dominante: sacerdotes e chefes guerreiros; Pochtecas: grandes comerciantes; Povo: trabalhadores urbanos e rurais; Escravos: prisioneiros de guerra; ECONOMIA Praticavam a agricultura( milho, feijão, melão, baunilha, cacau, cacau algodão e tabaco). Utilizavam a irrigação e o sistema de Chinampas como técnicas de cultivo. Praticavam o artesanato fabricando roupas(para o consumo), cerâmicas, jóias e tecidos( para o mercado urbano). Praticavam o comércio a distância e usavam o cacau como moeda. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

93 Desenvolveram o calendário solar;
RELIGIÃO A religião dos astecas sofreu muitas influências de vários povos por eles conquistados. Eram politeístas e praticavam rituais de sacrifícios humanos. CURIOSIDADES A arquitetura era caracterizada pela organização urbanística das cidades, que eram construídas em torno de praças matematicamente planejadas; Desenvolveram o calendário solar; Na matemática, eram hábeis em cálculos aplicados à arquitetura, criaram um sistema numérico vigesimal. Eram habilidosos nos trabalhos de ourivesaria. Esculpiam o jade e o cristal de rocha, representando figuras humanas e animais. Faziam máscaras rituais em ouro maciço, incrustadas de jade e turquesa. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

94 5.3 – Os Incas (Séculos XIII ao XVI) SOCIEDADE
A sociedade inca estava organizada de forma hierárquica: Inca (Filho do sol): Imperador; Alta Nobreza: família do Inca , altos funcionários e sacerdotes; Nobreza: curacas ( chefes locais) juízes e comandantes militares; Camada Média: artesãos, militares, e contabilistas; Camponeses: massa da população; Escravos: ligados aos curacas e ao Inca. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

95 Domesticavam a lhama e o porquinho da índia;
ECONOMIA Praticavam a agricultura( mandioca, abacate, milho, feijão, algodão, amendoim e batata , milho); Utilizavam a irrigação, canais, aquedutos, represas e sistema de terraços como técnicas de cultivo. Usavam o guano (excremento de aves marinhas) como adubo; Domesticavam a lhama e o porquinho da índia; Praticavam o artesanato fabricando cerâmicas, objetos de ouro e tecidos. Praticavam o comércio local, baseado na troca de produtos. RELIGIÃO Eram politeístas e adoravam o sol, a terra, a lua, o mar e as montanhas. Realizavam ritualmente sacrifícios humanos CURIOSIDADES Estavam organizados em um império de grande extensão. Na arquitetura, destacavam-se por apresentar grandes construções de pedra e adobe (destaque para as cidades de Machu Picchu e Cuzco); Na matemática, criaram um sistema numérico decimal. Usavam os quipos(cordões com nós) para fazer cálculos; Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

96 História . Aula 01 Colonização da América Espanhola
A arte maia A arte asteca A arte inca Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

97 6 – A Estrutura política metropolitana
O processo de exploração da América colonial foi marcado pela pequena participação da Coroa, devido à preocupação espanhola com os problemas europeus, fazendo com que a conquista fosse comandada pela iniciativa particular, mediante o sistema de CAPITULAÇÕES . CAPITULAÇÕES – Contratos em que a Coroa concedia permissão para explorar, conquistar e povoar terras, fixando direitos e deveres recíprocos. CASA DE CONTRATAÇÃO – Criada em 1503 e sediada em Sevilha; era responsável pelo controle de todo o comércio realizado com as colônias da América e foi responsável pelo estabelecimento do regime de porto único. CONSELHO DAS ÍNDIAS – Criado em 1524, por Carlos V; a este órgão cabia as decisões políticas em relação às colônias, nomeando vice-reis e capitães gerais, autoridades militares e judiciais. JUÍZES DE RESIDÊNCIA – Cargo responsável por apurar irregularidades na gestão de algum funcionário da metrópole na colônia. VISITADOR – Cargo responsável por fiscalizar um órgão metropolitano ou mesmo um vice-reino, normalmente para apurar abusos cometidos. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

98 7 – A Estrutura política colonial
Nas colônias, o poder dos adiantados (responsáveis pela colonização) foi eliminado com a formação dos Vice–reinados e das Capitanias Gerais. O território colonial foi dividido em 4 Vice-reinados: Nova Espanha; Peru; Rio da Prata; Nova Granada; Posteriormente, o território foi redividido, surgindo as Capitanias Gerais, áreas consideradas estratégicas ou não colonizadas. Os Vice-reis eram nomeados pelo Conselho das Índias e possuíam amplos poderes. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

99 Nas colônias, havia outras duas instâncias de poder:
AUDIÊNCIAS – Formadas pelos ouvidores; possuíam a função judiciária na América. Com o tempo, passaram a ter funções administrativas. CABILDOS – Eram equivalentes às câmaras municipais e somente podiam participar os elementos da elite colonial. Estavam subordinados às leis espanholas, mas tinham autonomia para promover a administração local e municipal. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

100 Formas de exploração dos nativos:
Mina da Potosí 8– A Exploração Colonial A exploração do ouro e, principalmente, da prata passou a ser o eixo da colonização espanhola, durante os séculos XVI e XVII. A produção colonial foi organizada a partir da exploração da mão-de-obra indígena. Formas de exploração dos nativos: MITA – Os indígenas eram tirados de suas comunidades para trabalhar nas minas por um prazo determinado e sob um pagamento irrisório. ENCOMIENDA - A Coroa encomendava a captura de indígenas a um intermediário - encomendero – e os distribuía aos colonizadores, que recebiam o índio como seu servo. A servidão era justificada como um pagamento de tributos, feitos pelos índios em forma de serviço, por receberam proteção e educação cristã. Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna

101 9– A Sociedade Colonial Organizada com base na exploração estabelecida pelo mercantilismo metropolitano, a sociedade colonial apresentava no topo da escala hierárquica os chapetones (espanhóis da metrópole que ocupavam altos postos militares e civis) e o clero. A aristocracia colonial era constituída de espanhóis nascidos na América os criollos (grandes proprietários e comerciantes que, por constituírem a elite colonial, participavam das Câmaras Municipais , denominadas cabildos. Abaixo deles, vinham os mestiços e, em seguida, os escravos negros (numericamente insignificante) e os índios, grupo mais populoso, submetido à mita e à encomienda . Prof. MS. Fernando Carvalho de Assis Araújo História Moderna


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