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AVALIAÇÃO FORMAÇÃO EM AÇÃO 1º SEMESTRE – 2013 NRE - CASCAVEL.

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1 AVALIAÇÃO FORMAÇÃO EM AÇÃO 1º SEMESTRE – 2013 NRE - CASCAVEL

2 PRÁTICA SOCIAL INICIAL:
Existe relação entre a sociedade e avaliação escolar?

3 Sistematizações realizadas pela Ciência sobre a Avaliação
TEORIA: Sistematizações realizadas pela Ciência sobre a Avaliação

4 Avaliação tradicional
Educação Tradicional Educação tradicional Formar homens cultos para vencer a ignorância social, conformando-se à essência humana de cada indivíduo. Centrada em modelos e padrões de conduta social. Transmissão de conhecimentos da cultura considerada erudita. Avaliação tradicional Intenção: Classificação, seleção e exclusão. Preocupação: Nota. Enfoque: Verificar a capacidade de reprodução de conteúdos, modelos e padrões de conduta aceitos socialmente.

5 Educação Escolanovista Educação Escolanovista
Formar seres adaptáveis aos valores e padrões sociais, promovendo mudanças de comportamento nos indivíduos. Desenvolver hábitos, habilidades e atitudes que promovam o desenvolvimento biopsicossocial dos indivíduos. Avaliação Escolanovista Intenção: Classificação, seleção e exclusão. Preocupação: Conceito ou menção. Enfoque: Verificar a mudança de comportamento do aluno com relação aos hábitos, habilidades e atitudes socialmente determinados e trabalhados.

6 Educação Tecnicista Educação Tecnicista
Formar mão-de-obra eficiente e produtiva do ponto de vista dos valores e necessidades do capitalismo. Promover a capacitação tecno- industrial do indivíduo, a partir das necessidades e avanços científico-tecnológicos da produção industrial. Avaliação tecnicista Intenção: Classificação, seleção e exclusão. Preocupação: Nota, conceito ou menção que expresse a aprendizagem em função dos objetivos atingidos e não atingidos. Enfoque: Medir a quantidade de erros e acertos do indivíduo no processo de assimilação dos conteúdos propostos.

7 Educação Progressista Educação Progressista Avaliação Progressista
Formar sujeitos conscientes de sua ação histórica na construção de uma sociedade mais justa e humana. instrumentalizando-os culturalmente. Instrumentalizar os sujeitos, via apropriação do conhecimento, na construção de saberes que lhes possibilite compreender e analisar criticamente a realidade social, no sentido de promover ações transformadoras. Avaliação Progressista Intenção: Instrumentalização, promoção e inclusão. Preocupação: A qualidade da aprendizagem enquanto expressão do processo de apropriação-construção do saber e compreensão da realidade social. Enfoque: Acompanhar o processo de apropriação- construção individual e coletiva do saber.

8 Educação Neoliberal Educação Neoliberal
Formar cidadãos preparados para as exigências científico- tecnológicas da sociedade do conhecimento. Centrada nas exigências da sociedade pós- moderna, deve possibilitar a formação de pessoas para o neocapitalismo. Educação Neoliberal Intenção: Classificação, seleção e exclusão. Preocupação: Nota, conceito ou menção que expresse o domínio de determinadas habilidades e competências necessárias à adaptação do indivíduo frente as aceleradas mudanças sociais. Enfoque: Verificar o nível de desenvolvimento de determinadas habilidades, competências e comportamentos em situações que buscam representar a realidade.

9 RELAÇÃO ENTRE A SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA E AVALIAÇÃO ESCOLAR

10 DÉCADA DE 80- CF 88: Implantação do processo de democratização da educação. Preocupação com a garantia e a ampliação das condições de acesso e permanência dos alunos na escola. Discussão de uma proposta de educação compromissada com a transformação social e com a formação do cidadão.

11 Avaliação na realidade escolar
Inúmeros avanços teóricos com relação a produção acadêmica. Número reduzido de práticas avaliativas construídas a partir de uma perspectiva democrática e emancipadora. Diminuição dos índices de reprovação e de evasão escolar e queda da qualidade da aprendizagem em diferentes níveis de ensino.

12 Dificuldades na construção de novas práticas avaliativas
Falta domínio conceitual. Conhecimento muito limitado sobre as diferentes formas de pensar e fazer o ensino e de promover e intervir na construção da aprendizagem.

13 Medo de errar e de assumir a responsabilidade pela ousadia.
Insegurança ante o desconhecido e a construção de algo novo, diferente do que já instituído.

14 Não acreditar nas possibilidades:
de formação da escola, de ensinar dos professores, de aprender dos alunos de articular, mediar e instrumentalizar dos pedagogos.

15 LEGISLAÇÃO

16 CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988 Art. 205 – A Educação, direito de todos e dever do Estado e da família , será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

17 LDB/9394/96 CAPÍTULO II – da Educação Básica
Seção I – Das Disposições Gerais Art. 24 V – a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

18 a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;(Classificação) c) possibilidade de avanços nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado; (Reclassificação)

19 d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito; (Validação)
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos.

20 Deliberação nº 007/99 - CEE ASSUNTO
Normas Gerais para Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e Promoção de Alunos, do Sistema Estadual de Ensino, em Nível do Ensino Fundamental e Médio

21 CAPÍTULO 1 – DA AVALIAÇÃO DO APROVEITAMENTO
Art. 1º - A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor. §1º A avaliação deve dar condições para que seja possível ao professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem.

22 §2º – A avaliação deve proporcionar dados que permitam ao estabelecimento de ensino promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e métodos de ensino; (Flexibilização Curricular) §3º – A avaliação deve possibilitar novas alternativas para o planejamento do estabelecimento de ensino e do sistema de ensino como um todo.

23 Art. 2º – Os critérios de avaliação, de responsabilidade dos estabelecimentos de ensino, devem constar do Regimento Escolar, obedecida a legislação existente. Parágrafo Único – Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em consonância com a organização curricular do estabelecimento de ensino.

24 Art. 3º – A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem. §1º – A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados. §2º – O disposto neste artigo aplica-se a todos os componentes curriculares, independente do respectivo tratamento metodológico. §3º – É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só oportunidade de aferição.

25 Art. 4º A avaliação deve utilizar procedimentos que assegurem a comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos de ensino, evitando-se a comparação dos alunos entre si. Art. 5º Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos. Parágrafo único. Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.

26 Art. 6º – Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser contínua, permanente e cumulativa. Art. 7º – Caberá ao órgão indicado pelo Regimento Escolar o acompanhamento do processo de avaliação da série, ciclo, grau ou período, devendo debater e analisar todos os dados intervenientes na aprendizagem.(Conselho de Classe) § 1º – O órgão será composto, obrigatoriamente, pelos Professores, pelo Diretor e pelos profissionais de supervisão e orientação educacional.(Equipe Pedagógica)

27 § 2º – É recomendável a participação de um representante dos alunos.
§ 3º – A individualidade do aluno e o seu domínio dos conteúdos necessários deverão ser assegurados nas decisões sobre o processo de avaliação.

28 Art. 8º – A avaliação do ensino da Educação Física e de Arte, deverá adotar procedimentos próprios, visando ao desenvolvimento formativo e cultural do aluno. Parágrafo único. A aprendizagem de que trata este artigo deverá levar em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas. Art. 9º – A avaliação deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de serem asseguradas a regularidade e a autenticidade da vida escolar do aluno.

29 CAPÍTULO II – DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Art. 10 – O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente pelo estabelecimento. Parágrafo único – A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do aluno foi considerado insuficiente.

30 Art. 11 – A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos. §1º – O processo de recuperação deverá ser descrito no Regimento Escolar.

31 Art. 12 – O estabelecimento de ensino deverá proporcionar recuperação de estudos, preferencialmente concomitante ao período letivo, assegurando as condições pedagógicas definidas no Artigo 1º desta Deliberação. Parágrafo único – Entende-se por período letivo a carga mínima anual de 800 horas distribuídas por um mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado às provas finais.

32 Art.13 – A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos. Parágrafo único – A recuperação de estudos realizada durante o ano letivo será considerada para efeito de documentação escolar. Art. 16 – Os resultados da recuperação deverão incorporar-se aos das avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar. Parágrafo único – A proporcionalidade ou a integração entre os resultados da avaliação e da recuperação deverá ser estabelecida no Regimento Escolar.

33 CAPÍTULO III – DA PROMOÇÃO
Art. 17 – A promoção deverá ser o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno expresso conforme critério e forma determinada pelo estabelecimento em seu Regimento Escolar. (75% Frequência e Média 6,0) Art. 18 – A avaliação deverá considerar, para efeito de promoção, todos os resultados obtidos durante o período letivo, incluída a recuperação de estudos.

34 CAPÍTULO IV – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 20 – As questões pertinentes à Educação Infantil e Educação de Jovens e Adultos serão tratadas em deliberação própria. Art. 21 – Esta Deliberação entrará em vigor após a sua publicação, ficando revogadas as Deliberações Nºs. 033/87, 004/88, 012/88 e 006/92 Sala Pe. Anchieta, em 09 de abril de 1999.

35 No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente:
DIRETRIZES CURRICULARES ORIENTADORAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA PARA A REDE ESTADUAL DE ENSINO No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente: - como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem - como instrumento de investigação da prática pedagógica.

36 A avaliação assume uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é:
a aprendizagem, ou a verificação dela, permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica. Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem.

37 ...sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas (LIMA, 2002). ...objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito do processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao conhecimento.

38 É importante ressaltar que a avaliação se concretiza de acordo com o que se estabelece nos documentos escolares como: - Projeto Político Pedagógico - Proposta Pedagógica Curricular - Plano de Trabalho Docente - Diretrizes Curriculares Estaduais.

39 Objetivo expresso no documento
explicitam, assim, a concepção de escola e de sociedade com que se trabalha e indicam que sujeitos se quer formar para a sociedade que se quer construir.

40 Concepção de Educação … formar sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam criticamente o contexto social e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de uma inserção cidadã e transformadora na sociedade.

41 A avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para a compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos.

42 Não há sentido em processos avaliativos que apenas constatam o que o aluno aprendeu ou não aprendeu e o fazem refém dessas constatações, tomadas como sentenças definitivas. Se a proposição curricular visa à formação de sujeitos que se apropriam do conhecimento para compreender as relações humanas em suas contradições e conflitos, então a ação pedagógica que se realiza em sala de aula precisa contribuir para essa formação.

43 Para concretizar esse objetivo, a avaliação escolar deve constituir um projeto de futuro social, pela intervenção da experiência do passado e compreensão do presente, num esforço coletivo a serviço da ação pedagógica, em movimentos na direção da aprendizagem do aluno, da qualificação do professor e da escola.

44 Nas salas de aula, o professor é quem compreende a avaliação e a executa como um projeto intencional e planejado, que deve contemplar a expressão de conhecimento do aluno como referência uma aprendizagem continuada.

45 No cotidiano das aulas, isso significa que:
é importante a compreensão de que uma atividade de avaliação situa-se entre a intenção e o resultado e que não se diferencia da atividade de ensino, porque ambas têm o intuito de ensinar; no Plano de Trabalho Docente, ao definir os conteúdos específicos trabalhados naquele período de tempo, já se definem os critérios, estratégias e instrumentos de avaliação, para que professor e alunos conheçam os avanços e as dificuldades, tendo em vista a reorganização do trabalho docente;

46 os critérios de avaliação devem ser definidos pela intenção que orienta o ensino e explicitar os propósitos e a dimensão do que se avalia. Assim, os critérios são um elemento de grande importância no processo avaliativo, pois articulam todas as etapas da ação pedagógica; os enunciados de atividades avaliativas devem ser claros e objetivos. Uma resposta insatisfatória, em muitos casos, não revela, em princípio, que o estudante não aprendeu o conteúdo, mas simplesmente que ele não entendeu o que lhe foi perguntado. Nesta circunstância, o difícil não é desempenhar a tarefa solicitada, mas sim compreender o que se pede;

47 os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de acordo com as possibilidades teórico-metodológicas que oferecem para avaliar os critérios estabelecidos. Por exemplo, para avaliar a capacidade e a qualidade argumentativa, a realização de um debate ou a produção de um texto serão mais adequados do que uma prova objetiva; a utilização repetida e exclusiva de um mesmo tipo de instrumento de avaliação reduz a possibilidade de observar os diversos processos cognitivos dos alunos, tais como: memorização, observação, percepção, descrição, argumentação, análise crítica, interpretação, criatividade, formulação de hipóteses, entre outros;

48 uma atividade avaliativa representa, tão somente, um determinado momento e não todo processo de ensino-aprendizagem; a recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. a recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdo.

49 Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como questão metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela perspectiva de investigar para intervir. A seleção de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação possibilita aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento.

50 Ao professor, cabe acompanhar a aprendizagem dos seus alunos e o desenvolvimento dos processos cognitivos. Por fim, destaca-se que a concepção de avaliação que permeia o currículo não pode ser uma escolha solitária do professor. A discussão sobre a avaliação deve envolver o coletivo da escola, para que todos (direção, equipe pedagógica, pais, alunos) assumam seus papéis e se concretize um trabalho pedagógico relevante para a formação dos alunos.

51 REVENDO CONCEITOS

52 Avaliação democrática e emancipadora
Pensar uma prática de avaliação formativa é pensar um novo projeto de formação escolar. Implica promover as condições para a socialização do conhecimento científico. Significa estar a favor da construção da aprendizagem de todos os alunos. Desenvolver as capacidades necessárias para superação das atuais práticas pedagógicas no interior da escola.

53 Impõe a responsabilidade pelo trabalho pedagógico desenvolvido pelo coletivo da escola.

54 Avaliação Democrática
O primeiro e mais importante traço de uma avaliação democrática é assegurar a possibilidade de refletir e questionar criticamente as práticas usadas pelos agentes que intervêm nos processos. Uma prática educativa que não garanta a possibilidade de refletir com liberdade sobre ela não pode ser considerada democrática. Se, como profissionais da educação, somos incapazes de avaliar as avaliações e fazer com que nossos alunos usem sua voz – muitas vezes silenciada – para expressar suas dúvidas, suas inquietações, seus sentimentos e suas propostas, não podemos falar de avaliação democrática. (BATALLOSO, 2003, p.50)

55 Avaliação Diagnóstica
Acompanha o processo de efetivação da aprendizagem, fornecendo dados e informações essenciais à tomada de decisões a respeito das condições de continuidade e/ou retomada do ensino. Atribui juízo de valor à aprendizagem efetivada, oferecendo condições para análise e julgamento dos aspectos quantitativos e qualitativos do processo construído (capacidade de análise crítica, associação, generalização e síntese manifesta em sua compreensão e reflexão sobre a realidade).

56 Avaliação Processual Significa conceber a avaliação enquanto um dos elementos do processo de ensino-aprendizagem, uma vez que se vincula diretamente aos objetivos, à metodologia, à seleção e organização dos conteúdos, à relação professor-aluno, à construção do saber. A avaliação se dá no processo de ensino- aprendizagem.

57 Avaliação Contínua A avaliação se estende por todo o processo de mediação e de construção da aprendizagem, fornecendo elementos para sua análise e julgamento. Pressupõe uma estrutura e uma organização curricular que possibilitem a continuidade/retomada do processo de ensino-aprendizagem, assim como formas contínuas de acompanhamento.

58 Avaliação Cumulativa Acompanhamento gradativo da complexidade do trabalho pedagógico e do processo de construção da aprendizagem, oferecendo elementos para análise dos avanços obtidos com relação à compreensão e reflexão sobre a realidade.

59 Avaliação Criteriosa Pressupõe a definição clara e objetiva dos critérios utilizados para análise, julgamento de qualidade e atribuição de valor à aprendizagem. Os critérios de avaliação são elaborados a partir das expectativas político-sociais com relação à finalidade do trabalho pedagógico escolar, à função social do conjunto de conteúdos, à abordagem metodológica e à especificidade da área do conhecimento, do nível e modalidade de ensino.

60 Avaliação Qualitativa
Qualidade e quantidade são atributos inalienáveis, havendo uma combinação de aspectos qualitativos (capacidade de análise crítica, elaboração intelectual, estabelecimento de relações, etc.) e quantitativos (intensidade, tempo, valor, etc.) na avaliação.

61 A construção de uma avaliação diagnóstica, processual, contínua, cumulativa, criteriosa e qualitativa A avaliação perde nessa abordagem seu caráter controlador e se torna um acompanhamento do processo de construção da realidade, processo este que se desenvolve em cada aluno, sem que seja possível prever sua configuração. A metodologia decorrente é de julgamento de valor, por parte dos sujeitos do processo. (WACHOWICZ, 1987)

62 AVALIAÇÃO Mas o fato de a avaliação estar assim articulada com o tipo de ensino não deveria levar à postura de se aguardar a mudança no ensino para, só então, se pensar em mudanças na avaliação. Caso contrário, se cai no círculo vicioso de que, assim como só tem sentido mudar a avaliação depois de mudanças nos métodos de ensino e nas condições de trabalho que a exigem, por sua vez, só tem sentido mudar esses métodos e condições a partir de mudanças na avaliação que os determina. Trata-se, em vez disso, de reconhecer que tanto a avaliação quanto o ensino precisam ser mudados e, como ambos estão inter- relacionados, qualquer mudança em um deles deve obrigatoriamente levar em conta essa mútua dependência. (PARO, 2001, p.48-49, grifos nossos)

63 Não se constitui como prática em si mesma, pois coexiste na relação com os demais elementos do processo educativo. Relação intrínseca com a concepção de educação, currículo, gestão, ensino, aprendizagem, conhecimento, método, aluno e professor. PROFESSOR Relação pedagógica Ação didática AVALIAÇÃO Estratégias individuais de aprendizage m SABER ALUNO

64 DINÂMICA DA AVALIAÇÃO Mediar a mobilização
Manter-se atento às possibilidades dos alunos. Ajustar tempos, espaços e recursos às necessidades de cada um. Mediar a experiência educativa Promover a interação efetiva entre todos os elementos da ação educativa. Desenvolver situações diversificadas em diferentes tempos do processo. Mediar a expressão do conhecimento Interpretar a “expressão” das aprendizagens individuais. Adequar tarefas avaliativas ao contexto educativo. Acompanhar a evolução e o conjunto das aprendizagens dos alunos por meio das tarefas gradativas e complementares. O Jogo do Contrário e Avaliação Jussara Hoffmannn

65 Início do Ano Durante o Ano Final do Ano MOMENTO DIFICULDADE
INICIATIVA Início do Ano “Falta de base” Trabalhar assim que se manifestar – superar “síndrome de falta de base” Durante o Ano Dificuldade durante o processo de ensino Trabalhar imediatamente Não deixar dificuldade acumular Não deixar para trás: acompanhar, assistir, cuidar (“parar”) Ajudar a superar dificuldades (não simplesmente apontar ou camuflar) Final do Ano Eventual objetivo ainda não atingido Compromisso (coletivo) de trabalho na Continuidade dos Estudos. Avaliação da Aprendizagem: Práticas de mudança por uma praxis transformadora – Celson dos Santos Vasconcellos

66 Utilização do conhecimento apreendido na sala de aula
PRÁTICA SOCIAL FINAL: Utilização do conhecimento apreendido na sala de aula

67 Grupo por Estabelecimento de Ensino
1 - Sistema de Avaliação do Estabelecimento de Ensino do Regimento Escolar 2 - Deliberação 007/99 - CEE/PR - Avaliação 3 - Instrução 007/10 - SEED/DAE/CDE - Livro de Registro de Classe.

68 Análise 1 – A descrição do Sistema de Avaliação do estabelecimento no Regimento Escolar contempla a proposição teórica e legal? 2 – Traduz propostas conservadoras ou progressistas? 3 – Os critérios da avaliação demonstram preponderância do qualitativo ou do quantitativo? 4 – O Sistema de Avaliação promove a aprendizagem dos alunos? 5 – O Sistema descrito traduz-se na prática?

69 6 – O Sistema de Avaliação articula-se ao processo de ensino?
7 – Os instrumentos de avaliação são abordados relacionado-os aos critérios de análise pelo professor? 8 – O Conselho de Classe que está descrito no Regimento Escolar demonstra exatamente como precisa ser realizado na prática? 9 – O processo de Recuperação de Estudos descrito no Regimento Escolar está claro para ser posto em prática?

70 9 – O Sistema de Avaliação e Recuperação de Estudos realizado pelo Estabelecimento de Ensino aparece claramente em documentos próprios, a fim de serem asseguradas a regularidade e a autenticidade da vida escolar do aluno? ( Ficha Individual dos alunos, Registros de Pré e Pós Conselho de Classe, Atas de Conselho de Classe, Livro de Registro de Classe?


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