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1 Professor Edley

2 Os Egípcios Pintura em parede da câmara mortuária de Ipouy, em Deir el-Medina (Egito), representa um jardineiro usando o shaduf, instrumento para irrigação, 1275 a.C.

3 Os Egípcios A história do Egito é marcada por mudanças, rupturas e permanências. Detalhe da fachada do Grande Templo de Abu Simbel representa o faraó Ramsés II. O templo faz parte do complexo arqueológico situado ao sul do Egito, na fronteira com o Sudão. Sua construção é de 1257 a.C. Sarah Jackson / Edifice / CORBIS / Latinstock Algumas tradições permaneceram, como a dependência do rio Nilo; já outras passaram por diversas transformações, como a organização política. Egípcia deposita seu voto em um referendo de pacote de mudanças constitucionais após o presidente Hosni Mubarak ser deposto. Cairo, 19/11/2011. MAHMUD HAMS / AGÊNCIA FRANCE-PRESSE

4 Às Margens do Rio Nilo O rio Nilo está localizado no nordeste da África, tem cerca de 7 mil km de extensão e deságua no mar Mediterrâneo. Por volta de 8500 a.C., diversas comunidades se instalaram às suas margens devido à fertilidade de suas terras. A fertilidade está ligada ao húmus depositado nas margens dos rios no período das cheias. Essas comunidades cultivavam principalmente cereais, linho e leguminosas. Retiravam do rio peixes, plantas e barro, utilizado nas construção de casas e vasilhas. Rio Nilo, na região da Núbia, no sul do Egito.

5 Às Margens do Rio Nilo O desenvolvimento de técnicas de armazenamento de água pelos nomos – comunidades da região do Nilo – foi um grande passo, pois os egípcios encontraram soluções para os problemas cotidianos, como medir a intensidade das enchentes e planejar-se para o período de seca. Ruínas de Deir el-Medina, às margens do rio Nilo diante da cidade Luxor. As ruínas são da antiga aldeia de artesãos e de trabalhadores que construíram o Vale dos Reis, no período entre 1550 a.C. e 1070 a.C.

6 Às Margens do Rio Nilo A construção de diques permitia que os egípcios não só armazenassem água, mas também controlassem a vazão e os níveis das cheias do rio. Diferentes técnicas desenvolvidas pelos egípcios para armazenar a água das cheias do rio Nilo. J. Rodrigues / Arquivo da Editora Tanque elementar na borda do vale Cadeia transversal de bacias Tanque de vazão Dique Diques naturais de margem Elevações de terra Nivel alto das águas de cheia Diques de margem aumentados Cadeia longitudinal de bacias

7 A Unificação do Egito O crescimento dos nomos trouxe a divisão de trabalho entre as pessoas. Passou a existir agricultores, construtores, artesãos, administradores, etc. Quem atingia uma condição social de destaque nas comunidades acabava assumindo cargos de poder local. O cargo mais importante era o do nomarca, uma espécie de governador, respeitado pela capacidade de garantir comida e segurança para a população. Os nomarcas eram considerados deuses e tinham a incumbência de dialogar com os deuses em nome dos seres humanos.

8 A Unificação do Egito O antigo Egito Os nomarcas, muitas vezes, tinham a imagem relacionada à figura de animais. Alguns nomarcas ampliaram seu poder para outros nomos de sua região. Por volta de 3500 a.C., depois de muitos conflito entre si, os nomos se unificaram em dois reinos, o Alto Egito (a maior parte do vale do Nilo) e o Baixo Egito (no delta do Nilo).

9 A Unificação do Egito Aproximadamente 300 anos depois, os dois reinos foram unificados. O líder desse reino unificado foi chamado de faraó, uma mistura de rei com deus. A unificação dos dois reinos pode ser considerada o início da civilização egípcia, que durou quase 3 mil anos e deixou avanços nos campos da Engenharia, Astronomia, Medicina, Artes, entre outras. Duas deusas, Uadjit (à esquerda, com a coroa do Baixo Egito) e Nekhbet (à direita, com a coroa do Alto Egito), protegem o faraó Ptolomeu IX, que usa a coroa dupla, simbolizando a união dos dois reinos.

10 A Pirâmide Social faraó esposa mãe filha filho altos oficiais militares outras esposas sumos sacerdotes vizir escribas sacerdotes soldados artesãos e artistas serventes camponeses pescadores servos e prisioneiros A sociedade egípcia era estratificada, ou seja, havia hierarquia entre os papéis e níveis sociais. Quanto mais perto do topo, onde ficava o faraó, maior a importância social.

11 A Pirâmide Social Cada camada, além da diferença do nível de prestígio social, possuía uma determinada ocupação. Nas pinturas encontradas nos sítios arqueológicos, as pessoas de classes diferentes são identificadas pela atividade que desempenham e pelo tamanho em que são retratadas. Pintura no túmulo do funcionário Nakhat, entre 1550 a.C. e 1300 a.C., no sítio arqueológico de Tebas, atual Luxor. A dimensão das pessoas corresponde ao seu status social: os proprietários dos túmulos são representados em tamanho maior que os seus servidores, e estes últimos, maiores que os operários.

12 A Escrita Egípcia A escrita egípcia foi criada com finalidade religiosa e depois passou a ser utilizada na administração do império e para transmitir informações por meio de correspondências. Detalhe do Livro dos mortos (c a.C.-945 a.C.) mostrando hieróglifos entre as imagens. Os primeiros sinais criados pelos egípcios foram chamados de hieróglifos e foram inventados na época da unificação do Alto e do Baixo Egito, por volta de 3200 a.C.

13 A Escrita Egípcia Na escrita hieroglífica cada desenho feito representava seu significado; sendo assim, o desenho de um olho significava “olho”, o de uma boca, significava “boca”, etc. Havia mais de mil caracteres, utilizados principalmente em textos religiosos e túmulos. Mesmo com muitos hieróglifos, era difícil para os egípcios representar palavras abstratas (como “vida” e “sorte”) e verbos comuns (como “pensar” e “ir”). A solução encontrada foi criar desenhos que representassem sons, constituindo uma escrita simples, chamada de hierática. A escrita era restrita apenas aos membros da família real, sacerdotes e escribas ̶ funcionários empregados no registro da cultura egípcia. Aos escribas, cabia registrar e controlar tudo o que fosse produzido e arrecadado no Egito.

14 A Importância da Religião
Os egípcios eram politeístas, ou seja, acreditavam em muitos deuses. O Sol era considerado a principal divindade da religião egípcia, juntamente com o rio Nilo. O Sol era representado de diversas maneiras, como um escaravelho, um disco solar percorrendo o céu em uma barca ou um carneiro. Além do Sol, outros deuses, como Hapy, Montu, Anúbis e Hórus eram cultuados; cada um relacionado a um aspecto da vida ou da sociedade egípcia. Detalhe do Livro dos mortos (c a.C.) mostrando o Sol e sua barca.

15 A Importância da Religião
Cada cidade egípcia adorava um deus específico e erguia templos em homenagem a ele. Havia muitos sacerdotes e sacerdotisas, que cuidavam de organizar as oferendas às divindades e festividades, além de escreverem os textos sagrados. Os sacerdotes também eram encarregados de estudar o movimento dos astros, o que os levou a elaborar, por volta de 2900 a.C., um calendário de 365 dias, que marcava o tempo desde o aparecimento da estrela Sirius no céu. Com o calendário, os egípcios conseguiram organizar o plantio e o estoque de produtos agrícolas, além da construção de templos e pirâmides em perfeito alinhamento com os pontos cardeais.

16 A Crença na Imortalidade
Os egípcios acreditavam na vida após a morte, preservando assim seus mortos para o renascimento de suas almas. Para esse processo, desenvolveram técnicas de mumificação tão sofisticadas que muitos corpos foram preservados por mais de 5 mil anos. Os faraós e alguns altos funcionários recebiam máscaras mortuárias com as quais se procurava preservar as feições do falecido. A máscara mortuária do faraó Tutancâmon é a mais famosa do mundo.

17 A Mumificação e o Conhecimento do Corpo Humano
A mumificação era uma prática com caráter religioso que durava cerca de setenta dias. Os órgãos eram retirados dos corpos, e alguns, como os pulmões, eram armazenados e guardados ou enterrados, junto com o corpo. O corpo era colocado em contato com diversas substâncias químicas e depois permanecia coberto por um composto de bicarbonato de sódio por mais de dois meses. Ao trabalhar na mumificação, os egípcios adquiriram muito conhecimento sobre o corpo humano e a medicina. Há vestígio de uso de anestesia em cirurgias, assim como de remédios e até colírios. Vaso canopo de Hapi. Em seu interior eram colocados os pulmões do morto.

18 A Mumificação e o Conhecimento do Corpo Humano
Para os egípcios, a alma dos mortos, em sua vida no além, precisaria dos objetos que os indivíduos utilizavam em vida, por isso o corpo dos mais poderosos ficava guardado em tumbas ou pirâmides que continham seus objetos. Era comum que os faraós fossem enterrados com alguns criados e que em suas tumbas fossem pintadas cenas de seus feitos. Segundo a crença egípcia, os mortos eram julgados pelo deus Osíris e só as pessoas realmente boas ganhariam vida nova. Quando os arqueólogos acharam a tumba de Tutancâmon, encontraram também muitos de seus objetos pessoais, como o bracelete e as sandálias ao lado.

19 O Peso do Coração O papiro acima data de aproximadamente 1285 a.C. e foi encontrado na tumba do escriba real Hunefer, em Tebas.

20 O Peso do Coração O Livro dos mortos dos antigos egípcios era um conjunto de orações, magias e ensinamentos que procuravam garantir a ressurreição do morto e ajudá-lo em sua viagem para outra vida. O ponto alto desse registro era representado pelo julgamento do morto pelo deus Osíris, no qual o coração do morto era depositado em um lado de uma balança. E no outro, uma pluma, para pesar a pureza do morto. Os egípcios acreditavam que no julgamento da morte o status social não era considerado, mas sim os atos do morto em vida.

21 Referência Bibliográfica
Projeto Teláris: História / Gislane Campos de Azevedo, Reinaldo Seriacopi. – 1ª Edição – São Paulo: Ática, 2012.

22 Professor Edley


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