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QUESTÕES SOBRE O CASO DA INDÚSTRIA FONOGRÁFICA

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Apresentação em tema: "QUESTÕES SOBRE O CASO DA INDÚSTRIA FONOGRÁFICA"— Transcrição da apresentação:

1 QUESTÕES SOBRE O CASO DA INDÚSTRIA FONOGRÁFICA

2 1. Problema levantado O problema em questão é a violação dos direitos autorais registrados (copyrights) de músicas, ou seja, a obtenção de cópias de gravações musicais sem a recompensa ao proprietário pelo uso de sua propriedade intelectual.

3 1. Origem do problema O problema se dá a partir da possiblidade de cópia de músicas até então somente vendidas por meio de CD’s (ou mais antigamente por discos de vinil/fitas cassete). Esta cópia é viabilizada pelo advento da tecnologia digital de gravação e reprodução e da Internet, por meio das quais milhões de pessoas em todo o mundo passam a ter acesso a serviços de compartilhamento de arquivos on-line, podendo assim baixar arquivos de músicas digitalizadas de outros usuários de forma gratuita, alterando definitivamente o cenário da difusão musical.

4 1. Impacto do problema Tal prática evidentemente gerou prejuízo à indústria fonográfica, que amargou quedas sucessivas nas vendas de CD`s chegando 10% em proporções globais em 2003, com cifras acima de 5 milhões de dólares. Houve fusão de grandes indústrias fonográficas ( BMG e Sony Music), sendo hoje apenas quatro, além de grandes cortes de funcionários e passaram por uma crise sem precedentes em sua história.

5 2. Identificação do problema pela indústria fonográfica nos seus diversos aspectos
Percebe-se que não houve uma identificação correta do problema em toda a sua amplitude por parte da indústria fonográfica, que julgou que medidas jurídicas paliativas pudessem conter sua evolução. O controle da pirataria digital é difícil, diferentemente da física, cujas mercadorias e fábricas podem ser rastreadas e destruídas. O CD foi uma inovação incremental e não revolucionou a forma de distribuição e promoção. Já o MP-3, foi uma inovação de ruptura que, sendo um formato de leitura desmaterializado, revolucionou as formas citadas além das atividades de produção, proporcionando uma maior liberdade ao consumidor (escutar música em qualquer hora e lugar).

6 2. Identificação do problema pela indústria fonográfica nos seus diversos aspectos
Pois esta inovação havia sido oferecida às grandes indústrias fonográficas por cientistas 2 anos antes de seu lançamento em 1999, sendo rejeitada, provavelmente pela visão reducionista e pouca atenção ao estudo dos hábitos dos consumidores por parte destas em virtude da aparente “força do negócio”. As inovações radicais trazem pouco resultado em curto prazo e as gravadoras não peceberam o grande potencial do formato MP3, uma vez preocupadas em resultados em longo prazo. Quando finalmente decidem entrar neste mercado, já é tarde pois não detinham mais a exclusividade que possuiam no modelo econômico baseado na produção e comercialização de CD’s, interrompendo um grande ciclo de crescimento iniciado na década de 50 com os discos de vinil.

7 3. Soluções conta o dowmload ilegal à época
Como descrito, no início houve milhares de processos judiciais individuais contra ususários, além de processos contra empresas inclusive paralisando as atividades de algumas. Muitas universidades começaram a bloquear serviços de compartilhamento de arquivos nas redes de seus campi Mensagens instantâneas foram enviadas a usuários de sites de compartilhamento, advertindo os usuários quanto à ilegalidade da prática e as sanções a que poderiam estar sujeitos. Finalmente mudando seu modelo de negócio, as gravadoras resolvem licenciar suas músicas para venda legal on - line com salvaguadas contra abusos, as quais desestimularam clientes.

8 3. Soluções contra o dowmload ilegal à época
Lançamento do site iTunes Music Store por parte da Apple Computer, permitindo o download legal de músicas, com o preço de menos de um dólar por música e um CD completo por menos de 10 dólares. Após, foi efetuado um acordo de licença com as cinco majors, que permitiu a expansão do catálogo de 200 mil para 2 milhões de músicas. Com a anuência das majors, foram relaxadas algumas restrições originais ao download, com a permissão da gravação de um número ilimitado de CD’s para um número ilimitado de iPods, com reprodução para até 5 computadores. Houve a criação de muitos sites similares que comercializavam as músicas até por assinatura, além do advento dos celulares 3G que permitiam acesso a músicas e vídeos onde os usuários estivessem.

9 3. Soluções contra o dowmload ilegal à época
Torna-se evidente que a solução do licenciamento de músicas para venda legal on - line foi a solução mais efetiva entre as apresentadas, porém não a mais correta pela ótica da lucratividade das industria fonográficas, já que apesar de todas as mudanças visando a legalidade os downloads ilegais continuaram sendo feitos em uma proporção 20 vezes maior.

10 4. Opinião sobre a solução atual
A falta de visão de cenário futuro, de produtos substitutos e de tendência dos hábitos dos consumidores por parte das indústrias fonográficas, gerou uma demora substancial na tomada de decisões estratégicas extremante importantes. Se tivessem aceitado as mudanças e alterado gradativamente seus modelos de negócio, poderiam elas ter conduzido todo o processo paralelo e transitório para a tecnologia digital e auferido um estrondoso lucro. Ou seja, perceberam tardiamente que as premissas do modelo econômico tradicional deveriam ser radicalmente transformadas até por uma questão de sobrevivência no novo contexto.

11 4. Opinião sobre a solução atual
Os downloads de música apresentam hoje crescimento contínuo em todo o mundo, com o aumento cada veza maior na porcentagem de venda das indústrias. Os consumidores têm hoje um maior número de ofertas de downloads livres do DRM (gerenciamento de direitos digitais) permitindo a transferência sem ônus e legal de músicas para qualquer dispositivo. Havia anteriormente o impedimento da interoperabilidade entre plataformas pela tecnologia das proprietárias dos DRM’s.

12 4. Opinião sobre a solução atual
Isso foi possível porque as gravadoras já tentam se estabelecer como fornecedoras de entrenimento ligado à música na busca de novas formas de obterem receita, por meio da diversificação de seus negócios,como shows feitos pelo artista, o merchandising dos produtos com seu nome e marca, contratos com empresa visando associar sua marca à dos artistas, gerenciamento de fãs clube e o desenvolvimento de outras formas de entretenimento como jogos e vídeos, enfim a gravadora passa a acumular papéis que antes eram atribuídos a agentes, produtores e empresas de marketing. O CD deixa de ser o produto, mas um elo de entrega do conteúdo principal .O produto passa a ser o conteúdo e a experiência percebida pelo consumidor.


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