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PREVENÇÃO DAS DEFORMIDADES DA COLUNA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

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Apresentação em tema: "PREVENÇÃO DAS DEFORMIDADES DA COLUNA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA"— Transcrição da apresentação:

1 PREVENÇÃO DAS DEFORMIDADES DA COLUNA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
Autores: Ten Cel BM QOS / Med José Ten Cel BM QOS / Med Renato Teixeira

2 Introdução O Projeto de Detecção Precoce das Deformidades da Coluna na Infância e Adolescência das Forças Armadas e Auxiliares, visa a conscientização de todos os Militares a levarem seus filhos para avaliação da coluna vertebral na faixa etária até os 15 anos de idade. Estima-se que há percentual considerável de dependentes com patologias da coluna vertebral, o que justifica implementar uma mobilização dos serviços de saúde para diagnosticar e tratar esses adolescentes numa fase ainda precoce, evitando procedimentos onerosos e de alta complexidade.

3 Material e Métodos Avaliar todos os adolescentes do sexo masculino e feminino, com imaturidade esquelética, na idade compreendida entre 9 e 15 anos. O teste a ser utilizado para rastreamento das curvas escolióticas é o de inclinação anterior do tronco, ou teste de Adam's, que é efetuado com o examinador posicionado-se anteriormente ou posteriormente ao adolescente, que se inclinará anteriormente, com as mãos espalmadas e unidas. Os joelhos do paciente devem estar retilíneos, os pés unidos, os braços pendentes e as palmas em aposição.

4 Material e Métodos O paciente é inspecionado pela frente para avaliação de possível deformidade torácica, provocada pela rotação das costelas, denominada por giba torácica e pela retaguarda para avaliar deformidade lombar. O teste será considerado positivo quando houver assimetria da região dorsal ou lombar.

5 Material e Métodos Uma vez considerado positivo, o adolescente será submetido a uma avaliação radiológica padronizada, com RX panorâmico ortostático, em incidência antero-posterior e perfil, para determinação de conduta. O ângulo da curva é usualmente medido pelo método de Cobb, ao traçar-se duas linhas paralelas às margens superior e inferior dos corpos vertebrais no início e fim da curvatura. Em seguida, traça-se mais duas linhas perpendiculares a estas e o ângulo formado pelo cruzamento destas duas linhas é conhecido como ângulo de Cobb.

6 Discussão Os estudos de rastreamento de curvas escolióticas em escolares têm prevalência variável, numa média de 25 por 1000, e tem se mostrado como um mecanismo efetivo no diagnóstico precoce. O teste de inclinação do tronco é um método simples, rápido é de baixíssimo custo na sua detecção. A progressão da escoliose varia diretamente com o potencial de crescimento corporal, mais lento dos sete aos dez anos de idade, e rápido dos 10 aos 13 anos. Nesta fase a escoliose estruturada pode aumentar cerca de 1 grau por mês. A coluna pára de crescer em uma idade média de 14 anos para meninas e 16 anos paras meninos.

7 Discussão Portanto, quanto mais precoce for o momento da detecção da curva, menor será a chance de deter a progressão angular. O diagnóstico precoce de pequenas curvaturas irá evitar futuro embaraço se forem progressivas, inclusive, com diminuição do número de crianças que necessitam de cirurgia. As curvas com alto valor angular requerem intervenção cirúrgica de alta complexidade e de alto custo, pois são progressivas e podem se associar a deteriorização pulmonar, cardíaca e neurológica.

8 Conclusão Os adolescentes, dependentes dos militares, têm direito a tratamento médico de qualquer natureza. Os orçamentos das Diretorias de Saúde e a carência de recursos humanos próprios e infra-estrutura hospitalar geram impossibilidade de se fazer frente a tratamentos cirúrgicos desta natureza. Assim sendo julgamos importante atuar na área preventiva, para reduzirmos ao mínimo possível o número de pacientes que venham a necessitar de tratamento cirúrgico de altíssima complexidade, e se necessário for, com certeza, dentro de um estágio que ofereça menos riscos ao enfermo e menos custos à Instituição.


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