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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
A origem do fluxo de caixa foi o FAS 95 (nov/1987), regulado pelo comitê de padrões de contabilidade financeira nos USA. O FASB (Financial Accounting Standard Board) se tornou padrão mundial. No Brasil passou a ter sua publicação obrigatória, junto as demais demonstrações financeiras a partir da lei nº de 28/12/2007. Objetivo é demonstrar as alterações ocorridas durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, três (3) fluxos: Fluxos de caixa das operações; Fluxos de caixa dos investimentos; Fluxos de caixa dos financiamentos.
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FLUXO DE CAIXA E AS ESTRATÉGIAS FINANCEIRAS
. FLUXOS DAS OPERAÇÕES FLUXOS DOS FINANCIAMENTOS Duplicatas a receber CAIXA (DISPONÍVEL) À vista Margem Capital Próprio Custos de Produção Financiamentos Duplicatas a pagar Despesas Operacionais e impostos Empréstimos Imobilizado Outros AP Vendas Estoques FLUXOS DOS INVESTIMENTOS
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FLUXO DE CAIXA MÉTODO DIRETO
A metodologia de projeção do Fluxo de Caixa pelo método direto consiste em ordenar periodicamente as entradas e saídas de caixa à medida que ocorrerem. É fundamental na gestão financeira de curto prazo, no dia-a-dia. MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DIRETO Itens Dia Dia Saldo acumulado 1. ATIVIDADES DE OPERAÇÕES (+) Recebimentos:Vendas a vista e a prazo (-) Pagamentos : Fornecedores Salários, encargos Insumos.....Impostos..... (-) Despesas financeiras (+) Receitas Financeiras (=) Total fluxos de Caixa das atividades operacionais 2. ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (-) Aquisição imobilizado e investimentos (+) Venda de Imobilizado e investimentos (=) Total fluxos de Caixa de investimentos líquidos 3. ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (+) Captação de empréstimos (+) Integralização de capital (-) Amortização de empréstimos (-) Pagamento de dividendos e juros de capital (=) Total fluxos de caixa de financiamentos líquidos 4. SALDO DE CAIXA Geração de caixa no período (+) ou (-) (+) Saldo de caixa inicial do período (=) Saldo de caixa final no período
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FLUXO DE CAIXA MÉTODO INDIRETO
A metodologia de projeção do Fluxo de Caixa pelo método indireto ajusta o lucro líquido com deduções ou adições não-caixa do DRE e considera as variações ocorridas no patrimônio em ativos e passivos durante o período. MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA INDIRETO Itens 1. ATIVIDADES DE OPERAÇÕES (+/-) Lucro ou prejuízo do período (+) Depreciações (+/-) Variações monetárias e cambiais (+/-) Provisões (+/-) Variações ativos e passivos circulantes (=) Total fluxos de caixa das atividades operacionais 2. ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (-) Aquisição imobilizado e investimentos (+) Venda de Imobilizado e investimentos (=) Total fluxos de caixa de investimentos líquidos 3. ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (+) Captação de empréstimos (+) Integralização de capital (-) Amortização de empréstimos (-) Pagamento de dividendos e juros de capital (=) Total fluxos de caixa de financiamentos líquidos 4. SALDO DE CAIXA Geração de caixa no período (+) ou (-) (+) Saldo de caixa inicial do período (=) Saldo de caixa final no período
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ELABORAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA MÉTODO INDIRETO
Os dados para a elaboração do fluxo de caixa pelo método indireto são obtidos pelas variações do balanço patrimonial e a geração de lucros (DRE). PASSOS PARA CONSTRUÇÃO DO FLUXO DE CAIXA: Calcular as variações das contas do balanço patrimonial; Classificar as variações das contas em origem ou aplicação; Do DRE transpor o lucro líquido, a depreciação, provisões e variações cambiais e monetárias, que no período não foram desembolsadas; Classificar e alocar cada origem e aplicação nos três fluxos de caixa: operacionais, investimento e financiamento, e calcular os dividendos pagos; Apurar a geração de caixa do período, somar o saldo inicial para obter o disponível final.
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CLASSIFICAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE CAIXA
APLICAÇÕES DE RECURSOS Aumento em itens de ativo Redução em itens de passivo Prejuízo líquido Variações cambiais ativas Variações monetárias ativas Recompra e resgate de ações ORIGENS DE RECURSOS Diminuição em item de ativo Aumento em itens de passivo Lucro líquido após IR Depreciações e provisões Variações cambiais passivas Variações monetárias passivas Venda de ações
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FLUXO DE CAIXA – Método Indireto
1. FLUXOS DAS OPERAÇÕES (+) RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO (+) DEPRECIAÇÕES, AMORTIZAÇÕES (-) VARIAÇÃO CAMBIAL (+) PROVISÕES E OUTROS AJUSTES DO LUCRO LÍQUIDO (+ -) VARIAÇÕES DE ATIVOS E PASSIVOS: Acréscimo de clientes Acréscimo de estoques ( 2.490) Redução de contas a pagar (2.216) Outros ativos e passivos circulantes ( 272) (-) PAGAMENTO JUROS S/EMPRESTIMOS E FIN. +IR,CS (2.871) = 2. FLUXOS DE INVESTIMENTOS (-) AQUISIÇÃO DE IMOBILIZADO ( 2.738) (-) PAGAMENTO DE AQUISIÇÃO DE EMPRESAS (4.272) (+) JUROS S/APLICAÇÕES FINANCEIRAS = ( 6.697) 3. FLUXOS DE FINANCIAMENTOS (+) FINANCIAMENTOS/EMPRÉSTIMOS OBTIDOS (-) AMORTIZAÇÃO EMPRÉSTIMOS/ FINANCIAMENTOS (4.976) (+) AUMENTO DE CAPITAL (+) FINANCIAMENTO EMPRESAS LIGADAS (-) DIVIDENDOS E JUROS S/CAPITAL PRÓPRIO (1.677) = VARIAÇÃO CAMBIAL SOBRE O CAIXA = 4. (=)VARIAÇÃO LÍQUIDO DE CAIXA DO PERÍODO (1 - 2 – 3 – VC ) = ( 163 ) (+) SALDO DE CAIXA NO INÍCIO DO EXERCÍCIO = (=) SALDO DE CAIXA NO FINAL DO EXERCÍCIO =
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Elaborando a Demonstração do Fluxo de Caixa
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