Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
1
Conceitos e Modelos de Saúde e Segurança
Curso de Especialização em Segurança e Saúde no Trabalho Modalidade à distância - 2ª edição – ISC/UFBA SESI/FIEB/IEL Gilmar da Cunha Trivelato Belo Horizonte, 31 de outubro de 2008.
2
CONCEITO DE RISCO E GESTÃO DE RISCOS
3
O QUE É RISCO?
4
O QUE É RISCO? Dimensão técnica
POSSIBILIDADE de que uma perda ou dano ocorra. PROBABILIDADE de que tal perda ou dano ocorra (incerteza da ocorrência, distribuição no tempo) e a GRAVIDADE do resultado adverso.
5
RISCO “é a possibilidade de acontecer algo que irá ter um impacto sobre os objetivos. Ele é medido em termos de conseqüências e probabilidade.” AS/NZS 4360: 1999
6
Perigo é o potencial ou capacidade de causar danos.
PERIGO [hazard] Perigo é o potencial ou capacidade de causar danos. pode ser: um agente ou uma situação ou condição com o potencial de causar danos.
7
RISCO – dimensão possibilidade
O que pode acontecer? Como isto pode acontecer?
8
O que pode acontecer nos ambientes de trabalho?
Lesões / mortes (acidentes) Doenças / mortes Agravamento de doenças pré-existentes. Incômodos.
9
RISCO – dimensão probabilidade
Chances de um evento ocorrer em termos matemáticos: Possível 0 (zero) Impossível = 0 (zero) Provável > 0 e < 1 (<100%) Extremamente improvável 0 Certo = 1 (=100%)
10
Como pode acontecer? O dano é resultado da contribuição de diferentes aspectos relativos à atividade ou processo de trabalho ao ambiente de trabalho à organização do trabalho ao trabalhador denominados fatores de risco.
11
Modelo de determinação de acidentes relacionadas ao trabalho
DANO lesão ou efeito adverso à saúde INCIDENTE OU EVENTO PERIGOSO Contato acidental com energia, substância, animal ou pessoa perigosas
12
Modelo de determinação de doenças relacionadas ao trabalho
Fatores de risco ambientais e outros estressores DANO OU EFEITO ADVERSO À SAÚDE Fatores de risco individuais
13
Determinação do dano: relação dose-resposta(efeito)
Exigência da tarefa (não acidental) Capacidade Efeito Estressor Dose Efeito 1 Exposição ou carga Efeito 2 Efeito 3 AMBIENTE DE TRABALHO INDIVÍDUO
14
Fatores de Riscos Ambientais
Estressores químicos físicos biológicos biomecânicos psicossociais organização do trabalho micro clima e qualidade de ambientes internos
15
Fatores de Riscos Individuais
Intrínsecos (relativos à carga genética) Extrínsecos (relativos a hábitos ou comportamentos)
16
O RISCO PODE SER OBSERVADO?
17
RISCO Risco não é observável. É uma inferência, isto é, depende do raciocínio dedutivo do observador. Portanto, risco é uma representação simbólica da nossa mente atribuída a uma situação do mundo real. Os fatores de riscos ou perigos podem ser observados - pelos sentidos ou com auxílio de instrumentos.
18
Gestão de riscos / da SST
Processo global de avaliar e controlar os riscos a níveis aceitáveis e, no caso de não ser possível a eliminação ou redução dos riscos, inclui também o financiamento dos riscos através de dois mecanismos: retenção e transferência.
19
Gestão de risco também pode ser:
Gestão de Risco / SST Gestão de risco também pode ser: cultura, processos e estruturas para gerenciar oportunidades potenciais e efeitos adversos.
20
GESTÃO DE RISCOS / DA SST
O processo de gestão de riscos ocorre no âmbito público nas organizações produtivas Ao público cabe a ação política, de regulação e fiscalização ou prestação direta de atenção. Ao privado cabem as ações materiais.
21
GESTÃO DE RISCO Avaliação de riscos Controle de Riscos
Processo global que envolve a interação entre três sub-processos: Avaliação de riscos Controle de Riscos Comunicação de Riscos Avaliação Controle Comunicação
22
AVALIAÇÃO DE RISCO Inclui:
É o processo global de estimar a magnitude do risco para um indivíduo, grupo, sociedade e meio-ambiente e decidir se o risco é ou não tolerável ou aceitável. Inclui: Identificação dos riscos [ em contextos específicos] Estimativa dos riscos Julgar a aceitabilidade dos riscos Identificar e analisar opções de eliminação e redução dos riscos.
23
Estimativa e julgamento da aceitabilidade do risco
PROBABI L I DADE RISCO ELEVADO: NÃO ACEITÁVEL RISCO BAIXO ACEITÁVEL G R A V I D A D E RISCO = PROBABILIDADE X GRAVIDADE
24
IDENTIFICAÇÃO DE RISCO
Identificação dos riscos / componentes Atividade Tipo de risco (descrição qualitativa) Contato, exposição ou carga de trabalho. Danos Fatores de riscos (causas ou fontes do risco) Controles ativos (existentes) Pessoal sob risco (ou exposto)
25
Avaliação aprofundada
Avaliação de risco gradual (tier approach) - ênfase na prevenção e controle Avaliação inicial “tiers” Avaliação aprofundada Tratamento do risco
26
ESTIMATIVA DO RISCO Etapas básicas: Estimar a probabilidade (P) Estimar a gravidade do dano potencial (G) Estimar o risco (R) usando uma matriz de risco Estimar a incerteza da avaliação do risco
27
ESTIMATIVA DO RISCO Critérios para estimar a probabilidade de ocorrência do dano : Estatísticas de acidentes e doenças (para a empresa ou através de analogia com situações similares)
28
ESTIMATIVA DO RISCO Estimar a exposição e comparar com o limite de exposição ocupacional (LEO) Comparar as medidas de controle existentes, adequação e manutenção dos mesmos com as melhores práticas disponíveis.
29
ESTIMATIVA DO RISCO: categorias ou níveis de risco e aceitabilidade
Princípio: Matriz de risco para orientar a tomada de decisão Crítico Probabilidade RISCO Substancial Moderado Baixo Trivial Gravidade
30
CONTROLE DE RISCOS É o processo de selecionar e implementar medidas para alterar os níveis de risco, e mantê-los a níveis aceitáveis ou toleráveis. Inclui: Eliminação do risco Tratamento do risco (reduzir, transferir) Monitoração
31
Modelo para controle de riscos [acidentes]
Atuação em emergências Dano material ou lesão Evento perigoso Primeiros socorros Atuação sobre fatores de risco
32
Modelo básico para controle fatores de risco ambientais
RECEPTOR (trabalhador) AMBIENTE DE TRABALHO TRAJETÓRIA (propagação) FONTE (emissão)
33
Controle de riscos – visão alternativa
Adotar medidas em cada uma das etapas SAIDA (OUTPUT) ENTRADA (INPUT) PROCESSO
34
COMUNICAÇÃO DE RISCOS Corresponde a processos de comunicação ou consulta a todas as partes interessadas de informações sobre riscos e incertezas existentes medidas de controle efetivamente adotadas
35
COMUNICAÇÃO DE RISCOS Todo o processo de comunicação de riscos deve levar em consideração a percepção ou representação dos riscos por todos os envolvidos.
36
CONTROLE Perigo Risco Eliminar o perigo ou risco
Substituir o perigo ou risco Solução de engenharia para o problema Introduzir controles administrativos Fornecer equipamento de proteção individual
37
Alguns exemplos de modelos do processo de gestão de riscos
38
Visão geral da gestão de riscos
Comunicar e consultar Estabelecer o contexto Monitorar e rever Identificar riscos Analisar riscos Julgar / Priorizar riscos Avaliação de riscos Tratar riscos Visão geral da gestão de riscos Fonte: AS/NZS 4360: 1999 – Risk Management (modificado)
39
AVALIAÇÃO CONTROLE CONSULTA E COMUNICAÇÃO Identificação do risco
Estimativa do risco Risco aceitável? Opções de Controle Tomada de decisão Implementação Monitoramento e Avaliação Risco aceitável Manutenção e Revisão Sim Informações adicionais Incerto Não Não Sim CONTROLE
40
Abordagem ATUAL –Medir ou tomar ações corretivas diretamente?
41
Obrigado pela atenção!
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.