A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Prof. Carlos H. Marcondes

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Prof. Carlos H. Marcondes"— Transcrição da apresentação:

1 DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO DE BIBLIOTECAS Abril de 2007
Prof. Carlos H. Marcondes Universidade Federal Fluminense / Departamento de Ciência da Informação Marcondes

2 [ A IMPORTÂNCIA DA AUTOMAÇÃO PARA UMA BIBLIOTECA]
Em 1992 Lancaster perguntava se as tecnologias de informação seriam ameaças ou oportunidades para as Bibliotecas. Hoje nenhum bibliotecário pensa mais que elas constituam uma ameaça, mas sim uma grande OPORTUNIDADE. Automação não é um fim em sí. É uma oportunidade, porque as tecnologias de informação podem significar para uma Biblioteca: melhores serviços prestados a um maior número de usuários; serviços mais personalizados e prestados com maior rapidez; estatísticas sobre o trabalho da Biblioteca em geral e sobre seus serviços, que permitem a avaliação. Automação também significa padronização. Lancaster também falava em ACESSO em vez de POSSE, para se referir ao potencial das tecnologias de informação de permitirem que a Biblioteca coopere e compartilhe recursos, podendo trabalhar de forma crescente com recursos que não mais estão entre as quatro paredes da Biblioteca, mas que, através das tecnologias da informação, a Biblioteca proporciona acesso aos seus usuários. Para que as tecnologias de informação possam proporcionar acesso e intercâmbio de informações cada vez mais irrestrito, elas demandam cada vez mais de um esforço de padronização por parte tanto das bibliotecas, quanto dos desenvolvedores de tecnologia e dos organismos nacionais e internacionais de padronização. Um processo de automação bem conduzido pode significar um grande fortalecimento institucional da Biblioteca junto a seus usuários e junto à instituição a que pertence. E para o profissional bibliotecário pode significar também oportunidade de aperfeiçoamento, valorização e consolidação profissional. Marcondes

3 - reserva de mercado para produtos de informática
[ contextualização ] MERCADO BRASILEIRO DE SABs - SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO DE BIBLIOTECAS Até 1990 - reserva de mercado para produtos de informática - única opção: desenvolvimento próprio, em conjunto, pela equipe da biblioteca e de processamento de dados da instituição. Após 1990 - abertura do mercado - surgimento de vários fornecedores,várias opções de SABs - necessidade de metodologias para avaliação/seleção de SABs Marcondes

4 [ contextualização ] Objetivo Verificável Documentado
Como o processo de avaliar/selecionar/comprar um SAB para uma Biblioteca é um processo: CARO - alguns SABs vendidos no Brasil custam mais de R$ ,00, muitas vezes com uma taxa de manutenção anual de 1/10 deste valor, que envolve RISCOS, os resultados da automação só são visíveis a médio/longo PRAZO - ao adquirir um SAB, inaugura-se uma parceria entre a Biblioteca e o fornecedor que tem que ser pensada para, no mínimo, 3 anos; neste prazo é que tudo deverá estar funcionando; existe a necessidade de que este processo seja desenvolvido com o apoio de uma METODOLOGIA que garanta que seja um processo: Objetivo Verificável Transparente Justificável Documentado Marcondes

5 [ “LINKs” para as Unidades do Curso]
UNIDADE 1 – CONCEITOS BÁSICOS de Tecnologia da Informação Para se poder compreender as características técnicas e poder avaliar e selecionar um SAB para ser adquirido por uma Biblioteca, é necessária a compreensão de alguns conceitos básicos de Tecnologia da Informação. Estes conceitos são os seguintes e são discutidos a seguir: Ambiente de funcionamento de SAB - a infra-estrutura de redes, “hardware” e “software” necessária para o funcionamento de um SAB Arquitetura CLIENTE-SERVIDOR - como são organizados os programas componentes de um SAB para otimizar seu funcionamento num ambiente de redes Formato MARC – padrão mundial para catalogação e ntercâmbio de dados bibliográficos Protocolo de consulta Z39.50 – permite a consulta a diferentes catálogos de bibliotecas como se fosse um único Protocolo de Serviços Expandidos Z39.88 – permite customizar os “links” para recursos eletrônicos de acordo com as possibilidades da Biblioteca UNIDADE 2 - METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO/SELEÇÃO/AQUISIÇÃO de SABs Etapas de um processo de automação de bibliotecas Negociação contratual Marcondes

6 [ Conceitos Básicos - AMBIENTE DE FUNCIONAMENTO DE UM SAB ]
Quando se fala em AMBIENTE DE FUNCIONAMENTO DE UM SAB esta se referindo ao conjunto de computadores - servidores, estações -, interligados por redes, de “software” - sistemas operacionais, protocolos, etc, que formam a infra-estrutura de redes e computacional NECESSÁRIA para o funcionamento de um SAB. Todos estes componentes são interligados e integrados através de redes e precisam funcionar de forma COMPATÍVEL, SEM CONFLITOS, compondo um ambiente interdependente mas INTEGRADO harmoniosamente O funcionamento de um SAB é dependente deste ambiente. Não se pode pensar em adquirir um SAB se a Biblioteca não dispuser do AMBIENTE COMPUTACIONAL necessário para o seu funcionamento. Isto, muitas vezes, pode implicar em CUSTOS e PRAZOS adicionais para adquirir, instalar e configurar o AMBIENTE COMPUTACIONAL necessário para o funcionamento do SAB Os elementos desse ambiente foram vistos na Unidade I - Redes Marcondes

7 [AMBIENTE DE FUNCIONAMENTO DE UM SAB – COMPUTADORES ]
As redes reais são Redes heterogêneas, combinações de redes diferentes Internet “bridge” “hub” “router” “gateway” “gateway” “hub” Marcondes

8 [AMBIENTE DE FUNCIONAMENTO DE UM SAB – COMPUTADORES ]
Os COMPUTADORES, conectados às redes através de placas conectoras (como foi visto), geralmente são de dois tipos: as ESTAÇÕES ou computadores CLIENTES, PCs comuns, que são operados pelos catalogadores, pelos bibliotecários para realizar empréstimos, pelos usuários finais para fazer consultas ao catálogo, etc. os SERVIDORES, computadores especiais que controlam e administram as redes, controlando o tráfego de mensagens, as autorizações de acesso, as bases de dados, etc. Os SERVIDORES são essenciais em redes mais complexas. O papel especial que desempenham os computadores SERVIDORES numa rede faz com que eles sejam máquinas mais sofisticadas, que geralmente trabalham 24 horas por dia, com grande capacidade de disco e de memória. Muitos dos seus componentes são duplicados, como garantia contra panes. Muitos SERVIDORES tem 2, 4 e até mais processadores trabalhando simultaneamente. Um SERVIDOR pode ser desde um PC sofisticado, custando cerca de 2000 dólares, até máquinas maiores, que custam mais de dólares Geralmente, programas especiais que são parte de um SAB, programas que administram bases de dados como o Catálogo, o Cadastro de Usuários, o Kardex, são instalados em SERVIDORES Marcondes

9 [AMBIENTE DE FUNCIONAMENTO DE UM SAB – “SOFTWARE” ]
“SOFTWARE” - SISTEMAS OPERACIONAIS: Um SERVIDOR é componente “hardware”. Não funciona sem “software” apropriado, o SISTEMA OPERACIONAL, que é um “software” básico O conjunto formado pelo SERVIDOR com seu processador, mais o SISTEMA OPERACIONAL, é chamado de PLATAFORMA DE “HARDWARE”/”SOFTWARE”. A PLATAFORMA DE “HARDWARE”/”SOFTWARE” define a capacidade do sistema de atender a vários usuários conectados simultaneamente, e a vários programas funcionando simultaneamente. As PLATAFORMAS SERVIDORES que controlam redes, geralmente devem ser multiusuárias e multitarefas A PLATAFORMA DE “HARDWARE”/”SOFTWARE” define também a compatibilidade do “software” aplicativo, ou seja, o “software” aplicativo (entre eles, o SAB) tem que ser compatível com determinada PLATAFORMA DE “HARDWARE”/”SOFTWARE” Marcondes

10 [AMBIENTE DE FUNCIONAMENTO DE UM SAB – PLATAFORMAS ]
“SOFTWARE” - SISTEMAS OPERACIONAIS - PLATAFORMAS: As mais conhecidas PLATAFORMAS SERVIDORAS multiusuárias/multitarefas existentes hoje no mercado são as seguintes: Sistema operacional MS Windows NT, rodando em processadores Intel; Sistema Operacional Novel Netware, rodando em processadores Intel; Família de Sistemas Operacionais UNIX, rodando em diferentes processadores, por exemplo: LINUX, em processadores Intel; IBM/AIX em diversos processadores IBM; HP UX em processadores HP; Solaris em processadores Sun; SCO em processadores Intel. Especificações técnicas de plataformas servidoras, inclusive com preços, podem ser encontradas em: Marcondes

11 [AMBIENTE DE FUNCIONAMENTO DE UM SAB – PLATAFORMAS ]
“SOFTWARE” - SISTEMAS OPERACIONAIS – PLATAFORMAS, SGBDs: Assim, um primeiro condicionante na avaliação de um sistema de automação de bibliotecas é saber que plataforma ou “software” adicional ele requer para operar. Geralmente, esta característica consta das especificações técnicas do sistema. Eventualmente, caso a instituição a qual a biblioteca pertence já possua uma determinada plataforma, isso vai CONDICIONAR a aquisição do SAB, que deverá ser COMPATÍVEL com a plataforma já existente na instituição. Ou, caso a biblioteca escolheu determinado SAB e não possui instalada a plataforma necessária para o seu funcionamento, isso vai requerer a aquisição da plataforma, da rede e seus componentes, sua instalação e configuração e, posteriormente, sua manutenção e suporte. Tudo isto implica em custos adicionais, prazos para instalação e configuração e despesas com suporte e manutenção. A transparência seguinte mostra, num quadro geral, a interdependência entre os componentes que formam a infra-estrutura de redes e computacional NECESSÁRIA para o funcionamento de um SAB. Muitos SABs são desenvolvidos tendo como base SGBDs – Sistemas Gerenciadores de Bases de Dados - de outros fornecedores; deve-se verificar esta característica e se ela implica em custos adicionais para adquirir o SGBD Marcondes

12 [AMBIENTE DE FUNCIONAMENTO DE UM SAB – QUADRO GERAL DOS COMPONENTES ]
Marcondes

13 [CONCEITOS BÁSICOS FORMATO MARC ]
A seguir teremos uma BREVE introdução ao formato MARC e a importância de um SAB ser compatível com este formato para uma Biblioteca ... Repare na seguinte ficha catalográfica Marcondes

14 [CONCEITOS BÁSICOS FORMATO MARC ]
Marcondes

15 [CONCEITOS BÁSICOS FORMATO MARC ]
Marcondes

16 [CONCEITOS BÁSICOS FORMATO MARC ]
Definição: Formato Bibliográfico de Intercâmbio é um conjunto de padrões para representação de informações bibliográficas em meio legível por computador com a finalidade de intercâmbio de dados entre bibliotecas A ESTRUTURA de um FORMATO pode ser melhor entendida se vista como composta de diferentes NÍVEIS: Nível Físico: diz respeito ao “lay out” dos registros bibliográficos em meio magnético; veja na próxima transparência padrão: Norma ISO2709 Nível do Elenco de campos, (subcampos e indicadores) e seus identificadores – as etiquetas numéricas ex: 100-Autor pessoal, 245-Título, etc. A lista completa dos campos MARC pode ser vista em MARC 21 Concise Bibliographic Format Nível das Regras de transcrição de informações nos campos Como registrar as informações bibliográficas nos diferentes campos; por ex. as regras da AACR2 Marcondes

17 [CONCEITOS BÁSICOS - FORMATO MARC - Estrutura de um registro]
Nível Físico: lay out dos registros em meio magnético – Norma ISO2709 cada registro bibliográfico segundo o Formato MARC é formado de três partes: “Leader” + Diretório + Dados: “Leader” e Diretório são uma espécie de sumário ou índice para os dados, indicando as etiquetas de cada campo que forma o registro, sua posição de início e seu tamanho Leader Diretório Dados 10$aROBREDO, Jaime Campo(100) Início(20) Tamanho(18) Marcondes

18 [CONCEITOS BÁSICOS - FORMATO MARC – ISO2709 x XML]
Leader Diretório Dados 10$aROBREDO, Jaime Campo(100) Início(20) Tamanho(18) <paragrafo value=“100”> <ind1>1</ind1> <ind2>0</ind2> <subcampo value=“$a”>ROBREDO, Jaime</subcampo> </paragrafo> Marcondes

19 [FORMATO MARC - Estrutura de um registro - NÍVEL FÍSICO]
Leader: tamanho fixo, indica quantos campos tem o registro e endereço base da área de dados Diretório: Tabela com entradas de tamanho fixo, tantas entradas quantos são os campos do registro Cada entrada consta de três informações: Etiqueta identificadora do campo Caracter de início do campo na Área de Dados Tamanho em caracteres do campo Área de DADOS: conteúdo dos campos OBSERVAÇÃO IMPORTANTE!!! O catalogador não precisa se preocupar com o “lay-out” dos registros bibliográficos em meio legível por computador. Quem tem que saber ler e gravar registros segundo este “lay-out” são os programas de computador. O programa de catalogação cria o leader e o diretório no momento de catalogar o registro e o programa de recuperação deve ser capaz de lê-los no momento de recuperar o registro e interpretar as informações nele contidas Marcondes

20 [FORMATO MARC - Estrutura de um registro - NÍVEL FÍSICO [
O porquê da estrutura do registro bibliográfico de acordo com a Norma ISO2709? Dados Bibliográficos apresentam itens de informação (campos) com as seguintes características: Tamanho varíável – ex: Títulos curtos, Títulos longos Opcionais: ex: ora existe a informação de Autor, ora não, ora existe a informação da data de Publicação, ora não, etc. Múltiplos ocorrências de uma informação – ex: ora tem-se um Autor, ora dois, etc; ora temos um Editor, ora dois, etc; podemos ter vários Assuntos, etc. Marcondes

21 [FORMATO MARC – ÁREAS DE DESCRIÇÃO]
A descrição de um documento é feita através de CAMPOS, como autor, título, imprenta, etc Um Campo no MARC é um conjunto de informações sobre, por exemplo, o Autor Pessoal, como: seu nome títulos de nobreza ou algarismos romanos associados ao nome datas de nascimento e morte do autor ou sobre, por exemplo, o Título, como: título subtítulo indicação de responsabilidade Cada conjunto de informações desta é identificado por uma etiqueta numérica de três dígitos Marcondes

22 [FORMATO MARC – ÁREAS DE DESCRIÇÃO]
Os campos do MARC se organizam em grandes Áreas de Descrição, semelhante à AACR2: 0XX – Área de Informações de controle, informações codificadas 008 - Campos fixos 020 - ISBN 022 - ISSN 035 - Número de registro 044 - Código do país de publicação 080 - CDU 082 - CDD 1XX – Área de Entrada principal 100 - entrada principal - Nome pessoal 110 - entrada principal - Instituição 111 - entrada principal - Nome do Evento 130 - entrada principal - Título uniforme Marcondes

23 [FORMATO MARC – ÁREAS DE DESCRIÇÃO ]
Os campos do MARC se organizam em grandes Áreas de Descrição, semelhante à AACR2: 2XX – Área de Títulos, menção de responsabilidade, edição, imprenta 240 - Título uniforme 242 - Título traduzido 245 - Título 250 - Menção de edição 260 - Área de imprenta 3XX – Área de Descrição física 300 - Descrição física 4XX – Área de Série 400 - Série - Nome pessoal 410 - Série - Instituição 411 - Série - Evento 440 - Série - Título Marcondes

24 [FORMATO MARC – ÁREAS DE DESCRIÇÃO ]
Os campos do MARC se organizam em grandes Áreas de Descrição, semelhante à AACR2: 5XX – Área de Notas 500 - Notas gerais 502 - Notas de dissertação ou teses 505 - Notas de conteúdo 6XX – Área de Assuntos 600 - Assunto - Nome pessoal 610 - Assunto - Instituição 611 - Assunto - Evento 650 - Assunto tópico Marcondes

25 [FORMATO MARC – ÁREAS DE DESCRIÇÃO ]
Os campos do MARC se organizam em grandes Áreas de Descrição, semelhante à AACR2: 7XX – Área de Entradas secundárias (menos por Série) 700- Secundária por Nome pessoal 710 - Secundária por Instituição 711 - Secundária por Evento 8XX – Área de Entradas secundárias por Série 800 - Secundária por série- Nome pessoal 810 - Secundária por série- Instituição 811 - Secundária por série- Evento 830 - Secundária por Série 9XX - Área de Campos específicos da biblioteca Marcondes

26 [FORMATO MARC – Hierarquia das informações que compõe um registro MARC
As diversas informações que compõe cada campo são identificadas pela ETIQUETA, os INDICADORES e os CÓDIGOS DOS SUBCAMPOS. Estes elementos em conjunto são chamados de designadores de conteúdo Área 0XX Área 1XX Área 2XX Área 3XX Etiq. 245 Etiq. 260 Etiq. 100 Identifica o campo Indica dores Subcam pos Os conteúdos dos dados estão nos sub campos Indicam como as informações do campo devem ser processadas Ind11 Ind21 $aCamões, Luiz de $d1524?-1580 Marcondes

27 [FORMATO MARC – ESTRUTURA DE UM FORMATO BIBLIOGRÁFICO]
Elenco de etiquetas, indicadores, subcampos e seus identificadores ex: 10011$aCamões, Luiz de$d1524?-1580 etiquea (100-Autor pessoal) indicadores (ind1 e ind2) subcampo a-entr. p/ sobrenome simples subcampo d-data de nascimento morte Marcondes

28 [FORMATO MARC – ESTRUTURA DE UM FORMASTO BIBLIOGRÁFICO [
Campo Autor Pessoal (cont) como funcionam os indicadores Ind1 - 0 - Entr. p/ nome 1 - Entr. p/ sobrenome simples 2 - Entr. p/ sobrenome composto 3 - Entr. p/ nome de família Ind2 - 0 - Não é assunto 1 - Também é assunto Subcampos $a - Sobrenome ou nome $d - Datas de nascimento, morte Todo campo é precedido de dois indicadores, ind1 e ind2. Os indicadores tem significado diferentes para cada campo Aqui estão exemplos de indicadores para o campo 100 - Autor Pessoal Marcondes

29 [FORMATO MARC – ESTRUTURA DE UM FORMASTO BIBLIOGRÁFICO ]
Nível das Regras de transcrição do conteúdo dos subcampos: as convenções para a entrada dos dados em cada subcampo Campo Título Ind1 = 1 - Gera entrada adicional pelo Título Ind2 = 0 - Número de caracteres a desprezar na alfabetação $a – Título $b – Subtítulo $c – Indicação de responsabilidade Marcondes

30 [FORMATO MARC – ESTRUTURA DE UM FORMASTO BIBLIOGRÁFICO ]
Elenco de campos, indicadores, subcampos e seus identificadores ex: 24510$aDocumentação de hoje e de amanhã$buma abordagem informatizada da biblioteconomia e dos sistemas de informação$cJaime Robredo e Murilo Cunha etiqueta (245-Título principal) indicadores (ind1 e ind2) subcampo a-título subcampo b-subtítulo subcampo c-indicação de responsabilidade Marcondes

31 [FORMATO MARC – ESTRUTURA DE UM FORMASTO BIBLIOGRÁFICO [
Campo Título (cont) como funcionam os indicadores Campo Título Ind1 - 0 - Não gera entrada adicional por Título 1 - Gera entrada adicional por Título Ind2 - Número de caracteres a desprezar para alfabetação Subcampos $a - Título $b - Subtítulo $c - Indicação de responsabilidade Marcondes

32 [FORMATO MARC – ESTRUTURA DE UM FORMASTO BIBLIOGRÁFICO
Campo Título (cont) - nível das Regras de transcrição do conteúdo dos subcampos Campo Título Ind1 = 1 - Gera entrada pelo Título Ind2 = 0 - Número de caracteres a desprezar para alfabetação $a - Documentação de hoje e de amanhã $b - uma abordagem informatizada da biblioteconomia e dos sistemas de informação $cJaime Robredo e Murilo Cunha Marcondes

33 [FORMATO MARC FORMATOS DE REPRESENTAÇÃO DE DADOS
Literatura a ser registrada Programa cliente de catalogação Formato interno de armazenamento Formato de entrada Programa Servidor do Catálogo Programa de geração do formato de intercâmbio Formato de intercâmbio Programa Cliente de Consulta Formato de exibição Marcondes

34 [FORMATO MARC – ESTRUTURA DE UM FORMASTO BIBLIOGRÁFICO
Programas de um SAB envolvidos no ciclo de operação de um Catálogo MARC automatizado Programa cliente de CATALOGAÇÃO (formato de entrada), tem como objetivos facilitar a entrada e edição de dados validação e crítica da entrada de dados Programa cliente de CONSULTA + programa SERVIDOR do Catálogo (formato interno) economia de espaço em disco facilidade de formulação de consultas e formatação dos resultados de saída criação de índices para acesso rápido Programa de geração do formato de intercâmbio geração de dados em meio legível por computador segundo formato de intercâmbio Marcondes

35 [FORMATO MARC – ESTRUTURA DE UM FORMASTO BIBLIOGRÁFICO
Registro bibliográfico no momento da criação/edição pelo programa cliente de catalogação Os diferentes programas de um SAB envolvidos no processamento de registros bibliográficos reformatam os dados, mantendo no entanto os conteúdos. Veja! Marcondes

36 [FORMATO MARC – ESTRUTURA DE UM FORMASTO BIBLIOGRÁFICO
Registro bibliográfico como é armazenado no formato interno pelo servidor de catálogo do SAB Os diferentes programas de um SAB envolvidos no processamento de registros bibliográficos reformatam os dados, mantendo no entanto os conteúdos. Veja! Marcondes

37 [FORMATO MARC – ESTRUTURA DE UM FORMASTO BIBLIOGRÁFICO
Registro bibliográfico no formato de intercâmbio – estrutura do registro segundo a Norma ISO2709 Os diferentes programas de um SAB envolvidos no processamento de registros bibliográficos reformatam os dados, mantendo no entanto os conteúdos. Veja! Marcondes

38 [FORMATO MARC – ESTRUTURA DE UM FORMASTO BIBLIOGRÁFICO
Registro bibliográfico no formato de exibição, na consulta a um catálogo automatizado Os diferentes programas de um SAB envolvidos no processamento de registros bibliográficos reformatam os dados, mantendo no entanto os conteúdos. Veja! Marcondes

39 [FORMATO MARC – IMPORTÂNCIA PARA UMA BIBLIOTECA]
Um SAB que seja compatível com o formato MARC é importante para uma Biblioteca porque: O formato MARC, nas suas versões BIBLIOGRÁFICO e de AUTORIDADES, garante para a Biblioteca um padrão de catalogação, registro e intercâmbio compatível com os adotados por milhares das mais importantes bibliotecas do mundo; Permite que a biblioteca coopere com outras, recebendo dados (importação) já catalogados para compor o seu acervo ou enviando os dados do seu catálogo (exportação) para outras bibliotecas Permite manter seu catálogo em meio legível por computador num formato padronizado, que tornará muito mias fácil a migração para um novo SAB Um SAB compatível com o formato MARC deve permitir catalogar novos documentos de acordo com as regras e convenções do formato MARC; importar conjuntos de registros – lotes - (em fita magnética, em CD-ROM, em disquete, em arquivos) em formato MARC e incorporá-los ao seu catálogo exportar conjuntos de registros – lotes - (para fita magnética, para CD-ROM, para disquete, para arquivos) em formato MARC para outras bibliotecas capturar registros MARC individuais da Internet e incorporá-los ao seu catálogo (através de “recortar” e “colar”), como os que estão disponíveis, por exemplo nos “sites” da Library of Congress Marcondes

40 [Conceitos Básicos - ARQUITETURA CLIENTE/SERVIDOR ]
ARQUITETURA CLIENTE/SERVIDOR diz respeito a COMO são organizados os programas que fazem parte de um sistema para OTIMIZAR seu funcionamento num ambiente de REDES A arquitetura e o funcionamento dos programas teve que ser modificada para o funcionamento em ambiente de redes. Neste ambiente a performance é critica e pode ser afetada por diversos fatores, entre eles o excesso de tráfego de mensagens pela rede. Como uma rede é essencialmente um ambiente compartilhado, utilizado por diferentes usuários através de diferentes programas, o excesso de tráfego pode afetar não só um usuário, mas comprometer o desempenho de programas de outros usuários. Para evitar isso, foi concebida a arquitetura cliente-servidor. Na arquitetura de programas convencional, um único programa acessa por exemplo, um catálogo armazenado no disco rígido do computador. Este esquema funciona bem quando programa e catálogo estão situados num mesmo computador. Mas ele se torna problemático quando o programa fica num computador e o catálogo em outro, interligados por uma rede. Na formulação da consulta ao catálogo por um usuário, uma série de dados como vocabulários controlados, índices, mensagens de ajuda, etc. tem que ser acessados. Uma consulta complexa implica na geração e armazenamento de uma série de resultados parciais. Quando finalmente a consulta é realizada, uma lista de apontadores para os registros que satisfazem a consulta é armazenada e os registros da lista podem ser exibidos um a um. Todas estas operações geram tráfego entre o computador onde está o programa e o computador onde está o catálogo. Marcondes

41 [Conceitos Básicos - ARQUITETURA CLIENTE/SERVIDOR ]
Na arquitetura cliente/servidor o programa de interface com o usuário para acesso ao catálogo fica num computador, enquanto um programa de recuperação de informações fica em outro. O primeiro, chamado programa cliente, tem todos os arquivos como vocabulários controlados, índices, mensagens de ajuda, etc, necessários para que o usuário formule a consulta, da forma mais amigável possível. Quando a consulta esta formulada de forma correta, ela então é enviada através da rede para o programa servidor do catálogo, situado em outro computador. Este simplesmente recebe uma consulta e a submete ao catálogo e passa para o programa cliente os resultados. o programa Cliente solicita a tarefa e interage com o usuário o programa Servidor realiza a tarefa e passa os resultados para o usuário Todos os programas que funcionam em rede seguem a arquitetura cliente/servidor: por exemplo, seu programa de correio eletrônico na verdade é um cliente de correio eletrônico, que se comunica com o servidor de correio eletrônico instalado no computador do seu provedor de acesso; é servidor de correio eletrônico quem envia as mensagens que você preparou para o destinatário, quem armazena as mensagens para você na sua caixa postal. Da mesma maneira, seu programa navegador é um cliente HTTP (“Hypertext Transport Protocol”), que se comunica com o programa servidor HTTP, situado num servidor Internet, que envia para você cópias das páginas que você acessa, por exemplo, num endereço Estes conceitos estão ilustrados a seguir Marcondes

42 [Conceitos Básicos - ARQUITETURA CLIENTE/SERVIDOR ]
2-Servidor de arquivos 1-Arquitetura convencional Rede Cat Cat Consulta help, índices, resultados parciais, Cat. Help, índices, resultados parciais, resultados * Programa + Cat. no mesmo computador * Programa em um computador Cat. em outro: MUITO TRÁFEGO NA REDE 3-Cliente/Servidor Rede Cat *** Arquitetura CLIENTE/SERVIDOR gera um mínino de tráfego na rede Consulta Resultados * Programa Cliente em um computador Programa Servidor Cat. em outro: MENOR TRÃFEGO NA REDE Marcondes

43 [Conceitos Básicos - ARQUITETURA CLIENTE/SERVIDOR ]
Os mais modernos SABs seguem também a arquitetura CLIENTE/SERVIDOR. Eles constam de um programa servidor de bases de dados (podem ser mais de um) processado num computador servidor potente e de diversos programas clientes: cliente de catalogação, cliente de circulação e empréstimos, cliente de consulta ao catálogo, que funcionam em estações, são acessados pelos bibliotecários ou pelo usuário final e utilizam os serviços do servidor de bases de dados. Isto significa que os SABs são adquiridos em termos de número de licenças de programas clientes e servidores a serem instalados. Se a Biblioteca deseja 4 estações para os usuários fazerem consulta ao catálogo, 3 estações para catalogação, 2 para empréstimos, ela terá que adquirir 1 licença do servidor de BDs, 4 do cliente de consulta, e do cliente de catalogação e 3 do cliente de circulação Marcondes

44 [Conceitos Básicos - PROTOCOLO DE CONSULTA Z39.50]
O protocolo Z39.50 é uma linguagem padronizada que especifica a troca de mensagens entre dois programas aplicativos no contexto da arquitetura cliente-servidor, que funcionam cooperativamente para a consulta a catálogos automatizados de bibliotecas. Estes programas seriam, por exemplo, o programa de consulta do catálogo (o programa-cliente) que um usuário roda no seu PC, conversando via rede com um ou mais programas que gerenciam catálogos de diversas bibliotecas (os programas-servidores), rodando em servidores sob o sistema operacional UNIX. Como se vê, os programas cliente e servidor funcionam em computadores distintos, ligados através de uma rede. O protocolo Z39.50 faz com que o usuário consultando através do programa-cliente rodando num PC tenha a impressão que os diversos catálogos que estão sendo consultados, gerenciados por diferentes programas-servidores em diferentes bibliotecas, apareçam como um ÚNICO CATÁLOGO, UM CATÁLOGO VIRTUAL. O protocolo Z39.50 permite a consulta unificada a catálogos distribuídos através de uma rede e gerenciados descentralizadamente. VEJA A FIGURA SEGUINTE: Marcondes

45 [Conceitos Básicos - PROTOCOLO DE CONSULTA Z39.50]
O usuário, a partir de um programa CLIENTE Z39.50, consulta três catálogos de três distintas bibliotecas, como se fosse UM ÚNICO CATÁLOGO virtual Servidor Z39.50 BD1 Catálogo Servidor Z39.50 BD2 Cliente Z39.50 Internet Catálogo Servidor Z39.50 BD3 Catálogo Marcondes

46 [Conceitos Básicos - PROTOCOLO DE CONSULTA Z39.50]
Estas figuras mostram a interação com um programa CLIENTE Z39.50, o BOOKWHERE 1-o usuário do cliente Z39.50 escolhe os catálogos remotos a consultar ... Marcondes

47 [Conceitos Básicos - PROTOCOLO DE CONSULTA Z39.50]
Estas figuras mostram a interação com um programa CLIENTE Z39.50, o BOOKWHERE 2-o usuário do cliente Z39.50 formula sua consulta ... Marcondes

48 [Conceitos Básicos - PROTOCOLO DE CONSULTA Z39.50]
Estas figuras mostram a interação com um programa CLIENTE Z39.50, o BOOKWHERE 3-os resultados da consulta são exibidos Marcondes

49 [Conceitos Básicos - PROTOCOLO DE CONSULTA Z39.50]
Uma biblioteca que possua nas funções do seu sistema de automação de bibliotecas as de um servidor Z39.50 garantirá com isso muito mais visibilidade para seu acervo. Seu acervo poderá ser consultado por programas clientes Z39.50 de qualquer parte do mundo. Da mesma maneira, se clientes Z39.50 fizerem parte do seu sistema de automação de bibliotecas ou se seus programas clientes de consulta forem compatíveis com o protocolo Z39.50, seus usuários, através destes clientes, poderão consultar catálogos de bibliotecas gerenciados por servidores Z39.50 por todo o mundo. Um site que funciona como um CLIENTE Z39.50, consultando catálogos de várias bibliotecas da Universidade da California é o Melvyl: “Software" Cliente Z39.50 "Freeware“: Icone2, ZNavigator, Willow Artigo sobre Z39.50 em português: ROSETTO, M. Uso do protocolo z39.50 para recuperação de informação em redes eletrônicas. Ciência da Informação, v. 26, n. 2, Disponível em Z39.50 na Wikipedia:

50

51 [Conceitos Básicos - Protocolo de Serviços Expandidos SFX Z39.88]

52 [Conceitos Básicos - Protocolo de Serviços Expandidos SFX Z39.88]
Contexto: “serviços extendidos”, bibliotecas híbridas, “linkando” a partir do seu catálogo e disponibilizando recursos em papel do seu acervo e diferentes recursos externos eletrônicos, p.ex: assinaturas de periódicos consulta Interface de consulta Web Publicações eletrônicas “quebras de links”, recursos eletrônicos não assinados, existência de cópias em papel no acervo, cópias de acesso aberto Catálogo Acervo em papel

53 [Conceitos Básicos - Protocolo de Serviços Expandidos SFX Z39.88]
“Links” apropriados, “links” sensíveis ao contexto OpenURL: é um URL que contem dois componentes: URL do servidor de “links” da biblioteca + Metadados que descrevem uma referência bibliográfica: Ex: Ver também:

54 [Conceitos Básicos - Protocolo de Serviços Expandidos SFX Z39.88]
Contexto: os “links” são resolvidos num Servidor/Resolvedor SFX, que contém a real disponibilidade da biblioteca Os “links” não absolutos, são segundo o protocolo OpenURL (NISO Z39.88) consulta Interface de consulta Web BD disponibilidades Catálogo OpenURL Servidor/resolvedor de “links” SFX Acervo em papel

55

56

57 [CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DE UM SAB – RESUMO]
Prog. Cliente de catalogação Prog. Cliente de circulação Prog. Cliente de consulta Prog. Cliente de consulta Z39,50 Internet/Intranet Prog. Servidor BDs, Servidor Web, SGBD Catálogo Consulta via Browser Importação/ Exportação MARC Usuários Kardex Texto completo Transações empréstimo, aquisições Marcondes

58 [CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DE UM SAB – RESUMO]
Um moderno SAB é um sistema que funciona num ambiente operacional de rede. Se as informações da Biblioteca vão ser disponibilizadas na Web, esta rede deve utilizar o protocolo TCP/IP. Desta maneira, o catálogo poderá ser consultado no site da biblioteca, utilizando um “browser” comum. Os diferentes programas componentes trabalham segundo a arquitetura cliente-servidor; os programas clientes como clientes de catalogação, clientes de circulação, clientes de consulta, clientes Z39.50, rodam em estações – PCs comuns. O programa servidor de bases de dados do SAB bem como o sistema operacional que gerencia a rede, o servidor Web, eventualmente o SGBD, rodam em máquinas servidoras, constituindo plataformas multiusuárias e multitarefas. Neste servidor estão armazenadas bases de dados do catãlogo, usuários, Kardex, documentos em texto completo, e transações de empréstimo, de aquisições, etc. Os diferentes módulos funcionais do sistema – Seleção/Aquisição, são INTEGRADOS, o que significa que os dados digitados num módulo para o outro sem necessidade de re-digitação.


Carregar ppt "Prof. Carlos H. Marcondes"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google