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Sustentabilidade em Seguros Prof. Dr. Luiz Carlos Jacob Perera 04/09/2013 – aula 1/3 Escola Superior Nacional de Seguros MBA Executivo em Seguros e Resseguro.

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1 Sustentabilidade em Seguros Prof. Dr. Luiz Carlos Jacob Perera 04/09/2013 – aula 1/3 Escola Superior Nacional de Seguros MBA Executivo em Seguros e Resseguro

2 Sustentabilidade ? jperera@terra.com.br

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4 Fonte: EcoSTEPS, www.ecosteps.com.au, 2009www.ecosteps.com.au Sustentabilidade em Seguros jperera@terra.com.br4

5 Fonte: EcoSTEPS, www.ecosteps.com.au, 2009www.ecosteps.com.au  The Sustainability Tree is an extremely useful starting point in generating consensus amongst internal and external stakeholders. It allows everyone to talk a ‘common language’ as they gain an appreciation of the different dimensions and components of the sustainability agenda.  Starting out at the "roots" (Science, Ethics and Values) and then progressing up the "trunk" with first order principles of Ecologically Sustainable Development (ESD).  The three main "branches" (Triple Bottom Line) lead into the more detailed areas of strategies, plans, management systems and indicators.  At the top of the tree, the "leaves" represent the actions and interests of individual stakeholders.  “As above – so below”. Beneath the ground are the roots – the realms of science, ethics, values and mental constructs. That’s another story, which is still unfolding… jperera@terra.com.br5

6 Construindo a Sustentabilidade Fonte: EcoSTEPS, www.ecosteps.com.au, 2009www.ecosteps.com.au jperera@terra.com.br6

7 http://pt.wikipedia.org/wiki/Ethos jperera@terra.com.br7

8 Ethos  Ethos, na Sociologia, é uma espécie de síntese dos costumes de um povo. O termo indica, de maneira geral, os traços característicos de um grupo, do ponto de vista social e cultural, que o diferencia de outros. Seria assim, um valor de identidade social. Ethos que significa o modo de ser, o caráter. Isso indica o comportamento do homem dando origem a palavra ética.  A palavra ethos tem origem grega e significa valores, ética, hábitos e harmonia. É o "conjunto de hábitos e ações que visam o bem comum de determinada comunidade". Ainda mais especificamente, a palavra ethos significava para os gregos antigos a morada do homem, isto é, a natureza. Uma vez processada mediante a atividade humana sob a forma de cultura, faz com que a regularidade própria aos fenômenos naturais seja transposta para a dimensão dos costumes de uma determinada sociedade. jperera@terra.com.br8

9 http://www.balancosocial.org.br/cgi/cgilua.e xe/sys/start.htm jperera@terra.com.br9

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19 FONTE: 2007 REPORT ON SOCIALLY RESPONSIBLE INVESTMENT TRENDS IN THE UNITED STATES jperera@terra.com.br19

20 http://www.equator-principles.com/principles.shtml jperera@terra.com.br

21 IFC - Princípios do Equador  O QUE SÃO São critérios mínimos para a concessão de crédito, que asseguram que os projetos financiados sejam desenvolvidos de forma socialmente e ambientalmente responsável.  ORIGEM Os Princípios do Equador tiveram a sua gênese em outubro de 2002, quando o International Finance Corporation (IFC), braço financeiro do Banco Mundial, e um banco holandês (ABN Amro) promoveram, em Londres, um encontro de altos executivos para discutir experiências com investimentos em projetos, envolvendo questões sociais e ambientais em mercados emergentes, nos quais nem sempre existe legislação rígida de proteção do ambiente.  Em 2003, dez dos maiores bancos no financiamento internacional de projetos (ABN Amro, Barclays, Citigroup, Crédit Lyonnais, Crédit Suisse, HypoVereinsbank (HVB), Rabobank, Royal Bank of Scotland, WestLB e Westpac), responsáveis por mais de 30% do total de investimentos em todo o mundo, lançaram as regras dos Princípios do Equador na sua política de concessão de crédito.  OBJETIVO O objetivo é garantir a sustentabilidade, o equilíbrio ambiental, o impacto social e a prevenção de acidentes de percurso que possam causar embaraços no transcorrer dos empreendimentos, reduzindo também o risco de inadimplência. jperera@terra.com.br21

22 IFC - Princípios do Equador  CONTEÚDO Na prática, as empresas interessadas em obter recursos no mercado financeiro internacional deverão incorporar, em suas estruturas de avaliação de Project Finance, quesitos como:  Gestão de risco ambiental, proteção à biodiversidade e adoção de mecanismos de prevenção e controle de poluição;  Proteção à saúde, à diversidade cultural e étnica e adoção de Sistemas de Segurança e Saúde Ocupacional;  Avaliação de impactos socioeconômicos, incluindo as comunidades e povos indígenas, proteção a habitats naturais com exigência de alguma forma de compensação para populações afetadas por um projeto;  Eficiência na produção, distribuição e consumo de recursos hídricos e energia e uso de energias renováveis;  Respeito aos direitos humanos e combate à mão-de-obra infantil. jperera@terra.com.br22

23 Bancos anunciam nova versão dos Princípios do Equador  As instituições financeiras signatárias dos Princípios do Equador (Equator Principles) anunciaram no início deste mês a nova versão desses Princípios, que têm como base as políticas socioambientais da International Finance Corporation (IFC), subsidiária do Banco Mundial dedicada ao financiamento do setor privado. As mais relevantes alterações dos Princípios do Equador são as seguintes:  Os Princípios devem ser aplicados para todo financiamento de projeto com custo de capital superior a US$ 10 milhões. Na versão anterior, esse valor era de US$ 50 milhões.  Os Princípios agora também se aplicam à atividade de assessoramento em project finance que os bancos prestam a seus clientes.  Os Princípios agora passam a ser aplicados em expansões de projetos já existentes, onde há adicional e significativo impacto socioambiental.  Toda instituição financeira signatária agora deve divulgar publicamente um relatório anual sobre a implementação dos Princípios do Equador. jperera@terra.com.br23

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25 Limites ao Crescimento - 1972  O Relatório Meadows et al. (1972), um estudo realizado por cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT), a pedido do Clube de Roma, sobre a dinâmica da expansão humana e o impacto da produção sobre os recursos naturais contestou a idéia de que a abundância econômica e o crescimento não tinham fronteiras:  “Se as tendências atuais de crescimento da população mundial, industrialização, poluição, produção de alimentos e o esgotamento de recursos não forem alterados, os limites para o crescimento no planeta serão atingidos em algum momento nos próximos cem anos. O resultado mais provável será um repentino e incontrolável declínio na população e na capacidade industrial”. jperera@terra.com.br25

26 Nosso Futuro Comum - 1987  No início da década de 1980, a ONU retomou o debate das questões ambientais. Indicada pela entidade, a primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, chefiou a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, para estudar o assunto. O documento final desses estudos chamou-se Nosso Futuro Comum ou Relatório Brundtland. Apresentado em 1987, propõe o Desenvolvimento Sustentável, que é “aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas necessidades”. jperera@terra.com.br26

27 Earth Summit – ECO 92  O tripé ambiental, social e econômico* foi aceito e formalizado pela Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada em 1992, no Rio de Janeiro. Nessa Conferência, 1.600 cientistas, entre os quais havia 102 ganhadores do Prêmio Nobel de 70 países, lançaram o documento Apelo dos Cientistas do Mundo à Humanidade, que dava um alerta:  ‘‘Os seres humanos e o mundo natural seguem uma trajetória de colisão. As atividades humanas desprezam violentamente e, às vezes, de forma irreversível o meio ambiente e os recursos vitais. Urgem mudanças fundamentais se quisermos evitar a colisão a que o atual rumo nos conduz”.  (*) – Triple Bottom Line – 3BL - PPP jperera@terra.com.br27

28 Fonte: http://www.cwcdvan.com/triple_bottom_line.html jperera@terra.com.br28

29 Agenda 21 (Cap 40) - 1992  “Os indicadores comumente utilizados, como o Produto Nacional Bruto (PNB) ou as medições das correntes individuais de contaminação ou de recursos, não dão indicações precisas de sustentabilidade. Os métodos de avaliação da interação entre diversos parâmetros setoriais do meio ambiente e o desenvolvimento são imperfeitos ou se aplicam deficientemente.  É preciso elaborar indicadores do desenvolvimento sustentável que sirvam de base sólida para adotar decisões em todos os níveis e que contribuam para uma sustentabilidade autorregulada dos sistemas integrados do meio ambiente e do desenvolvimento” (United Nations, 1992). Desde a assinatura da Agenda 21, 178 países concordaram em corrigir distorções geradas por uma avaliação exclusivamente econômica do PIB. jperera@terra.com.br29

30 Protocolo de Quioto - 1997  Cerca de 10.000 delegados, observadores e jornalistas participaram desse evento de alto nível realizado em Quioto, Japão, em dezembro de 1997. A conferência culminou na decisão por consenso de adotar-se um protocolo segundo o qual os países industrializados reduziriam suas emissões combinadas de gases de efeito estufa em pelo menos 5% em relação aos níveis de 1990 até o período entre 2008 e 2012. Esse compromisso, com vinculação legal, prometia produzir uma reversão da tendência histórica de crescimento das emissões iniciadas nesses países há cerca de 150 anos jperera@terra.com.br30

31 O Mito do Crescimento  Por meio de gráficos, percebeu-se que vem sendo cada vez mais frequente o GPI (Genuine Progress Indicator) per capita diminuir enquanto aumenta o PIB per capita, fenômeno que levou Manfred Max- Neef a lançar a Hipótese do Patamar: até certo estágio da economia, o aumento das transações mercantis captadas pelo PIB parece refletir as evoluções da riqueza, do bem-estar ou da qualidade de vida. Depois dele, contudo, o comportamento do PIB não serve de maneira alguma como indicador de progresso material. jperera@terra.com.br31

32 Investir em Sustentabilidade traz resultados financeiros?  Resultados das pesquisas ?  As pressões sociais e governamentais como são manifestadas?  Qual o papel do Governo?  Qual o objetivo da empresa?  Qual o nosso papel como cidadãos? jperera@terra.com.br32

33 Strategy & Society HBR, Dez 2006 - Porter, Michael E. e Kramer, Mark R. jperera@terra.com.br

34 Strategy & Society HBR, Dez 2006 - Porter, Michael E. e Kramer, Mark R.  Governos, ativistas e a mídia estão cobrando as grandes empresas pelas conseqüências sociais de suas atividades;  Logo, o tema responsabilidade social corporativa (CSR) emergiu como prioridade para os líderes empresarias em todos os Países;  As companhias têm enfoque equivocado em duas áreas: i) posicionam-se explorando (contra) a sociedade, quando ambas são interdependentes, e; ii) a reação das empresas em ações CSR é genérica, sem uma estratégia adequada aos seus objetivos – Pl. Estratégico. jperera@terra.com.br34

35 A Ligação entre a Vantagem Competitiva e a CSR  Os approaches prevalecentes em CSR são tão fragmentados e desconectados da estratégia do negócio, como são desconhecidas as grandes oportunidades de a companhia beneficiar a sociedade;  As empresas precisam entender que CSR pode ser muito mais que um custo, uma restrição, ou um atividade caritativa. CSR pode ser uma oportunidade, inovação e vantagem competitiva. jperera@terra.com.br35

36 Responsabilidade Social Corporativa (CSR)  Muitas companhias surpreendem-se com as cobranças feitas pela sociedade, a respeito de assuntos passados e muitas vezes nem imaginados...  As grandes empresas são o alvo favorito dos ativistas !  A atuação Governamental é cada vez mais incisiva!  Na Inglaterra, por exemplo está em andamento uma legislação que poderá exigir das Cias Públicas a disclosure de seus riscos éticos, sociais e ambientais no seu Relatório Anual. jperera@terra.com.br36

37 Responsabilidade Social Corporativa (CSR)  Muitas companhias surpreendem-se com as cobranças feitas pela sociedade, a respeito de assuntos passados e muitas vezes nem imaginados...  As grandes empresas são o alvo favorito dos ativistas !  A atuação Governamental é cada vez mais incisiva!  Na Inglaterra, por exemplo está em andamento uma legislação que poderá exigir das Cias Públicas a disclosure de seus riscos éticos, sociais e ambientais no seu Relatório Anual. jperera@terra.com.br37

38 Responsabilidade Social Corporativa (CSR)  Apesar de as empresas conhecerem os riscos a que estão submetidas, ainda não têm uma idéia clara de como reagir a eles.  A maioria das respostas das Cias têm sido cosméticas, sem corresponder a sua real CSR.  Mesmo os ativistas têm pressionado pontualmente as Cias sem focar seus problemas fundamentais. jperera@terra.com.br38

39 Responsabilidade Social Corporativa (CSR)  Os quê os Relatórios Sociais das empresas não informam é como elas medem sua: redução na poluição, lixo, redução de emissões de gás carbono.  Atividades de Filantropia são declaradas como volume de dólares ou horas de voluntários aplicadas, nunca com relação a seu impacto. Declarar comprometimento com objetivos futuros é evento raro.  Tem sido desenvolvida uma extensa literatura sobre CSR, no entanto, não fica claro como ela ajuda os executivos a tomarem decisões de melhor qualidade. Para entender esse novo approach é necessário que ele seja integrado às considerações sociais e operacionais do Pl. Estratégico da Cia. jperera@terra.com.br39

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41 Quatro Justificativas para a CSR  Apelo Moral: as Companhias devem portar-se como boas cidadãs. A associação para o CDR recomenda que “ [...] as empresas devem alcançar seu sucesso comercial de forma a honrar seus princípios éticos, respeitar os cidadãos, as comunidades, e o ambiente natural.  Sustentabilidade: enfatiza o ambiente e sua comunidade. Considera que devemos atender as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade de as gerações futuras atenderem suas próprias necessidades.  Licença para Operar: deriva do fato de cada companhia necessitar permissão tácita ou explicita de autoridade governamental e outros stakeholders para operar seu negócio.  Reputação: As Cias consideram que podem melhorar sua imagem, fortalecendo a marca, impondo-se moralmente e mesmo valorizar suas ações. jperera@terra.com.br41

42 Quatro Justificativas para a CSR  Essas justificativas são todas relevantes, mas não oferecem orientação suficiente para os empresários tomarem suas decisões.  Os princípios morais podem ser comparados com outros princípios ou com o custo de serem desenvolvidos. Por exemplo: princípios morais não orientam uma Cia Farmacêutica como alocar seus resultados entre subsidiar cuidados com indigentes, hoje, desenvolver pesquisas para o futuro, e distribuir dividendos para seus acionistas.  O princípio sustentabilidade é viabilizado através do 3BL que considera a performance social, ambiental e financeira. Isto pode funcionar, adequando-se à cadeia de suprimentos da Cia. Vide o caso Dupont e McDonald’s. jperera@terra.com.br42

43 The Ratings Game  The criteria used in the rankings vary widely. The Dow Jones Sustainability Index, for example, includes aspects of economic performance in its evaluation. It weights customer service almost 50% more heavily than corporate citizenship.  The equally prominent FTSE4Good Index, by contrast, contains no measures of economic performance or customer service at all. Even when criteria happen to be the same, they are invariably weighted differently in the final scoring.  Beyond the choice of criteria and their weightings lies the even more perplexing question of how to judge whether the criteria have been met. Most media, nonprofits, and investment advisory organizations have too few resources to audit a universe of complicated global corporate activities. jperera@terra.com.br43

44 Quatro Justificativas para a CSR  A Licença para Operar é mais prática. Ela tem leis, regulamentos e normas que orientam seu relacionamento com os stakeholders envolvidos. Os empresários as conhecem e possuem uma orientação “normativa”.  O relacionamento entre as Cias e os stakeholders deve ser desenvolvido de uma forma equilibrada e transparente.  Não é desejável a ocorrência de uma troca de concessões sem fim, o que pode ocorrer quando não há um comprometimento justo e de longo prazo.  Outro aspecto é confundir Filantropia com relações públicas. jperera@terra.com.br44

45 Quatro Justificativas para a CSR  Reputação: as Companhias argumentam que perseguem objetivos estratégicos - difíceis de mensurar.  Muitas vezes usam o conceito CSR de forma oportunista, como seguro e/ou envolvem-se em custosas campanhas orientadas para o consumidor.  Essa visão, mesmo no caso de indústrias estigmatizadas como a química ou de energia, seria melhor orientada para investimentos em relacionamento franco, justo e duradouro.  Novamente, arriscam-se a confundir relações públicas com CSR e resultado do negócio. jperera@terra.com.br45

46 Priorizando o Social  A Extractive Industries Transparency Initiative, por exemplo, inclui as 19 maiores empresas de gás, petróleo e mineração. Através de acordo mútuo essas companhias decidiram desencorajar a corrupção. Fazem o disclosure público e a conciliação de todos os pagamentos aos governos em que operam.  Uma agenda social corporativa vai além de criar oportunidades, ela procura alcançar benefícios sociais e econômicos simultaneamente. Ela procura, muito além de mitigar prejuízos, encontrar meios de reforçar a estratégia corporativa avançando nas condições sociais. jperera@terra.com.br46

47 Integrando Negócios e Sociedade  Uma sociedade sadia necessita de empresas bem sucedidas. Corporações sadias necessitam de uma sociedade bem sucedida.  Eficiente utilização da terra, água, energia, e outros recursos naturais tornam as empresas mais produtivas. Governo justo, leis bem regulamentadas, direitos de propriedade reconhecidos, e outros “insumos” são essenciais para a eficiência e a inovação.  Qualquer negócio que persiga seus fins às expensas da sociedade na qual opera estará fadado ao fracasso, ou a um rápido e ilusório sucesso.  O impacto das empresas na sociedade evolui com o tempo, de acordo com os padrões sociais e o progresso da ciência. A sobrevivência das empresas está em antecipar esse futuro... jperera@terra.com.br47

48 O Caso da Toyota (+ 1) jperera@terra.com.br48

49 Ser pioneiro em inovação pode beneficiar ambos, à sociedade e à Cia. Pode surgir do produto e da Cadeia de Valores. O Pryus da Toyota, híbrido elétr. / gas. É o primeiro a ser vendido em série. Gerou vantagem competitiva e benefícios ambientais jperera@terra.com.br49

50 Motores híbridos emitem apenas 10% dos poluentes convencionais e seu consumo é metade, se tanto de gasolina. Foi considerado o Carro do Ano em 2004 e continua um sucesso de vendas. jperera@terra.com.br50

51 CSR Estratégico  A CSR estratégica também envolve repartir valor e investir em aspectos sociais, no contexto de fortalecer a competitividade da companhia.  Uma relação simbiótica é desenvolvida: o sucesso da companhia e o sucesso da comunidade ficam reforçados. A companhia de alguma forma é a maior beneficiada, pois além de alavancar recursos e capacidades para a firma, ainda beneficia a comunidade. jperera@terra.com.br51

52 O Caso da Microsoft  A falta de profissionais na área de TI é uma grande restrição ao crescimento da Microsoft. Nos EUA há mais de 450 mil postos de trabalho na área de TI.  A comunidade de ensino médio pode ser a solução. Há mais de 11,6 milhões de estudantes em escolas públicas, cerca de 45% de todos os não graduados.  A Microsoft reconhece que é um grande desafio: os currículos de TI não são padronizados, a tecnologia usada em sala de aula é atrasada, e não há um desenvolvimento profissional sistemático dos programas, que mantenha as escolas atualizadas.  A Microsoft está investindo US$ 50 milhões em um programa de cinco anos, para solucionar estes três problemas. O programa deve beneficiar várias comunidades, mas poderá ter um grande impacto na Cia. jperera@terra.com.br52

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54 Organizando-se para CSR  Estratégia sempre implica fazer escolhas, em CSR não é diferente.  Os resultados de curto prazo estão sempre pressionando a performance das Companhias, o que prejudica os investimentos para a criação de valor social.  O que se sugere é que os investimentos para a criação de valor compartilhado sejam considerados como investimentos de longo prazo, assim como pesquisa e desenvolvimento para a competitividade futura da Companhia.  Os bilhões de dólares que estão sendo investidos em CSR e filantropia poderiam gerar muitos benefícios para ambos, empresa e sociedade, se consistentemente investidos de maneira planejada e com objetivos bem definidos. jperera@terra.com.br54

55 A Finalidade Econômica do Negócio  A coisa mais importante que uma corporação pode fazer pela sociedade e pela comunidade é contribuir para a prosperidade da economia.  Governos e ONG’s muitas vezes esquecem esta verdade básica. Quando países em desenvolvimento distorcem as regras penalizando as empresas, elas se afastam. Tais países permanecem pobres, com baixos salários dependendo da veda de suas matérias primas.  As grandes corporações dispõem de tecnologia e recursos para mudar esse estado, e isto vale para o mundo em desenvolvimento e para as comunidades desfavorecidas de economias avançadas. jperera@terra.com.br55

56 A Finalidade Econômica do Negócio  Esforços para se chegar a uma posição de equilíbrio devem ser desenvolvidos. Esta posição deve beneficiar não somente os esforços para o desenvolvimento, mas também o modo como companhias, sociedade e empresas pensam, uns a respeito dos outros.  O termo poderia ser ajustado de “responsabilidade social corporativa” para “integração social e corporativa”.  Considerando os benefícios sociais decorrentes da criação de valor compartilhado, pode-se pensar numa solução auto-sustentada que não dependa de subsídios privados, nem governamentais.  O impacto social da cooperação empresa/sociedade é maior e melhor do que advindo de qualquer outra instituição ou organização filantrópica. jperera@terra.com.br56

57 jperera@terra.com.br57

58 Bibliografia  EcoSTEPS, www.ecosteps.com.au, 2009www.ecosteps.com.au  www1.ethos.org.br/EthosWeb www1.ethos.org.br/EthosWeb  Indicadores das Nações, www.compendiosustentabilidade.com.br/compendiodeindic adores/default.asp www.compendiosustentabilidade.com.br/compendiodeindic adores/default.asp  Princípios do Equador, www.equator-principles.comwww.equator-principles.com  PORTER, Michael e. e KRAMER, Mark R. Strategy & Society – The Link Between Competitive Advantage and Corporate Social Responsability  www.balancosocial.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid= 2 www.balancosocial.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid= 2  www.bovespa.com.br/pdf/Indices/ResumoISENovo.pdf www.bovespa.com.br/pdf/Indices/ResumoISENovo.pdf jperera@terra.com.br58


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