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Fonologia da língua de sinais

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Apresentação em tema: "Fonologia da língua de sinais"— Transcrição da apresentação:

1 Fonologia da língua de sinais
Livro Base: Língua de Sinais Brasileira Ronice Muller de Quadros e Lodenir Becker Karnopp Prof. Emmanuelle Félix dos Santos

2 Identificar a estrutura e a organização dos constituintes fonológicos
FONOLOGIA Identificar a estrutura e a organização dos constituintes fonológicos Unidades mínimas que formam os sinais.

3 Stokoe (1960) QUEREMA FONEMA QUIROLOGIA (DO GREGO MÃO) FONOLOGIA

4 PARÂMETROS QUEREMAS FONEMAS sem significado que se combina para formar
UNIDADES MÍNIMAS UNIDADES MÍNIMAS sem significado que se combina para formar a palavra / morfema. Exemplo: /m/ /n/ /e/ /i/ /a/ / m e n i n a / sem significado que se combina para formar o sinal / morfema. PARÂMETROS

5 A língua de sinais brasileira apresenta um conjunto de unidades menores que são compostas pelas configurações de mãos (CM), pelas locações (L) e pelos movimentos (M).

6 Exemplos de Configuração de Mão
Agrupados por semelhança Coletados nas principais Capitais Brasileiras

7 Locação da mão (L) ou Ponto de articulação (PA): é o lugar do corpo onde será realizado o sinal.

8 Exemplos de sinais com diferentes locações (L) ou ponto de articulação (PA) em LIBRAS:
EDUCADO (no braço) TELEVISÃO (no espaço neutro) EMPREGADA (abaixo da cintura) CONSEGUIR (na bochecha) ALEMANHA (na testa) ÁGUA (no queixo) SABER (na fronte) AMIGO (no peito)

9 Movimento (M) : é o deslocamento da mão no espaço, durante a realização do sinal.

10 Exemplos de sinais em LIBRAS com diferentes movimentos (M):
TELEVISÃO VÍDEO INTERNET MENSALIDADE FAMÍLIA PERIGOSO DIARIAMENTE

11 TIPO DIRECIONALIDADE MANEIRA FREQUÊNCIA MOVIMENTO (M)

12 TIPOS a) movimento retilíneo: ENCONTRAR ESTUDAR PORQUE

13 b) movimento helicoidal: ALT@ MACARRÃO AZEITE

14 BRINCAR IDIOTA BICICLETA
c) movimento circular: BRINCAR IDIOTA BICICLETA

15 d) movimento semicircular : SURD@ SAP@ CORAGEM

16 e) movimento sinuoso: BRASIL RIO NAVIO

17 f) movimento angular: RAIO ELÉTRICO DIFÍCIL

18 Direcionalidade do movimento 1- Unidirecional PROIBID@, SENTAR, MANDAR
Direcionalidade do movimento 1- Unidirecional SENTAR, MANDAR Bidirecional JULGAMENTO, GRANDE, DISCUTIR, TRABALHAR, BRINCAR. 3- Multidirecional: PESQUISAR, ESTUDAR

19 FREQUÊNCIA SIMPLES OU REPETIDO

20 MANEIRA QUALIDADE TENSÃO VELOCIDADE

21 Além dos três conjuntos de unidades mínimas apresentados, ainda temos a orientação da mão e as marcações não-manuais. CM M Or ENM L

22 É a direção para qual a palma da mão aponta na produção do sinal:
Orientação das mãos É a direção para qual a palma da mão aponta na produção do sinal: 1- para cima 2- para baixo 3- para frente 4- para o corpo 3- para a esquerda 6- para direita Ferreira-Brito (1995)

23 EXPRESSÕES NÃO-MANUAIS
O dedo indicador em [G] sobre a boca, com a expressão facial calma e serena, significa silêncio ; o mesmo sinal usado com um movimento mais rápido e com a expressão de zanga, significa uma severa ordem: Cale a boca!. A mão aberta, com o movimento lento e com expressão serena, significa calma ; o mesmo sinal com movimento brusco e com expressão séria, significa pára.

24 Identifique os sinais a partir dos seus parâmetros

25 Parâmetros secundários

26 Exemplos de sinais em LIBRAS que apresentam alofones:
Na língua de sinais, ainda não temos estudos que identificam os seus fonemas e alofones, mas sabemos que isso acontece. Por exemplo, o sinal de DOMINGO, pode ser produzido com duas configurações diferentes dependendo de quem sinaliza. Exemplos de sinais em LIBRAS que apresentam alofones: DOMINGO D aberto e D fechado SOLDADO polegar aberto e polegar fechado TREINAR na parte de cima do braço e na parte de baixo do braço

27 Na língua de sinais podemos também listar pares mínimos em relação às configurações de mão, ou à locação, ou ao movimento em que apenas a mudança de um destes elementos em contraste com os demais idênticos vai identificar o seu valor distintivo na língua.

28 A) quanto ao movimento QUEIJO/RIR ACUSAR/ADMIRAR SABER/NÃO SABER
PERIGOSO/BISCOITO ACOSTUMAR/TREINAR

29 B) quanto à configuração da mão
CUIDAR/AJUDAR MARROM/ROXO ACOSTUMADO/EDUCADO CURSO/TREINAR EXPERIMENTAR/DIARIAMENTE Disposição das mãos : a realização dos sinais na LIBRAS pode ser feito com a mão dominante ou por ambas as mãos. Ex.: CALMA, DIFERENTE, SENTAR, SEMPRE,

30 Sinais com duas mãos e mesma configuração de mão:
TRABALHAR TELEVISÃO NAMORAR VÍDEO BRINCAR

31 ERRAR FINGIR ÁRVORE AJUDAR BANHEIRO
No segundo caso, há possibilidade de haver a combinação de duas configurações de mão, no entanto, uma mão necessariamente será passiva e a outra ativa. ERRAR FINGIR ÁRVORE AJUDAR BANHEIRO

32 C) quanto à locação APRENDER/SÁBADO QUEIJO/FEIO AZAR/DESCULPA
NÃO-SEI/FÁCIL ÁGUA/ALEMÃO

33 MORFOLOGIA DA LÍNGUA DE SINAIS
É O ESTUDO DA ESTRUTURA INTERNA DAS PALAVRAS OU DOS SINAIS

34 O nível morfológico As classes gramaticais
As palavras se formam a partir de morfemas. PALAVRA menininhas MORFEMAS {menin-} {-inh-} {-a} {-s} Os itens lexicais se agrupam em classes ou paradigmas: pronomes, verbos, adjetivos...

35 MORFEMA : Unidade mínima com significado
que compõe as palavras / sinais PARÂMETROS : Podem ser morfemas Ter significado no 2o nível CONF. MÃO CLASSIFICADOR PONTO ART LOCATIVO (LUGAR) MOVIMENTO ADV. MODO; INTENSIFICADOR ASPECTO VERBAL ORIENTAÇÃO MARCA NO - PESOAL EXP. FACIAL/ ADV. MODO; CORPORAL INTENSIFICADOR ; TIPO DE FRASE

36 Os morfemas podem ser classificados em cinco tipos:
Morfemas aditivos: Há vários morfemas aditivos na língua de sinais brasileira. Entre eles, mencionamos os movimentos que são adicionados às palavras: circular, ziguezague, intermitente. ENTREGAR+circular ENTREGAR+ziguezague ENTREGAR+intermitente

37 CASA CASAS MUITAS CASAS ÁRVORE ÁRVORES MUITAS ÁRVORES
Morfemas reduplicativos: A reduplicação é utilizada para marcar o número. Por exemplo, mudança no movimento no sinal de ANO para ANOS e para MUITOS-ANOS. CASA CASAS MUITAS CASAS ÁRVORE ÁRVORES MUITAS ÁRVORES

38 Morfema alternativo: Esse processo é observado na marcação de grau dos adjetivos. Por exemplo, há mudança do movimento para MUITO BONITO comparado com o sinal de BONITO. NERVOSA MUITO NERVOSA BONITO MUITO BONITO

39 Morfema Zero: Podemos considerar os verbos com concordância sem marca de pessoa e número, ou seja, na sua forma infinitiva como tendo morfema zero. Por exemplo, o sinal de ENTREGAR sem marca de concordância. AVISAR (anúncio) AJUDAR ENTREGAR

40 IGREJA, CASA E IGREJA/CASA
Morfema subtrativo: Nos processos de composição dos sinais isso acontece: sinal para ESCOLA, CASA-ESTUDAR, o sinal de ESTUDAR perde o movimento repetido do sinal de ESTUDAR. ESCOLA, CASA-ESTUDAR PAI, MÃE E PAIS IGREJA, CASA E IGREJA/CASA

41 Derivando nomes de verbos
Uma das principais funções da morfologia é a mudança de classe, isto é, a utilização da idéia de uma palavra em outra classe gramatical. Ex: manga, vela... Em Português também vemos: Programar-programador (sufixo) Fabrica-fábrica (acento)

42 Há vários exemplos de derivação de sinais que mudam a categoria do substantivo para a categoria do verbo. FUTEBOL – CHUTAR CADEIRA – SENTAR ESCOVA – ESCOVAR TELEFONE – TELEFONAR TESOURA - CORTAR

43 1 PRESTAÇÃO, 2 PRESTAÇÕES, 3 PRESTAÇÕES, 4 PRESTAÇÕES
A incorporação do numeral ao sinal: Todos se restringem e incorporam no máximo os numerais até quatro. No exemplo a seguir, as glosas do sinal de HORA incorporam os números dois, três e quatro. 1 HORA 2 HORAS 3 HORAS 4 HORAS 1 DIA, 2 DIAS, 3 DIAS E 4 DIAS 1 MÊS, 2 MESES, 3 MESES E 4 MESES 1 PRESTAÇÃO, 2 PRESTAÇÕES, 3 PRESTAÇÕES, 4 PRESTAÇÕES

44 Flexão Pessoa: ENTREGAR PARA MIM ENTREGAR PARA ELE ENTREGAR PARA TI
ENTREGAR PARA ELES

45 Número: Grau: ENTREGAR PARA UM ENTREGAR PARA DOIS INDIVIDUALMENTE
ENTREGAR PARA TRÊS INDIVIDUALMENTE ENTREGAR PARA VÁRIOS INDIVIDUALMENTE Grau: VERGONHA, VERGONHA +, VERGONHA ++ BONITO, BONITO+, BONITO++


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