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DEPRESSÃO Regina Guedes Moreira Guimarães

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Apresentação em tema: "DEPRESSÃO Regina Guedes Moreira Guimarães"— Transcrição da apresentação:

1 DEPRESSÃO Regina Guedes Moreira Guimarães
Francisco de Freitas – Coordenador CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DEPARTAMENTO DE HOMEOPATIA E TERAPÊUTICA COMPLEMENTAR ESCOLA DE MEDICINA E CIRURGIA UNIRIO 04 de agosto de 2009 Rio de Janeiro

2 SURGIMENTO DA HOMEOPATIA
Meissen Alemanha 10 de abril de 1755 SAMUEL CHRISTIAN FREDERIC HAHNEMANN Prof. Francisco José de Freitas

3 1790 - tradução da Matéria Médica de CULLEN
Hahnemann NASCIMENTO DE UMA IDÉIA tradução da Matéria Médica de CULLEN Intoxicação pela quinina, China officinalis "SIMILIA SIMILIBUS CURANTUR" Lei da Semelhança Princípio Hipocrático Prof. Francisco José de Freitas

4 CURIOSIDADES ... Contribuições de WILLIAM CULLEN para a Psiquiatria
Cullen acreditava em "entidades" como causa de doenças. Compilou um extenso livro de nosologia (sistema classificatório para doenças). Foi o primeiro a ver a analogia entre delírio e sonhos ilusórios (isto é, sonhos com conteúdos inconguentes ou bizarros). Também foi o primeiro a cunhar o termo neurose, entretanto o utilizou de uma forma que pouco lembra o conceito moderno de perturbações de ansiedade.

5 NASCIMENTO DE UM MÉTODO
EXPERIMENTAÇÃO / PATOGENESIAS EXPERIMENTAÇÃO NO HOMEM SADIO UNIDADE MEDICAMENTOSA 1796 - "Ensaio sobre um novo Princípio para descobrir as virtudes das substâncias medicinais, seguida de alguns comentários sobre os princípios admitidos até os dias de hoje." ORGANON da Medicina Racional / da Arte de Curar

6 Organon - 1ª Parte - Teórica § 5 ao 70
§ 1 ao 4 – Objetivo da medicina e plano do livro § 5 ao 17 – conhecimento da moléstia § 19 ao 21 – conhecimento do medicamento § 22 ao 24 – princípios terapêuticos § 25 ao 69 - Sobre os métodos de tratamento § lei dos semelhantes, sua explicação e defesa Organon 6ª ed.

7 Organon 2ª Parte – Prática (Organon 6ª ed.)
§ 71 – plano desta parte § 72 ao 82 – classificação das moléstias § 83 a exame dos doentes § 105 a técnica de experimentção medicamentosa § 146 a 244 – seleção do medicamento § 146 a 154 – generalidades § 155 a 161 – agravação homeopática § 162 a 170 – remédios fragmentários § 171 – remédios complementares § 172 a 179 – doenças oligosintomáticas § 180 a 184 – sintomas acessórios § 185 a 201 – afecções locais § 202 a 203 – supressão § 204 a 209 – moléstias crônicas § 210 ao Doenças psíquicas e mentais § 231 ao Doenças periódicas § 235 ao 244 – febres intermitentes § 245 ao 291 – dose, repetição, regime, farmacotécnica etc

8 Organon § 2 O objetivo ideal da cura é o restabelecimento rápido, suave e permanente da saúde ou a remoção e total destruição da doença em toda sua extensão, através do caminho mais curto, seguro e menos prejudicial, baseado em princípios facilmente compreensíveis. Seleção de slides – Dr. Francisco José de Freitas

9 Organon § 3 a força da semiologia / da observação do médico
Se o médico : Perceber com clareza o que deve curar nas doenças, isto é, em cada caso patológico individual (conhecimento da doença, indicação); Perceber claramente o que existe de curativo nos medicamentos, isto é, em cada medicamento em particular (conhecimento do poder medicinal); Souber adaptar, conforme princípios perfeitamente definidos, o que existe de curativo nos medicamentos ao que descobriu de indubitavelmente mórbido no doente (Princípio da Semelhança), de modo que obtenha seu restabelecimento (conhecimento da clínica homeopática);

10 Souber também adaptar convenientemente o medicamento mais apropriado ao caso que se lhe apresenta, segundo seu modo de ação, (eleição do remédio, indicação do medicamento); Souber ainda adaptar convenientemente o medicamento mais apropriado ao caso, de acordo com o modo exato de preparo e quantidade necessária e o período conveniente de repetição da dose (dose apropriada : potência e freqüência); E, finalmente, souber reconhecer os obstáculos ao restabelecimento em cada caso e for hábil para removê-los, de modo que o restabelecimento seja permanente (conhecimento da psico-bio-sociopatografia). Então terá compreendido a forma racional de curar e será um verdadeiro médico. Seleção de slides – Dr. Francisco José de Freitas

11 ORGANON - § 9 " No estado de saúde, a força vital imaterial (autocrática) que dinamicamente anima o corpo material (organismo), reina com poder ilimitado e mantêm todas as suas partes em admirável atividade harmônica, nas suas sensações e funções, de maneira que o espírito dotado de razão, que reside em nós, pode livremente dispor desse instrumento vivo e são para atender aos mais altos fins de nossa existência.” (grifo nosso)

12 ORGANON - § 11 "Quando o homem adoece, essa força vital de natureza espiritual de atividade própria, presente em toda parte no seu organismo (princípio vital), é a única que inicialmente sofre influência dinâmica* hostil à vida, dum agente morbígeno, é somente o princípio vital, perturbado por uma tal anormalidade, que pode fornecer ao organismo as sensações desagradáveis e impeli-lo, dessarte, a atividades irregulares a que chamamos doença; .... torna conhecida sua perturbação mórbida apenas pela manifestação de doença nas sensações e funções (a parte do organismo acessível aos sentidos do observador médico), isto é, por sintomas mórbidos, e não pode torná-lo conhecido de outra maneira. ” Organon, 6ª edição.

13 ORGANON - § 210 “À Psora se referem quase todas as moléstias que chamei acima de parciais, as quais parecem ser mais difíceis de curar em virtude desta parcialidade (já que todos os seus outros sintomas mórbidos desaparecem, por assim dizer, ante o grande, único e proeminente sintoma). Deste tipo são as chamadas doenças da mente. Contudo, não chegam a cosntituir uma classe de doença marcadamente separada de todas as outras, já que em todas as demais, assim chamadas moléstias físicas, a disposição da alma e da mente(*) altera-se sempre (**); Em todos os casos de moléstias que devemos curar, o estado de espírito do paciente deve receber atenção especial, como um dos principais dentro da totalidade dos sintomas, a fim de podermos obter o quadro preciso da doença, para a partir dele, podermos tratá-lo homeopaticamente com sucesso.” (grifo nosso) LER **

14 ORGANON - § 230 “Se o remédio antipsórico escolhido para cada caso de doença da mente ou emocional (existe em inúmeras variedades) for bem homeopaticamente adequado para o quadro fielmente traçado da doença que, se houver um número suficiente desta espécie de medicamento que sejam conhecidos quanto a seus efeitos puros, é determinada por busca incansável do remédio homeopático adequado com maior facilidade, visto que o estado da mente e emocional, que constitui o principal sintoma a notar em tal paciente, é tão inequivocamente perceptível – então em breve dar-se-á uma melhora tão grande, são muitas vezes as doses as menores possíveis, suficientes para provocar uma melhora sensível em pouco tempo, o que não poderia ter sido conseguido pelas doses, as maiores e mais freqüentes possíveis, de todos os outros medicamentos não adequados (alopáticos) que são empregados até a morte. Com efeito, posso confiantemente afirmar, devido a minha grande experiência, que a vasta superioridade do sistema homeopático sobre todos os outros métodos imagináveis de tratamento não é revelada de forma mais triunfante que nas doenças da alma e da mente de longa duração, as quais geralmente originam-se de males corporais, ou desenvolveram juntamente com estes.” Organon 6ª ed.

15 CONSTITUIÇÕES Morfologia Metabolismo Tendências patológicas
Comportamento Medicamentos

16 I - SULFÚRICA Corpo: normolíneo; MORFOLOGIA: TENDÊNCIAS PATOLÓGICAS:
Relação Peso/Altura: equilibrada; Face: equilíbrio entre os 3 segmentos face Dentes: brancos, bem implantados e simétricos, resistentes à cárie; Mãos: comprimento do 3º quirodáctilo proporcional ao da palma da mão; Tônus muscular: bom tônus; Ângulo dos cotovelos e joelhos: 180º. TENDÊNCIAS PATOLÓGICAS: Adoece de forma estênica: abrupta e violentamente, com recuperação rápida e completa; Tendência a manifestações explosivas: febre alta crises alérgicas cefaléia hipertensão arterial hemorróidas COMPORTAMENTO: “Bon vivant”, despreocupado, acha que está sempre bem. MEDICAMENTOS: Sulphur Nux vomica

17 II - CARBÔNICA TENDÊNCIAS PATOLÓGICAS:
Adoece de forma astênica: lenta, tendência a cronicidade; Metabolismo lento: retenção hídrica e metabólica; Tendência a: constipação intestinal; ganho de peso; Inflamações: mucosas e serosas (evolução arrastada); distúrbios reumáticos anquilosantes; hipotireoidismo Dislipidemia; diabetes tipo II; hipertensão arterial; arterioesclerose MORFOLOGIA: Corpo: brevilíneo; Relação Peso/Altura: predomínio do peso sobre a altura, com tendência a engordar; Face: face larga, predomínio do segmento inferior da face, tendência ao prognatismo mandibular, queixo largo; Boca: abóboda palatina planificada; Dentes: largos, branco-amarelados, tendência a cáries nas bases dos dentes; Mãos: comprimento do 3º quirodáctilo < palma da mão, unhas quadradas; Tônus muscular: ↑ ; Ângulo dos cotovelos e joelhos: < 180º. COMPORTAMENTO: Econômico: reações, temperamento, por insegurança de perder a sua estabilidade, racional, regrada, não gosta de mudanças; Responsável: termina os compromissos assumidos; Teimoso; Ansioso: em relação ao futuro: estabilidade financeira e familiar. MEDICAMENTOS: Calcarea carbonica; Thuya occidentallis; Natrum sulphuricum; Aurum metallicum; Graphites; Antimonium crudum

18 III – FOSFÓRICA TENDÊNCIAS PATOLÓGICAS: MORFOLOGIA:
Metabolismo acelerado: perdas hidro-eletrolíticas; Reage estenicamente na fase inicial, evolui para prostração, enfraquecimento e rápida perda ponderal (sua astenicidade de fundo), com recuperação prolongada; Tendência a: perda de peso; inflamações de mucosas de evolução arrastada; hipertireoidismo; diabetes tipo I; taquicardia; palpitação MORFOLOGIA: Corpo: longilíneo; Relação Peso/Altura: predomínio da altura sobre o peso, com tendência a emagrecer; Face: face afilada, predomínio do segmento superior da face, tendência ao retrognatismo mandibular, queixo fino; Boca: abóboda palatina ovalada; Dentes: compridos, amarelados, tendência a cáries; Mãos: comprimento do 3º quirodáctilo > palma da mão, dedos afilados, unhas compridas; Tônus muscular: ↓; Ângulo dos cotovelos e joelhos: igual a 180º (retificação destas articulações). COMPORTAMENTO: Criativo, idealista, entusiasta: faz várias coisas ao mesmo tempo, com dificuldade de terminar o que começa; Sensível, emotivo; Ansioso: em relação à saúde (própria e dos outros), facilmente impressionável; Não é econômico: não se preocupa com o dinheiro MEDICAMENTOS: Phosphorus; Calcarea phosphorica; Kali phosphoricum; Phosphoric acid; Silicea; Natrum muriaticum; Pulsatilla

19 IV – FLUÓRICA Constituição acessória do que uma constituição pura
Indivíduos fosfóricos Constituição mista fosfo-fluórica MORFOLOGIA: Corpo: dismórfico (assimetria de dimídios); Relação Peso/Altura: variável; Face: assimétrica; Boca: abóboda palatina variável; Dentes: dentes fracos, mal implantados, com tendência a serem supra ou infra-numerários, descolorados, tendência a muitas cáries; Mãos: dedos assimétricos; Tônus muscular: ↓; Ângulo dos cotovelos e joelhos: > 180º. TENDÊNCIAS PATOLÓGICAS: Doenças muito lesionais: com irritação e escoriação das mucosas e pele Tendência a: degeneração do tecido conjuntivo e elástico; sangramentos e ulcerações de mucosa e pele, ectasias vasc. (aneurismas, varizes, úlceras varicosas); lassidez ligamentar; prolapsos (valvulares, uterinos, vesicais e de reto); desvios de coluna; osteoporose; osteomielite COMPORTAMENTO: Inconstância, instabilidade, labilidade e desorganização afetiva e emocional; Influenciável pelo meio externo; Dificuldade de atenção, compreensão e raciocínio; Instabilidade profissional MEDICAMENTOS: Calcarea fluorica; Fluoric acidum; Luesinum; Aurum metallicum

20 MIASMAS DE HAHNEMANN Preocupação com a cura: a doença nada mais é que uma manifestação de origem profunda 1828: Tratado das Doenças Crônicas / Miasmas / Diátases Supressão e metástases mórbidas Diáteses / miasmas: modos reacionais crônicos dependem de fatores próprios dos indivíduos Noção de terreno

21 PSORA Pele: doentia; tendência a parasitoses dérmicas; prurido
Aparelho digestivo: distúrbios gástricos; desejos e aversões alimentares; apetite; Intestinos: flatulência, cólica, diarréia, constipação, hemorróidas, tendência a verminoses Labilidade do centro termo-regulador Aparelho cardiovascular: distúrbios funcionais: sensação de opressão: angústia / taquicardia Excreções psóricas – fétidas Maus efeitos das supressões DEFINIÇÃO Modo reacional individual crônico que surge a partir da tentativa do organismo em manter o equilíbrio e eliminar as toxinas através das vias normais, compensando distúrbios causados pelo ↑ estímulo nocivo, ou ↓ eficiência das vias de eliminação hiperatividade não há alterações estruturais definitivas; funcional / não é lesional; reage defensivamente, nunca ofensivamente ÁREA SOMÁTICA Alternância de sintomas de um emunctório a outro doença → sistema defensivo → emunctórios → contínuos: rins, intestinos → intermitentes: pele, mucosas micção → evacuação → transpiração → secreção (cuidado com a supressão)

22 ÁREA MENTAL – PSORA Primariamente: Características Gerais
ansiedade (núcleo) : sensação de medo sutil e vago angústia: pelo existir (“angústia existencial”) medo = insegurança ↓ construtiva hiperatividade mental negativa tristeza → melancolia → depressão → agitação psíquica (inicialmente não agressiva) Secundariamente (mecanismos de defesa): dúvida, orgulho, inveja, ciúmes, mesquinhez, choro Características Gerais 1. ansiedade – angústia – medo – atitude de grande variabilidade 2. periodicidade das manifestações patológicas 3. sucessão e/ou alternâncias mórbidas entre: - dermatose, pruriginosa - inflamação mucosa - inflamação serosa - congestão de órgão interno perturbação do psiquismo 4. recidivas constantes 5. maus efeitos de supressões, principalmente cutâneas ou mucosas 6. falta de reação ao medicamento bem indicado 7. tendência às parasitoses cutâneas e/ou intestinais 8. secreções e excreções mal cheirosas 9. distúrbios do apetite 10. calorento/friorento

23 PSORA - MEDICAMENTOS PRINCIPAIS
Fase estênica: Sulfur – Hepar sulfur – Nux vomica ´- Ignatia amara Fase intermediária: Calcarea carbonica – Graphites Lycopodium – Kali carbonicum Fase astênica: Baryta carbonica – Silicea – Phosphorus - Psorinum

24 SICOSE I – HISTÓRICO - estado hidrogenóide, presente principalmente em indivíduos brevelíneos, com tendência à retenção hídrica e que agravam com a umidade. - etiologias múltiplas: blenorragia, condilomas, verrugas e vacinações; uso excessivo de corticóides, diuréticos e antibióticos. reações de defesa lenta com geração de catarros crônicos e excrescência (hiperplasia). II – DEFINIÇÃO Modo reacional que surge pela incapacidade do organismo em eliminar as toxinas através das vias normais: retenção + embebição + esclerose Tripé: - secreções mucopurulentas subagudas ou crônicas tenazes e rebeldes, principalmente da mucosa genital e rinofaringéia (portas de entrada infecciosas e virais) - infiltração tissular anormal pelos líquidos intersticiais com sensibilidade exagerada à umidade ambiente: estado hidrogenóide ou de embebição - proliferações celulares anormais: inicialmente benignas (verrugas, cistos, papilomas, tumores benignos)

25 CARACTERÍSTICAS DA SICOSE
ÁREA SOMÁTICA hiperfunção (psora) que se esgota sobrecarrega outros aparelhos Sicose secreção → hiperatividade → eliminação vicariante (mucosas) Sicose primária → ↑ secreção Sicose secundária → estado hidrogenóide Sicose terciária → formação de concreções → proliferações tissulares benignas

26 SICOSE Estado hidrogenóide 2. Formação de concreções
3. Proliferações tissulares benignas: ↑ função → secreção → reprodução celular → hiperplasia → tumores benignos 4. Afecções cutâneas: acne, herpes verrugas, cistos, condilomas

27 SICOSE ÁREA MENTAL Noxa → organismo → insegurança (psora primária)
↓ (tentativas de compensação) Reações primárias do ego (psora) → mente lúcida, raciocínio normal ↓ (exaustão das reações do ego) Reações afetivo / emotivas (sicose) → dist. de conduta, hipertrofia do ego Reações depressivas / melancolia

28 SICOSE TIPO SENSÍVEL brevelínio / carbônico:
lentidão metabólica levando à ↓ eliminações notadamente digestivas e urinárias, o que permite a instalação rápida da sicose, inicialmente por embebição e, em seguida, esclerose (predominantemente hepato-renal e vascular). V – CAUSALIDADES Externas: causas higiênico-dietéticas intoxicações, poluição do ar clima: umidade - infecções: prolongadas, arrastadas; blenorragia - iatrogenia: soros, vacinas, antibióticos, corticóides, irradiação - hormonais: puberdade, gravidez, aborto, menopausa - agressões físicas e psíquicas: TCE, choques emocionais e psicológicos congênito: sicose congênita – infecções, vacinação, fatores químicos ou físicos durante a gravidez Internas, hereditárias: - tendências sicóticas familiares

29 SICOSE CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS 1. causalidades externas 2. idéias obsessivas com tendência depressiva 3. agravação geral pela umidade 4. melhora geral pelo movimento 5. tendência à retenção líquida 6. tendência às proliferações tumorais ou císticas 7. infecções persistentes (genito-urinárias e rinofaríngeas) MEDICAMENTOS Sicose hidrogenóide: Thuya occidentalis, Natrum sulphuricum, Natrum carbonicum, Kali sulphuricum, Antimonium crudum, Dulcamara, Rhus tox. Sicose esclerótica: Causticum, Conium, Nitricum acidum, Silicea, Staphysagria Bioterápicos: Medorrhinum

30 SIFILINISMO / LUETISMO
DEFINIÇÃO Potencial / modalidade reacional que mediante a agressão cria um conjunto reacional anárquico semelhante a sífilis TIPO SENSÍVEL: distrófico fluórico CAUSALIDADE Modo reacional: surge pela incapacidade do organismo de manter o equilíbrio na Psora e/ou Sicose Externa / adquirida: - Infecciosas - Intoxicações: alcoolismo, drogas, medicamentos, radiações. - Erros higiênico-dietéticos: carências minerais, levando a crescimento defeituoso. - Fechamento de lesões ulceradas: por agente tópico ou cirúrgico. Interna / hereditária: - Sífilis congênita.

31 CARACTERÍSTICAS DO SIFILINISMO
ÁREA SOMÁTICA noxa → organismo (falhando os mecanismo da Psora e da Sicose) destruição tecidual → secreção → eliminação aortite - arterite ação sobre o endotélio → obliteração cianose/gangrena aneurismas/varizes gangrenas má irrigação tecidual → ulcerações distrofias, flacidez - ptose inflamações, endurecimentos

32 CARACTERÍSTICAS DO SIFILINISMO
Sistema linfoganglionar: Inflamações vegetações: adenóide, amígdalas, adenopatias, tumores ganglionares Articulações: relaxamento dos ligamentos: luxações, desvios Tecido ósseo: exostoses, periostites, cáries Pele secura: úlceras, esclerodermia, psoríase

33 ÁREA MENTAL SIFILINISMO
Noxa → organismo → insegurança ↓ Psora reações primárias do ego reações afetivo / emotivas ↓ Sicose reações depressivas / melancolia distúrbios do intelecto ↓ Luetismo reações agressivo-destrutivas

34 SIFILINISMO CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS 1. história familiar
ATINGE A INTELIGÊNCIA: Capacidade de conhecer, saber, entender,escolher, pensar área sensorial percepção compreensão → associação → atenção imaginação conceitos memória raciocínio → razão CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS 1. história familiar 2. HPP – caxumba, amigdalite, criança “difícil” 3. desenvolvimento psicomotor alterado – desequilíbrio nervoso, instabilidade 4. necessidade de lavar as mãos continuamente (Luesinum) 5. criança que “mexe em tudo” 6. < noturna 7. < beira-mar e > montanha 8. crescimento prejudicado – atraso ou prejudicado 9. dismetrias morfológicas 10. ulceração MEDICAMENTOS PRINCIPAIS: Mercuriuis solubilis, Aurum metallicum, Nitri acidum, Argentum nitricum, Calcarea fluorica, Fluoricum acidum, Lachesis, Luesinum.

35 O DIAGNÓSTICO - A DINÂMICA MIASMÁTICA A técnica de seleção do medicamento e o interrogatório de modalidades para obter os sintomas característicos “Que mudanças você nota, como modifica seu ânimo e sua inteligência, em relação às distintas circunstâncias?” – A circunstância que converte o sintoma em característico Horários e frequência Clima: ar livre, quente, úmido, sol, tormentas, calor da cama etc. Movimento: caminhar, rápido, ao ar livre. Subir, descer etc; viajar, dançar, mexer-se, fechar olhos. Exercícios físicos, cruzar a rua. Repouso etc Ocupações: trabalho físico, mental. Pensamento, ler, escrever, calcular. Tocar piano. Coser. Emprego sedentário etc Posição: sentado, parado, encostado, agachado, levantar-se etc Lugar: em sua casa, habitação, cama. Na escuridão, na multidão etc Os outros: sozinho. Em companhia. Conversar, falar, se o interrompem. Se o tocam. Má notícias etc Causa: sem causa, por trivialidades. Coisas horríveis, sonhos espantosos. Música, ruídos etc Emoções: cólera, mágoa, pranto, depressão, lamentos, mortificação, reprovações, sustos, excitação etc Funções: comer, desjejum, almoço, jantar,. Beber vinho, álcool, café, cerveja, bebidas frias. Evacuar, urinar, transpirar. Coito, menstrução, gravidez, amamentar, menopausa. Dormir, despertar etc. Flora Dabbah – O sintoma característico, Conferência 1985

36 Definição da Classificação de doenças http://www. datasus. gov
É um sistema de categorias atribuídas a entidades mórbidas segundo critério(s) estabelecido(s) a partir de eixos possíveis de classificação, cuja seleção depende do uso das estatísticas elaboradas. Uma classificação estatística de doenças precisa incluir todas as entidades mórbidas dentro de um número manuseável de categorias. A Classificação Internacional de Doenças e de Problemas Relacionados a Saúde se iniciou em 1893, como a Classificação de Bertillon ou Lista Internacional de Causas de Morte. A partir daí as revisões foram feitas a cada dez anos, de um modo geral. A revisão periódica da CID, desde a Sexta Revisão (1946), passou a incluir doenças não fatais e a ser coordenada pela Organização Mundial de Saúde. A Décima Revisão (1989)é produto de uma grande soma de atividades cooperação e compromissos internacionais, com contribuições de muitos indivíduos e grupos de especialistas nacionais e internacionais de numerosos países. A versão eletrônica da CID-10 em Português foi realizada pelo Dr. Jacques Levin, do Datasus.

37 Centro Brasileiro de Classificação de Doenças – CBCD/ Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo FSP-USP / Organização Mundial da Saúde - OMS / Organização Pan-Americana de Saúde - OPAS   O CBCD é um Centro Colaborador da Organização Mundial de Saúde para a Classificação Internacional de Doenças em Português. É um dos 9 Centros Colaboradores da OMS para a Família de Classificações Internacionais, localizados: Brasil; Venezuela; França; USA e Austrália; Alemanha; Suécia; Federação Russa e China. Esses Centros têm como função traduzir para seu idioma, adaptar, publicar e divulgar as Classificações que fazem parte da Família de Classificações Internacionais da OMS nos países de sua língua . Copyright ©

38 CID 10 - Lista de categorias de três caracteres
Capítulo I Algumas doenças infecciosas e parasitárias (A00-B99) Capítulo II Neoplasias [tumores] (C00-D48) Capítulo III  Doenças do sangue e dos órgãos hematopoéticos e alguns transtornos imunitários (D50-D89) Capítulo IV Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas (E00-E90) Capítulo V Transtornos mentais e comportamentais (F00-F99) Capítulo VI Doenças do sistema nervoso (G00-G99) Capítulo VII Doenças do olho e anexos (H00-H59) Capítulo VIII Doenças do ouvido e da apófise mastóide (H60-H95) Capítulo IX Doenças do aparelho circulatório (I00-I99) Capítulo X Doenças do aparelho respiratório (J00-J99) Capítulo XI Doenças do aparelho digestivo (K00-K93) Capítulo XII Doenças da pele e do tecido subcutâneo (L00-L99) Capítulo XIII Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo (M00-M99) Capítulo XIV Doenças do aparelho geniturinário (N00-N99) Capítulo XV Gravidez, parto e puerpério (O00-O99) Capítulo XVI Algumas afecções originadas no período perinatal (P00-P96) Capítulo XVII Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas (Q00-Q99) Capítulo XVIII Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte (R00-R99) Capítulo XIX Lesões, envenenamento e algumas outras conseqüências de causas externas (S00-T98) Capítulo XX Causas externas de morbidade e de mortalidade (V01-Y98) Capítulo XXI Fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde (Z00-Z99) Capítulo XXII Códigos para propósitos especiais (U00-U99)

39 CID – 10 (versão 2008) Capítulo V Transtornos mentais e comportamentais (F00-F99) F00-F09 Transtornos mentais orgânicos, inclusive os sintomáticos F10-F19 Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de substância psicoativa F20-F29 Esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e transtornos delirantes F30-F39 Transtornos do humor [afetivos] F40-F48 Transtornos neuróticos, transtornos relacionados com o “stress” e transtornos somatoformes F50-F59 Síndromes comportamentais associadas a disfunções fisiológicas e a fatores físicos F60-F69 Transtornos da personalidade e do comportamento do adulto F70-F79 Retardo mental F80-F89 Transtornos do desenvolvimento psicológico F90-F98 Transtornos do comportamento e transtornos emocionais que aparecem habitualmente durante a infância ou a adolescência F99 Transtorno mental não especificado

40 F30-F39 Transtornos do humor [afetivos]
Transtornos nos quais a perturbação fundamental é uma alteração do humor ou do afeto, no sentido de uma depressão (com ou sem ansiedade associada) ou de uma elação. A alteração do humor em geral se acompanha de uma modificação do nível global de atividade, e a maioria dos outros sintomas são quer secundários a estas alterações do humor e da atividade, quer facilmente compreensíveis no contexto destas alterações. A maioria destes transtornos tendem a ser recorrentes e a ocorrência dos episódios individuais pode freqüentemente estar relacionada com situações ou fatos estressantes.

41 F30-F39 Transtornos do humor [afetivos]
F30 Episódio maníaco F31 Transtorno afetivo bipolar F32 Episódios depressivos F33 Transtorno depressivo recorrente F34 Transtornos de humor [afetivos] persistentes F38 Outros transtornos do humor [afetivos] F39 Transtorno do humor [afetivo] não especificado

42 F32 Episódios depressivos
Nos episódios típicos de cada um dos três graus de depressão: leve, moderado ou grave, o paciente apresenta um rebaixamento do humor, redução da energia e diminuição da atividade. Existe alteração da capacidade de experimentar o prazer, perda de interesse, diminuição da capacidade de concentração, associadas em geral à fadiga importante, mesmo após um esforço mínimo. Problemas do sono e diminuição do apetite. Existe quase sempre uma diminuição da auto-estima e da autoconfiança e freqüentemente idéias de culpabilidade e ou de indignidade, mesmo nas formas leves. O humor depressivo varia pouco de dia para dia ou segundo as circunstâncias e pode se acompanhar de sintomas ditos “somáticos”, por exemplo perda de interesse ou prazer, despertar matinal precoce, várias horas antes da hora habitual de despertar, agravamento matinal da depressão, lentidão psicomotora importante, agitação, perda de apetite, perda de peso e perda da libido. O número e a gravidade dos sintomas permitem determinar três graus de um episódio depressivo: leve, moderado e grave. Inclui: episódios isolados de (um) (uma):  depressão psicogênica, reativa, reação depressiva Exclui: quando associados com transtornos de conduta em F91.- (F92.0); transtornos (de): ·    adaptação (F43.2); depressivo recorrente (F33.-)

43 F33 Transtorno depressivo recorrente
Transtorno caracterizado pela ocorrência repetida de episódios depressivos correspondentes à descrição de um episódio depressivo (F32.-) na ausência de todo antecedente de episódios independentes de exaltação de humor e de aumento de energia (mania). O transtorno pode, contudo, comportar breves episódios caracterizados por um ligeiro aumento de humor e da atividade(hipomania), sucedendo imediatamente a um episódio depressivo, e por vezes precipitados por um tratamento antidepressivo. As formas mais graves do transtorno depressivo recorrente (F33.2 e F33.3) apresentam numerosos pontos comuns com os conceitos anteriores da depressão maníaco-depressiva, melancolia, depressão vital e depressão endógena. O primeiro episódio pode ocorrer em qualquer idade, da infância à senilidade, sendo que o início pode ser agudo ou insidioso e a duração variável de algumas semanas a alguns meses. O risco de ocorrência de um episódio maníaco não pode jamais ser completamente descartado em um paciente com um transtorno depressivo recorrente, qualquer que seja o número de episódios depressivos apresentados. Em caso de ocorrência de um episódio maníaco, o diagnóstico deve ser alterado pelo de transtorno afetivo bipolar (F31.-). Inclui: episódios recorrentes de uma:  depressão psicogênica reativa; reação depressiva; transtorno depressivo sazonal Exclui: episódios depressivos recorrentes breves (F38.1)

44 F34 Transtornos de humor [afetivos] persistentes
Transtornos do humor persistentes e habitualmente flutuantes, nos quais os episódios individuais não são suficientemente graves para justificar um diagnóstico de episódio maníaco ou de episódio depressivo leve. Como persistem por anos e, por vezes, durante a maior parte da vida adulta do paciente, levam contudo a um sofrimento e à incapacidade consideráveis. Em certos casos, episódios maníacos ou depressivos recorrentes ou isolados podem se superpor a um transtorno afetivo persistente. F34.0 Ciclotimia Instabilidade persistente do humor que comporta numerosos períodos de depressão ou de leve elação nenhum deles suficientemente grave ou prolongado para responder aos critérios de um transtorno afetivo bipolar (F31.-) ou de um transtorno depressivo recorrente (F33.-). O transtorno se encontra freqüentemente em familiares de pacientes que apresentam um transtorno afetivo bipolar. Algumas pessoas ciclotímicas apresentarão elas próprias ulteriormente um transtorno afetivo bipolar. Personalidade: ciclóide; ciclotímica; Transtorno afetivo da personalidade. F34.1 Distimia Rebaixamento crônico do humor, persistindo ao menos por vários anos, mas cuja gravidade não é suficiente ou na qual os episódios individuais são muito curtos para responder aos critérios de transtorno depressivo recorrente grave, moderado ou leve (F33.-). Depressão: ansiosa persistente; neurótica; neurose depressiva; Personalidade depressiva Exclui: depressão ansiosa (leve ou não-persistente) (F41.2)

45 ANTIDEPRESSIVOS Os antidepressivos ↑ o tônus psíquico melhorando o humor e, conseqüentemente, melhorando a psicomotricidade de maneira global. Efeito antidepressivo, possivelmente: ↑ disponibilidade de neurotransmissores no SNC - serotonina (5-HT), noradrenalina ou norepinefrima (NE) e da dopamina (DA). Ao bloquearem receptores 5HT2 (da serotonina) os antidepressivos também funcionam como antienxaqueca. O ↑ de neurotransmissores na fenda sináptica se dá através do bloqueio da recaptação da NE e da 5HT no neurônio pré-sináptico ou ainda, por meio da inibição da Monoaminaoxidase (MAO) que é a enzima responsável pela inativação destes neurotransmissores. Ação das drogas antidepressivas: nos sistemas noradrenérgico e serotoninérgico do Sistema Límbico.

46 Localização do Sistema límbico http://gballone. sites. uol. com

47 GRUPOS DE ANTIDEPRESSIVOS
Antidepressivos Tricíclicos (ADT) Inibidores da Monoaminaoxidase (IMAO) Antidepressivos Atípicos Inibidores Seletivos de Recaptação da Serotonina

48 Tipos de Antidepressivos
ADT (Antidep. Tricíclico) – IMIPRAMINA (+ potente) / Tofranil ® AMITRIPTILINA / Tryptanol® (antidep. + ansiolílitica) / = 3 semanas com efeito colateral Antidepressivo tetracíclico – MAPROTILINA /Ludiomil® IMAOS (Inibidores da enzima monoamino-oxidase) – TRANILCIPROMINA (inibe MAO A e B)/ Parnate ® e Stelapar ®; MOCLOBEMIDA/ Aurorix ® (menos restrição dietética, inibe a A) – Implicam em restrições dietéticas, depressões que não respondem aos + modernos = 2 semanas com efeito colateral Antidep. Atípicos (Inibidores da recapitação da serotonina e nor-adrenalina) – VENLAFAXINA/ Efexor ®, Venlift ®, Venlaxin ®; MIRTAZAPINA / Remeron; ® NEFAZODONA / Serzone ® TRAZODONA / Donaren ® - ↑ 200mg / dia- efeito colateral em homens: priapismo ISRS (Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina) – alteram as enzimas que degradam esse neurotransmissor: - CLORIDRATO DE SERTRALINA / Tolrest ®; FLUOXETINA / Prozac ® Dr. Neri Dutra Cavalheiro (2009, comunicação pessoal)

49 Antidepressivos Tricíclicos (ADT)
Local de ação dos ADT: Sistema Límbico ↑ DISPONIBILIDADE DOS NEUROTRANSMISSORES NA FENDA SINÁPTICA - NE e 5HT / por meio da inibição na recaptação destas aminas pelos receptores pré-sinápticos. Uso prolongado dos ADT → ↓ do número de receptores pré-sinápticos do tipo Alfa-2, cuja estimulação do tipo feedback inibiria a liberação de NE. Desta forma, quanto menor o número destes receptores, menor seria sua estimulação e, conseqüentemente, mais NE seria liberada na fenda. Dois mecanismos relacionados à recaptação: um inibindo diretamente a recaptação e outro diminuindo o número dos receptores. Resultados são obtidos após um período de 15 dias a 30 dias. LATÊNCIA Potentes anticolinérgicos → FEITOS COLATERAIS NÃO TÊM LATÊNCIA. Imediatamente após a ingestão da droga → pacientes abandonam o tratamento. Importância na orientação ao paciente. Mais efeitos colaterais que os ISRS: intolerância digestiva (até 21 % dos pacientes podem experimentar náuseas, anorexia, boca seca), sudorese excessiva, temores, ansiedade, insônia.

50 Exemplo de mecanismo de ação (no sistema límbico) http://gballone
Neurotransmissores na Depressão: Noradrenalina (NA) e Serotonina (5HT) escassos Recaptação funcionando normalmente NA = neurônio noradrenérgico 5HT = neurônio serotoninérgico

51 Indicações dos ADTs em variados tipos de dpressão
associada com esquizofrenia e distúrbios de personalidade; síndromes depressivas senis ou pré-senis; distimia; depressão de natureza reativa, neurótica ou psicopática; síndromes obsessivo-compulsivas; fobias e ataques de pânico; estados dolorosos crônicos; enurese noturna (a partir dos 5 anos e com prévia exclusão de causas orgânicas).

52 Indicações ADT (cont.) A AMITRIPTILINA (Tryptanol®) está mais indicada também para os casos de ansiedade associados com depressão, Depressão com sinais vegetativos, Dor neurogênica, Anorexia e nos casos de dor crônica grave (câncer, doenças reumáticas, nevralgia pós-herpética, neuropatia pós-traumática ou diabética). A MAPROTILINA (Ludiomil®), embora seja descrito pelo fabricante como tetracíclico, não se justifica uma abordagem em separado dos tricíclicos. Tem melhor indicação na depressão de início tardio (involutiva ou senil), depressão na menopausa e na depressão por exaustão (esgotamento). Alguns autores indicam a maprotilina para os casos de Depressão Mascarada (denominação Depressão Atípica com Sintomas Somáticos). Também é útil na depressão com ansiedade subjacente, devido sua capacidade sedativa (como a AMITRIPTILINA).

53 Antidepressivos IMAO A MAO é uma enzima que degrada neurotrnasmissores: serotonina e catecolaminérgicos (adrenalina, noradrenalina e dopamina) . Os antidepressivos IMAO são inibidores da MAO ↑disponibilidade dos neurotransmissores nos locais de armazenamento, em todo o SNC ou no sistema nervoso simpático. A ação antidepressiva dos IMAOs se correlacione também, e principalmente, com alterações nas características dos neuroreceptores: no número e na sensibilidade desses receptores, mais até do que com o bloqueio da recaptação sináptica dos neurotransmissores, propriamente dita. LATÊNCIA: explicando o atraso de 2 a 4 semanas na resposta terapêutica. ANTIDEPRESSIVOS IMAOs TRANILCIPROMINA Parnate, Stelapar; MOCLOBEMIDA Aurorix; SELEGILINA  Elepril, Jumexil

54 Mecanismos de Ação dos IMAO

55 Inibidores Seletivos de Recaptação da Serotonina (ISRS)
O efeito antidepressivo dos ISRS: bloqueio seletivo da recaptação da serotonina (5-HT). A FLUOXETINA foi o primeiro representante dessa classe de antidepressivos e ela tem um metabólito ativo, a NORFLUOXETINA. Esse metabólito é o ISRS que se elimina mais lentamente do organismo. As doses dos ISRS, seja a fluvoxamina, sertralina, paroxetina, fluoxetina ou outros, devem ser individualizadas para cada paciente. A incidência de efeitos colaterais anticolinérgicos, antihistamínicos e alfa-bloqueantes, assim como o risco de soperdosagem é menor nos ISRS que nos chamados antidepressivos tricíclicos (ADT). A fluoxetina tem se associado a alguns casos de acatisia (pernas inquietas, s/ ansiedade), especialmente quando a dose é muito alta, e a estimulação de SNC parece maior com a fluoxetina que com outros ISRS. A fluvoxamina também parece produzir mais intolerância digestiva, sedação e interações farmacológicas que outros ISRS. A paroxetina origina mais sedação (também a fluvoxamina), efeitos anticolinérgicos e extrapiramidais que outros ISRS. Tem-se relatado sintomas de abstinência com a supressão brusca do tratamento com a paroxetina e com a venlafaxima. ANTIDEPRESSIVOS ISRS CITALOPRAM Cipramil, Parmil; FLUOXETINA Daforin, Deprax, Fluxene, Nortec, Prozac, Verotina; NEFAZODONA Serzone; PAROXETINA Aropax, Pondera, Cebrilin – PODE PRODUZIR DEPENDÊNCIA; SERTRALINA Novativ, Tolrest, Zoloft

56 Antidepressivos Atípicos
Antidepressivos que não se caracterizam como Tricíclicos, como ISRS e nem como Inibidores da MonoAminaOxidase (IMAOs). Alguns deles aumentam a transmissão noradrenérgica através do antagonismo de receptores a2 (pré-sinápticos) no Sistema Nervoso Central, ao mesmo tempo em que modulam a função central da serotonina por interação com os receptores 5-HT2 e 5-HT3, como é o caso da Mirtazapina. A atividade antagonista nos receptores histaminérgicos H1 da Mirtazapina é responsável por seus efeitos sedativos, embora esteja praticamente desprovida de atividade anticolinérgica. ANTIDEPRESSIVOS ATÍPICOS FLUVOXAMINA Luvox; MIANSERINA Tolvon; MIRTAZAPINA Remeron; REBOXETINA Prolift; TIANEPTINA Stablon; TRAZODONA Donaren; VENLAFAXINA Efexor; DULOXETINACymbalta

57 Indicações para Antidepressivos
As indicações para o uso dos antidepressivos vêem, progressivamente, sofrendo ampliação, de acordo com o melhor entendimento sobre a participação dos elementos emocionais em outros transtornos médicos, além da própria depressão. A própria manifestação clínica polimórfica da depressão já recomenda o uso desses medicamentos para os casos onde essa alteração afetiva se manifesta atipicamente. Indicações Formais • Estados Depressivos • Estados Ansiosos (Pânico...) • Estados Fóbicos • Estados Obsessivo-Compulsivos • Anorexia • Bulimia Segundas Indicações • Estados Hipercinéticos • Somatizações • Ejaculação Precoce • Doenças Psicossomáticas • Enxaqueca • Dores neurogênicas

58 “Pérola” Poderíamos fazer uma analogia didática com o uso dos antialérgicos; não importa se a manifestação da alergia se dá através de rinite, bronquite, sinusite, urticária, dermatite, etc. Para todos esses casos, tendo como base da patologia uma reação alérgica, estariam indicados antialérgicos indistintamente. Hoje nós sabemos que uma série de manifestações emocionais teria uma base depressiva, portanto, objetos do tratamento com antidepressivos; é o caso, por exemplo, da síndrome do Pânico. Nesses casos o próprio paciente pode não se sentir clinicamente deprimido mas o afeto depressivo (inseguro e pessimista) estaria na base da manifestação ansiosa.  Ballone GJ, Ortolani IV - Psicofarmacologia para Não Psiquiatras, Antidepressivos, in. PsiqWeb, Internet, disponível em


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