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Curso de Reanimação Cardiopulmonar
Centro de Prevenção e Tratamento da Morte Súbita Curso de Reanimação Cardiopulmonar Hospital de Clínicas Departamento de Clínica Médica Disciplina de Cardiologia
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Centro de Prevenção e Tratamento da Morte Súbita
Coordenador: Prof. Murilo Guérios Bittencourt Acadêmicos: Felipe Tuon Karina Krajden Nelson Chiminacio Neto Nilton Salles Rosa Neto Paulo Cristiano Loffy Fotografias: Célia Albertina Joaquim (Assessoria de Informática)
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O QUE É MORTE SÚBITA ? W.H.O. – Quando ocorre em até 24 horas do início dos sintomas A.H.A.- Quando ocorre em até 1 hora do início dos sintomas
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Mortalidade no Infarto do Miocárdio
Circulation. 1994;90:
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MORTE SÚBITA CARDÍACA 60% a 70% das mortes súbitas de causa cardíaca ocorrem antes da hospitalização Geralmente ocorrem sem que o paciente tenha tido nenhum sintoma prévio
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PREVENÇÃO DA MORTE SÚBITA
Deve ser o objetivo primordial Correção dos fatores de risco O atendimento inicial deve ser feito por quem estiver mais próximo
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FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR
MODIFICÁVEIS NÃO MODIFICÁVEIS Fumo Hipertensão arterial Hipercolesterolemia Diabetes Mellitus Obesidade Sedentarismo Estresse Idade Sexo História Familiar
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Causas de Morte Súbita ATAQUE CARDÍACO CHOQUE ELÉTRICO AFOGAMENTO
ENVENENAMENTO (ex: cocaína) ASPIRAÇÃO DE CORPO ESTRANHO
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Ataque Cardíaco Ë responsável por 20% dos óbitos do mundo (13 milhões/ano) No Estado do Paraná causa ( óbitos/ano) Ocorre por oclusão das artérias coronárias por uma placa ateromatosa Manifesta-se como forte dor no peito ou morte súbita
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LESÃO CEREBRAL APÓS PARADA CARDÍACA
10 seg. - Perda da consciência 4 min. - Acabam as reservas de glicose 6 min. - Depleção severa de ATP e começa o dano celular 16 min. - Morte cerebral completa O ATENDIMENTO DEVE SER INICIADO EM 3 MINUTOS
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RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP ou CPR)
É o tratamento inicial para a morte súbita Objetiva manter a viabilidade cerebral até a chegada de socorro especializado ou recuperação do paciente
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REANIMAÇÃO BÁSICA 2- Chamar por ajuda
1- Avaliar o nível de consciência 2- Chamar por ajuda 3- Posicionar a vítima adequadamente 4- Abrir a via aérea 5- Avaliar a ventilação 6- Realizar 2 ventilações boca a boca 7- Avaliar o pulso carotídeo 8- Realizar a compressão cardíaca externa
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PRIMEIRO PASSO DETERMINAR A INCONSCIÊNCIA Tocando nos ombros
Chamando a vítima
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Primeiro Passo DETERMINAR A INCONSCIÊNCIA
Tocando nos ombros Chamando a vítima
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SEGUNDO PASSO CHAMAR POR AJUDA
ATIVAR O SISTEMA MÉDICO DE URGÊNCIA (SIATE/ECCO-SALVA etc...) PEDIR DESFIBRILADOR
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TERCEIRO PASSO POSICIONAR A VÍTIMA Evitar dano à coluna cervical
Colocar a vítima deitada de costas em superfície dura
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QUARTO PASSO ABRIR AS VIAS AÉREAS
Há obstrução provocada pela musculatura da língua e pela epiglote, fechando a laringe Extensão do pescoço Levantamento do queixo Verificar se há respiração por 3 a 5s Ver Ouvir Sentir
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Técnicas para o Deslocamento Anterior da Mandíbula
Levantamento do queixo (chin lift) mais fácil Levantamento do ângulo da mandíbula (jaw thrust) para reanimadores profissionais
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ABERTURA DA VIA AÉREA Em 70% das vítimas, consegue-se abrir a via aérea só com a curvatura da cabeça para trás Em 30% dos casos necessita-se deslocar a mandíbula para a frente
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QUINTO PASSO AVALIAR A VENTILAÇÃO ( respira? )
Verificar se há respiração por 3 a 5 segundos Ouvir Ver Sentir
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SEXTO PASSO VENTILAÇÃO BOCA A BOCA Iniciar com 2 ventilações lentas
Ventilações rápidas causam distensão gástrica Cada ventilação em 1,5 segundos Não fazer ventilações superpostas (efeito em escada)
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SÉTIMO PASSO PALPAR O PULSO CAROTÍDEO ( O coração está batendo? )
Você tem 5 a 10 segundos para decidir se há pulso presente ou não
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OITAVO PASSO COMPRESSÃO TORÁCICA EXTERNA
Comprimir o terço inferior do esterno 3 a 5 centímetros Freqüência de 80 a 100 por minuto Tempo de compressão igual ao tempo de relaxamento
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Compressão Torácica Externa
Freqüência de compressão de 80 a 100 por minuto com 1 ou 2 reanimadores Fazer pausa para ventilação após a 15a compressão com 2 reanimadores Após entubar o paciente não é necessária a pausa
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Técnica com 1 ou 2 Reanimadores
Ativa o serviço médico de urgência Abre a via aérea e ventila Faz compressão torácica (15 x 2 ) 2 REANIMADORES O segundo reanimador ao chegar ativa o serviço médico de urgência, verifica respiração e pulso O primeiro reanimador mantém a via aérea, ventila e verifica o pulso carotídeo O segundo reanimador faz compressão torácica externa ( 15 x 2 ) e faz pausa após a 15ª compressão para ventilar
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Compressão Cricóidea Quando a pressão na faringe é superior a 20 cm de água, o esôfago se abre e o ar vai ao estômago. Assim perde-se ventilação e há também distensão gástrica, que irá elevar o diafragma e facilitar o refluxo do conteúdo gástrico. Para evitar que o esôfago se abra é feita a compressão esôfago-cricoídea.
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Compressão Cricóidea No paciente inconsciente.
Quando não há proteção de via aérea. Manter pressão constante até entubar e insuflar o “cuff”. Comprimir com 2 dedos perpendiculares para baixo. Exige um terceiro reanimador.
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Outras causas de Morte Súbita
Choque Elétrico Afogamento Envenenamento (ex: cocaína) Aspiração de Corpo Estranho
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Corpo Estranho A manobra de Heimlich é o tratamento recomendado para obstrução de via aérea por corpo estranho, exceto em obesos e grávidas. Deve ser repetida até desobstruir ou até a vítima desmaiar. Se desmaiar, eleva-se a mandíbula e tenta-se remover o corpo estranho com o dedo.
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Como Aumentar o Sucesso da Reanimação
A fibrilação ventricular é a causa mais freqüente de PCR. O tratamento definitivo da fibrilação ventricular é a desfibrilação elétrica. Quanto mais precoce a desfibrilação, maior será a chance de reverter a fibrilação.
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Corrente da Sobrevivência
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Ventilação Boca-Boca O medo da AIDS restringe a sua aplicação.
A maioria das pessoas empregaria em familiares. A maioria das PCRs ocorre na residência da vítima.
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Alternativas para o Boca-Boca
Ventilação Boca-Máscara (ainda não disponível no Brasil) Ventilação com Ambu (só para reanimadores profissionais)
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Bibliografia GUIDELINES 2000 FOR CARDIOPULMONARY RESUSCITATION AND EMERGENCY CARDIOVASCULAR CARE - CIRCULATION, AUGUST 22, VOL. 102, No. 08 CONSENSO NACIONAL DE RESSUSCITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA, SBC, COMISSÃO NACIONAL DE RESSUSCITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA ARQ BRAS CARD JUNHO, VOL. 66, No. 06
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