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Acidentes por Escorpiões

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Apresentação em tema: "Acidentes por Escorpiões"— Transcrição da apresentação:

1 Acidentes por Escorpiões
Palmira Cupo Depto. Puericultura e Pediatria Centro de Controle de Intoxicações UE-HCFMRP-USP

2 Escorpionismo Grave O escorpionismo grave manifesta-se clinicamente por importantes alterações hemodinâmicas do sistema cardiorrespiratório, sendo o choque cardiogênico e o edema pulmonar as principais causas de óbito.

3 Escorpiões de Interesse Médico no Brasil
T. serrulatus T. bahiensis T. stigmurus T. metuendus T. obscurus

4 ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS 1995 - 2009
ARACNÍDEOS OFÍDEOS HIMENÓPTEROS LEPIDÓPTEROS NÃO IDENTIFICADOS TOTAL

5 ARACNÍDEOS

6 ESPÉCIES DE ESCORPIÕES X ANOS CCI – HC-FMRPUSP

7 ESPÉCIES DE ESCORPIÕES X ANOS CCI – HC-FMRPUSP

8 ACIDENTES ESCORPIÔNICOS DURANTE OS MESES DO ANO
CCI -HCFMRPUSP

9 FAIXA ETÁRIA E SEXO DOS PACIENTES VÍTIMAS DE ESCORPIONISMO
CCI -HCFMRPUSP

10 TEMPO TRANSCORRIDO ENTRE O ACIDENTE E A CHEGADA AO HOSPITAL
ESCORPIONISMO ESCORPIONISMO TEMPO TRANSCORRIDO ENTRE O ACIDENTE E A CHEGADA AO HOSPITAL CCI -HCFMRPUSP

11 AÇÃO DO VENENO atua sobre os canais de sódio ESCORPIONISMO
estimulação das fibras musculares e terminações nervosas do simpático, parassimpático e medula da supra-renal liberação de neurotransmissores, catecolaminas e acetilcolina

12 Fisiopatologia do Envenenamento
ESCORPIONISMO Fisiopatologia do Envenenamento hiperestimulação adrenérgica ação das citocinas liberação de endotelina-1 e neuropeptídio efeito tóxico direto de componentes do veneno

13 Ação dos Neurotransmissores
ESCORPIONISMO Ação dos Neurotransmissores Catecolaminas midríase  FC,  PA arritmias cardíacas vasoconstricção sudorese *  FR  Glicemia  Potássio Acetilcolina miose  FC arritmias cardíacas vasodilatação  secreções broncoconstricção priapismo Amilase

14 ACIDENTES LEVES ESCORPIONISMO TRATAMENTO alívio da dor :
analgésicos e/ou anestésicos locais ACIDENTES LEVES dor local, de intensidade variável parestesia vômito ocasional agitação e/ou taquicardia leves Observação em UBDS ou ambiente hospitalar

15 ACIDENTES MODERADOS ESCORPIONISMO TRATAMENTO alívio da dor :
analgésicos e/ou anestésicos locais combate aos vômitos soroterapia em crianças < 7a ACIDENTES MODERADOS dor local alguns episódios de vômitos algumas manifestações sistêmicas isoladas e de pequena intensidade: sudorese, sialorréia, PA,taqui/bradicardia, taquipnéia, agitação Observação em ambiente hospitalar

16 ACIDENTES GRAVES ESCORPIONISMO ESCORPIONISMO TRATAMENTO
alívio da dor : analgésicos e/ou anestésicos locais combate aos vômitos soroterapia para todos os pacientes ACIDENTES GRAVES náuseas e vômitos profusos sudorese intensa sialorréia, rinorréia alterações dos ritmos cardíaco e respiratório  ou  PA,  ou  FC agitação intensa / sonolência, torpor Monitorização cardio-respiratória contínua

17 Alterações Laboratoriais Os acidentes graves podem evoluir para:
ESCORPIONISMO Alterações Laboratoriais  Glicemia, glicosúria  Amilase  Potássio Leucocitose  CK-MB,  LDH,  TGO  Troponina I Alterações ECG, ECO, Rx de Tórax Os acidentes graves podem evoluir para: arritmias insuficiência cardíaca edema pulmonar choque óbito Alterações laboratoriais (moderados, graves) Reversíveis dentro de 5 a 7 dias

18 GRAVIDADE DO ESCORPIONISMO X IDADE
CCI – HC-FMRPUSP Graves 65% < 7a 94% < 15a Moderados 84% < 15a Óbitos 7 < 15a IDADE , n=9230

19 ESCORPIONISMO MANIFESTAÇÕES LOCAIS

20 ESCORPIONISMO

21 ECG – Principais Alterações Observadas
ESCORPIONISMO ESCORPIONISMO ECG – Principais Alterações Observadas arritmias taquicardia sinusal infra/supradesnive- lamento segmento ST alterações onda T presença onda Q prolongação QTc presença onda U

22 Nayele chegada 17/8/2006 CCI -HCFMRPUSP

23 Nayele 7h após SAV CCI -HCFMRPUSP

24 Jonathan 12/07/06 CCI -HCFMRPUSP

25 Thalesson fev 2003 CCI -HCFMRPUSP

26 Eduardo 36 h após acidente
CCI -HCFMRPUSP

27 ECO – Principais Alterações Observadas
ESCORPIONISMO ESCORPIONISMO ECO – Principais Alterações Observadas hipo / acinesia paredes e septo  da fração de ejeção  encurtamento das fibras regurgitação mitral dilatação das câmaras cardíacas

28 CINTILOGRAFIA MIOCÁRDICA
ESCORPIONISMO ESCORPIONISMO CINTILOGRAFIA MIOCÁRDICA PAC. 9 Figueiredo et al., 2006 FMRP-USP PAC. 1

29 ESCORPIONISMO Distribuição das Alterações Contráteis por Segmento
Distribuição das Alterações Perfusionais por Segmento Figueiredo et al., FMRP-USP

30 Tratamento Específico
ESCORPIONISMO Tratamento Específico Soro antiescorpiônico ou Soro antiaracnídico Casos Moderados : 4 ampolas Casos Graves : 8 ampolas (qualquer idade)

31 Rotina Soroterapia Antiveneno
ESCORPIONISMO Rotina Soroterapia Antiveneno Aplicar, 20 minutos antes do SAV, via intravenosa: dextroclorfeniramina ( 0,08 mg/kg / 5 mg) hidrocortisona ( 10 mg/kg / 500 mg ) ranitidina ( 2mg/kg / mg ) Aplicar SAV, gota a gota, durante 20 a 30 minutos Manter preparados: adrenalina, oxigênio, aminofilina, SF, material de urgência

32 Tratamento Geral hidratação cuidadosa Suporte às condições vitais
ESCORPIONISMO Tratamento Geral aliviar a dor combate aos vômitos hidratação cuidadosa Suporte às condições vitais  IC/EA: oxigênio, diuréticos, ventilação mecânica, drogas vasoativas  hipotensão, choque: dopa /dobutamina  bradicardia ou bloqueio AV total: atropina  hipertensão arterial mantida: bloqueadores do canal de cálcio

33 ACIDENTES ESCORPIÔNICOS
Acidentes Graves Acidentes Leves Acidentes Moderados Dor local Parestesia Vômitos abundantes Agitação , Sonolência Sudorese intensa , Sialorréia PA ↑ ou ↓, FC ↑ ou ↓, ↑ FR Arritmias Cardíacas Broncorréia podem não estar presentes, mascaradas pelas manifestações sistêmicas Pode haver evolução para Edema Pulmonar, Choque, Óbito Dor local Parestesia Discreto ↑ FC e agitação pela dor Dor local Parestesia local Alguns episódios de vômitos *Agitação ,* Sudorese *↑ FR, * ↑ FC, *↑ PA * manifestações discretas, nem todas presentes Combater a dor: Bloqueio anestésico sem vasoconstritor ( até três, com intervalo de 1 hora) Analgésicos v.o /parenteral. Observação em UBDS por 4 a 6 horas. Referenciar a Hospitais que possuam soro antiveneno, tanto as crianças como os adultos, via Regulação Médica, o mais rápido possível, para observação mais rigorosa e soroterapia antiescorpiônica. Quando o paciente for encaminhado, não se deve aplicar a pré-medicação , não se deve fazer expansão com soro endovenoso (cuidado! o coração já pode estar comprometido). A única coisa que deve ser feita é aliviar a dor, manter acesso venoso e oxigênioterapia, se necessário e agilizar a transferência.  Atenção: sempre pensar em acidente escorpiônico, mesmo sem a história ou identificação do agente, diante de um paciente com quadro de vômitos súbitos, sem causa aparente, acompanhados de sudorese profusa, aumento da pressão arterial. Em se tratando de crianças, choro contínuo e agitação também são dados importantes.

34 Profilaxia ESCORPIONISMO vedar frestas
evitar entulhos, madeiras, tijolos observar roupas e calçados tampar ralos erradicar baratas limpeza de terrenos baldios manter galinhas ao redor das casas

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