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Adubação, Nutrição, Desordens Fisiológica e Qualidade na Cultura da mangueira Prof.Dr.William Natale Prof. Dr. Renato de Mello Prado Danilo Eduardo.

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1 Adubação, Nutrição, Desordens Fisiológica e Qualidade na Cultura da mangueira Prof.Dr.William Natale Prof. Dr. Renato de Mello Prado Danilo Eduardo Rozane Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

2 1. INTRODUÇÃO Cultura Mangueira - vida útil longa
Instalação adequada – lucratividade período relativamente longo

3 PLANEJAMENTO - escolha do local - seleção do material
produção uniforme fruta de qualidade - adequado preparo do solo rápida comercialização - seleção do material retorno econômico

4 Mangueira – responde bem aos tratos culturais
Atualmente: interno – exigência mercados externo

5 ÉPOCAS DE PRODUÇÃO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

6 DISTRIBUIÇÃO DA CULTURA

7 PAÍSES PRODUTORES

8 HADEN Grupo: monoembriônica Formato do fruto: ovóide oblongo
Coloração da casca: amarela rosada Coloração da polpa: amarela alaranjada Lenticelas: bem definidas e espaçadas Peso: g Precoce Tolerante a antracnose HADEN

9 TOMMY ATKINS Grupo: monoembriônica Formato do fruto: ovóide oblíquo
Coloração da casca: laranja avermelhada Coloração da polpa: laranja Lenticelas: pouco definidas Peso: 600 g Precoce/meia estação

10 TOMMY ATKINS Progênie da Haden + cultivada no Mundo p/ Exportação 80% da exportação Brasil Transporte e conservação. Sabor inferior a Haden e Palmer Tolerante antracnose Suscetível Colapso interno

11 PALMER Grupo: monoembriônica Formato do fruto: oblongo
Coloração da casca: verde avermelhada Coloração da polpa: amarela Lenticelas: pouco definidas Peso: 600 g Tardia

12 Parentais desconhecidos
Sabor superior a Tommy ATkins Suscetível a Antracnose PALMER

13 KENT Monoembriônica Peso 800g Muito tardia Resistente oídio Suscetível Mosca e antracnose

14 KEITT Monoembriônica Peso - 800g Muito tardia Resistente. oídio
Suscetível Mosca e antracnose

15 Tabela 2. Altura da planta, diâmetro d da copa e secção transversal do tronco de 3 variedades de mangueiras com diferentes idades Variedades Ano de Plantio Altura (m) Diâmetro da copa Secção Transversal do tronco (cm²) Tommy Atkins 1978 1983 1984 1985 1986 1987 6,40 4,28 3,37 2,8 8 2,15 1,59 7,48 5,42 4,20 2,57 1,65 0,94 606 253 132 82,5 38 19 Keitt 1980 1982 4,57 4,36 4,17 4,07 4,65 5,05 4,90 4,95 362 251 211 150 Haden 1981 4,67 3,47 5,75 7,00 4,30 343 3,57 172 Fonte: KAVATI (1989)

16 Tabela 3. Diferentes espaçamentos e densidade de plantas em locais de cult ivo de manga no mundo (MANICA, et al. , 2002). Espaça - mento (m) Área por Planta (m²) Nº de plantas (ha) Locais Observações 3,0 x 3,0 9 1.100 Tailândia Plantios recentes 3,0 x 3,9 11,27 854 Israel, Ilhas Cánarias cv. Irwin 3,0 x 4,0 12 833 Ilhas 1 planta 8 12 anos 3,0 x 4,5 13,5 740 Flórida, Isra el 3,0 x 5,0 15 666 Israel 4,0 x 4,0 16 640 Tailandia 3,0 x 5,4 16,2 617 California 3,5 x 5,0 17,5 571 Flórida, California 3,5 x 6,0 21 476 Flórida 3,6 x 4,5 606 Brasil Pesquisa 4,0 x 5, 20 500 cv. Haden 3,0 x 7,0 África do Sul 3,5 x 7,0 24,5 408 Elimina 1 planta 4,0 x 6,0 24 416 4,0 x 7,0 28 357 Venezuela Plantio recente 5,0 x 5,0 25 400 Depois 10 x 10 m

17 Espaça - mento (m) Área por Planta (m²) Nº de plantas (ha) Locais Observações 5,0 x 6,5 33 300 Peru, Brasil 5,0 x 7,0 35 285 Brasil, Peru 5,0 x 8,0 40 250 5,4 x 7,2 38,9 257 6,0 x 6,0 36 277 Israel, Peru Maya , Nimrod 5,5 x 7,0 38,5 210 I. mecanizada 6,0 x 7,5 45 222 6,5 x 8,0 52 192 7,0 x 7,0 49 204 Camarões Cultivares anãs 6,0 x 9,0 54 185 Austrália, Venezuela Plantios recentes 7,0 x 8,0 56 178 D.F. Brasil Alfa Embrapa 142 8,0 x 8,0 64 156 Venezuela, Tailândia México 6,0 x 12,0 72 139 Austrália plantio atual Kensin gton, Keitt 7,0 x 11,0 77 129 8,0 x 10,0 80 125 Estado São Paulo Keitt e Palmer 9,0 x 9,0 81 110 8,0 x 12,0 96 103 Venezuela 9,0 x 10,5 94,5 105 Filipinas 10,0 x 10,0 100 Ataul fo, T. Atkins 11,0 x 11,0 121 82 Brasil, MG 10,0 x 12,0 120 83 Haden, Keitt, T. Atkins 12,0 x 14,0 168 60 Ruby, Haden

18 2. FERTILIDADE DO SOLO CULTURAS VANTAGENS DESVANTAGENS ___________________________________________________________________________ SOLO NOVO1 PERENES MENOR NECESSIDADE ALGUMA DE RESTRIÇÃO AO NUTRIENTES DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA RADICULAR SOLO VELHO1 PERENES SISTEMA RADICULAR POBREZA EM NUTRIENTES MAIS BEM DESENVOL- E MAIOR CUSTO DE PRO- VIDO (melhor aproveita- DUÇÃO mento de água e nutrientes) ___________________________________________________________________ Fonte: Resende et al. (1995) 1 mesmo material de origem

19 MANGUEIRA  REGIÕES TROPICAIS E SUB-TROPICAIS
 TOLERA SOLOS BAIXA FERTILIDADE  GRANDE CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO  PRODUZ MELHOR EM SOLOS MAIS FÉRTEIS

20 Produtividade Clima e Solo solo
é função do clima, solo, planta, manejo e da incidência de pragas e doenças Clima e Solo Determinam o potencial agrícola da região Tem que fornecer nutrientes Solos podem ser pobres ou ricos em nutrientes Solos ricos podem empobrecer solo

21 Acidez do Solo Plantas diferem quanto à tolerância à acidez do solo
Solos Férteis: Baixa acidez, alto teor de Mat. Orgânica, pouco arenosos, Tem altos teores nutrientes e baixos teores de el. tóxicos Acidez do Solo Plantas diferem quanto à tolerância à acidez do solo

22 ,Cobalto, Níquel ,Cobalto, Níquel Selênio

23 Ciclo dos nutrientes no complexo solo-planta-atmosfera

24 3. EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS
MANGUEIRA cultura perene  medir nutrientes exportados na produção é fácil  avaliar a necessidade de nutrientes para o crescimento é dificil DEMANDA  informações correção da acidez e adubação tem aumentado NO ENTANTO  afeta produtividade A NUTRIÇÃO  qualidade do fruto  conservação pós colheita  moléstias

25 2.1. EXTRAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES PELOS FRUTOS
Extração média de nutrientes por frutos de mangueira na colheita. (Adaptado de Hiroce et al e Haag et al. 1990) 1 Variedades: Haden, Extrema e Carlota; produção média de frutos = 11 t ha-1. 2 Variedades: Haden, Sensation, Tommy Atkins e Edward; produção média de frutos=15 t ha-1

26 Exportação de nutrientes pelos frutos
Ca: 3o nutriente mais extraído pelo fruto de manga (Haag et al., 1990; Estrada et al., 1996). Huett & Dirou (2000): Extração K= 22,5; N=16,5; Ca=3 kg ha-1; (produção de 15 t ha-1).

27 Hiroce et al. (1977) - 11 t/ha Haag et al. (1990) – 15 t/ha
N – 11,9 kg/ha N – 14,1 kg/ha P2O5 – 4,12 kg/ha P2O5 – 4,58 kg/ha K2O -2,98 kg/ha K2O – 26,0 kg/ha Considerando: solos baixa fertilidade Produtividade Perdas Eficiência dos fertilizantes  Reposição de nutrientes deve ser bem maior

28 3. AVALIAÇÃO DA NECESSIDADE DE ADUBAÇÃO
MANGUEIRA: Planta perene Passa por diversas fases durante o ciclo

29 Quando? Nutrientes são importantes
Procedimentos para avaliar a necessidade de adubação Produção é limitada pelo nutriente em menor disponibilidade (Liebig) Análise do Solo Observar sintomas nas plantas Análise foliar Expectativa produtiv. Quando? Nutrientes são importantes para a formação do sistema radicular e estabelecimento da planta.

30 Procedimentos para avaliar a necessidade de adubação
3.1. ANÁLISE QUÍMICA DO SOLO  formação das mudas  instalação e formação do pomar  monitoramento da fertilidade  adubação fase Produtiva 3.2. EXPERIMENTAÇÃO  Indispensável em nível regional para determinar a adubação  Poucos experimentos

31 Procedimentos para avaliar a necessidade de adubação
3.3. SINTOMASVISUAIS NITROGÊNIO – Sintomas deficiência (Childers, 1966) Inicial  . desenvolvimento retardado  . crescimento vegetativo pequeno  . floração e produ- ção reduzidas severo  folhas pequenas e  amarelecimento generalizado FÓSFORO: - Sintomas deficiência (Childers, 1966)  retardamento no crescimento  seca das margens da região apical das folhas  queda prematura de folhas  secamento e morte de ramos  queda sensível na produção

32 Procedimentos para avaliar a necessidade de adubação
POTÁSSIO: Sintomas deficiência (Childers, 1966) Folhas mais velhas :  pontuações amareladas, distribuição irregular  tamanho menor  aumento das pontuações amareladas  necrose das margens  queda das folhas (mortas) MAGNÉSIO - Sintomas deficiência (Childers, 1966) Folhas velhas: Formação de verde escuro na forma de “V” invertido, pela intrusão de uma clorose bonzeada ENXOFRE: Sintomas deficiência (Childers, 1966) Folhas jovens  manchas necróticas sobre um fundo verde  desfolhamento prematuro

33 Procedimentos para avaliar a necessidade de adubação
BORO: Sintomas deficiência (Silva et al. 2002)  Pobre florescimento e polinização  frutos com tamanho reduzido Plantas deficientes: produz inflorescências deformadas COBRE: Sintomas de deficiência (Ruehle e Ledin, 1955 e Silva et al., 2002)  Plantas jovens: receberam altas doses de N  Plantas adultas, brotos jovens: . ramos terminais pouco desenvolvidos . perda de folhas . morte dos ponteiros ou . encurvamento dos ramos na forma de “S” ZINCO: Sintomas deficiência (Ruehle e Ledin, 1955 e Childers, 1966)  Folhas pequenas, recurvadas, engrossadas e inflexíveis podem exibir > ou < clorose, com aspecto mosqueado FERRO: Sintomas de deficiência (Silva et al., 2002) clorose típica, com reticulado verde das nervuras e limbo amarelado MANGANÊS: (Ruehle e Ledin, 1955 e Silva et al., 2002)  Folhas novas: reticulado verde grosso das nervuras e limbo amarelado

34 Sintomas de deficiência de nutrientes
Aspectos gerais de crescimento Sintoma é generalizado? Sintoma se encontra nas folhas jovens ou velhas? Histórico área - calagem? que adubos utiliza? Observar aspecto das folhas

35 ___________________________________________________
3.4. ANÁLISE FOLIAR COMPOSIÇÃO QUÍMICA FOLIAR: É AFETADA POR FATORES EXTERNOS E INTERNOS DA PLANTA ÉPOCA → FLORESCIMENTO Tabela 1 - Valores médios de análise foliar da mangueira, em diferentes épocas de amostragens. (Adaptado de Avilan, 1971) ___________________________________________________ Nutriente Estádio Fisiológico _________________________________________________ Antes da Plena floração e Maturação Floração formação de frutos de frutos ____________________ g kg-1 ___________________ Nitrogênio 12,2 11,0 10,4 Fósforo 1,1 1, ,0 Potássio 7,5 5, ,3 Cálcio 20,4 26,0 24,1 ________________________________________________________

36 Folha Diagnose em mangueira
Coletar folhas do meio do último fluxo de vegetação de ramos com flores na extremidade.

37 POSIÇÃO DA FOLHA NA ÁRVORE: → ALTURA MÉDIA DA COPA
3.4. ANÁLISE FOLIAR POSIÇÃO DA FOLHA NA ÁRVORE: → ALTURA MÉDIA DA COPA REPRESENTATIVIDADE DO POMAR: → IDADE, VARIEDADE, PRODUTIVIDADE NÚMERO DE ÁRVORES POR TALHÃO:

38 Porcentagem de erro amostral de macronutrientes, em função do número de plantas a serem coletadas por talhão homogêneo, em pomar de mangueira variedade Palmer, em regime não irrigado Rozane et al., 2007

39 Porcentagem de erro amostral de micronutrientes, em função do número de plantas a serem coletadas por talhão homogêneo, em pomar de mangueira variedade Palmer, em regime não irrigado Rozane et al., 2007

40 Porcentagem do erro amostral de macronutrientes, em função do número de plantas amostradas por talhão homogêneo, em pomar adulto de goiabeiras (c.v. Paluma), não irrigado (a) e irrigado (b) (a) (a) (b) (b) Rozane et al., 2007

41 Porcentagem do erro amostral de micronutrientes, em função do número de plantas amostradas por talhão homogêneo, em pomar adulto de goiabeiras (c.v. Paluma), não irrigado (a) e irrigado (b) (a) (a) (b) (b) Rozane et al., 2007

42 3.4. ANÁLISE FOLIAR Padronização da amostragem de folhas de mangueiras (Silva et al.,2002) Dividir em talhões homogêneos (não ultrapassar 10 ha) ( idade, variedade e produtividade). Agrupamento semelhante ao usado na análise de solo; Escolher para coleta folhas inteiras e sadias. As folhas devem ser coletadas na altura média da copa da árvore, nos quatro pontos cardeais, em ramos normais e recém-maduros. Coletar as folhas na parte mediana do penúltimo fluxo do ramo ou do fluxo terminal, desde que este tenha pelo menos quatro meses de idade. Retirar quatro folhas por planta, em 20 plantas selecionadas ao acaso; Coletar no período de florescimento ou, preferencialmente, antes, principalmente quando for realizada a aplicação de nitratos ou outro fertilizante foliar para a quebra de dormência das gemas florais, com o propósito de evitar contaminações; Não amostrar plantas que tenham sido adubadas, pulverizadas ou após períodos intensos de chuvas; Acondicionar as amostras em sacos de papel, identificando-as e enviando-as, imediatamente, para um laboratório; Amostrar folhas, anualmente, pois o N-foliar condiciona a dose a ser aplicada de adubo nitrogenado.

43 Faixas de teores de macro e micronutrientes em folhas de mangueira
3.4. ANÁLISE FOLIAR Faixas de teores de macro e micronutrientes em folhas de mangueira Faixas de teores de nutrientes Nutrientes Deficiente Adequado Excessivo Macronutrientes ________ g kg-1 ________ Nitrogênio < – >16 Fósforo <0, ,8 – 1, >2,5 Potássio <2, – >12 Cálcio < – >50 Magnésio < ,5 – >8 Enxofre <0, ,8 – 1, >2,5 Micronutrientes ______ mg kg-1 ______ Boro < – >150 Cobre < – Ferro < – Manganês < – Molibdênio- Zinco < – >100

44 4. RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO
4.1. Análise do Solo Principal ferramenta para determinar qual fertilizante e qual dose Amostragem - análise não corrige amostra mal feita Dividir em glebas (10ha) – homogêneas - topografia, cor do solo, textura Vegetação anterior, adubação Calagem anterior, variedade, idade, etc.

45 4.1. Análise do Solo Amostra composta - representativa – composta por 20 amostras simples Profundidade: 0 a 20 cm 20 a 40 cm + 40 cm – Sistema Radicular – Falta de Ca Excesso Al Sais excesso Na+ Pomar instalado: Local: projeção da copa Pomar com irrigação localizada: [raízes] = bulbo molhado = Local de amostragem

46 4.1. Análise do Solo A - Frutíferas Perenes - SP
B – Mangueira Semi-árido

47 4.2. CALAGEM POMARES DE MANGUEIRAS MELHORADAS
Calagem – obrigatória : aumentar a produção melhorar a qualidade frutos Corrigir acidez fornecer Ca e Mg diminuir concentrações tóxicas de Al e Mn aumentar disponibilidade de P e Mo melhorar propriedades físicas e biológicas solo aplicação lanço em área total - incorporar com antecedência Necessidade calagem  depende do critério utilizado NC (t/ha) = T(80 – V) / PRNT x 10  SP

48 Materiais para calagem
Calcários Dar preferência aos dolomíticos  Quanto menor a granulometria, mais rápida é a reação no solo. Quanto mais fino o calcário - a reação é mais rápida, porém tem menor efeito residual. Época de aplicação  Em qualquer época do ano, mas preferencialmente 2 a 3 meses antes do plantio, com o solo úmido

49 Modo de aplicação Distribuição deve ser uniforme, em área total, incorporado o mais profundo possível

50 . DG(kg/ha)=7,5 x argila (g kg-1)
Gesso Fonte de Ca e S Mais solúvel que o calcário Presença do SO4- faz com que Ca, Mg e K percole . Aprofundamento da raiz . Camada 20 a 80 cm  Al% >20  Ca < 5 mmolc dm-3 . DG(kg/ha)=7,5 x argila (g kg-1)

51 Fonte: EMBRAPA - cpatsa
Distribuição do Sistema Radicular da Mangueira Var. Tommy Atkins – Solo Arenoso – Gotejamento Espaço entre fileiras – 8 m 2,40 m 2,40 m (cm) Profundidade < 30 % 30 60 90 70 % 120 135 Fonte: EMBRAPA - cpatsa

52 f (classe fertilidade)
ADUBAÇÃO DE PLANTIO Existem variações entre as recomendações Recomendação:  10 a 30 L esterco curral ou 3 a 6 L esterco de galinha  20 a 250 g P2O5 cova-1  10 a 60 g K2O cova-1  5 g Zn cova-1 (somente SP) f (classe fertilidade)

53 4.3.2. ADUBAÇÃO DE FORMAÇÃO Requer adubação mais equilibrada
Exigência maior de N e P Variam  com idade da planta  teores nutrientes no solo Acelerar período formação Uniformizar formação plantas Visa reduzir período que antecede a Fase Produção

54 Adubação de formação da mangueira para o Estado de Minas Gerais .
* Extrator Mehlich 1

55 Adubação de formação da cultura da manga para o Estado de São Paulo.

56 ADUBAÇÃO DE PRODUÇÃO Finalidade  Repor nutrientes exportados pela colheita Considerar  Produtividade esperada = mínimo reposição de nutrientes  Resultado da análise de solo = capacidade de retorno econômico da adubação Nitrogênio  Manejo difícil na mangueira  Taxa crescimento – inversamente proporcional à produtividade  Excesso N; dificuldade de diferenciação floral; muitas folhas e poucos frutos  alternância produção (grave) Recomendações condições brasileiras: condições climáticas (verão chuvoso) Precipitação entre 1200 e 1500 mm anuais Inverno: 3 a 4 meses seco e pouco frio  proporciona rápido crescimento plantas  pequenas doses de N comparado com outras regiões produtoras (precipitação < 1000 mm)

57 Adubação de produção da mangueira para o Estado de Minas Gerais.
1 Extrator Mehlich; 2 Estádios de desenvolvimento: A=precede a floração, B=após o pegamento dos frutos e C=após a colheita

58 Adubação de produção da cultura da manga para o Estado de São Paulo.

59 4.3.4. LOCALIZAÇÃO DOS ADUBOS
Modo geral ao redor das plantas, na projeção da copa ou em faixa, cujo centro coincida com projeção da copa largura da faixa = distância entre tronco e a projeção da copa

60 ADUBAÇÃO ORGÂNICA Mangueira  Formação e Produção, não é prática rotineira Melhoria nas ppdes  químicas Físicas Biológicas Utilizar resíduos orgânicos disponíveis na região Porcentagens de conversão dos nutrientes aplicados, via adubo orgânico, para a forma mineral % de conversão do adubo orgânico Nutriente 1o ano 2o ano Após o 2o ano N P K Comissão de Fertilidade do Solo do Estado Minas Gerais (1989)

61 4.3. ADUBAÇÃO 4.3.6. MICRONUTRIENTES
SÃO PAULO 1º Tratam. fitossanitário, antes emissão panícula, adicionar à calda: 3 g L-1 sulfato de zinco 1 g L-1 ácido bórico

62 5. CONCLUSÕES Práticas agrícolas estão todas interligadas;
Adubação é um dos fatores que elevam a produtividade; Análise solo e diagnose foliar são ferramentas importantes – conhecer o campo e a cultura; São conhecidos 13 elementos essenciais às plantas, mas só pensamos em 3 ou 4 (N, P, K e S); Adubações criteriosas aumentam produtividade, principalmente em solos de baixa fertilidade; Existem formas de melhorar a eficiência da adubação – fontes, modo de aplicação, época e, etc.

63 6. IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DAS FRUTAS
Demanda mundial por frutas Vida Pós-colheita Qualidade Exportações

64 Qualidade Danos Distúrbios fisiológicos Patógenos Mecânicos

65 Distúrbios fisiológicos
Sintomas internos Distúrbios fisiológicos Obstrução pendúculo Desintegração/cor da polpa Fendilhamento da semente

66 Distúrbios fisiológicos
Estado nutricional Condições adversas Patógenos N Ca

67 Importância do Ca na Nutrição ~30-50% do Ca nas plantas => Parede celular

68 Importância do Ca na Nutrição
Parede celular Lamela média

69 [Ca] [Ca] Figura . Aspecto da parede celular com detalhe da lamela média em frutos de mangueira em função do Ca

70 Importância do Ca na Nutrição
Pectatos de Ca Estrutural Integridade celular Enzimática Pectatos de Ca Inibe ⇩ Poligalactoronase

71 Ca – Pós-colheita Tabela. Ca na casca e na polpa de frutos de mangueira, submetidos à imersão por 90 minutos em solução de CaCl2 armazenadas sob refrigeração Armazenamento (dias) Tratamentos (Ca Cl2) 0% % % Cálcio na casca 8 15 22 0,280a ,318b ,443c 0,243a ,369b ,424c 0,292a ,365b ,461c 0,327a ,417b ,484c Cálcio na polpa 0,054a ,062b ,074c 0,067a ,089b ,123c 0,090a ,109b ,134c 0,103a ,124b ,146c Fonte: Júnior & Chitarra (1999); Letras iguais na horizontal não diferem entre si,Tukey (p<0,05)

72 Ca – Pós-colheita 8 15 22 1,0a 1,0a 1,0a 1,0a 1,2a 1,4a 1,0a 1,0a 1,3a
Tabela. Notas atribuídas a aparência de mangas submetidas à imersão por 90 minutos em solução de CaCl2 armazenadas sob refrigeração Armazenamento (dias) Tratamentos (Ca Cl2) 0% % % Aparência interna 8 15 22 1,0a ,0a ,0a 1,0a ,2a ,4a 1,0a ,0a ,3a Fonte: Júnior & Chitarra (1999); Letras iguais na horizontal não diferem entre si (p<0,05)

73 Ca – Pós-colheita O Ca aplicado em frutos: * Atinge até que ponto na polpa?? * Há tempo do Ca se tornar ativo??

74 Contribuição do uso da técnica do Ca “marcado” ou 45Ca, em frutíferas
Ca – Pós-colheita Contribuição do uso da técnica do Ca “marcado” ou 45Ca, em frutíferas

75 Ca – Pós-colheita Maça

76 Goiaba Ca – Pós-colheita AUTORADIOGRAFIA epicarpo mesocarpo endocarpo

77 Textura Poligalacturonase -galactosidase (N) (U.min-1g-1) (nkat.mg-1)
Ca – Pré-colheita Tabela. Ca aplicado em pré-colheita (40; 60 e 90 dias após floração) e os valores obtidos para as medidas de textura e atividade de enzimas em mangas, armazenadas a 10°C Tratamentos Determinações Textura Poligalacturonase -galactosidase (N) (U.min-1g-1) (nkat.mg-1) Controle CaCl2 a 2,5% CaCl2 a 5,0% 83,23a ,59a ,00a 89,87ab ,41a ,19ab 94,44b ,97a ,90b Fonte: Evangelista et al. (2000); Letras iguais não diferem entre si, Tukey (p<0,05)

78 (material liofilizado)
Ca – Pré-colheita Tabela. Teor de Ca e firmeza de mangas, em função da concentração de CaCl2 e número de aplicações foliares CaCl2 Ca total Textura % mol de Ca2+/100 g (material liofilizado) N 18,0a 62,2a 1 20,5a 54,0a 2 19,5a 52,6a Aplicações 20,7a - 3 20,2a 4 19,0a Fonte: Silva & Menezes (2001); Letras iguais não diferem entre si; Tukey (p<0,05)

79 Técnicas de aplicação Eficiências/limitações??
Ca – Solo-Planta Eficiência da aplicação do Ca na DESORDEM FISIOLÓGICA * Pós-colheita * Pré-colheita * Solo Técnicas de aplicação Eficiências/limitações??

80 Ca – Solo-Planta Limitações das formas de aplicação do Ca e seus reflexos no teor do fruto Pós-colheita Pré-colheita Ca na Planta: imóvel Via corrente transpiratória Teor de Ca no fruto Ca foliar adequado

81 ** Ca localizado no perfil do solo
Ca – Solo-Planta Limitações das formas de aplicação do Ca e seus reflexos no teor do fruto Solo ** Ca localizado no perfil do solo ** Déficit hídrico Nutrição da Planta Teor de Ca no fruto

82 Ca – Solo-Planta Nutrição da PLANTA Os pomares estão com nível adequado de Ca?? LEVANTAMENTO DO ESTADO NUTRICIONAL

83 Ca – Solo-Planta LEVANTAMENTO DO ESTADO NUTRICIONAL Seqüência de limitação por deficiência (em pomares de baixa produtividade: < 250 kg de frutos por planta) foi: B>Cu=Zn>Ca>N>Fe>Mn>P>K=Mg Bahia: 63 pomares com árvores com 7 anos Fonte: Pinto (2003)

84 Tabela. Efeito da adubação e da gessagem na incidência de colapso interno em frutos de mangueira
Gesso Frutos por planta Fruto normal média Com colapso Sem colapso 1o ano 4o ano g/pl t/ha % Test. 139 76 63 15 40 150 2,9 245 52 193 97 300 198 90 108 33 58 600 176 48 128 35 89 Fonte: Pinto et al (1994)

85 Irrigação & Nutrição com Ca
absorção de Ca - Contato íon-raiz 60% fluxo de massa Garante Ca nos períodos críticos: * Após a colheita – fluxos crescimento ** Desenvolvimento dos frutos

86 Crescimento x exigência nutricional
Figura. Evolução de massa seca e volume do fruto de mangueira cv. Haden, ao longo da fase de crescimento do fruto, a partir da floração. Fonte: Castro Neto e Reinhardt et al. (2003)

87 Tabela. Composição mineral de frutos de mangueira, sem e com sintomas de distúrbio
Nutriente Polpa Casca g kg-1 Sem sintomas Com sintomas N 8,7 a 9,4 a 7,6 b K 11,2 a 10,2 a 8,4 a 11,9 a Ca 0,5 a 0,3 b 2,3 a 1,9 b Mg 1,2 a 0,9 b 2,8 a 2,5 b B mg kg-1 9,0 a 9,8 a 12,8 b 14,8 a N/Ca 17,2 b 31,0 a 3,3 b 5,0 a N/B 1008,1 a 967,2 b 598,5 a 644,0 a Ca/B 59,8 a 33,6 a 180,6 a 129,6 b K/Ca 22,3 a 32,2 a 3,7 b 6,7 a

88 Equilíbrio nutricional
Ca N Pulverização Solo Irrigação Folha/Fruto Adubação moderada Calagem gessagem Nutrição Equilibrada Qualidade fruto

89 Outros fatores EFEITO DE OUTROS NUTRIENTES Colapso interno =>  teor de Cu e  de P (Raymound et al., 1998)

90 Outros fatores Experimento: Em Uberlândia Adubação fosfatada em mangueira Palmer Os efeitos do P na desordem fisiológica?? 01/2003

91 Outros fatores ÉPOCA DA COLHEITA Distúrbio => pequena monta em frutos colhidos precocemente (Sampaio e Scarpare Filho, 1998) MATERIAL GENÉTICO Uso de Cultivar: < incidência de desordem: Haden

92 Florescimento x Temperatura
T° C Fonte: Shu e Sheen, 1987

93

94 Obrigado!!! Contato:


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