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“Viver é a coisa mais rara do mundo

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Apresentação em tema: "“Viver é a coisa mais rara do mundo"— Transcrição da apresentação:

1 “Viver é a coisa mais rara do mundo
“Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe.” Oscar Wilde

2 Oscar Fingal O'Flahertie Wills Wilde (Dublin, 16 de outubro de 1854 — Paris, 30 de novembro de 1900)

3 "Não existe livro moral ou amoral. Os livros são bem ou mal escritos
"Não existe livro moral ou amoral. Os livros são bem ou mal escritos. Eis tudo." Oscar Wilde

4 Criado numa família protestante, estudou no Trinity College de Dublin
Criado numa família protestante, estudou no Trinity College de Dublin. Ganhou depois uma bolsa de estudos para o Magdalene College de Oxford. Wilde saiu de Oxford em Passou a morar em Londres e começou a ter uma vida social bastante agitada, sendo logo caracterizado pelas atitudes extravagantes.

5 Foi convidado para ir aos Estados Unidos a fim de dar uma série de palestras sobre o movimento estético por ele fundado, o esteticismo, ou dandismo, que defendia, a partir de fundamentos históricos, o belo como antídoto para os horrores da sociedade industrial, sendo ele mesmo um Dandi.

6 Costumava-se denominar dandy (dândi, em português) aquele homem de bom gosto e fantástico senso estético, mas que não pertencia à nobreza. O dandy é o cavalheiro perfeito, é um homem que escolhe viver a vida de maneira leviana e superficial. Como uma máscara, ou um símbolo, é uma sub-espécie de intelectual que não desprime o esteticismo e a beleza dos pormenores. É um pensador, contudo diletante, ocupando o seu tempo com lazer, actividades lúdicas e ociosas. Tem uma obsessão pela classe e é um dissidente do vulgar

7 Foi Baudelaire, na segunda metade do século 19, o primeiro a descrever o dândi. Segundo as palavras do escritor "o dandismo não é um deleite excessivo com roupas ou elegância material. Para o dândi perfeito, essas coisas nada mais são do que o símbolo da superioridade aristocrática de sua mente". Fruto da recém nascida burguesia, donos de linguagem refinada e apreciadores das artes; os dândis surgiram para distinguir-se da vulgaridade ao seu redor, usando do seu próprio ridículo para ridicularizar com o todo.

8 Trajados em calças estreitas, coletes justos e sapatos de bicos ultra-finos, os novos homens do século XIX se aproveitaram do surgimentode novas técnicas para definir um novo padrão de vestimenta masculina. Mais adequados com a crescente urbanização, os novos trajes sepultaram, de uma só vez, as vestimentas mal cortadas, e rudes, dos campesinos do século 18, além das rendas, cetins e sedas, típicos dos aristocratas pré-Revolução Francesa.

9 Talvez o maior exemplo do dândismo tenha aparecido na Irlanda, na figura do escritor Oscar Wilde. Dotado de senso de humor corrosivo, tendência ao paradoxo, neste caso superioridade aristocrática, e vestuário espalhafatoso, Wilde se tornou ilustre pela maneira como retratou a sociedade britânica, além de traçar algumas das mais valiosas considerações literárias a respeito da juventude, das paixões e do amor.

10 A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo
A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo. Para ser popular é indispensável ser medíocre. Oscar Wilde

11 1883, vai para Paris e entra para o mundo literário local, o que o leva a abandonar seu movimento estético. Volta para a Inglaterra e casa-se com Constance Lloyd, filha de um rico advogado de Dublin, indo morar em Chelsea, um bairro de artistas londrinos. Com Constance teve dois filhos, Cyril, em 1885 e Vyvyan, em O melhor período intelectual de Oscar Wilde é o que vai de 1887 a 1895.

12 Em 1892, começa uma série de bem sucedidas comédias, hoje clássicos da dramaturgia britânica: O Leque de Lady Windernere (1892), Uma mulher sem importância (1893), Um marido ideal e A importância de ser fervoroso (ambas de 1895). Nesta última, o ar cômico começa pelo título ambíguo: Earnest, "fervoroso" em inglês, tem o mesmo som de Ernest, nome próprio

13 “A vida é muito importante para ser levada a sério.” Oscar Wilde

14 Publica contos como O Príncipe Feliz e O Rouxinol e a Rosa, que escrevera para os seus filhos, e O crime de Lord Artur Saville. O seu único romance foi O retrato de Dorian Gray. A situação financeira de Wilde começou a melhorar cada vez mais, e, com ela, conquista uma fama cada vez maior. O sucesso literário foi acompanhado de uma vida cada vez mais mundana. As atitudes tornaram-se cada vez mais excêntricas.

15 Conhece o Lord Alfred Douglas (ou Bosie, como era apelidado), pivô de todo seu drama amoroso. O pai de Lord Douglas, Marquês de Queensberry, sabendo do envolvimento do filho com o escritor, envia carta á Oscar Wilde, onde o ofende e recrimina toda e qualquer relação que ele venha a ter com o jovem Lord, dizendo "A Oscar Wilde, conhecido Sodomita". O escritor decide processar o Marquês por difamação.

16 Em seguida, tenta mudar de ideia e desistir do processo, pairavam sobre sua própria conduta. Mas é tarde demais, e as provas concretas da sua desregrada vida sexual começam a aparecer e um novo processo é instaurado contra ele. Entre isto que muitos rumores as provas, a mais contundente é uma carta enviada por Wilde para o jovem Lord, peça chave no julgamento.

17 Depois desse incidente, toda sua fama e sucesso financeiro começam a desmoronar. Suas obras e livros são recolhidos das livrarias, assim como suas comédias tiradas de cartaz. O que lhe resta, acaba sendo leiloado para suas despesas do processo judicial.

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19 Os julgamentos e prisão Wilde e seu suposto amante em Maio de 1895, após três julgamentos, foi condenado a dois anos de prisão, com trabalhos forçados, por "cometer atos imorais com diversos rapazes“. Wilde escreveu uma denúncia contra um jovem chamado Bosie, publicada no livro De Profundis, acusando-o de tê-lo arruinado. Bosie era o apelido de Lorde Alfred Douglas, um dos homens de que se suspeitava que Wilde fosse amante. Foi o pai de Bosie, o Marquês de Queensberry, que levou Oscar Wilde ao tribunal. No terrível período da prisão, Wilde redigiu uma longa carta a Douglas

20 “O Estado deve fazer o que é útil. O indivíduo deve fazer o que é belo
“O Estado deve fazer o que é útil. O indivíduo deve fazer o que é belo.” Oscar Wilde

21 Enquanto estava preso, mais especificamente no ano de 1896, aconteceu um fato curioso: naquela madrugada de 3 de fevereiro, ele diz ter uma visão. Era o espírito de sua mãe que aparecia para ele. "Eu a convidei para sentar, mas ela só balançou a cabeça", disse o escritor.  No dia seguinte, ele recebe a notícia da morte de sua mãe.

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23 A imaginação como fruto do amor é uma das armas que Wilde utiliza para conseguir sobreviver nas condições terríveis da prisão. Apesar das críticas severas a Douglas, ele ainda alimenta o amor dentro de si como estratégia de sobrevivência. A imaginação, a beleza e a arte estão presentes na obra de Wilde.

24 “O pessimista é uma pessoa que, podendo escolher entre dois males, prefere ambos.” Oscar Wilde

25 Foi libertado em 19 de maio de Poucos amigos o esperavam na saída. Passou a morar em Paris e a usar o pseudônimo Sebastian Melmoth. As roupas tornaram-se mais simples, e o escritor morava em um lugar humilde, de apenas dois quartos. A produtividade literária é pequena.

26 O fato histórico de seu sucesso ter sido arruinado pelo Lord Alfred Douglas (Bosie) tornou-lhe ainda mais culto e filosófico, sempre defendendo o amor que não ousa dizer o nome, definição sobre a homossexualidade, como forma de mais perfeita afeição e amor. Oscar Wilde morreu de um violento ataque de meningite (agravado pelo álcool e pela sífilis) no dia 30 de novembro de 1900.

27 Em seu único romance, O Retrato de Dorian Gray, Oscar Wilde trata da arte, da vaidade e das manipulações humanas. Aliás, é considerado por muitos de seus leitores, como a maior obra-prima, sendo rica em diálogos.

28 O rouxinol e a Rosa “O Rouxinol e a rosa” é um dos contos do livro “Histórias de fadas”, publicado pela primeira vez em O autor, Oscar Wilde, escreveu estas histórias para os próprios filhos e sua intenção era mostrar, além dos príncipes, gigantes e rouxinóis, a vida como ela é e como deve ser vivida.

29 A beleza poética das histórias resgata a tristeza do tema: cada personagem assume a beleza e a feiura, a riqueza e a miséria humana.

30 “Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal.” Oscar Wilde

31 Analisando situações ( O Rouxinol e a Rosa) A natureza observa como é fantástico o sentimento humano. Como ele, mesmo pequeno, recém-nascido e imaturo, se expressa tão magnificamente na alma e corpo humano. Então, tocada por ver as lágrimas do garoto, convoca suas forças na realização do pedido do garoto, acreditando que aquele amor atravessaria a eternidade.

32 “Quando eu era jovem, pensava que o dinheiro era a coisa mais importante do mundo. Hoje, tenho certeza.” Oscar Wilde

33 O Carvalho, quando pede que o pássaro cante mais uma vez para ele, está representando o amor em toda sua forma, pedindo um último carinho - sentimento sincero- antes do adeus.

34 A garota, ao recusar a oferta do garoto, mostra como podemos cair facilmente em armadilhas envolvendo não apenas à nós mesmo, mas também aos outros, como por exemplo, à natureza.

35 “Um homem pode viver feliz com qualquer mulher desde que não a ame
“Um homem pode viver feliz com qualquer mulher desde que não a ame.” Oscar Wilde

36 Analisando personagens (O Rouxinol e a Rosa) O Estudante representa o incrédulo, porque, fascinado nas ciências exatas e filosóficas, ele não enxerga o que simplesmente está diante de seus olhos, e insiste em não prestar atenção a seu redor.

37 O Rouxinol representa a natureza e/ou qualquer entidade superior que exista ou não. Sendo capaz de se sacrificar pelo amor do outro, ele prova que a crença no coração humano é fundamental para sermos felizes na vida (a sua felicidade é posta à prova no seu sacrifício).

38 O Carvalho representa aquele que cuida do Rouxinol, talvez haja aí o verdadeiro sentido do amor. Porque em nenhum momento a árvore impede o Rouxinol de cumprir seu propósito, mesmo estando tanto tempo com aquele pássaro.

39 O Estudante é o inocente, o que não conhece a vida por tanto estudar as ciências exatas e por tanto conhecer a filosofia humana. Ele não enxerga um gesto sincero e, por isso, não conheça um gesto sincero.

40 A Roseira é quem impõe o desafio, quem faz as partes raciocinarem e chegar a uma conclusão plausível sobre o que fazer. Ela faz bem aos outros, desde que estes façam bem à ela. Retribui os sacrifícios.

41 A Filha do Professor é a verdadeira vilã (toda história tem um vilão) do conto. Ela conta a mentira, lida com as responsabilidades da mentira, e, ao fim, revela sua face. Ela é vulgar, apaixonada pela jóia ("[...]que todos sabem, vale mais que qualquer rosa.").

42 “A melhor maneira de começar uma amizade é com uma boa gargalhada
“A melhor maneira de começar uma amizade é com uma boa gargalhada. De terminar com ela, também.” Oscar Wilde

43 “Ser grande significa ser incompreendido”. Oscar Wilde

44 “Muita gente estraga a vida com um doentio e exagerado altruísmo
“Muita gente estraga a vida com um doentio e exagerado altruísmo.” Oscar Wilde

45 “Os homens ficam terrivelmente chatos quando são bons maridos, e abominavelmente convencidos quando não o são.” Oscar Wilde

46 “Devem-se escolher os amigos pela beleza, os conhecidos pelo caráter e os inimigos pela inteligência.” Oscar Wilde

47 “Perversidade é um mito inventado por gente boa para explicar o que os outros têm de curiosamente atractivo.” Oscar Wilde

48 “As mulheres existem para que as amemos, e não para que as compreendamos.” Oscar Wilde

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51 http://contosdocovil. wordpress


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