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Retinopatia da Prematuridade Atualização

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Apresentação em tema: "Retinopatia da Prematuridade Atualização"— Transcrição da apresentação:

1 Retinopatia da Prematuridade Atualização
Lílian Nicácio R3 UTIP Ana Márcia Brostel R3 UTIN Unidade de Neonatologia do Hospital Regional da Asa Sul Brasília, 14 de outubro de 2011

2 Retinopatia da prematuridade
A retinopatia da prematuridade (ROP) é uma doença vasoproliferativa da retina, de etiologia multifatorial, relacionada principalmente à prematuridade, oxigenioterapia prolongada e ao baixo peso ao nascer.

3 Epidemiologia Segundo a OMS, causas de cegueira no Brasil:
Catarata- 40% Glaucoma – 15% Retinopatia diabética – 7% Cegueira na infância – 6,4% Toxoplasmose ocular –21 a 40% Glaucoma congenito – 11 a 18% Catarata congênita – 7 a 19% Retinopatia da prematuridade - 3ª 21%

4 Mais de 50 mil crianças são cegas pela ROP em todo o mundo
Os dados disponíveis sugerem que a cegueira devido a ROP varia muito entre os países Mais de 50 mil crianças são cegas pela ROP em todo o mundo O desenvolvimento socioeconômico é um poderoso determinante da prevalência e causas da cegueira nas crianças. Retinopatia da prematuridade como causa de cegueira (%) pelo World Bank region, usando dados de mais de 15 mil crianças cegas examinadas em 43 países

5 Nos países industrializados, cerca de 10% das crianças cegas –ROP
Nos países onde a mortalidade dos prematuros é elevada, a cegueira por ROP é baixa. Quando os cuidados neonatais melhoram, mais prematuros passam a sobreviver e o risco tornar-se-á maior de cegueira por ROP, a não ser que tomem cuidados específicos para este problema. Nos países industrializados, cerca de 10% das crianças cegas –ROP Rússia e Polônia, mais da metade das crianças cegas é devido a ROP. Na América Latina e Caribe, mais de ¼ das causas de cegueira é devida a ROP. Aplicando isto a 4 milhões de crianças cegas no mundo, a América Latina e o Caribe correspondem as regiões com o maior número de crianças cegas devido a ROP (24 mil crianças).

6 Nos países com altas taxas de mortalidade infantil (acima de 60 por mil), a ROP não é um problema, como nos países africanos, onde os prematuros não sobrevivem. Nos países europeus onde a mortalidade é baixa, o percentual de cegueira por ROP é baixo devido a excelentes cuidados neonatais. A maioria dos centros tem programas de triagem (Eye 2007;21: )

7 Os RN que desenvolvem ROP em diferentes países industrializados, como no Canadá, Reino Unido, EUA, a idade gestacional e peso ao nascer são muito baixos. Já nos países de renda média e baixa, os RN com RP apresentam idades gestacionais e pesos maiores.

8 Epidemia de ROP A primeira epidemia: A segunda epidemia:
anos 40-50 uso descontrolado de oxigênio. Houve necessidade de 10 anos para se fazer a ligação da ROP e o uso descontrolado de oxigênio. Depois, o oxigênio foi mais restrito e muitos RN morriam até por excesso de diminuição de oxigênio A segunda epidemia: anos 70-80 mais RN pequenos sobrevivendo nos países desenvolvidos, com a melhora dos cuidados intensivos. A terceira epidemia: é uma mistura das duas acima

9 Fisiopatologia O desenvolvimento dos vasos sanguíneos retinianos inicia no quarto mês de gestação. Os vasos crescem a partir do nervo óptico e alcançam a periferia da retina nasal no 8º mês de gestação e temporal no final de gestação. Prematuro a vascularização é interrompida Com o crescimento do RN a demanda metabólica da retina aumenta, como não está vascularizada fica hipóxica.

10 Fisiopatologia hipoxia estimula fator de crescimento endotelial (VEGF) que é angiogênico e provoca neovascularização. VEGF é um dos fatores importantes para a formação da vascularização normal da retina e quando o bebê nasce ocorre um down regulation deste fator cessando a formação de novos vasos.

11 Oxigênio suplementar:
Atuando sobre a retina imatura produz vasoconstrição que pode produzir áreas sem vascularização. Redução do calibre vascular: Poucos minutos: 50% 4 a 6 horas: 80% 15 horas: ocluídos Cessada hiperoxia: acentuada proliferação endotelial e produção de neovasos. Não suficiente para produção de neovascularização.

12 Fatores de risco Síndrome do desconforto respiratório; Sepse;
Transfusões sangüíneas; Gestação múltipla; Hemorragia intraventricular. Hiperglicemia

13 Classificação A Classificação Internacional da ROP:
localização ântero-posterior da retina zonas I, II e III extensão circunferencial da doença em horas do relógio severidade das alterações retinianas estágios 1 a 5. A dilatação das veias e tortuosidade das arteríolas no pólo posterior indica doença mais agressiva.

14 Localização antero-posterior
Zona I: Corresponde ao pólo posterior que abrange a área da papila e 30° ao seu redor Zona II: limites da zona I até a “ora serrata” nasal e equador temporal Zona III: limites da zona II até a “ora serrata” da retina temporal.

15 Estadiamento Estágio 1:
presença de uma linha de demarcação fina, branco-acinzentada, que separa a retina posterior vascularizada da retina periférica avascular, contida essencialmente no plano da retina

16 Estágio 2: a linha de demarcação observada anteriormente cresce em extensão e volume, torna-se rosada e surgem pequenos vasos no plano da retina, posteriormente à linha.

17 Estádio 3: representado por proliferação fibrovascular extra-retiniana. O tecido proliferativo localiza-se continuamente à linha de demarcação espessada, causando uma aparência de ‘’ponte’’ crescendo para o espaço vítreo. Esta proliferação fibrovascular pode ser focal ou difusa na transição entre a retina vascularizada e a avascular.

18 Estádio 4: caracterizado pela presença de descolamento de retina, causado por efusão exsudativa, tração ou ambos. É dividido em estágio 4a, quando o descolamento de retina não acomete a área macular. Geralmente estes descolamentos se localizam na zona II ou III. Podem ser circunferenciais, quando se estendem em 360 graus, ou segmentares, ocupando somente a porção periférica da retina. O estágio 4b caracteriza-se pelo descolamento de retina acometendo a área foveal, geralmente ocupando as zonas I, II e III.

19 Estádio 5: é representado pelo descolamento de retina total, sempre em forma de funil, sendo subdividido em funil aberto anterior e posteriormente, fechado anterior e posteriormente ou menos freqüente, aberto anterior, mas fechado posteriormente ou fechado anterior e aberto posteriormente.

20 O ICROP definiu a doença limiar pela presença de ROP estágio 3, localizado nas zonas I ou II com extensão de pelo menos 5 horas contínuas ou 8 horas intercaladas e com identificação da dilatação arteriolar e venosa conhecida como doença “plus”.

21 Exame oftalmológico Unidade de Neonatologia do HRAS Grupo ROP-Brasil
PN ≤ 1.500g e/ou IG 32 ≤ semanas Considerar o exame em RN com presença de fatores de risco: Síndrome do desconforto respiratório; Sepse; Transfusões sangüíneas; Gestação múltipla; Hemorragia intraventricular Primeiro exame: entre a 4ª e 6ª semana de vida; Preparo : Midríase: 1 gota de fenilefrina 2,5% e 1 gota de tropicamida 1% com intervalo de 5 minutos entre cada gota e feito 40 minutos antes do exame. Unidade de Neonatologia do HRAS Grupo ROP-Brasil

22 Tratamento Procedimentos utilizado: fotocoagulação a laser.
Feita em centro cirúrgico sob anestesia geral

23 Referências: Retinopatia da Prematuridade Autor(es): Gilbert Clare(Inglaterra), Brian Darlow (Nova Zelândia), Andréa de Araújo Zin (RJ). Realizado por Paulo R. Margotto       Retinopatia da prematuridade Autor(es): Rodolfo Alves Paulo de Souza, Nilcéia Peclat Lessa/ Rosângela Cândido Marinho, Paulo R. Margotto      


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