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1 Professor Edley

2 Escola de Atenas, afresco de Rafael Sanzio (1483-1520).
Renascimento e Reforma: A Europa em Transformação Escola de Atenas, afresco de Rafael Sanzio ( ).

3 Renascimento e Reforma
Atualmente, vivemos a era dos livros digitais, que podem ser lidos em aparelhos eletrônicos, como notebooks e tablets. Até meados do século XV, na Europa, os livros eram escritos à mão, até que Johannes Gutenberg inventou uma máquina que permitia que diversos livros fossem rapidamente copiados, difundindo assim o conhecimento por meio do aumento do número de obras escritas e de pessoas que passaram a lê-las. A invenção da imprensa causou grande impacto na circulação de ideias na Europa e possibilitou a difusão de novas formas de pensar diversos campos do saber, como as ciências, a religião, a filosofia e as artes.

4 O Humanismo Entre 1400 e 1600 novas formas de organização social se estabeleceram na Europa, proporcionando transformações políticas, econômicas e sociais. Muitas descobertas e invenções modificaram as tarefas e os costumes da população europeia, como o surgimento de novas ferramentas, novas técnicas e o aperfeiçoamento de instrumentos já utilizados. O tempo, antes medido por ampulhetas ou pela observação da posição do sol, passou a ser medido por relógios mecânicos, instalados nas praças centrais da cidades.

5 Linha do Tempo As mudanças ocorridas nesse período se iniciaram na Baixa Idade Média. A transição desse período para a Idade Moderna ocorreu em ritmo lento e foi sentida de diferentes maneiras pela população européia. 1492 Colombo chega à região da atual República Dominicana 1764 Invenção da máquina de fiar – início do processo da Revolução Industrial 1630 Os holandeses invadem Olinda e Recife 1549 Fundação da cidade de Salvador, primeira capital do Brasil 1453 Queda de Constantinopla 1789 Revolução Francesa Idade Média Idade Contemporânea Idade Moderna 1680 Marco do início do movimento Iluminista 1517 Martinho Lutero lidera a Reforma Protestante 1572 Morre o último líder Inca, Tupac Amaru 1776 Independência dos Estados Unidos 1557 Início da ocupação portuguesa de Macau, na China

6 O Humanismo Os pensadores do século XIV tinham como objetivo renovar o sistema educacional, deixando de lado a tradição intelectual medieval baseada nos ensinamentos da Igreja. Buscava-se difundir os ensinamentos das escolas laicas – não religiosas – por meio da leitura de textos clássicos da Antiguidade, como Platão e Aristóteles. Essa revolução cultural ficou conhecida como Humanismo e tinha seus interesses difundidos por várias áreas de conhecimento, como as Artes Plásticas, Literatura, Poesia, Gramática, Medicina, Matemática e Astronomia, entre outras. Esse movimento de renovação artística e intelectual iniciado por pensadores humanistas recebeu o nome de Renascimento, pois buscava “renascer” aspectos culturais, artísticos e políticos dos antigos gregos e romanos.

7 O Humanismo O Renascimento alcançou seu esplendor em algumas cidades da península Itálica (como Florença), na região dos Países Baixos (onde hoje ficam Bélgica e Holanda) e no território da atual Alemanha. O comércio dessas regiões impulsionou a formação de uma rica burguesia, que financiava a produção intelectual e artística da época. A tradução de escritos filosóficos gregos, antes mantidos sob o controle da Igreja, levou a reflexões sobre: ética lógica busca por conhecimento natureza humana Esses temas se tornaram peça-chave para os pensadores humanistas.

8 O Humanismo Para os humanistas, o ser humano estava no centro das preocupações e grandes questões, numa concepção chamada antropocentrismo, que se contrapunha ao teocentrismo, pensamento da Igreja que colocava Deus (em grego, Théos) como centro de todo o conhecimento. Os humanistas atribuíam grande importância à procura de explicações lógicas e racionais, não baseadas na fé, para os fenômenos naturais. Esse tipo de pensamento é conhecido como racionalismo e surgiu num contexto de negação da ideia de que a Igreja ou os textos sagrados tivessem todas as respostas a respeito da vida, sua origem e fenômenos a ela relacionados. O espírito crítico do Humanismo buscava encontrar explicações para os fenômenos naturais vindas do saber prático, e resultou em importantes descobertas em diversas áreas do conhecimento humano, como a Medicina, as Ciências, as Artes Plásticas, a Física, etc.

9 O Renascimento Científico
Durante o Renascimento, as cidades, comércio e bancos se encontravam em pleno crescimento. A Igreja, instituição não envolvida no processo de avanço comercial, controlava até então o conteúdo do ensino nas universidades, se empenhando na formação de teólogos, médicos e advogados. O pensamento humanista, entretanto, estava ligado aos novos negócios em expansão e impulsionava assim o ensino de novas disciplinas, como Filosofia, Gramática, História e Matemática. A Matemática ganhou um papel de destaque, tendo em vista a importância de seu conhecimento para banqueiros, comerciantes e seus funcionários.

10 O Renascimento Científico
Na imagem ao lado, segurando um globo terrestre, está destacado Ptolomeu, astrônomo e geógrafo do século II. Ptolomeu desenvolveu grandes trabalhos nas áreas de Astronomia, Cartografia e Geografia e no século XV sua obra foi traduzida na Europa. Foi ele o responsável por inserir medidas de longitude e latitude nos mapas, recurso utilizado até hoje. Seus conhecimentos foram de grande importância durante os séculos XIV e XV, uma vez que nesse período a Europa já estava envolvida com as Grandes Navegações. Detalhe do afresco Escola de Atenas.

11 A Revolução Copernicana
Ptolomeu também era astrônomo. Em seus escritos, defendia o geocentrismo, teoria que afirmava que a Terra (geo, em latim, significa ‘Terra’) era o centro do Universo. A crença no geocentrismo foi abalada quando, em 1543, o astrônomo Nicolau Copérnico ( ) publicou um livro no qual afirmava que tal teoria estava errada. Segundo as observações de Copérnico, não era o Sol que girava em torno da Terra, e sim a Terra que girava em torno do Sol. Sua teoria foi chamada de heliocentrismo (helio, em grego, significa ‘Sol’).

12 A Revolução Copernicana
O heliocentrismo foi estudado por outros cientistas, como: Giordano Bruno ( ), que foi condenado à morte pela Inquisição por defender essa teoria; Galileu Galilei ( ), que provou com o uso de um telescópio que a teoria heliocentrista era correta. Galileu também foi preso e torturado pela Inquisição, porém, ao contrário de Bruno, renunciou publicamente às suas convicções e foi poupado da morte. Somente em 1992 o Vaticano reconheceu seu engano e retirou as acusações que havia feito a Galileu. Telescópio desenvolvido em por Galileu Galilei ( ).

13 O Renascimento Artístico
As novidades assimiladas na Europa durante o Renascimento também repercutiram na produção artística. A partir do século XIV os artistas passaram a se preocupar em dar realismo a figuras, desenvolvendo técnicas para mostrar profundidade e movimento. Assim as imagens passaram a ser criadas em três dimensões: largura, altura e profundidade. As mudanças se deram por meio da aplicação dos conhecimentos adquiridos nas áreas de Matemática, Física, Ótica e Fisiologia. Detalhe do afresco Escola de Atenas.

14 Os Mecenas As inovações artísticas e científicas atraíram a atenção de reis, príncipes, clérigos e famílias de grandes comerciantes. Essas pessoas associaram a posse de obras de arte ao poder e à riqueza, e passaram então e financiar o trabalho dos artistas renascentistas. Rafael Sanzio, por exemplo, foi financiado pelo papa Júlio II para pintar a Escola de Atenas. Com o incentivo, o Vaticano buscava se impor política e socialmente. Um dos mecenas mais famosos do Renascimento foi o banqueiro de Florença, Cosimo de Medici, que patrocinou diversas obras de Michelangelo. Túmulo de Lorenzo de Medici, de Michelangelo Buonarroti. A escultura ao centro representa Lorenzo.

15 A Reforma Protestante As transformações renascentistas também refletiram no campo religioso. Com a imprensa, algumas camadas da população europeia passaram a ler mais e trocar mais ideias e, assim, serem mais críticas. Isso somado a outros fatores, produziu o movimento conhecido como Reforma. O movimento teve início no final da Idade Média e, inicialmente, tinha como objetivo reformar a estrutura da Igreja católica. Entre os principais objetivos de mudança estavam as denúncias de corrupção e abusos morais e críticas ao excessivo poder concedido aos papas. Martinho Lutero, um monge professor da Universidade de Wittenberg, foi um dos grandes nomes da Reforma Protestante.

16 A Reforma Protestante Em 1517, Lutero contestou uma das principais práticas de Igreja católica: a venda de indulgências – perdão concedido pela Igreja pelos pecados cometidos pelos fiéis. Alegando que a indulgência era uma forma de tirar proveito da fé das pessoas, Lutero escreveu uma carta, na qual formulou 95 teses que criticavam essa e outras práticas de Igreja. Jorg Breu, o Velho (c ), gravurista alemão, representou nesta xilogravura do século XVI a venda de indulgências feita pela Igreja católica.

17 A Reforma Protestante Em 31 de outubro de 1517, Lutero fixou a carta na porta da igreja do castelo de Wittenberg e rapidamente ganhou o apoio de integrantes da nobreza e da burguesia interessados no enfraquecimento político e econômico da Igreja. Lutero tinha a intenção de reformar a Igreja católica propondo a recuperação dos princípios originais do cristianismo. Entretanto, sua carta levou a sua excomunhão, em janeiro de 1521. Em abril, o imperador Carlos V convocou uma assembleia para que Lutero voltasse atrás em suas ideias, porém, o monge recusou-se a negá-las, rompendo – juntamente com seus seguidores, chamados de protestantes – com a Igreja católica. Porta de igreja do castelo da cidade de Wittenberg, na Alemanha, onde Martinho Lutero pregou as 95 teses com as quais criticava a Igreja católica no início do século XVI.

18 A Contrarreforma As ações de Lutero abriram caminho para novos rompimentos no interior da Igreja católica, como as lideradas por Ulrich Zwinglio ( ), de Zurique, atual suíça, João Calvino ( ), frade francês, e Henrique VIII ( ), rei da Inglaterra. A resposta da Igreja a esses rompimentos veio por meio da Contrarreforma, movimento que reviu os valores e conceitos até então defendidos e buscou resgatar dogmas tradicionais do catolicismo. Muitas ações foram tomadas com o intuito de aproximar a população do catolicismo, entre elas, a fundação de companhias, como a Companhia de Jesus, responsáveis por difundir o cristianismo pela Ásia, África e América.

19 Referência Bibliográfica
Projeto Teláris: História / Gislane Campos de Azevedo, Reinaldo Seriacopi. – 1ª Edição – São Paulo: Ática, 2012.

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