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SAIDD Serviço de Assistencia e Internação Domiciliar + Desospitalização Mariana Borges Dias Betim, junho/2009.

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Apresentação em tema: "SAIDD Serviço de Assistencia e Internação Domiciliar + Desospitalização Mariana Borges Dias Betim, junho/2009."— Transcrição da apresentação:

1 SAIDD Serviço de Assistencia e Internação Domiciliar + Desospitalização Mariana Borges Dias Betim, junho/2009

2 Significados da casa...

3 A casa é nosso canto no mundo.
A casa abriga o devaneio, a casa abriga o sonhador, a casa permite sonhar em paz. A casa é uma das maiores forças de integração para os pensamentos, as lembranças e os sonhos do homem. Sem a casa o ser humano seria disperso, jogado no mundo... (Gaston Bachelard, in A Poética do espaço)

4 Diferencial da Atenção Domiciliar
Para muito além do adoecimento e suas implicações acabamos por partilhar da vida doméstica,com todos os seus projetos, anseios e sentidos.Captar estas necessidades,sabendo como intervir positivamente sobre todo este contexto,é tarefa primordial de qualquer profissional que se proponha a fazer AD.

5 A inovação trazida pela Atenção Domiciliar
cuidar dentro de casa + compartilhar responsabilidades com o usuário e a família = profissionais mais sensíveis + usuários mais fortalecidos. O HUMANO fica muito mais em evidência! (Dra LauraMacruz/pesquisadora da UFRJ)

6 Privilégio da Atenção Domiciliar
Somente dentro de seu ambiente domiciliar é que a equipe de Saúde pode perceber a dimensão completa do individuo - que deixa de ser apenas biológico para ser biográfico - e a partir daí possibilitar ações mais sistêmicas e efetivas na melhoria da qualidade de vida deste, de sua família e comunidade

7 Assistência Domiciliar
Atenção Domiciliar Assistência Domiciliar Internação Domiciliar

8 SAIDD:Propostas para Betim, 2009
Sistematizar a ASSISTENCIA domiciliar, feita pela rede básica, com homogeneização de fluxos e critérios de visitação=1 eq.GAD e/ou PSF por UBS. Criar 4 equipes de PID (Programa de Internação Domiciliar)- 1 em cada UAI. Fomentar a Desospitalização, otimizando os recursos hospitalares.

9 GAD(ou PAD) :Grupo de Assistencia Domiciliar
Meta: Melhorar continuamente a qualidade da atenção domiciliar feita pela rede Básica na capacidade de promover a saúde e o auto cuidado das pessoas,reduzindo a procura de consultas de urgência e de hospitalizações.

10 GAD: ações propostas Acompanhamento longitudinal domiciliar dos pacientes restritos ao leito ou restritos ao lar,bem como daqueles com mais de 2 hospitalizações no ultimo ano; Promoção de ações preventivas e educativas em domicílio; Identificação precoce de complicações e intercorrências para intervenções pertinentes que evitem as hospitalizações recorrentes e reduzam a necessidade de interconsultas da Urgência.

11 GAD: Objetivos Mudança com melhora nas relações com os usuários,devido à maior proximidade e orientações constantes; Hierarquização e otimização dos recursos ; Capacitação em serviço de familiares e cuidadores; Ser ferramenta efetiva de gerenciamento com monitoramento dos dados coletados; Redução do número de internações hospitalares e de procura da Urgência; Promoção da autonomia; HUMANIZAÇÃO

12 GAD: grupos prioritários para inclusão
Idosos frágeis, portadores de incapacidade funcional provisória ou permanente; necessidade de cuidados paliativos; egressos hospitalares; pacientes recorrentes às portas de Urgência .

13 GAD: Indicadores de bom funcionameto
redução das reinternações previstas para pacientes crônicos(segundo a OMS é em média de 15%) redução das interconsultas na Urgência(OMS em média= 36%) redução das interconsultas com especialistas(OMS em média=38%)

14 GAD: passos para implantação
Levantamento demográfico epidemiológico atual de cada UBS e UBSF Oficina para apresentação das demandas de cada Unidade e formatação de proposta inicial de trabalho sistematizado(28/04/09) Eleição de equipes visitadoras de cada Unidade Estabelecimento dos fluxos pertinentes Treinamento e capacitação de todas as equipes do SAIDD

15 GAD X PID: diferenças do atendimento em domicílio
Perfil do paciente: o PID visa acolher o paciente em períodos de doenças agudas ou crônicas agudizadas,com instabilidade inicial que se não revertida levará o mesmo à hospitalização. Já o GAD é voltado para o crônico, restrito ao leito ou ao lar, estável clinicamente e que não demande visitas médicas frequentes. Diferenças de estrutura: o PID conta com retaguarda de transporte mais ágil,porém a retaguarda para insumos e medicações, bem como exames de média complexidade e especialidades médicas é semelhante a da rede básica ,mas com priorização pelo distrito. Quando configura-se Urgência a retaguarda do PID é feita pelas UAIs .

16 GAD X PID: Composição das equipes do PID( similar a do PSF ou GAD): médico, enfermeira, auxiliar/técnico de enfermagem e assistente social em todas as equipes. N° de visitas: PID: de acordo com a necessidade (desde 2 xsemanais até 2x /dia) . Já a rede básica dificilmente tem disponibilidade para mais de 1 visita , semanal ou quinzenal. Complementariedade entre as duas modadlidades: essencial para garantir a linha de cuidado continuado. Interfaces necessárias: toda a rede de saude, com suporte especial de transporte, insumos, referencias de especialidades, propedeutica e reabilitação(NASF).

17 PID: objetivos Ser porta de saída efetiva, resolutiva e humanizada dos Serviços de Urgência para casos de baixa e média complexidade passíveis de tratamento no domicílio; Promover e apoiar a desospitalização precoce; Ser suporte e parceiro da Rede Básica no cuidado de pacientes agudizados no domicílio; Realizar intervenções positivas na realidade, dentro de seu processo de trabalho; (proporcionar maior qualidade de vida!!)

18 PID: objetivos II Capacitar cuidadores e usuários, dentro de suas realidades sociais e culturais, respeitando e integrando o saber próprio/popular às práticas de saúde; Promover progressivamente a AUTONOMIA do sujeito e da família; Provocar bom impacto político, social e financeiro; Promoção da satisfação do trabalhador através de práticas humanizadoras/humanizantes. Em breve: incorporação acadêmica/ de residencia

19 PID Betim 2009 Início: maio/2009( UAIs Terezópolis e Guanabara).
Setembro:Alterosas Outubro:UAI 7 Composição e horário Fluxograma de admissão/ modo de encaminhamento

20 PID: Fluxograma de admissão e alta
SOLICITAÇÃO DE UPA–UBS- HOSPITAL PID PELO (A) AVALIAÇÃO DO PACIENTE DENTRO DOS DISCUTIIR C/ A UNIDADE CRITÉRIOS E AVALIAR O SOLICITANTE ADMITE MELHORA ALTA PARA UBS PIORA PARA UPA OU HOSPITAL ALTA ÓBITO NÃO ADMITE CONTRA REFERÊNCIA UBS OU UPA OU HOSPITAL PARA 12/04/2017

21 PID 2009: números e perfil Admissões: 32 (desde 8/05/2009) Óbitos :3
Faixa etária prevalente:idosos frágeis Patologias mais freqüentes: Infecções do trato urinário e respiratório, ulceras infectadas, controle de anticoagulação, neoplasias,TBC, pós op. Ortopédico Procedencia: UAIs(75%), UBS e HPRB

22 PID: Atenção !! Não é por livre demanda - há necessidade de referenciamento Tempo LIMITADO de atendimento(até 30 dias) Pactuações prévias para intercorrencias, alta e óbito

23 Pressupostos para o PID:
Atendimento por área de abrangência(territorialização); Co-responsabilização da família (cuidador); Planejamento, caso a caso, da necessidade de visitas multidisciplinares (plano terapêutico individualizado e revisto semanalmente); Pactuação bem amarrada com rede básica, secundária e terciária para referência e contra-referência; Garantia de retaguarda de transporte, propedêutica ágil, medicamentos especiais,interconsultas com especialidades(em carater eletivo ou de urgência) e com reabilitação.

24 SUS e Internação Domiciliar:
A necessidade de reposicionamento missional dos Hospitais é premente, e a proposta do PID é decisiva para um reordenamento interno de toda a rede de assistência em Saúde. O PID na construção de portas de saída que produzam,mesmo que a médio e longo prazo, DESINSTITUCIONALIZAÇÃO com ganhos crescentes de autonomia para o usuário, e consequentemente, sua familia e comunidade.

25 DESOSPITALIZAÇÃO: Diretrizes
Promover a desospitalização responsável dos pacientes clinicamente passíveis de continuidade de tratamento no domicílio, por equipe específica do SUS Betim (PID ou GAD), com referencia e contra referencias asseguradas. Criar progressivamente/reforçar a cultura do trabalho em Saúde ARTICULADO EM REDE, em contraponto a posturas habitualmente muito hospitalo centradas - produtoras de morosidades no sistema e na retomada da autonomia do usuário.

26 Porque desospitalizar
A hospitalização restringe a autonomia, e mesmo que temporária, priva o sujeito de seu território identificante, e quando alongada,acaba por subsumir sua condição de cidadania(Veras,1987) Reduzir custos em até 70% Reduzir infecções hospitalares Obs: nas desospitalizações levar em conta a capacidade e os desejos do usuário e familiares, avaliando(junto ao PID) todas as possibilidades.

27 Desospitalização: objetivos
Continuidade Otimização recursos hospitalares Redução taxa permanencia Redução infecções hospitalares Economia!!(experiencia Betim PID X UCM, 1998) Humanização- efeitos da hospitalizção prolongada

28 A urgência de se reorganizar todo o sistema...
“O Sistema de Saúde brasileiro,sobretudo o setor hospitalar, é organizado sobretudo para prover atendimento a casos agudos,em estabelecimentos isolados...é inadequado para lidar com a crescente incidência de doenças crônicas,que requer estruturas de tratamento integrado e continuo, envolvendo múltiplos prestadores.”(in:Desempenho hospitalar no BRASIL- em busca da excelencia .La Forgia e Couttolenc,2009) Ou seja: necessita-se articulação e efetivo funcionamento em rede!

29 Desospitalização:operacionalização
Equipe de referencia capacitada para desospitalizar e implantar a idéia, Corridas de leito periódicas pré estabelecidas, Capacitação/orientação permanente do corpo clínico, Articulação externa assegurada com todas as demais esferas do SUS e rede de apoio social, Garantia de acesso contínuo das equipes hospitalares à equipe de desospitalização, via enfermagem e Assistente Social diarista de referência.

30 Projeto Desospitalização HOB /BH:
Iniciado em 2003,no PA,dentro da proposta de horizontalização do cuidado,na busca da continuidade e integralidade da assistencia Intenção de reduzir o elevado número de internações geradas no setor Nós encontrados:garantia de medicação (com critérios) e da continuidade do cuidado pós alta Ações implantadas:equipes interdisciplinares horizontais, S Social engajado na garantia da medicação e análise social e na articulação com PAD, PID e rede básica. 12/04/2017

31 Resultados do Projeto de desospitalização HOB:
2003:média mensal de 929 pacientes transferidos do PA para internação em outros hospitais do SUS 2007:média de 473!! (redução de 51%) Custos desta redução de 51% das hospitalizações: ECONOMIA DE R$ ,00/mês para o SUS municipal(=não hospitalização de 465 pac.mes, num custo médio de R$1.097,00/AIH por 7 dias de internação) 12/04/2017

32 Enfim: nossos eixos Promoção da Autonomia(capacitação em serviço)
Responsabilização Cuidado continuado Trabalho articulado em rede

33 Ou seja,o esforço é para:
Produzir novas tecnologias e ao mesmo tempo construir equilíbrio entre as demais tecnologias envolvidas previamente; Construir equipes bem integradas,dialogantes e orientadas às necessidades do usuário e do coletivo familiar; Superar a fragmentação vigente e garantir a continuidade da atenção; Explorar novas potencialidades e criatividades(dispositivo de inovação).

34 Sobre pedras e catedrais...
Ultima consideração: Sobre pedras e catedrais...

35 Obrigada!!


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