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Max Weber e as ações sociais
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Max Weber ( ) Livro: A ética protestante e o espírito do capitalismo; Traz o indivíduo para dentro da sociologia: o homem com um ser capaz de nomear a realidade e, embora ele seja influenciado pela sociedade, ele também é capaz de mudar o significado e o sentido da realidade social, mudando assim a sua ação no mundo social.
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Para Weber: o homem se estabelece no mundo a partir da troca de sentidos e significados que organizam o ambiente social, sendo assim também construtor do universo social. Para Weber, a sociedade é uma sociedade dos indivíduos. Desta forma, não há uma ligação entre o homem e a sociedade no sentido de determinação do que ele é, mas dá interdependência do que ele pode proporcionar junto aos demais. (diferente: Durkheim-consciência coletiva; Marx: produção de capital)
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- Weber: A sociedade é um conjunto das ações individuais em reciprocidade: temos a experiência dos atores sociais e também o próprio universo social, ou seja, sistemas culturais e sociais nos quais os seres humanos se encontram inseridos.
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Ação e Relação social Livro: Economia e Sociedade
Estudo da sociologia: entender a conexão do sentido da ação atribuídos pelos sujeitos e que motivam as ações de outros sujeitos sociais. Diferenciação entre ação e relação Social como constituintes da formação para uma análise da sociedade.
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Ação Social É composta de toda conduta humana de caráter intencional, para o qual o indivíduos atribui um caráter subjetivo, orientando-se pela ação dos outros atores sociais; Compreender o sentido da ação dos outros e sua ‘contra-ação’ na sociedade;
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Relação Social É a ação social desenvolvida entre os indivíduos na sociedade a partir de uma expectativa comum. Ou seja, é uma ação fruto do que se espera que o sujeito realize em seu papel social. Ex: Patrão e empregado; Pais e Filhos; Professor e aluno; Estado e cidadãos. A comunicação é um dos elementos principais para esta ação entre os indivíduos no ambiente social.
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Tipos de ação social Para Weber os sujeitos organização ações por três motivos básicos: tradição, afeto e razão. Destes motivos surgem quatro tipos de ações sociais: Ação social tradicional Ação Social afetiva Ação Social racional com relação a valores Ação Social racional com relação a fins.
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Ação social tradicional: Aquela que é determinada por um costume, por um hábito, no qual o ator social obedecer a reflexos enraizados ao longo de sua prática. É transformada em segunda natureza; Ex: Padrões sociais como casamento monogâmico, festas de famílias
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2. Ação Social afetiva: é aquela determinada por afetos ou estados sentimentais. É motivada pelo estado de consciência ou de humor do sujeito. E uma ação reativa. Exemplo: postura diante de um perigo ou susto, perda ou encontro de algo
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3. Ação social racional com relação a valores: ação determinada pela crença consciente nos valores éticos e estéticos, religiosos ou de qualquer natureza que se possa interpretar. O ator social age por ser fiel a sua ideia e valores. Ex: Uma ação por convicções de ideológicas (vegetariano) ou ações em relação ao trabalho.
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4. Ação racional com relação a fins: é a ação determinada por objetivos estabelecidos pelo ator social e pelos meios que ele dispõe para atingi-los. O ator social concebendo claramente seu objetivo e combinando os meios disponíveis para concretiza-lo. Ex: Um engenheiro para construir uma ponte, as políticas, projetos e ações de um Estado.
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Método compreensivo A utilização de um esforço interpretativo do passado e sua repercussão nas características específicas das sociedades contemporâneas. Utilização do elemento histórico na análise das ações sociais presentes: busca de nexos causais e a lógica que deu origem a determinada característica da sociedade.
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Ex: Para entendermos o Carnaval e a sua ação social nos indivíduos no Brasil, seria necessário ver a sua constituição na história do país
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Tipo ideal - É um conceito (de características múltiplas) que utilizamos para analisar uma realidade finita. Este conceito ressalta que os fatos do tipo sociológicos são da ordem do ideal, e a realidade é efêmera e mutante. Exemplo: A ideal de sociedade e a sociedade como ela se apresenta.
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A dominação É a necessidade de acreditar que determinada pessoa ou instituição tem o poder, o atributo ou qualidade de governar. Neste conceito criamos os contextos sociais de submissão e legitimamos os poderes que orientam as ações sociais. Três tipos de dominação legítima: Dominação racional legal Dominação racional tradicional Dominação carismática
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1. Dominação racional legal: legitimada através de normas instituídas e de denominados direitos de mando que exercem as autoridades. Exemplo: os legisladores, os poderes institucionais.
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2. Dominação tradicional: Fundamento nas tradições e costumes desenvolvidos nos contextos sociais e históricos; Ex: A monarquia e outros sistemas de poder organizados em figuras e líderes de sucessão sanguínea ou religiosa.
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3. Dominação carismática: poder exercícido pelo indivíduo e a sua capacidade de agregar as pessoas e organização suas ações. Ex: Líderes políticos e religiosos.
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Enfim, A sociologia de Weber é organizada para entender o homem como um produto, e ao mesmo tempo produtor, de ações sociais; A história: elemento fundamental para entender como a ação dos sujeitos se constituem e são constituídas; As ações passam pela organização e determinação das relações de poder na sociedade em todos os seus ambientes e fenômenos sociais.
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