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RADCURSO 2010 Neurorradiologia Felipe Nascimento r1

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Apresentação em tema: "RADCURSO 2010 Neurorradiologia Felipe Nascimento r1"— Transcrição da apresentação:

1 RADCURSO 2010 Neurorradiologia Felipe Nascimento r1 Guilherme Zwicker r2 Unicamp

2 Leucodistrofias ADRENOLEUCODISTROFIA LIGADA AO X – ácidos graxos – parieto-occipital – impregna pelo meio de contraste ALEXANDER – mutação proteína astrócitos – frontal – impregna pelo contraste ACIDÚRIA GLUTÁRICA – metabólitos  influxo Ca (toxicidade) – subcortical – SINAL DA ASA DE MORCEGO (FISSURA SYLVIANA). PELIZEUS-MERZBACHER – proteína da mielina – acometimento difuso, fibras em U LEIGH, KEARNS-SAYRE, MELAS, MERRF – mitocondriais – núcleos base, tronco, córtex (*) (*) áreas de alto metabolismo GALACTOSEMIA – acúmulo de galactiol – difuso, atrofia cerebral CANAVAN – acúmulo NAA ( pico em 2,0 – 2,1) com edema osmótico – subcortical, progressão centrípeta – acometimento precoce de fibras U SJOGREN-LARSSON – acúmulo álcoois cadeia longa – retardo mielinização, periventricular FENILCETONÚRIA – fenilalanina inibe proteolipídios – periventricular posterior/radiações ópticas – pico maior da espectro até 7 SUBSTÂNCIA BRANCA EVANESCENTE – síntese protéica – subcortical + periventricular MEGALENCEFALIA E LEUCOENCEFALOPATIA COM CISTOS – gene MLC(?) – cistos subcorticais temporais LEUCODISTROFIA METACROMÁTICA – lisossomo/lipides sulfatados – difuso periventriculo – mais comum KRABBE – galactocerebrosidase – parieto-occipital/cápsulas internas – talamos hiperdensos (DD COM TAY- SACHS E HIPÓXIA NEONATAL) MAIS COMUM COMEÇAR COM 6 MESES DE VIDA. AICARDI-GOUTIÈRES – calcificações núcleos da base – dd doenças infec. Congênitas – linfocitose no liquor. COCKAYNE – reparo do DNA – calcificaçoes núcleos da base – fenótipo: fotossensibilidade e baixa estatura LEIGH – encefalopatia necrotizante subaguda GALACTOSEMIA e CANAVAN – espectroscopia!! CANAVAN – leucodistrofia espongiforme LESÃO NO POLO TEMPORAL E CAPSULA EXTERNA – DÇ DE CADASIL. POLISSACARIDOSES – ALARGAMENTO DOS ESPAÇOS PERIVASCULARES. MITOCONDRIAL – LESÕES DO NÚCLEO DA BASE

3 Paciente de 6 anos, sexo masculino com dificuldade escolar e perda auditiva há 6 meses 57. De acordo com os achados de RM apresentados, qual o diagnóstico mais provável? a) Esclerose múltipla b) Encefalomielite disseminada aguda c) Doença de Canavan d) Adrenoleucodistrofia e) Doença de Pelizaeus Merzbacher

4 59.Em relação à necessidade do uso de contraste iodado ou paramagnético nos exames de imagem de TC ou RM, qual das doenças da substância branca relacionadas abaixo podem ter quebra de barreira hemato-encefálica? a) Esclerose múltipla e Doença de Canavan b) Encefalomielite aguda e doença da substância branca evanescente c) Doença de Alexander e Leucoencefalopatia multifocal progressiva d) Encefalomielite aguda e Esclerose múltipla e) Doença da substância branca evanescente e Doença de Canavan Doenças que classicamente apresentam quebra de barreira (impregnação) – adrenoleucodistrofia (peritrigonal), alexander (frontal) DOENÇA DE SUBSTANCIA BRANCA EVANESCENTE – DOENÇA DE VAN DER NAAP – NÃO SEI A ESCRITA!!!

5 Facomatoses NF1 (von Recklinghausen): neurofibromas/neurofibroma plexiforme, glioma óptico, hamartoma da íris, displasia da asa do esfenóide ou de osso longo. Alteração não neoplásica: focos de vacuolização da mielina (FLAIR) – subst. Branca profunda  não possuem tt específico. Hidrocefalia, espessamento do corpo caloso. – PODE TER ASSOCIAÇÃO COM FEOCROMOCITOMA E ASTROCITOMA PILOCITICO. NF2 Schwannoma acústico (neurinoma) bilateral. Meningeomas cranianos. Ependimoma D. Bourneville (esclerose tuberosa): túberes, astrocitoma subependimário de celulas gigantes do sulco talamocaudado. Hamartomas de múltiplos órgãos. NÓDULOS SUBEPENDIMARIOS CALCIFICADOS E BANDAS RADIAIS (DISTURBIOS DE MIGRAÇÃO). Sturge-Weber (angiomatose encefalotrigeminal): abundantes vasos piais dilatados de um hemisfério cerebral, notadamente occipital. Aumento do fluxo para o sistema profundo  aumento do plexo coróide. Calcificações trilho de trem. não associacao com neoplasia. von Hippel-Lindau (hemangiomatose cerebelo-retinal) – gene VHL é supressor tumoral – surgem tumores hipervasculares  hemangioblastoma, CCR, feocromocitoma. Hemangioblastoma: lesão cística com nódulo mural, facilita difusao

6 (CBR 2002) Num paciente com neurofibromatose tipo I que apresenta na TC uma lesão expansiva supra-selar com atenuação semelhante à do parênquima e focos de realce após a administração de contraste, e na RM apresenta hipossinal em T1, hipersinal em T2 e realce após o gadolíneo. Qual dos diagnósticos abaixo é mais provável? a) craniofaringioma. b) cisto de Rathke. c) histiocitose X. d) aneurisma de artéria basilar. e) glioma da região do hipotálamo/quiasma óptico. Craniofaringimoa, crianca variante adamantinomatoso, calcificam. variante mais velho escamopailar Rathke pars intermedia entre adeno e neurohipofise Histiocitose X espessamento haste hipofisaria, lesao cerebelo

7 c) neurofibromatose tipo I d) metástases e) meningioma
22. Lesões ovaladas, isodensas, que realçam pelo contraste, intra-durais e extra-medulares, determinando alargamento dos forames intervertebrais em manchas cutâneas café-com-leite representam provavelmente: a) esclerose tuberosa b) Sturge Weber c) neurofibromatose tipo I d) metástases e) meningioma Meningoceles laterais, alargam forames

8 55. São achados de neurofibromatose tipo I, EXCETO:
a)Tumores endócrinos b)Glioma de nervo óptico c)Herniação de tonsilas cerebelares d)Neurofibroma plexiforme e)Hipoplasia da asa do esfenóide

9 A presença de neurinoma do acústico bilateral nos leva a pensar em:
neurofibromatose tipo 1; neurofibromatose tipo 2; neurinomatose múltipla; esclerose tuberosa; esclerose múltipla.

10 d) crescimento durante exames de controle e) hipersinal em T1
(CBR 2003) Na esclerose tuberosa, qual o critério diagnóstico para que um nódulo subependimário seja suspeito de astrocitoma subependimário de células gigantes? a) topografia b) calcificação c) unilateralidade d) crescimento durante exames de controle e) hipersinal em T1 Astrocitoma Subependimário de Células Gigantes. A localização mais comum é parede do ventrículo lateral próximo ao foramen de Monro. Pequenos nódulos hamartomatosos subependimários no sulco caudo-talâmico coexistem com o tumor. Os astrocitomas subependimários de células gigantes em pacientes com ET em geral apresentam-se como lesão única próxima ao forame de Monro, com médio sinal nas imagens ponderadas em T1, alto sinal em T2 e realce intenso após a administração de contraste. Nodulo pode ter impregnacao. Criterios ET tuberes, calcificaoes subependimarias, astrocitoma subependimario, bandas radiais

11 (CBR 2003) São afirmativas verdadeiras quanto à esclerose tuberosa ou doença de Bourneville, EXCETO: a) astrocitoma subependimário de células gigantes são geralmente situados próximos aos forames de Monro. b) presença de túberes corticais e subcorticais. c) presença de bandas glióticas em substância branca. d) associa-se com neurinomas do acústico bilateralmente. e) pode associar-se a angiomiolipoma renal e mixoma cardíaco. Associacao Rabdomioma cardiaco (ET).

12 (CBR 2006) JJS, 16 anos, apresentando crises convulsivas desde os 4 anos de idade e adenomas pelo corpo, realizou RM, a qual evidenciou os achados seguintes: Qual é o diagnóstico mais provável? a) neurocisticercose; b) esclerose tuberosa; c) astrocitoma subependimário de células gigantes; d) atrofia cerebral; e) metástases.

13 (CBR 2006) São causas de esclerose óssea na base do crânio visto na radiografia, EXCETO: a) doença de Paget. b) displasia fibrosa. c) carcinoma de próstata. d) meningioma em placa. e) esclerose tuberosa.

14 O achado de astrocitoma de células gigantes subependimário na TC e RM cerebral pode ser identificado em um paciente com: a)Esclerose tuberosa b)Síndrome de Von Hippel Lindau c)Síndrome de Sturge Weber d)Neurofibromatose tipo I e)Neurofibromatose tipo II

15 a) Doença de Von Recklinghausen b) Neurofibromatose tipo 2
Paciente com nevus cor de Vinho do Porto na face, convulsões, glaucoma, angiomas viscerais e apresentando na radiografia simples de crânio calcificações curvilíneas, giriformes, quase sempre na área parieto-occipital é portador de a) Doença de Von Recklinghausen b) Neurofibromatose tipo 2 c) Esclerose tuberosa d) neurocisticerose e) Síndrome de Sturge Weber

16 28. Dos tumores do SNC abaixo, quais estão mais associados a facomatoses? a) glioblastoma multiforme e meduloblastoma b) xantoastrocitoma plomórfico e ganglioglioma c) astrocitoma subependimal de células gigantes e hemangioblastoma d) astrocitoma subependimal de células gigantes e ganglioglioma e) hemangioblastoma e xantoastrocitoma plomórfico o astrocitoma subependimal de células gigantes está associado a esclerose tuberosa e o hemangioblastoma está associado à Doença de Von Hippel Lindau

17 (Prova geral da residência em radiologia, UNICAMP 2009)
(Prova geral da residência em radiologia, UNICAMP 2009). Dê o nome das estruturas (1 a 13).

18 (CBR 2003) Qual, das seguintes artérias, NÃO faz parte do polígono de Willis? a) a. cerebral anterior. b) a. cerebral média. c) a. cerebral posterior. d) a. comunicante anterior. e) a. comunicante posterior. A. basilar e a. cerebral média não são consideradas partes do polígono

19 (CBR 2004) A dissecção carotídea espontânea é uma entidade que apresenta sintomas cérebro-vasculares. As afirmativas abaixo referentes estão corretas, EXCETO: a) pode ser recorrente e às vezes grave levando a isquemia cerebral e morte; b) a RM (ressonância magnética) convencional pode detectar a ausência do fluxo assim como o hematoma parietal; c) deve-se fazer a técnica convencional FSE T1 com saturação de gordura e confirmar com angioressonância; d) o estudo com angiografia digital é fundamental para o diagnóstico em razão da necessidade cirúrgica; @e)a apresentação clínica de hemicrania, síndrome de Horner e déficit focal em caso de isquemia, deve-se sempre pensar em dissecção carotídea. quadro clínico clássico das dissecções de artérias cervicais inclui sintomas locais relacionados à lesão arterial (cervicalgia, cefaléia) e eventos isquêmicos secundários a embolia ou hipofluxo. Embora dita espontânea, algumas vezes é possível identificar um evento traumático leve ou de relevância menor precedendo o quadro isquêmico como hiperextensão ou rotação do pescoço, massagem cervical, vômitos, tosse, atividades esportivas comuns como futebol, basquete

20 (CBR 2002) Assinale a alternativa INCORRETA: a) A ruptura de um aneurisma da artéria cerebelar póstero-inferior pode se apresentar como hemorragia isolada do IV ventrículo. b) O topo da basilar é a localização mais frequente dos aneurismas da circulação Ramos distais das artérias cerebrais anterior e média são sítios comuns de aneurismas pós traumáticos. d) Os aneurismas gigantes rompem mais frequentemente que os pequenos aneurismas. e) Entre 10 e 15% dos aneurismas intracranianos são múltiplos. múltiplos: 20 – 30% 5% é basilar 90% é da circulação anterior Cerebral anterior/comunicante anterior 35% Carótida interna/comunicante posterior 35% Bifurcação da a. cerebral média 20%

21 Hemorragia SNC Hiperaguda <12h Aguda 12h-48h
oxi-Hb intracelular: hemácias + edema vasogênico TC: isodenso RM: diamagnético: hipo/iso T1, hiper T2 Aguda 12h-48h desoxi-Hb intracelular: retração de hemácias TC: hiperdenso + edema vasogênico (halo hipoatenuante) RM: paramagnético: hipo T1, hipo T2 Subaguda precoce 48h-7d metaHb intracelular RM: paramagnético: hiper T1, hipo T2 Subagula tardia 8d-1m metaHb extracelular: lise de hemácias TC: isoatenuante RM: paramagnético: hiper T1, hiper T2 Crônica > 1m hemossiderina macrófagos + glia em padrão centrípeto  encefalomalácia TC hipoatenuante: gliose. RM superparamagnéticos hipo T1, hipo T2

22 (CBR 2003) Qual a seqüência CORRETA da degradação da hemoglobina que permite avaliar a idade da hemorragia na ressonância magnética? a) Hemossiderina, metahemoglobian extra-celular, metahemoglobina intra-celular, desoxihemoglobia, oxihemoglobina. b) Hemossiderina, metahemoglobina intra-celular, metahemoglobiana extra-celular, desoxihemoglobina, oxihemoglobina. c) Desoxihemoglobina, hemossiderina, metahemoglobina intra-celular, metahemoglobiana extra-celular, oxihemoglobina. d) Oxihemoglobina, desoxihemoglobina, metahemoglobina intra-celular, metahemoglobiana extra-celular, hemossiderina. e) Desoxihemoglobia, oxihemoglobina, metahemoglobina extra-celular, metahemoglobina intra-celular, hemossiderina.

23 (CBR 2001/2006) Em paciente com 60 minutos do início de sintomas de insulto cerebral vascular, deve-se proceder a um exame de tomografia computadorizada e, sendo seus achados negativos, deve-se sugerir um exame de RM com técnica de difusão. Sobre esse texto pode-se a indicação da RM com técnica de difusão está correta, pois é possível detectar lesões vasculares isquêmicas após 60 minutos do íctus; - ERRADA – 5 MINUTOS b) o exame de tomografia computadorizada é suficiente, sendo incorreta e indicação da RM com técnica de difusão; - MELHOR HORA PARA REALIZAR A TROMBÓLISE, NÃO REALIZAR RM CASO SAIBA A CLINICA c) a técnica de difusão é realizada em RM para detectar/afastar lesões hemorrágicas; d) a indicação de RM com técnica de difusão é incorreta, deve-se apenas sugerir reavaliação por CT após 48 horas; e) a indicação de RM com técnica de difusão está incorreta nesse paciente, devendo-se proceder o estudo apenas com o uso de seqüências em T2 (SE) e T2 (flair).

24 (CBR 2005) Com relação aos achados tomográficos precoces (inferiores a 24 horas) dos infartos cerebrais, são corretas as assertivas, EXCETO: a) ausência de anormalidade em até 60% dos casos. b) presença de hiperdensidade espontânea de quaisquer dos vasos intracranianos principais. c) perda de nitidez dos núcleos lentiformes. d) obscurecimento cortico-subcortical da ínsula (“sinal de faixa insular”) e) área hipoatenuante correspondendo ao território vascular comprometido, acompanhada de efeito de massa e obliteração dos sulcos corticais adjacentes. – EFEITO DE MASSA INICIA ENTRE 24 E 48 HORAS, PICO COM 3 A 5 DIAS.

25 (CBR 2006) São causas de hemorragia subaracnóide não traumática, exceto: a) discrasia sanguinea; b) glioblastoma multiforme; c) MAV; d) terapia eclampsia. LEMP (posterior reversivel), gestante, glomerulonefrite em crianca e HAS. Ciclosporina, IFN tb dao. Alteracao parietal e occipital

26 (CBR 2006) Um adulto jovem se apresenta clinicamente com um quadro de hemorragia intra-cerebral espontânea (hematoma). Qual é a etiologia mais freqüente? a) malformação arteriovenosa; b) aneurisma congênito; - MAIS FREQUENTE SUBARACNOIDE c) angiopatia amilóide; d) angioma venoso; e) telangiectasia capilar. Amiloide idoso, hemorragia lobar. Angioma venoso, pode associar com cavernoma. Não sangra em geral MAV classificacao tamanho, tipo de drenagem (sup/profunda), área eloquente ou não

27 MALFORMAÇÕES VASCULARES
ANOMALIA DO DESENVOLVIMENTO VENOSO (angioma venoso): pequenas veias confluentes TELANGIECTASIAS CAPILARES – em geral na ponte – parênquima local normal. CAVERNOMAS (angioma cavernoso) – aspecto em favo de mel ou pipoca. MAV artérias e veias malformadas, nidus, parênquima atrofiado. Classificação de Spetzler-Martin TRAJETO ABERRANTE DA CARÓTIDA INTERNA ANASTOMOSE CAROTIDOBASILAR Artéria trigeminal persistente (85%), anastomose na região cavernosa Artéria óptica, artéria hipoglossal, artéria pró-atlantal DOENÇA DE MOYA-MOYA: estenose progressiva das carótidas internas ANEURISMA DA VEIA DE GALENO

28 a - telangiectasia capilar b - angioma venoso c - angioma cavernoso
39) Qual a malformação vascular que tem a maior probabilidade de sangramento: a - telangiectasia capilar b - angioma venoso c - angioma cavernoso d - malformação arteriovenosa e - telangiectasia capilar racemosa ORDEM – MAV > CAVERNOMA > ANGIOMA VENOSO > TELANGECTASIA CAPILAR RACEMOSA COMUM A ASSOCIAÇÃO DE CAVERNOMA E ANGIOMA VENOSO (ANOMALIA DO DESENVOLVIMENTO VENOSO)

29 Hematoma extradural Fase lúcida (50%)
Laceração a. meningea média (ramo da A. MAXILAR INTERNA) Não ultrapassam suturas (grande aderência da dura-máter) – biconvexa. 90-95% supratentorial temporoparietal 66% frontal e parieto-ocipital 29% Hematoma extradural venoso (10%) laceração de seio por fratura linear

30 41. O hematoma extra-dural agudo é mais frequentemente encontrado na região:
a) occipital b) frontal c) insular d) parieto-temporal e) parieto-occipital

31 (CBR 2003) A artéria meningea média penetra no crânio através do: a) forame oval; b) forame redondo; c) forame espinhoso; d) canal carotídeo; e) canal do hipoglosso. O foramen lácero: placa de cartilagem e não dá passagem a estruturas maiores. O foramen espinhoso dá entrada no crânio à A. meningea média forame oval: nervo mandibular (V) forame redondo: nervo maxilar (V) Forame espinhoso ausente: persistência de artéria ótica fetal.

32 (CBR 2003) Qual a causa mais comum de hematoma extra-dural
(CBR 2003) Qual a causa mais comum de hematoma extra-dural? a) Rotura da artéria carótida interna. b) Rotura da artéria cerebral anterior. c) Rotura da artéria comunicante anterior. d) Rotura da artéria cerebral média. e) Rotura da artéria meníngea média.

33 (CBR 2003) Paciente com traumatismo craniano, lúcido, sem deficit, apresentando à radiografia do crânio fratura da porção escamosa do osso temporal, qual a melhor conduta a ser tomada? a) Fratura sem clínica, nada deve ser feito. b) Ressonância magnética. c) Craniotomia temporal do lado da fratura. d) Tomografia computadorizada de urgência. e) Liquor, para descartar hemorragia meníngea.

34 Hematoma subdural Rotura das veias ponte. 15% bilateral Morfologia:
crescente extra-axial pode cruzar suturas, mas não inserções da dura. extensão ao longo da foice / tentório Contusão, hematoma e fratura HSA associada: 14-25% 10-30% TCEs Associacao com maus-tratos

35 (CBR 2002) Assinale a afirmativa INCORRETA: a) a maior parte dos hematomas epidurais se localizam na região têmporo-parietal. b) a principal causa dos hematomas subdurais é a laceração da artéria cerebral média. c) hematomas subdurais agudos e crônicos podem apresentar impregnação de suas membranas após a administração do contraste venoso. d) a presença de hematoma subdural inter-hemisférico em criança sugere espancamento. e) é frequente a observação de fratura craniana em associação com o hematoma epidural.

36 (CBR 2006) O hematoma subdural agudo caracteriza-se, tomograficamente: a) pelo aspecto em crescente; b) pelo coeficiente de atenuação negativo; c) pela localização entre a pia-máter e aracnóide; d) pelo cruzamento dos pontos de inserção durais; e) pela bilateralidade da lesão.

37 (CBR 2006) Em qual das situações abaixo a TC pode ser exame falso negativo num paciente com hematoma subdural: a) altos níveis de plaquetas. b) localização na alta convexidade. c) associação a fratura. d) hemorragia sub-tentorial. e) altos níveis de hemoglobinas. MAIS DIFICIL A IDENTIFICAÇÃO Hb<8 procurar hematoma com densidade semenlhante ao liquor

38 (CBR 2003) Qual a causa mais comum de hemorragia meníngea
(CBR 2003) Qual a causa mais comum de hemorragia meníngea? a) Mal-formação arterio-venosa. b) Uso de anti-coagulantes. c) Hipertensão arterial. d) Trauma. e) Rotura de aneurisma. – MAIOR CAUSA DE HSA – ABAIXO DAS MENINGES HSA causa mais comum: aneurisma 90%. hemorragia intraparenquimatosa: HAS, putâmen/tálamo 80%.

39 (CBR 2005) Paciente com cefaléia intensa, rigidez de nuca e alterações de nervos cranianos, realizou TC sem contraste que evidenciou hiperdensidade difusa no espaço subaracnóide, inclusive em cisternas basais, ventrículos e na fissura inter-hemisférica. O diagnóstico mais provável é de: a) meningite meningocócica. b) meningite viral. c) ruptura de aneurisma. d) criptococose. e) AVC hemorrágico.

40 (CBR 2005) Qual o local mais comum de hemorragia no SNC
(CBR 2005) Qual o local mais comum de hemorragia no SNC? a) cerebelo b) ponte c) tálamo d) putâmen/cápsula interna e) centro semi-oval tálamo globo pálido medial globo pálido lateral putâmen claustro núcleo caudado corpo caloso corpo estriado: núcleo caudado e putâmen núcleo lenticular: putamen e globo pálido

41 (CBR 2004) Em relação às hemorragias subaracnóides não traumáticas, assinale a alternativa INCORRETA. a) São na maioria das vezes causadas por ruptura de um aneurisma intra-craniano. b) São mais difíceis de serem detectadas pela tomografia computadorizada nas fases subaguda e crônica, porém quando observadas após uma semana da hemorragia inicial não devemos suspeitar de ressangramento. c) A ressonância magnética é superior à tomografia computadorizada na detecção de HSA subaguda ou crônica. d) Na fase subaguda aparece tipicamente como focos de alto sinal nas cisternas subaracnóides na seqüências T1 e T2 de ressonância magnética ??? – DESCRIÇÃO CLÁSSICA PARA HEMATOMAS, NÃO SERVE INTEGRALMENTE PARA HSA e) Hematomas cisternais mais focais ou parenquimatosos são úteis na localização da fonte de sangramento. subagudo: hiper T1, hiper T2; e) coágulo sentinela. RM: Flair  HSA

42 30. Na hemorragia intracraniana, é CORRETO afirmar:
a) quando ocorre na ponte em pacientes adultos de meia idade, a principal causa é má-formação arterio-venosa b) a RM não permite detectar hemorragia subaracnóide aguda c) a TC é melhor que a RM para detectar transformação hemorrágica em infarto isquêmico d) a principal causa de hemorragia subaracnóide em paciente adulto é MAV e) a angiopatia amilóide deve ser pensada como possível causa em pacientes idosos normotensos A angiopatia amilóide cerebral (AAC) ou angiopatia congofílica consiste na deposição de amilóide nas camadas média e adventícia das pequenas artérias e arteríolas encefálicas ou leptomeníngeas. Apresenta-se habitualmente como hemorragias cerebrais, às vezes múltiplas, em pacientes idosos e normotensos.

43 (CBR 2002) Numa TC de crânio num paciente do sexo masculino de 76 anos, identificou-se um hematoma intra-parenquimatoso com edema peri-lesional. A imagem deve ser: a) hiperdensa com retração da linha média. b) hiperdensa com desvio da linha média para o lado oposto. c) hipodensa com atração das estruturas da linha média. d) hipodensa com desvio das estruturas da linha média para o lado oposto. e) isodensa com hiperdensidade perilesional. Efeito de massa pode causar herniação cerebral. Herniação: subfalcina: compressão da cerebral anterior transtentorial ascendente: massa na fossa posterior transtentorial descendente (uncus): isquemia cerebral posterior tonsilar Transtentorial descendente, hemorragia de Duret (mesencefalo)

44 Trombose de seio (CBR 2002) A respeito da trombose venosa de seios cerebrais, é INCORRETO afirmar: a) os seios mais comprometidos são os seios cavernosos e o sigmóide. b) pode resultar em um infarto hemorrágico de distribuição não arterial. c) o sinal do delta na TC com contraste é um achado de alta presunção. d) a venografia por RM do tipo contraste de fase é útil na confirmação do diagnóstico. e) a oclusão venosa do sistema profundo é causa importante de acomentimento bilateral do tálamo. Seio sagital superior > transverso > sigmóide > cavernoso Escolha: RM com contraste Talamo  lembrar da arteria de Percheron

45 37.São características de trombose dos seios durais, exceto:
a - hemorragia intraparenquimatosa unilateral b - material com alta atenuação no seio sagital supeior/ seio reto e veia cerebral cortical c - reforço giral na periferia do infarto d - sinal do halo e - delta vazio em seio reto / sagital superior, na fase contrastada

46 40) Quanto à fístula carótido-cavernosa estão corretas, exceto:
a - podem originar-se de rotura de aneurisma intra-cavernoso b - clinicamente apresentam-se como proptose, hiperemia conjuntival e sopro c - a principal causa é trauma d - o tratamento de escolha é a embolização e - quando há vantagem venosa cortical há indicação de tratamento de urgência

47 LESÃO AXONAL DIFUSA LAD vs embolia gordurosa:
embolia gordurosa após 24 h ou manipulação óssea / fratura Melhor sequencia para LAD Axial gradiente eco (T2*) Apresenta focos hemorrágicos em substância branca Dissociacao clinico-radiologica na TC. 50% ve lesao na TC. Cortico-subcortical frontal e temporal, corpo caloso (esplenio), lateral mesencefalo Hemorragia intraventricular – pode ser sinal

48 (CBR 2002) A principal causa de injúria encefálica no TCE é o mecanismo de desaceleração e rotação do cérebro. A principal localização neste tipo de lesão é: a) núcleos da base. b) esplênio do corpo caloso. c) tronco cerebral. d) transição da substância branca e cinzenta. e) tálamo.

49 (CBR 2006) No paciente com TCE grave e lesão axonal difusa as assertivas abaixo estão corretas, EXCETO: a) as lesões ocorrem mais frequentemente nas regiões da junção córtico-medular. b) a região cortical é relativamente preservada. c) a TC pode estar normal na fase inicial no paciente em coma. d) nos diversos estágios da lesão axonal difusa o tronco cerebral é o mais precocemente envolvido. e) o mecanismo de lesão ocorre por processo de aceleração e desaceleração.

50 (CBR 2002) Numa gestante com traumatismo crânio-encefálico, em uso de respirador, você escolheria realizar: a) radiografia de crânio. b) TC de crânio. – MAIS RÁPIDA, CONDUTA IMEDIATA c) RM de crânio. d) angiografia de crânio. e) mapeamento cerebral.

51 Epilepsia ESCLEROSE MESIAL TEMPORAL – atrofia, alteração arquitetural do hipocampo, dilatação corno temporal. Possível dual pathology. DISPLASIA CORTICAL FOCAL – giro pré o pós central – espessamento cortical. ESCLEROSE TUBEROSA é uma variante (hiperintenso T2 e FLAIR). MÁ ROTAÇÃO HIPOCAMPAL – verticalização do eixo hipocampal, HAMARTOMA DO TÚBER CINÉREO (HAMARTOMA DO HIPOTÁLAMO): massa hipotalâmica séssil (malformação região mamilar do hipotálamo)  crises gelásticas. AMNÉSIA GLOBAL TRANSITÓRIA ENCEFALITE DE RASMUSSEN: encefalite crônica, atrofia de um hemisfério.

52 Doenças infecciosas (1)
NEUROTOXO – núcleos da base e córtico-subcortical – sinal do alvo excêntrico – dd linfoma (periventricular, realce meníngeo, acometimento corpo caloso). AMEBÍASE (3) cerebral, meningoencefalite, encefalite granulomatosa CHAGAS (2) meningoencefalite aguda, pseudotumoral – não específico. CISTICERCOSE (3) parenquimatosa, ventricular, subaracnóide. NCC PARENQUIMATOSA (4) – vesicular, coloidal, granular nodular, nodular calcificada NCC INTRAVENTRICULAR (15%) – melhor RM NCC SUBARACNÓIDE (10%) – cisternas basais, fissura silviana – racemosa, multiloculação EQUINOCOCOSE CÍSTICA – endocisto, ectocisto, pericisto – supratentorial, ACM, parietal. ESQUISTOSSOMOSE – mielorradicular – aumento do cone medular. HSV1 – encefalite – lobo temporal, frontal, cx insular, giro cíngulo HSV2 – neonatal – encefalite focal/disseminada – perda diferenciação subs branca/cinzenta, dificil de diferenciar de cérebro não mielinizado. HHV6, 7 e 8 – meningite, encefalite, cerebrite CMV – + freq meningite/encefalite neonatos – calcificações/cistos periventriculares VARICELA – encefalite, ataxia cerebelar, sd. Reye, pares cranianos, mielite EBV – meningite, encefalite, ADEM, ataxia cerebelar, neuropatia periférica. Cisticerco: até 1 cm no parênquima, até 10 cm subaracnóide

53 Doenças infecciosas (2)
HIV – encefalite, meningite HIV pediátrico – variada apresentação, calcificações, aneurisma. HTLV1 – mielopatia Vírus JC – LEMP – desmielinização de oligodendrócitos – desmielinização salteada PANENCEFALITE ESCLEROSANTE AGUDA – imagem tem papel no DD. ENCEFALOMIELITE DISSEMINADA AGUDA (ADEM) – resposta inflamatória exagerada. desmielinização aguda. dd esclerose múltipla. ENCEFALITE DE RASMUSSEN – epilepsia intratável – hemiatrofia cerebral. MENINGITE PIOGÊNICA – realce meníngeo, empiema CEREBRITE/ABSCESSO – cerebrite precoce, tardia, cápsula precoce, tardia. NEUROSSÍFILIS (6) meningite sifilitica aguda, sífilis vascular cerebral, goma, demência, tabes dorsal, neurossífilis necrotizante. GOMA – reação granulomatosa – convexidade, cx + meninge, solitária em geral. TABES DORSAL: raízes posteriores BORRELIOSE (LYME) – espiroqueta – paralisia pares cranianos – RM inespecífica NEUROTB – meningite, tuberculoma, abscesso tuberculoso. MENINGITE TB – realce meninge, hidrocefalia, infartos TUBERCULOMA – sinal do alvo – calcificação ou realce central + realce periférico.

54 Doenças infecciosas (3)
NOCARDIOSE – abscesso cerebral WHIPPLE – base hemisférios, núcleos base, tálamos, hipotálamo. Lesões maldefinidas, tênues. MUCORMICOSE – seios paranasais, proliferação por vasos sanguíneos – aneurisma, trombose, infarto. HISTOPLASMOSE – meningite cisternal (DD com TB) CRIPTOCOCOSE – + freq fungo do SNC – meningite – realce leptomeníngeo, lesões com aspecto de “bolha de sabão”. ASPERGILOSE – trombose, infarto, abscessos, aneurismas micóticos. NEUROPARACOCO (2) meníngea (parece tb) e granulomatosa (pseudotumoral). PRÍONS DCJ – alteração espongiforme – hiperssinal difusão e FLAIR corpo estriado, tálamos anterior e médio e cx. Difusão precede alterações do EEG e mioclonias. vDCJ – T2 e FLAIR no pulvinar dos tálamos

55 Qual dos achados abaixo é característico da encefalite herpética?
Área de hipersinal em T2 em tronco cerebral. Área de hipossinal em T1 em tronco cerebral. Área de hipersinal em T2 em lobo occipital. Área de hipossinal em T1 em lobo occipital. Área de hipersinal em T2 em lobo temporal. Cortex do lobo temporal, insula e sistema limbico Normalmente cursa com hemorragia e é bilateral e assimétrica DD com sífilis

56 (CBR 2006) Com relação a encefalite herpética assinale a alternativa CORRETA: a) o herpes vírus tipo II é a causa mais comum do adulto. b) o lobo frontal é o local de predileção tipicamente acometido com hiperintensidade nas sequencias ponderadas em T2 e FLAIR. c) o sistema límbico é o mais frequentemente acometido. d) a TC é de extrema importância para o diagnóstico e encontra-se positiva nas primeiras 48h. e) a RM apresenta achados típicos com envolvimento dos tálamos bilateralmente.

57 (CBR 2006) Com relação às infecções nos pacientes com HIV as seguintes afirmativas estão corretas, EXCETO: a) a encefalopatia por HIV ocorre em torno de 60% dos pacientes infectados. b) a toxoplasmose apresenta realce nodular homogêneo quando estão na fase de granulomas pequenos. c) as lesões de toxoplasmose podem calcificar após tratamento. d) encefalopatia por HIV é um tipo de encefalite aguda. e) o acomentimento da região dos gânglios da base na toxoplasmose deve ser feito diagnóstico diferencial com linfoma

58 (CBR 2006) Todas as afirmativas com relação a infecção por neurocisticercose estão corretas, EXCETO: a) no estágio vesicular não se encontra edema na TC. b) o escólex é geralmente hiperdenso em relação ao líquor na TC. c) a localização mais comum dos cistos é na região da junção entre a substância branca e a substância cinzenta. d) no estágio vesicular coloidal o realce com contraste é visto frequentemente. e) no estágio vesicular o líquido encontra-se turvo no interior da lesão. Neurocisticercose (4 estágios): vesicular: cisticerco viável, não há reação inflamatória vesicular coloidal: reação inflamatória – mais edema granular nodular: lesão semi-sólida, edema menor. granular calcificado: hipossinal T1 e T2* Obs: forma subaracnóide (não complica com empiema) / forma miliar. FIESTA =volumétrico T2 (corte muito finos)

59 (CBR 2006) Lesão hipodensa com realce anelar após injeção (iv) de contraste é um achado inespecífico pela tomografia computadorizada, que pode corresponder a vários agentes etiológicos de processos inflamatório- infecciosos. No paciente imunodeprimido, em especial no HIV, o agente etiológico mais freqüente em nosso meio é a: a) tuberculose; b) blastomicose; c) toxoplasmose; d) aspergilose; e) candidíase.

60 38) Sexo masculino, jovem, com cefaléia, alterações visuais, confusão mental, náuseas e vômitos. Apresenta no exame tomográfico, múltiplas imagens com realce anelar ao meio de contraste, distribuídas no córtex e gânglios da base. Qual o diagnóstico mais provável: a - tuberculose b - toxoplasmose c - linfoma d - metástases e - neurocisticercose

61 (CBR 2003) Qual o diagnóstico mais provável deste caso
(CBR 2003) Qual o diagnóstico mais provável deste caso? FIGURA a) Acidente vascular cerebral nos territórios das artérias cerebrais médias. b) encefalite herpética. c) embolia gordurosa. d) toxoplasmose. e) esclerose mesial temporal. ACOMETIMENTO PREDOMINANTEMENTE CORTICAL, INCLUSIVE COM REALCE, BILATERAL, PREFERÊNCIA POR TEMPORAL, ÍNSULA E ESTRUTURAS MESIAIS. ATÉ QUE SE PROVE EM CONTRÁRIO = HERPES. PARA ISQUEMIA FALTA ACOMETIMENTO DE SB.

62 a) Tuberculose óssea e meníngea b) Histiocitose X c) LMA
36. Uma menina de 15 anos consulta o pediatra por retardo puberal e história de tosse não produtiva. Ele solicita um TC de crânio que mostra espessamento da haste hipofisária. Há realce intenso pelo meio de contraste, que se prolonga pelo hipotálamo. Uma avaliação cuidadosa da radiografia digital e dos cortes tomográficos com a janela para osso revela lesão osteolítica de limites geográficos na calota da região frontal. O diagnóstico mais provável é: a) Tuberculose óssea e meníngea b) Histiocitose X c) LMA d) metástase de neuroblastoma e) sarcoidose Lesões de substancia branca cerebelar : a histiocitose X é uma desordem proliferativa do sistema reticuloendotelial usualmente presente na infância. A doença comumente causa lesões líticas no crânio e em outros ossos. O envolvimento intracraniano comumente ocorre no infundíbulo hipofisário e/ou hipotálamo, usualmente manifestando-se como diabetes insipidus. O infundíbulo encontra-se espesso e irregular e apresenta intenso realce pelo meio de contraste. O diagnóstico diferencial de espessamento do infundíbulo hipofisário deve incluir germinoma, meningite, tuberculose, sarcoidose, metástase de neoplasia de mama, entre outros. Na sarcoidose, o aparecimento das alterações infundibulares ocorre na idade adulta. mais comumente.

63 27. Em pacientes HIV + com imagens ovaladas hipodensas que não realçam pelo contraste iodado nas regiões dos núcleos da base devem corresponder mais provavelmente a: a) LEMP b) linfoma c) vasculite d) criptococose e) Sarcoidose Corresponde a pseudocistos gelatinosos, uma das formas de neurocriptococose Minigitica e miliar – mais comum na imunussupressão Confirmação pelo liquor

64 29. Paciente apresenta os seguintes achados em exame de TC com contraste: hidrocefalia, realce das cisternas perimesencefálicas, hipodensidades cápsulo-nucleares. Qual o mais provável diagnóstico? a) hemorragia subaracnóide b) empiema subdural c) leptomeninge tuberculosa d) criptococose e) Blastomicose Triade da TB: achados acima!!! Associada com imunossupressão Lesão pulmonar

65 c) glioma de baixa agressividade d) encefalite herpética
37. Paciente de 40 anos é avaliado no pronto-atendimento trazido por familiares por mostrar comportamento bizarro com fala desconexa e apatia alternando-se com agitação. Nos dias precedentes, foi notado um estado febril interpretado como gripal. Uma TC de crânio demonstra perda de nitidez do córtex da insula à direita, nenhum efeito de massa e ausência de realce patológico no encéfalo. O diagnóstico mais provável é: a) AVC agudo b) neurotoxoplasmose c) glioma de baixa agressividade d) encefalite herpética e) astrocitoma cístico grau I encefalite herpética neonatal ou perinatal é geralmente devida a infecção por Herpes tipo 2. Encefalite herpética em crianças mais velhas e adultos é causada pelo tipo 1. A encefalite herpética do adulto começa nos lobos temporal (porção antero-medial) e frontal (porção póstero-inferior). Achados precoces na região são edema e leve efeito de massa. O córtex insular, a convexidade cerebral e a porção posterior do lobo occipital podem ser envolvidos. Realce e hemorragia não são comuns na fase inicial. Entretanto, com o progredir da doença, é possível identificar realce giriforme. Os sintomas clínicos incluem alterações não específicas do estado mental, diminuição do nível de consciência, déficit neurológico focal e febre.

66 Neurite óptica desmielinizante (NOD)
Realizar RM para buscar lesões silenciosas. NOD não está relacionada com esclerose múltipla geralmente é unilateral (doenças diferentes) Alto T2: edema e não gliose (fase crônica/irreversível) Neuromielite optica de DEVIC lesões extensas pelo SNC diferente de esclerose multipla Alto sinal em T2 sugerindo o alto conteúdo de água. T1 demonstra a impregnação do nervo e confirma o componente inflamatório recente.

67 Esclerose múltipla Diagnóstico: caracterização da disseminação da doença no tempo e espaço  RM. Intervalos entre estudos: >= 30 dias. Ampla variedade de apresentações. doença monossintomática sugestiva de EM forma clássica (surtos) doença progressiva. Sinal de Lhermitte: sensação de descarga elétrica que percorre a coluna vertebral quando há a flexão da coluna cervical Espectroscopia por RM não é útil para diferenciar de tumor. ambos tem elevação de colina (3,03, proliferação celular) e lactato (1,33, anaerobiose), com ou sem redução de NAA (2,01, densidade neuronal). Espectro ajuda para seguimento. colina 3,03 = proliferação celular, NAA 2,01 densidade neuronal, lac 1,33 pico duplo anaerobiose.

68 (CBR 2003) Qual o melhor plano e seqüência para o diagnóstico de esclerose múltipla? a) Coronal, T1. b) Sagital, T1. c) Sagital, T2. d) Coronal, T2. e) Axial, T1. Lesões calo septais em direção ao córtex

69 (CBR 2003) Qual o significado do realce pelo gadolínio por uma placa de esclerose múltipla? a) Reação do encéfalo adjacente à placa. b) Abscesso em formação. c) Não tem significado patológico. d) Desmielinização ativa. e) Placas não captam contraste.

70 (CBR 2005) FIGURAS Paciente de 46 anos feminino com alteração da marcha e fala. Esta RM do crânio evidencia: a) abscesso cerebral. b) astrocitoma de baixo grau. c) esclerose múltipla. d) lesão isquêmica subaguda. e) tumor metastático (CBR 2005) Em relação a esta lesão é CORRETO: a) a localização típica é a interface calosseptal. b) aproximadamente 15 a 20% calcificam. c) independente do seu tamanho deve ser retirada. d) nenhuma das anteriores. e) todas as anteriores. FLAIR

71 34.Esclerose múltipla, exceto:
a) lesões desmielinizantes perivenulares b) neurite óptica c) mielite d) focos hemorrágicos e) atrofia do corpo caloso ADEM HEMORRAGICA PODE APRESENTAR HEMORRAGIA – A VA!!!!!

72 25. Imagens hiperintensas na seqüência FLAIR, de tamanhos variados, com aspecto em “chama de vela” e predileção pela interface calo-septal representa mais provavelmente: a) abscesso b) glioblastoma multiforme multicêntrico c) neurocisticercose d) esclerose múltipla e) vasculite

73 SAAF Esclerose de Baló abortamentos de repetição TVP
alterações arteriais e venosas hiper T2 e FLAIR, multifocais em ambos hemisférios. Esclerose de Baló desmielinização em espiral Variante da EM. “ASPECTO EM CASCA DE CEBOLA” OUTRO DD DOENÇA DE FABRY. – LESÕES HIDENTICAS COM HIPERSINAL NO PULVINAR DO TALAMO

74 Tumores infratentoriais
Meduloblastoma (PNET infratentorial) Hiperatenuação TC espontânea (pacote hiperdenso – iso/hipo T2 + DWI), intensa captação gadolínio, restrição na difusão. Local clássico: linha média projeção do vérmis cerebelar Astrocitoma Mais comum tu fossa posterior em criança, 85% pilocítico Associação neurofibromatose (NF1). Homogêneo, circunscrito, com nódulo mural. Tb da disseminação liquórica - RARO Ependimoma comportamento plástico (FORAMES DE SAÍDA!!!!!) TUMOR MEDULAR MAIS COMUM, molda-se à forma, por exemplo, do IV ventrículo hipoatenuante à TC sem contraste. 66% são infratentoriais Hemangioblastoma 30% têm Von Hippel Lindau 60% císticos 40% sólidos Impregnação do nódulo mural INTENSA; FLOW VOIDS NA PERIFERIA DA LESÃO Epidermóide Anomalia congênita ou hererotopia ectodérmica, extra-axial. CISTERNA DO ÂNGULO PONTO-CEREBELAR FLAIR heterogêneo, grande sinal na difusão. TB TEM ASPECTO “PLÁSTICO”; hipossinal “sujo” na TC e T1 TEM QUE FAZER DIFUSÃO NO PÓS OPERATÓRIO RECENTE PARA COMPARAÇÃO TARDIA. TUMORES COM CELULARIDADE COMPACTA: MEDULOBLASTOMA LINFOMA EPENDIMOMA GERMINOMA

75 Tumores supra-tentoriais (1)
ASTROCITOMA E SEUS GRAUS - infiltrativos (baixo grau, anaplásico); Baixo grau pode não realçar Se perfusão aumentada tem angoiogênese e vira no mínimo gIII GLIOMATOSE CEREBRAL, infiltrativa, difusa, não capta contraste. GLIOMA DO TRONCO CEREBRAL – pediátrico ASTROCITOMA PILOCITICO – pediátrico, homogêneo, cistico com nódulo sólido mural OLIGODENDROGLIOMA – calcificação, hemisférios REMODELAMENTO CALOTA (todos os hemisféricos/corticais podem dar) - FRONTAL EPENDIMOMA – plástico qdo infratentorial, NORMALMENTE EXPANSIVO QDO SUPRA (gde massa heterogênea) XANTOASTROCITOMA PLEOMÓRFICO  parece glioblastoma mas não é (orientar o patologista) – NA PATO? NA IMAGEM NÃO PARECE, É CIRCUNSRITO... cístico + nódulo mural, em contato com superfície leptomeníngea. – CRESCIMENTO LENTO – LOBO TEMPORAL NEUROEPITELIAL DISEMBRIOPLÁSTICO (DNET) – epilepsia, tu cortical, hiper T2, sem realce – TEMPORAL – PODE APRESENTAR ASPECTO EM BOLHAS DE SABÃO GANGLIOGLIOMA: tumor de neurônio. Temporal, hiper T2, hipo T1/TC pouco realce, calcificação ASTROCITOMA: ajuda a graduar: espectro e perfusão com contraste. ANGIOMA CAVERNOSO: lesão vascular pequena, hemorragia + trombos, RM aspecto heterogêneo “em pipoca” – lóbulos de hipersinal em meio a hipossinal. Angiografia não tem papel. Método ouro T2*. APC: schwanoma (aspecto em halteres), epidermóide META MAMA e PULMÃO podem ser císticas. LINFOMA PRIMÁRIO no imunocompetente: pouca lesão, periventricular, realce homogêneo.

76 Tumores supra-tentoriais (2)
PNET – supratentorial, agressivo, primeira infância. Imagem: dense cell pack MEDULOBLASTOMA (PNET infratentorial) – agressivo, pacote hiperdenso. NEUROBLASTOMA (PNET tentorial) – agressivo PINEAL – GERMINATIVOS GERMINOMA: MAIS HIPER T2, ENVOLVE CALCIFICAÇÕES DA PINEAL, HOMEM (12:1), 10-15anos, META LIQUÓRICA, COEXISTÊNCIA SUPRA-SELAR – 90% NO SEXO MASCULINO - COMPACTO TERATOMA (= OUTROS LOCAIS) OUTROS GERMINATIVOS (PINEAL/LINHA MÉDIA): TU SACO VITELINO/SEIO ENDODÉRMICO: tem hemorragia, mais agressivos - PINEALOBLASTOMA (PNET pineal) – agressivo, explode calcificações (qdo presentes), pacote hiperd, PRIMEIRA INFÂNCIA, META LIQUÓRICA EPIDERMÓIDE – queratina (T2=liquor, mas restringe difusao) / DERMÓIDE – cabelo

77 Tumores extra-axiais CISTO EPIDERMÓIDE (colesteatoma primário), APC, sinal T2 = líquor. Difusão diferencia cisto epidermóide (hipersinal) do aracnóide (sinal igual ao do líquor). – RESTRINGE A DIFUSÃO CISTO DERMÓIDE: gld sebáceas: componente gorduroso. Linha mediana. HIPER T1, PODE ROMPER SCHWANNOMA – APC – realce intenso pelo Gd. Hidratado. DD meningioma. CORDOMA – clívus, destruição óssea + partes moles, “favo de mel” CONDROSSARCOMA – origem fissura petro-occipital MENINGIOMA realce intenso e homogêneo, cauda dural. calcificam 20% ESCLEROSE ÓSSEA – PODE APRESENTAR PNEUMOSINUS DE LATANS HEMANGIOPERICITOMA: parece meningioma, mas são agressivos. Base dural, multilobulado, hidratado, importante realce LISE ÓSSEA LINFOMAS pleomórficos Acometimento PAQUIMENINGEO: espessamento importante e realce; PACOTE HIPERDENSO - (DDX Meningeoma placa, paquimeningite hipertrófica, granulomatosas) Acometimento PARENQUIMATOSO: Múltiplas, Pacote hiperdenso, predomínio SB – subcortical, fibras U, periventricular – CORPO CALOSO!!! Acometimento subependimário: imunossuprimido (DDX CMV/disseminação liquórica de outros tu). Realce subependimário espesso. LEUCEMIA (3) leptomeníngea difusa, massa extradural e impactação de células leucêmicas na substância branca. METÁSTASES (3) leptomeníngea – realce anômalo, dural, epidural. Schwannoma do vestibular – neurinoma do acústico (NF2 qdo bilateral).

78 Com relação aos gliomas é CORRETO afirmar.
Os astrocitomas de “baixo grau” são mais comuns após a 6ª década. Os astrocitomas geralmente calcificam,principalmente os avançados. Os astrocitomas grau IV são chamados glioblastomas multiformes. Os astrocitomas não apresentam a forma cística. Os astrocitomas grau I são os primeiros a cruzar a linha média.

79 (CBR 2001/2005) Todas as afirmativas com relação aos meningiomas estão corretas, EXCETO: a) existem três tipos básicos: meningotelial, fibroblástico e transicional. b) as imagens não são confiáveis para predizer o tipo histológico ou se a neoplasia é benigna ou maligna. c) é mais frequente no sexo feminino na proporção 2:1 e no cérebro em relação à medula. d) pela TC frequentemente aparece como uma massa hipodensa homogênea em cerca de 75% dos caSos e apresenta realce uniforme após a injeção endovenosa do contraste iodado. NORMALMENTE É ISO A HIPERDENSO. e) ao raios-x simples do crânio pode-se observar hiperostose da tábua interna.

80 (CBR 2003, 2005) Na espectroscopia de prótons, a hipótese de neoplasia pode ser sugerida na seguinte condição: a) elevação de colina e redução de NAA. b) redução de colina e elevação de NAA. c) redução de colina e de NAA. d) elevação de colina e NAA. e) colina e NAA sem alteração. colina: membrana celular NAA: integridade neuronal Lactato “em dubletto” : anaerobiose / Huntington mioinositol: Alzheimer PROLIFERAÇÃO GLIAL – VE TB NOS GLIMOAS DE BAIXO GRAU colina e NAA: Doença de Canavan GLICINA – META! a espectroscopia de prótons pode ser usada para observação das alterações induzidas pela isquemia no metabolismo cerebral. Os infartos isquêmicos agudos são caracterizados pela redução de N-acetilaspartato e elevação do lactato. Não foram relatadas alterações significatvas no conteúdo de colina. Indicações da espectroscopia: • Diferenciação entre lesão focal tumoral e não tumoral • Diferenciação entre radionecrose e recorrência em tumores do SNC • Detecção de encefalopatia hepática subclínica • Diagnóstico de doença de Canavan • Na lesão tumoral: •  NAA/Cr; (relação n-acetil-aspartato creatinina) •  Cho/Cr; (relação colina creatinina) • Lactato pode ser detectado • Lipídios estão aumentados se houver necrose – Recorrência:   Cho/Cr – Radionecrose: em geral,   Cho/Cr – Pode haver em ambos a presença de lipídios, lactato e redução da relação NAA/Cr –  mI (mio-inositol) –  Cho – glutamina normal ou pouco aumentada – Se houver clínica:   glutamina – Reversão com transplante hepático • Detecção de doença de Canavan –   NAA (n-acetil-aspartato) –  mI (mio-inositol) –  Cho (colina) – Única doença metabólica que cursa com  NAA, relacionado a deficiência enzimática

81 (CBR 2006) Com relação às lesões do ângulo ponto-cerebelar, é correto afirmar, EXCETO: a) schwanomas do acústico e meningiomas representam mais de 90% das lesões nesta região. – OUTRAS 10 EPIDERMOIDE E META b) schwanomas tendem a crescer mais anteriormente que posteriormente. c) alterações císticas podem ser encontradas nos schwanomas. d) o nervo facial funciona como uma barreira para o crescimento dos schwanomas. e) o meningioma apresenta um crescimento paralelo ao osso petroso. Schwanoma mais no conduto auditivo interno, aspecto cone de sorvete Cisto epidermoide: restrição difusão, heterogeno FLAIR Meningioma: maior componente fora do conduto auditivo seguindo trajeto da dura.

82 (CBR 2004) A entidade gliomatosis cerebri refere:
a) Alterações inflamatórias cicatriciais que aparecem após vários insultos cerebrais. b) É uma lesão de tipo tumoral infiltrativa relacionada a astrócitos em diferentes estágios de diferenciação. c) A RM (Ressonância Magnética) nesta entidade não é específica devido ao realce intenso e áreas de necrose que podem confundir com glioblastoma multiforme. d) O principal diagnóstico diferencial de gliomatosis é oligodendroglioma em razão da presença de calcificação. e) O TC é mais sensível pois demonstra mais facilmente as calcificações.  Representa uma forma extrema de glioma infiltrativo. Gliomatosis cerebri is a rare primary brain tumor characterized by diffuse infiltration of the brain with neoplastic glial cells that typically involve multiple brain areas. The morphology of tumor cells is diverse, taking on the appearance of astrocytes, oligodendrocytes, or Schwann cells with variable mitotic activity. It represents an extreme form of diffusely infiltrating glioma [1,2]. It is difficult to distinguish gliomatosis cerebri from highly infiltrate anaplastic astrocytoma or GBM. It can occur at any age but is usually found in the third and fourth decades of life [3]. It may affect any part of the brain or even the spinal cord, optic nerve and compact white matter.    Clinical manifestations are non-specific, and include headache, seizures, visual disturbances, corticospinal tract deficits, lethargy, and dementia [4].    Before the advent of MRI imaging, diagnosis was generally not established until autopsy. On MRI, it typically appears as a diffuse, poorly circumscribed, infiltrating non-enhancing lesion that is hyperintense on T2-weighted images and expands the cerebral white matter.    The prognosis for gliomatosis cerebri is generally poor, with a median survival time of only 12 months. Surgery is not practical considering the extent of the disease, standard chemotherapy (nitrosourea) has been unsuccessful, and although brain irradiation can stabilize or improve neurologic function in some patients, its impact on survival has yet to be proven [5].

83 (CBR 2003) Qual o sítio mais comum da ocorrência de metástase cerebral
(CBR 2003) Qual o sítio mais comum da ocorrência de metástase cerebral? a) Região infra-tentorial. b) Região peri-ventricular. c) Região dos núcleos da base. d) Região de transição da substância branca e cinzenta. e) Região supra-selar.

84 (CBR 2006) Qual é o diagnóstico mais provável
(CBR 2006) Qual é o diagnóstico mais provável? a) meduloblastoma; b) ependimoma; c) schwannoma; d) astrocitoma cerebelar; e) cisto cerebelar. (CBR 2006) Em relação à pergunta anterior, qual é a faixa estaria mais acometida por esse tumor? a) 1ª década; b) 2ª década; c) 3ª década; d) 4ª década; e) a partir da 5ª década.

85 (CBR 2006) As metástases “em gota” ocorrem por disseminação através do líquor cefalo raquidiano (LCR). Dentre as abaixo, qual a MENOS provável que este fenômeno ocorra: a) meduloblastoma (PNET). b) pinealoblastoma. c) germinoma. d) astrocitoma pilocítico. PODE FAZER DISSEMINAÇÃO LIQUÓRICA MAS É BASTANTE RARO e) ependimoma.

86 (CBR 2004) Criança de 5 anos de idade com quadro de hipertensão intra-craniana que demonstrou lesão expansiva sólido-cística no hemisfério cerebelar com realce da porção sólida. Qual a possibilidade mais provável? a) Papiloma do IV ventrículo. – DOS POUCOS TUMORES COM HIDROCEFALIA NÃO OBSTRUTIVA b) Astrocitoma pilocítico do cerebelo. c) PNET (meduloblastoma) d) Astrocitoma com necrose e anaplasia. e) Ependimoma.

87 e) glioblastoma multiforme. – CALCIFICA RARA
(CBR 2005) Tumor que acomete indivíduos principalmente do sexo masculino, anos, supratentorial, crescimento lento e calcificação frequente, iso ou hipodenso com realce pelo contraste pouco intenso na TC: a) ependimoma b) meningioma c) meduloblastoma d) Oligodendroglioma e) glioblastoma multiforme. – CALCIFICA RARA ependimoma: ventrículos, plasticidade. meningioma, mulher, NF tipo 2. meduloblastoma: IV ventrículo, hiperdenso. oligodendroglioma: frontal, calcificações, lento. GBM: multiforme! >50 a, efeito massa

88 69. São características do glioblastoma multiforme, EXCETO:
a)raramente calcificam b)adultos jovens c)altamente vascularizados d)hemorragia e edema comuns e)Neoplasia primária mais comum do SNC Tipo de glioma mais frequente Pico etário de incidencia: anos

89 (CBR 2003) Considerando as seguintes afirmações: I) oligodendrogliomas são mais comuns na fossa posterior. II) a presença de calcificações é incomum nos oligodendrogliomas. III) oligodendrogliomas são tumores localmente agressivos, porém não enviam metástases para o SNC (medula/meninges) a) apenas a afirmativa I é verdadeira b) as afirmativas I e II são verdadeiras c) apenas a afirmativa III é verdadeira. d) nenhuma das alternativas é verdadeira. e) todas as alternativas são verdadeiras.

90 (CBR 2006) Todas as afirmativas com relação aos craniofaringiomas estão corretas, EXCETO: a) correspondem de 2 a 5% de todos os tumores intracranianos e se originam de remanescentes da bolsa de Rathke; b) acometem principalmente crianças e adolescentes, porém também ocorre em idosos; c) na histologia podemos observar áreas sólidas intercaladas com áreas uni ou multiloculadas. O epitélio é colunar e, ou escamoso, contendo cristais de colesterol, queratina e observam-se também calcificações; d) pela tomografia computadorizada podemos observar como uma massa supra selar, com calcificações em 80% dos casos, cisto de permeio a essa massa pode ter uma extensão selar e paraselar; e) o principal diagnóstico diferencial com este tipo de lesão se faz com meningioma.

91 a) glioma hipotalâmico b) cordoma c) Craniofaringeoma CALCIFICA MTO
3. Uma criança de 11 anos é levada ao pediatra por queixa de baixa estatura. Os exames radiológicos solicitados por ele mostram um retardo na maturação óssea e calcificações patológicas intracranianas, em projeção supra-selar. O diagnóstico mais provável é: a) glioma hipotalâmico b) cordoma c) Craniofaringeoma CALCIFICA MTO d) cisto epidermóide e) Aneurisma os craniofaringeomas se originam do resto do epitélio escamoso ao longo do Ducto de Rathke. De uma forma geral, ele se apresenta como uma massa cística, lobulada, com nódulo mural. Correspondem por 3 a 5% dos tumores intracranianos primários. Mais da metade ocorre em crianças ou adultos jovens. Não há predileção por sexo. Eles estão essencialmente localizados na região selar, sendo rara outra localização. Mais de 3/4 são supra-selares ou tem uma grande massa supra-selar com componente intra-selar menor. Na TC, observa-se massa supra-selar lobulada com aspecto cístico associada a nódulo mural sólido. A calcificação nodular ou anelar está presente em quase todos os craniofaringeomas pediátricos e é identificada em 50% dos adultos. Há reforço heterogêneo pelo meio de contraste

92 6. São características dos angiomas cavernosos, EXCETO:
a) quadro clínico de crises convulsivas b) pequena região hiperatenuante circular com mínimo edema circundante c) a localização preferencial é subcortical d) calcificação exuberante com importante efeito expansivo – se sangrar (raro), podem ter efeito expansivo – GERALMENTE AS CALCIFICACOES NÃO SÃO EXUBERANTES (CALCIFICACAO EM PIPOCA) . e) podem ser encontrados na medula e meninges Comentário: os angiomas cavernosos são lesões em forma de grão multilobuladas discretas que contêm hemorragias em vários estágios de evolução. Elas podem ser encontradas em qualquer parte do cérebro. Cerca de 80% delas são supra-tentoriais, mais frequentemente no lobo frontal e temporal. A substância branca profunda, a junção corticomedular e os núcleos da base são localizações supra-tentoriais comuns. Angiomas extracerebrais também ocorrem, mas são bem menos comuns. A idade típica de apresentação está entre 20 e 40 anos e os sintomas comuns são convulsões, déficits neurológicos focais e cefaléias. Os angiomas cavernosos são usualmente isodensos a moderadamentre hiperdensos geralmente associados a calcificações. O reforço após a administração de contraste varia de nenhum até marcante. Na RM eles se apresentam tipicamente com aspecto em pipoca com centro reticulado. Múltiplas lesões são vistas em pelo menos metade dos casos (por conta disso, é necessário sempre realizar a seqüência gradiente eco). Não apresenta importante efeito expansivo.

93 Em relação aos tumores supra-selares na infância é CORRETO afirmar, EXCETO:
representa em torno de 20% dos tumores cerebrais na infância; o Craniofaringioma mais comum nesta fase é o tipo sólido-papilar; a presença de calcificações é mais comum nos craniofringiomas que nos gliomas diencefálicos; os gliomas do quiasma ou hipotalâmicos geralmente são de baixo grau; a identificação de massa sólida supra-selar na infância deve incluir germinoma no diagnóstico diferencial. Craniofaringioma solido-papilar é o tipo mais comum no adulto MAIS COMUM NA INFANCIA É O ADAMANTINOMATOSO

94 (CBR 2003) Qual entidade, mais comumente, pode causar erosão da tábua interna do crânio? a) Hematoma sub-dural crônico. b) Abscesso. c) Hipoparatiroidismo. d) Hiperparatioidismo. e) Meningioma. HIPEROSTOSE Causas: neoplasias (1ª), abscessos, hematoma subdural crônico, lesões císticas. Em um ensaio pictório nacional lesões císticas foram o 1º lugar (5%).

95 a) A ponte é a localização mais comum de glioma do tronco cerebral
35. Qual das afirmativas abaixo sobre tumores do SNC em pediatria está incorreta? a) A ponte é a localização mais comum de glioma do tronco cerebral b) Astrocitoma cerebelar é o segundo tumor mais comum da fossa posterior e apresenta boa evolução c) meduloblastona é comum no vermis cerebelar e causa precocemente hidrocefalia d) craniofaringioma é frequentemente cístico, calcificado e de localização supra-selar e) calcificação da pineal pode ocorrer antes dos 6 anos de idade e o mais importante é o seu deslocamento da linha média o astrocitoma cerebelar é o tumor mais comum da fossa posterior, seguido por meduloblastoma e ependimoma. As calcificações da glândula pineal em crianças pequenas são tão raras que, quando manifestadas nesta região em uma criança com menos de 10 anos de idade, especialmente quando a calcificação tem mais de 1 cm sugere neoplasia pineal.

96 64. A presença de lesão expansiva extra-axial na fossa posterior no ângulo ponto-cerebelar, paralela ao osso petroso, apresentando-se isodenso na TC sem contraste, com realce intenso pós contraste e baixo sinal em T2 na RM sugere: a)Meningioma b)Schwannoma do acústico c)Tumor Epidermóide d)Nda Meningioma NORMALMENTE TEM BAIXO SINAL EM T2 Schwannoma NORMALMENTE APRESENTA SINAL MAIS ALTO NO T2 PRINCIPAL DICA: PARALELO AO OSSO PETROSO

97 Quanto aos adenomas pituitários, podemos AFIRMAR
a) na TC são isodensos ou discretamente menos densos que o seio cavernoso – MENOS DENSOS QUE O PARENQUIMA HIPOFISARIO b) o componente cístico pode ser volumoso estendendo-se para a fossa posterior – EXISTE COMPONENTE CISTICO, MAS ACHO POUCO PROVAVEL A EXTENSAO PARA FOSSA POSTERIOR. c) os casos atípicos apresentam calcificações nas margens do tumor – EXISTE CALCIFICACAO PRINCIPALMENTE POS TRATAMENTO MAS NÃO SÃO PERIFERICAS – CALCIFICACOES PERIFERICAS ATENTA PARA ANEURISMAS PARASELARES d) nos prolactinomas o infundíbulo pode estar envolvido e) todas estão corretas

98 (CBR 2006) Em um paciente do sexo masculino, 25 anos, com quadro clínico de hematúria e hipertensão intracraniana, a tomografia computadorizada do crânio revelou lesão expansiva hipodensa (cística) em hemisfério cerebelar direito com nódulo de captação de contraste na parede e acentuada hidrocefalia supra tentorial. Qual é o diagnóstico mais provável? a) meningeoma; b) ependimoma; c) meduloblastoma; d) metástase; e) hemangioblastoma. Hemangioblastoma: 20-40 a. 40% sólido, 60% cístico com nódulo mural. Áreas de flow-void, edema perilesional. 33% associados a Von Hippel-Lindau. Lembras da associação: ca células renais, angioma de retina e feocromocitoma

99 (CBR 2001) Assinale a INCORRETA em relação aos astrocitomas
(CBR 2001) Assinale a INCORRETA em relação aos astrocitomas. a) o astrocitoma cístico em crianças pode ser visto no quarto ventrículo e localiza-se preferencialmente em fossa posterior. b) Astrocitomas de células gigantes geralmente se localizam no foramen de Monro e está frequentemente associado à esclerose tuberosa. c) os oligodendrogliomas podem ser puramente intraventriculares. Aderido ao septo pelucido – diagn difer de neurocitoma central d) astrocitoma, quando intraventricular, a localização mais comum é o quarto ventrículo. e) os astrocitomas correspondem aproximadamente a 70% dos tumores gliais. astrocitoma de células gigantes (em esclerose tuberosa): crescimento de tumor subependimal no sulco caudotalâmico. astrocitoma pilocítico: quiasma óptico > cerebelo > tronco NF1 tumores relacionados aos astrócitos NF2 schwann, meninges

100 60. Das lesões selares/supra-selares enumeradas abaixo, qual seria o diagnóstico mais provável caso haja hipersinal na seqüência T1 Contraste? a)Cisto de Rathke b)Craniofaringioma c)Cisto Epidermóide d)Meningioma e)Aneurisma patente da porção supra-clinóide da artéria carótida interna

101 (CBR 2002) Em radiografia de crânio de uma criança, o achado de suturas alargadas representa manifestação de metástase de qual das neoplasias? a) meduloblastoma. b) tumor de Wilms c) neuroblastoma. d) carcinoma de adrenal. e) hepatoblastoma Neuroblastoma: - massa supratentorial grande - necrose, hemorragia - aumento variável A disjunção das suturas é achado inespecífico de hipertensão intracraniana. O neuroblastoma tende a dar metástases meníngeas, que dificultam o trânsito liquórico. Isto, mais o efeito de massa das próprias lesões, é responsável pela HIC.

102 26. Em um jovem com longa história de convulsões parciais complexas encontrando-se um tumor predominantemente cortical no lobo temporal com pouco efeito de massa e sem captação de contraste qual seria a sua hipótese mais provável? a) xantoastrocitoma plomórfico – é diferencial - cortical, clinica semelhante. Normalmente há nódulo parietal com realce. b) PNET c) astrocitoma subependimal de células gigantes d) DNET e) astrocitoma pilocítico DNET – epilepsia, tu cortical, hiper T2, sem realce

103 (CBR 2006) Todas as afirmativas concernentes ao hemangioblastoma estão corretas, EXCETO: a) apresentam-se como lesão sólica em 30% dos casos. b) no estudo de RM com técnica de difusão, apresentam importante restrição. c) podem estar relacionados com a síndrome de Von Hippel Lindau. d) apresentam importante realce pós gadolínio na porção sólida. e) quando acomete na infância são mais comuns em meninas que meninos.

104 44 - Imagens ponderadas T1 com gadolíneo:
(Imagens RM cortes coronal e axial com região parietal branca, com uma seta apontando para o bico dessa imagem) O diagnóstico é: a) Meningioma b) Empiema c) Ependimoma d) Glioblastoma e) Malformação arterio-venosa

105 45 - A seta acima indica: a) Aneurisma b) Hemorragia subaracnóide c) Hematoma subdural d) Hematoma epidural e) Sinal da cauda dural

106 (CBR 2004) O exame de TC (Tomografia Computadorizada) do crânio demonstrou lesão expansiva Intra-ventricular de aspecto nodular junto do forame de Monro e com densidade discretamente aumentada (espontaneamente hiperdensa), e sem realce significativo pós-contraste. Qual é a possibilidade diagnóstica mais provável? a) Meningioma intraventricular em pacientes com NF 1. b) Astrocitoma de células gigantes. c) Neurocitoma. d) Cisto colóide. – classico – 3º ventrículo e) Linfoma. Cisto colóide: Monro, adultos, cefaléia, hidrocefalia intermitente, hiperdenso à TC. Neurocitoma é do ventrículo lateral. Astrocitoma subependimario de células gigantes – Esclerose tuberosa - médio sinal nas imagens ponderadas em T1, alto sinal em T2 e realce intenso após a administração de contraste.

107 (CBR 2006) Em pacientes expostos a radioterapia e quimioterapia intratecal para comprometimento leucêmico do SNC, um achado tomográfico tardio provável em exame do encéfalo é: a) atrofia predominantemente cortical; b) calcificações coalescentes subcorticais e peri-ventriculares; angiopatia mineralizante c) hidrocefalia com aspecto obstrutivo; d) perda da distinção córtico/subcortical; e) atrofia cerebelar dominante.

108 Doenças neurodegenerativas (1)
DOENÇA DE ALZHEIMER – placas senis e beta-amilóide, emaranhados neurofibrilares, perda de neurônios (límbico/associativo) – imagem: descartar outras patologias (HPN, demência vascular). Redução volumétrica, atrofia hipocampal. ERM: redução NAA, aumento mio-inositol. DEMÊNCIA VASCULAR – múltiplos infartos (gdes vasos), microangio (peq vasos). CADASIL (arteriopatia cerebral autossômica dominante com infartos subcorticais e leucoencefalopatia). Gene notch 3. Pctes jovens. Isquemia substância branca, lacunas, típico: comprometimento subst branca polos temporais. ANGIOPATIA AMILÓIDE CEREBRAL – amiloidose –, infartos isquêmicos, leucoencefalopatia. Disfunção cortical. hemorragia lobar ENCEFALOPATIA ARTERIOSCLERÓTICA SUBCORTICAL (Biswanger) – doença arteriolar mais severa? – substância branca periventricular, lesões císticas nos núcleos da base, tálamos, tronco, cerebelo. AFASIA PRIMÁRIA PROGRESSIVA – lobo temporal esquerdo, anterior. PROPAGNOSIA PROGRESSIVA – lobo temporal direito, anterior. HPN – distúrbio marcha, alterações urinárias, ventriculomegalia. Hiperfluxo do aqueduto.

109 Doenças neurodegenerativas (2)
DEMÊNCIA COM CORPOS DE LEWY – sintomas demência + parkinsonismo. inclusões citoplasmáticas cx e tronco – atrofia focal ou difusa (diferenciar da DA, que dá mais atrofia do lobo temporal e do hipocampo). DEMÊNCIA FRONTO-TEMPORAL – complexo Pick – atrofia em lâmina de faca dos lobos frontais e temporais, alargamento dos cornos frontais. HUNTINGTON – autoss. dominante – repetições DNA – coreatetose – atrofia do núcleo caudado e putâmen HALLERVORDEN-SPATZ – “olho de tigre” dos globos pálidos.] WILSON – depósito ferro núcleo lenticular, sinal do panda mesencefálico. WERNICKE-KORSAKOFF – edema citotóxico (difusão/CDA) – periaquedutal, hipotálamo, corpos mamilares. ATROFIA DE MÚLTIPLOS SISTEMAS – degeneração nigro-estriatal, sd. Shy-Drager, atrofia olivo-ponto- cerebelar, paralisia supranuclear progressiva. PARKINSON – pars compacta da substância negra – redução (visível T2). SHY-DRAGER – perdas autonômicas – coluna intermédio-lateral da medula. PARALISIA SUPRANUCLEAR PROGRESSIVA – atrofia mesencéfalo. DEGENERAÇÃO CÓRTICO-BASAL – parkinsonismo assimétrico – atrofia parietal Demência com corpos de lewy  Sd. Parkinson + doença de Alzheimer. Hallervorden-Spatz: neurodegeneração associada a pantotenato quinase. Wilson: degeneração hepatolenticular

110 Doenças neurodegenerativas (3)
DEGENERAÇÃO OLIVO-PONTO-CEREBELAR – núcleo pontino, degeneração anterógrada do cx cerebelar e retrógrada das olivas. (atrofia de múltiplos sistemas tipo C). Jogo da velha na ponte. DEGENERAÇÃO NIGRO-ESTRIATAL – atrofia núcleo estriado – atrofia do putamen posterior. (atrofia de múltiplos sistemas tipo P). AUTISMO – hipoplasia verme, redução tronco, cx parietal. SD. DO X-FRÁGIL – repetições genéticas – lesão pedúnculo cerebelar médio. SD. DE RETT – hipoplasia cerebral difusa SD. DE DOWN – redução volumétrica, risco de demência Alzheimer, Moya-Moya. DEGENERAÇÃO CEREBELAR ADQUIRIDA – ex. alcoolismo ATAXIA DE FRIEDREICH – ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA – trato córtico-espinhal. NEUROFERRITINOPATIA – ferro nos núcleos da base. ACERULOPLASMINEMIA – ferro nos núcleos da base. MARCHIAFAVA-BIGNAMI – desmielinização do corpo caloso

111 (CBR 2005) Paciente de 45 anos, branco, com início insidioso de coreatetose, distúrbios emocionais e demência, sem déficits neurológicos focais ou história de trauma, foi submetido a um estudo tomográfico crânio-encefálico e a ressonância magnética do encéfalo, sendo encontrados dilatação dos cornos ventriculares frontais com atrofia difusa e redução volumétrica dos núcleos caudados, respectivamente. A principal hipótese seria: a) síndrome de Wernicke-Korsakoff. b) doença de Alzheimer. c) doença de Huntington. d) doença de Hallervorden-Spatz. e) hidrocefalia de pressão intermitente. Hallervorden-Spatz: atrofia globo pálido e subst negra (acúmulo de Fe) Demência de Pick atrofia fronto-temporal D. Wilson: ataxia, atrofia cerebelar.

112 88.Qual das patologias abaixo relacionadas NÃO tem associação com os achados desta TC?
a)Doença de Fahr b)Hipoparatireoidismo c)Hiperparatireoidismo d)Pseudohipoparatireoidismo e)Doença de Wilson A Doença de Fahr representa um grupo de diversas desordens que tem em comum a marcante calcificação dos núcleos da base. Outras causas de calcificações bilaterais dos núcleos da base são: idiopática, tuberculose, cisticercose, HIV, radioterapia. A Doença de Wilson pode levar a achados de TC normais como pode se manifestar com lesões de baixa densidade putaminais e alto sinal nos tálamos, putamen, núcleos denteados e tronco cerebral na RM pesada em T2.

113 8. A Doença de Alzheimer (Demência pré-senil) está associada:
a) a hemianestesia b) a episódios freqüentes de hemiplegia e hemiparesia c) a atrofia parcial dos lobos occipitais e frontais d) a atrofia total dos lobos frontal e temporal e) a hipertrofia dos lobos frontais e occipitais

114 NEUROPEDIATRIA

115 Dandy Walker Hipoplasia cerebelar / vermis
Grande cisto na fossa posterior, comunica com IV ventrículo Fossa posterior aumentada, com estruturas comprimidas Hidrocefalia (75%)

116 3 - Observa-se mielomeningocele, hidrocefalia, fossa posterior aumentada e displasia tentória em:
a. Chiari I b. Chiari II c. Dandy Walker d. Sturge Weber e. displasia septo-óptica

117 (CBR 2003) A síndrome de Dandy-Walker caracteriza-se principalmente por: a) hipoplasia do vermis cerebelar, dilatação cística do 4º ventrículo e elevação do tentório. b) hipoplasia dos hemisférios cerebelares associados a cistos de aracnóide. c) cisto aracnóideo entre o cerebelo e o lobo occipital e dilatação do 4º ventrículo. d) hipoplasia dos hemisférios cerebelares, dilatação do 4º ventrículo, tentório normoposicionado. e) ectopia das tonsilas cerebelares e 4º ventrículo filiforme.

118 (CBR 2006) Na malformação de Dandy-Walker encontramos: a) alargamento do IV ventrículo com fusão do vermis cerebelar. b) deslocamento inferior do vermis. c) fusão dos hemisférios cerebelares. d) a confluência dos seios venosos encontra-se abaixo da sutura lambidóide. e) hipoplasia dos vermis cerebelar e dilatação cística da fossa posterior.

119 Chiari Chiari I Chiari II (Arnold Chiari) – fossa posterior pequena
ectopia caudal das tonsilas cerebelares não está associada a mielomeningoceles siringo-hidromielia 20-25% > 3-6 mm abaixo da linha do forame magno. Chiari II (Arnold Chiari) – fossa posterior pequena Fossa posterior pequena Acotovelamento da junção bulbo-cortical Tem mielomeningocele Chiari III (encefalocele cérvico-occipital) herniação fossa posterior + lobos occipitais defeitos base do crânio/arcos posteriores achados Chiari II presentes.

120 (Fundamentos de Radiologia p
(Fundamentos de Radiologia p. 539) Fazem parte do espectro da malformação Chiari tipo II, EXCETO: a) Beaking do mesencéfalo, algongamento e herniação caudal do IV ventrículo, projeção do cerebelo mais cefálica que o habitual. b) fossa posterior pequena com herniação das tonsilas cerebelares e arredondamento dos bordos posteriores dos rochedos e do clivus. c) acotovelamento do bulbo sobre a medula cervical. d) proeminência da pars intertalâmica, hipoplasia da foice cerebral e interdigitação dos giros corticais na cisuRa inter-hemisférica. e) segmentos fundidos dos hemisférios cerebrais. Rombencefalossinapse: segmentos fundidos.

121 (CBR 2003) São características da mal-formação de Chiari tipo II, EXCETO: a) meningomielocele em todos os casos; b) fossa posterior de pequenas dimensões; c) hipoplasia ou ausência do arco de C1; d) alargamento do forame magno e canal medular alto; e) tonsila cerebelar 2 mm abaixo do forame magno.

122 (CBR 2002) Qual das artérias abaixo tem o curso anatômico alterado na malformação de Arnold-Chiari? a) artéria basilar. b) artérias vertebrais. c) artérias cerebelares póstero-inferiores. d) artérias cerebelares ântero-inferiores. e) artérias cerebrais posteriores. Pelo acotovelamento cerebelar sobre o tronco

123 (CBR 2003) Quanto à malformação de Chiari, todas estão corretas, EXCETO: a) no Chiari I, observa-se deslocamento inferior das tonsilas cerebelares em cerca de 6 mm abaixo do forame magno. b) no Chiari I, observa-se ectopia das tonsilas, obliteração da cisterna magna e mielomeningocele. c) no Chiari II, observa-se deslocamento caudal do IV ventrículo, do bulbo, do vermis e mielomeningocele. d) o Chiari III caracteriza-se pela presença de disrafismo occipito/cervical e) no Chiari III o corpo caloso pode ser disgenético e existir hidrocefalia concomitante. Chiari I não está associado a mielomeningocele

124 Craniolacúnia está associada com:
a) malformação de Chiari II b) platibasia c) cranioestenose d) doença de Paget e) mieloma múltiplo crâniolacúnia são lesões radioluscentes na calota craniana vistas em radiografias simples associadas a meningomielocele. São observadas múltiplas luminescências ovais devido ao afinamento da tábua interna do espaço diplóico. Essas lacunas são mais vistas nos ossos parietais e na parte superior dos occipitais. Dentre as causas acima citadas, a que apresenta meningomielocele é a malformação de Chiari II. Esta é caracterizada por deslocamento do tronco cerebral e do cerebelo inferior para o canal espinhal. O quarto ventrículo está deslocado caudalmente e se estende abaixo do forame magno.

125 Rombencefalossinapse
Ausência do vermis cerebelar com fusão dos hemisférios cerebelares Displasia cortical transmântica espessamento da cortical com linha de hipersinal (melhor visto em FLAIR) da cortical até a parede ventricular. Agenesia de corpo caloso ausência de formação das quatro partes (joelho, tronco, esplênio, rostro). má rotação dos hipocampos Displasia sépto-óptica ausência do septo pelúcido hipoplasia dos tratos ópticos Kalmann – atrofia de nervos olfatórios e de hipófise (hipogonadismo hipogonadotrófico)

126 Lissencefalia (ausência de sulcações) LISSO = MACIO
Hemisférios cerebrais lisos Lâmina cortical externa fina Polimicrogiria (muitas sulcações) múltiplos pequenos giros poucos sulcos adjacentes Hemimegaencefalia crescimento hamartomatoso de um hemisfério ventrículo maior do lado afetado Dente molar (Joubert) ausência do vérmis falta de fusão dos hemisférios cerebelares espessamento dos pedúnculos cerebelares superiores. DISGENESIA DO CORPO CALOSO: DANDY-WALKER, CHIARI II, LIPOMA PORÇÃO POSTERIOR DO CORPO CALOSO = HOLOPROSENCEFALIA

127 36. Síndrome de Joubert, é correto:
a) vérmis cerebelar completa ou parcialmente ausente, o hemisfério cerebelar pode ser adelgaçado secundário à displasia do córtex cerebelar b) mal formação caracterizada por agenesia do vérmis cerebelar e fusão da linha média dos hemisférios - rombencefalossinapse c) deslocamento inferior da tonsila cerebelar para o interior forame magno – chiari I d) deformidade do mesencéfalo e presença de mielomeningocele – Chiari II e) anormalidade congênita da hipófise com hipoplasia ou agenesia

128 Esquizencefalia (cérebro dividido)
Holoprosencefalia Falha da clivagem e diferenciação rostral do tubo neural Tipos Alobar Semilobar Lobar Variante hemisférica média Prosencéfalo = encéfalo anterior Esquizencefalia (cérebro dividido) fendas liquóricas. Esquizo = dividido. ESQUIZOFRÊNICO mais grave

129 (CBR 2003/2006) Fendas simétrica no parênquima cerebral ligando o sistema ventricular ao espaço subaracnóide, cujos bordos têm características de sinal ou densidade semelhantes às da cortical, sugerem o diagnóstico de: a) esquizencefalia. b) holoprosencefalia semilobar. c) holoprosencefalia alobar. d) heterotopia de substância cinzenta. e) leucomalácia periventricular. Esquizo = dividido. ESQUIZOFRÊNICO

130 (CBR 2003) Na hemimegalencefalia unilateral observa-se, EXCETO: a) aumento de um hemisfério cerebral. b) não pode ser focal, somente difusa. c) associa-se a anomalia da migração neuronal. d) a substância branca adjacente à paquigiria muitas vezes é anormalmente espessa. e) o ventrículo lateral ipsilateral é alargado. córtex espesso e substância branca pequena! paquigira paqui = espesso paquiderme 

131 42 - Assinale a alternativa correta:
a) Na malformação de Chiari tipo II, observa-se na quase totalidade dos casos, hidrocefalia; mielomeningocele em menos de 50% dos casos e seringomielia em mais de 50% dos casos b) Heterotopia consiste na migração exagerada de fibras neuronais ao longo das fibras radiais gliais determinandoa interposição de neurônios entre o ventrículo e o córtex c) Malformação de Dandy Walker é caracterizada por dilatação cística do 4º ventrículo e uma fossa posterior alargada com deslocamento pra cima dos seios laterais, tentório e torcular de herophili, associados com graus variáveis de aplasia ou hipoplasia do vérmis d) O corpo caloso se forma da parte posterior para parte anterior, exceto pelo rostro, que se forma por último e) Uma falha parcial na divisão do cérebro em desenvolvimento (metencéfalo) nos hemisférios e lobos resulta na holoprosencefalia

132 41 - As alterações evidenciadas nas imagens tomográficas a seguir indicam:
(Foto CT corte axial que pela minha inutil experiencia achei que não tinha corpo caloso) - = A COLPOCEFALIA a) Chiari tipo II b) Disturbios da migração (heterotopias) c) Malformação de Dandy Walker d) Agenesia do corpo caloso e) Holoprosencefalia

133 2. Em relação a Agenesia do Corpo Caloso, assinale a alternativa INCORRETA: a) ausência do genu e rostrum resulta em cornos frontais afilados e alongados b) frequentemente está associada com a Holoprosencefalia – NORMALMENTE É A DE SEPTO PELÚCIDO c) podem ocorrer anormalidades craniofaciais, porém menos severas que a holoprosencefalia d) lipoma intracraniano pode estar presente e) quando outras anormalidades não estão presentes, a agenesia do corpo caloso pode ser assintomática

134 44. A sinostose precoce isolada da sutura lambdóide confere ao crânio a forma denominada:
a) braquicefalia b) plagiocefalia c) escafocefalia d) turricefalia e) dolicocefalia craniossinostoses idiopáticas são dolicocefalia (fusão da sutura sagital), braquicefalia (coronária bilateral ou lambdóide), plagiocefalia (coronária unilateral ou lambdóide), trigonocefalia (metópica), oxicefalia (universal)

135 LESÕES ENCEFÁLICAS PERIPARTO
ULEGIRIA – periparto – lesão isquêmica da base do giro. HEMORRAGIA DA MATRIZ GERMINATIVA – Classificação de Papile grau IV – infarto venoso hemorrágico tálamo ou substância periventricular post. SOFRIMENTO FETAL – danos hipóxico-isquêmicos pré-termo: periventricular; termo: em direção aos ventrículos laterais. Se grave pega tálamos e região perirrolândica. segundo/terceiro mês de vida: poupa tálamos e região perirrolândica. leve/moderado  só substância branca grave  compomete a substância cinzenta. LEUCOMALÁCIA (3) necrose coagulativa, cística, reabsorção  leucomalácia periventricular.

136 (CBR 2006) A classificação atual, segundo Volpe, descreve a hemorragia grau IV como: a) coágulo intraventricular; b) hidrocefalia pós-hemorrágica; c) hemorragia subependimária e subaracnóide; d) hemorragia arterial parenquimatosa maciça; e) infarto venoso hemorrágico no parênquima. USG  Volpe I subependimária II intraventricular sem dilatação ventricular (10% mort) III intraventricular com dilatação ventricular (20% mort) IV hemorragia intraparenquimatosa (>50% mort) RM: classificação de Papile (grau I-V)

137 23. Em neonato prematuro, nascido com 34 semanas de gestação, que sofreu hipóxia, a RM mostra lesão em que topografia? a) Território irrigado pelas artérias cerebrais médias b) zona periolândica c) tronco cerebral d) núcleos da base e) substância branca periventricular

138 Erros inatos ZELLWEGER – Sd cérebro-hepatorrenal – múltiplas enzimas – anomalias de migração, cistos periventriculares FABRY – alfa-galactosidase – núcleos da base, poupa substância branca. TAY-SACHS / SANDHOFF – gangliosídeo GM2 – tálamos MUCOPOLISSACARIDASES – glicosaminoglicanas – atrofia e dilatação ventricular LEUCINOSE – aminoácidos de cadeias ramificadas – edema tronco e porçoes posteriores XANTOMATOSE CÉREBRO-TENDÍNEA – colesterol – núcleos denteados, atrofia cerebral LABRUNE - LEUCODISTROFIA, CALCIFICAÇÕES E CISTOS – etiol. desconhecida ZELLWEGER – síndrome cérebro-hepatorrenal LEUCINOSE – doença da urina com odor de xarope de bordo LABRUNE – leucodistrofia, calcificações e cistos

139 (CBR 2004) Todas as seguintes afirmativas com relação à Síndrome de Tolosa-Hunt são CORRETAS, EXCETO: a) doença inflamatória granulomatosa do seio cavernoso; b) geralmente apresenta com oftalmoplegia dolorosa com acometimento de pares cranianos; c) apresenta exoftalmia pulsátil com paresia do VI par e representa tromboflelite do seio cavernoso; d) a RM é método de escolha para o diagnóstico, pois demonstra a assimetria de realce na região do seio cavernoso; e) a resposta inadequada ao tratamento com corticosteróide deve levar a pensar no diagnóstico diferencial com meningioma do seio cavernoso. STH à afecção inflamatória inespecífica do seio cavernoso, ipsolateral aos sintomas clínicos. Alterações de sinal na região do seio cavernoso no exame de RM, após a injeção do contraste paramagnético A presença desta anormalidade favorece o diagnóstico de STH, porém sua ausência não o exclui. PSEUDO TUMOR INFLAMATÓRIO DO SEIO CAVERNOSO – LESÃO EXTRA-AXIAL DO SEIO CAVERNOSO, BAIXO SINAL EM T2, BAIXA IMPREGNAÇÃO PELO CONTRASTE

140 58. Em relação ao processo de mielinização é INCORRETO afirmar:
a)A maior parte da mielinização ocorre até os 18 meses de idade b)Tanto a TC como a RM podem monitorar adequadamente este processo de maturação encefálica c)Nos 3 primeiros meses de vida, as imagens em T1 são mais adequadas para avaliar a mielinização e depois desta fase, as imagens em T2 são as que devem ser utilizadas d)O cerebelo é uma das primeiras estruturas encefálcas a se mielinizar e)Os lobos frontais apresentam uma mielinização mais tardia que o corpo caloso a mielinização normal é um processo dinâmico que começa durante o quinto mês da vida fetal e continua por toda vida. Em geral, a mielinização progride da extremidade caudal para a cefálica, da parte dorsal para a ventral e do centro para a periferia.A mielinização é rápida durante os dois primeiros anos, tempo ao fim do qual está quase completada. No nascimento, há uma diferenciação pobre entre substância branca e cinzenta especialmente em T1 e DP. As áreas mielinizadas e que possuem alto sinal em T1 ao nascimento são bulbo, parte dorsal do mesencéfalo, pedúnculos cerebelares inferior e superior, braço posterior da cápsula interna. Três meses após o nascimento, há mielinização da substância branca cerebelar e braço anterior da cápsula interna. Com 6 meses, há mielinização do corpo caloso e centro semi-oval. Com 8 meses, o aspecto da RM se aproxima a do adulto.

141 (CBR 2004) Termo “fratura que cresce” representa: a) cisto leptomeníngeo pós-traumático que é mais comum na população adulta; b) cisto de aracnóide da fossa média pós-traumático na infância; c) cisto leptomeníngeo pós-traumático que ocorre mais freqüentemente na infância; d) cisto de aracnóide parietal pós-traumático com preservação da dura-máter; e) cisto epidermóide junto a convexidade que aumenta após um traumatismo. CISTO ARACNÓIDE: 75% pediátrico. duplicação aracnóide. CISTO COLÓIDE: espontaneamente hiperdenso, III ventriculo, ATAXIA por hidrocefalia aguda

142 a) hipoparatireoidismo, Síndrome de Fahr e Síndrome de Cockayne;
(CBR 2004) A identificação de calcificações em gânglios da base podem ser encontrados nas seguintes combinações de patologias, EXCETO: a) hipoparatireoidismo, Síndrome de Fahr e Síndrome de Cockayne; b) pseudo-hipoparatireoidismo, infecção por HIV na infância e intoxicação por monóxido de carbono; c) pseudo-hipoparatireoidismo, anóxia neo-natal e infecções; d) síndrome de Fahr, hiperparatireoidismo e hipoparatireoidismo; e) infecções, encefalopatia hepática e intoxicação por monóxido de carbono. Hipotireoidismo tb dá. Sd. Cockayne: sensibilidade luz, envelhecimento rápido. Fahr: calcificações idiopáticas n. base  globo pálido, nucleo denteado (calc. Grosseiras) Huntington  atrofia n. caudado; Doença de Wilson  putamen Parkinson  pars compacta substância negra. A calcificação dos núcleos da base (CNB) tem sido descrita em associação com várias condições patológicas como os distúrbios da paratireóide, esclerose tuberosa, sindrome de Cockayne, anoxia neonatal, intoxicação por metais pesados e por monóxido de carbono, terapia com metotrexate, radioterapia, em cefalites por sarampo e varíola. NORMALMENTE ENCEFALOPATIA HEPÁTICA NÃO APRESENTA CALCIFICAÇÕES.

143 a) osteogênese imperfeita; b) picnodisostose; c) hiperfosfatasia;
(CBR 2004) Osso wornianos podem ser encontrados na radiografia de crânio em várias situações, EXCETO: a) osteogênese imperfeita; b) picnodisostose; c) hiperfosfatasia; d) disostose cleido-craniana; e) variante da normalidade. PORKCHOPS Picnodisostose Osteogênese imperfeita Raquitismo Kabelo enrolado (Kinky hair) Cleidocraniana (displasia) Hiportireiodismo Otopalatodigital Paquidermoperiostose Síndromde de Down

144 (CBR 2004) Paciente submetida a TC (Tomografia Computadorizada) de crânio com contraste que demonstrou lesão única com realce anelar. Todas as hipóteses abaixo são possíveis como diagnóstico, EXCETO: a) metástase; b) abscesso; c) neurocisticercose fase vesicular coloidal; d) hematoma em fase de reabsorção (sub-agudo-crônico); e) cisto epidermóide. Cisto epidermóide pode realçar perifericamente (o dermóide não) neurocisticercose em fase coloidal pode realçar (muita inflamação)

145 (CBR 2004) 64. Na encefalopatia posterior reversível é CORRETO afirmar, EXCETO: a) aparece nos paciente com encefalopatia hipertensiva, eclampsia e neurotoxicidade à drogas tipo ciclosporina; b) a RM (Ressonância Magnética) é superior ao TC na avaliação das lesões cerebrais que afetam predominantemente as regiões parieto-occipitais; c) a técnica de difusão - RM contribui de forma importante no diagnóstico na fase inicial dos sintomas clínicos; d) os níveis de pressão arterial podem estar normais ou aumentados; e) na RM a técnica FLAIR é importante pois demonstra o envolvimento das porções posteriores do tronco cerebral e hemisférios cerebelares, mais difícil de demonstrar na TC. CLASSICO: ACOMETIMENTO PARIETO-OCCIPITAL, PRÓXIMO DA LINHA MÉDIA É TRANSUDAÇÃO PERIVASCULAR COM EDEMA VASOGÊNICO, SEM RESTRIÇÃO À DIFUSÃO. ECLAMPSIA, GNDA, TACROLIMUS, INTERFERON

146 (CBR 2004) As doenças abaixo discriminadas podem causar lesão talâmica bilateral, EXCETO: a) trombose venosa cerebrais internas; b) infarto isquêmico da artéria de Percheron; c) gliomas talâmicos; d) encefalopatia hipertensiva; e) gliomatosis cerebris. Artéria de percheron: variante do território posterior, infartos talâmicos bilaterais.

147 (CBR 2004) Na radiografia simples do crânio, a “Osteoporose Circunscrita” é característica de: a) Cisto epidermóide. b) Metástase de neuroblastoma. c) Granuloma eosinofílico. d) Linfoma. e) Doença de Paget.

148 (CBR 2004) Alargamento das suturas cranianas durante a infância pode ocorrer em, EXCETO: a) hidrocefalia; b) metástases de neuroblastoma; c) disostose cleidocraniana; d) cretinismo; e) leucemia. Cretinismo é um retardo mental secundário a hipotireoidismo  retardo da maturação óssea.

149 (CBR 2006) Qual das seguintes entidades pode explicar todos os achados (em pacientes diferentes): insuficiência cardíacas congestiva, hidrocefalia, calcificações cerebrais distróficas, hipertensão intracraniana? a) Arnold – Chiari tipo III; b) Sturge – Weber; c) neurofibromatose; d) estenose de aqueduto cerebral; e) malformação da veia de Galeno. Na infância a insuficiência cardíaca congestiva e a hidrocefalia com macrocrania são as formas de apresentação clínica mais frequentes. MAV da veia de Galeno: ICC em lactentes e hidrocefalia em neonatos Variz da veia de Galeno: MAV que drena para a veia de Galeno

150 (CBR 2001) As imagens de RM que mostram mais precocemente os infartos cerebrais são aquelas ponderadas em: a) difusão. b) T2 c) T1 d) densidade de prótons. e) fluxo liquórico.

151 (CBR 2006) São achados da imagem do SNC em paciente com lúpus, exceto: a) estreitamentos vasculares; b) atrofia; c) infartos focais; d) hemorragia intraparenquimatosa; e) calcificações. A TC do crânio e a RM dos pacientes com LES geralmente mostram infarto, hemorragia, edema e atrofia cerebral; calcificações intracranianas (notadamente núcleos da base)

152 (CBR 2003) Sobre os núcleos da base todas as afirmativas são verdadeiras, EXCETO: a) o claustrum localiza-se entre as cápsulas externa e extrema. b) o corpo amigdalóide localiza-se na extremidade da cauda do núcleo caudado e faz parte do sistema límbico. c) o corpo estriado é constituído pelo núcleo caudado e putamem; e o núcleo lenticular pelo putamem e globo pálido. d) o comprometimento das estruturas dos núcleos da base causa transtornos da sensibilidade. CLÁSSICO É EXTRAPIRAMIDAL. e) calcificações nos globos pálidos são comuns após os 40 anos de idade. HOT CROSS BURN SIGN – HIPERSINAL DAS FIBRAS DA PONTE = ATROFIA DOS MULTIPLOS SISTEMAS

153 (CBR 2003) Uma destas estruturas passa no interior do seio cavernoso: a) nervo óculo-motor. b) nervo troclear. c) nervo abducente. d) nervo trigêmeo. e) nervo facial. Carvernoso III, IV, VI, V1 V2

154 (CBR 2002) Numa RM de crânio foi observada uma imagem nodular com “ausência de sinal” no parênquima cerebral da região frontal direita. À TC, observou-se que a imagem era espontaneamente densa, de alta densidade, sugerindo: a) lesão com fluxo vascular. b) lesão calficicada. c) abscesso. d) lipoma. e) nódulo de parênquima aberrante.

155 (CBR 2002) É correto dizer: a) a RM é considerada um método multiplanar, sendo possível a avaliação nos planos axial, coronal e sagital, sem a necessidade de mudar o paciente de posição. b) não há contra-indicações à realização de estudo por RM. c) a TC é um método que usa ondas de radiofrequencia para obtenção de imagens. d) o uso do contraste EV em TC não tem contra-indicações. e) o uso de contraste paramagnético não tem contra-indicações.

156 b) a RM é mais sensível que o ultrassom.
(CBR 2006) Com relação a leucomalácia periventricular é VERDADEIRO afirmar: a) a TC é o método de diagnóstico de escolha e demonstra hipodensidade periventricular de aspecto assimétrico, junto aos prolongamentos occipitais. b) a RM é mais sensível que o ultrassom. c) o alargamento ventricular na região atrial é característico da fase aguda. d) o aparecimento de alterações císticas é encontrado nos estágios mais precoces da doença. A Leucomalácia Periventricular é uma necrose multifocal da substância branca, que atinge até o ângulo externo do ventrículo lateral, considerada uma zona de fronteira de vascularização. É uma importante causa de paralisia cerebral e deficiência mental. A causa de leucomalácia é uma hipóxia que tende a provocar lesões mais generalizadas nos fetos mais novos e localizadas em fetos mais velhos. Essa hipóxia parece decorrer das altas demandas provocadas pela proliferação da glia e uma imaturidade vascular.

157 (CBR 2003) Paciente masculino, 13 anos, apresentando crises convulsivas há sete meses. Assinale a alternativa CORRETA sobre os achados de imagem e provável diagnóstico. FIGURA a) focos de desmielinização; esclerose múltipla. RARAMENTE APRESENTA CONVULSÕES, NORMALMENTE EM MAIS VELHOS b) nódulos compatíveis com toxoplasmose. c) hamartomas periventriculares e subcorticais; esclerose tuberosa. – sem imagem, pela clínica é a resposta d) nódulos periventriculares compatíveis com citomegalovírus. e) metástases.

158 Podemos afirmar que no infarto cerebral:
a) o uso de contraste venoso é geralmente necessário no diagnóstico b) os tomógrafos helicoidais permitem o seu diagnóstico na primeira hora após o ictus c) o CT com contraste deve ser realizado, excluindo-se a fase sem contraste d) o exame sem contraste na maior parte dos pacientes é suficiente para confirmação diagnóstica e) o seu diagnóstico diferencial não é necessário com lesões mitóticas

159 No infarto cerebral, podemos afirmar:
a) o êmbolo em algumas ocasiões pode ser visibilizado sem auxílio do contraste EV b) Hemorragia é vista em menos de 0,01% dos pacientes em associação ao infarto c) os êmbolos geralmente são visibilizados na comunicante posterior d) os infartos lacunares são mais freqüentes na segunda década de vida e) pacientes hipotensos são frequentemente acometidos

160 86. Paciente do sexo masculino, 34 anos
86. Paciente do sexo masculino, 34 anos. Considerando o RX de crânio e a TC apresentadas, qual o diagnóstico mais provável? a)Meningeoma intra-ósseo b)Hiperparatireoidismo c)Anemia falciforme d)Osteopetrose e)Acromegalia O hiperparatireoidismo promove no crânio um mosqueamento característico da abóbada que produz um aspecto em sal em pimenta.

161 AGRADECIMENTOS Dr. Rodrigo Dr. Renato Dr. Augusto Dr. Fabiano

162 Obrigado


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