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PublicouMariana Bomba Alterado mais de 9 anos atrás
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Texto de: Jorge Humberto 09/08/09 Formatado por: MaRco AntÔnio
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ATÉ JÁ RAUL… Traio-te o coração Raul, nessa cama inóspita e fria, de um hospital. Partiste com a madrugada, pois a ninguém quiseste incomodar e teu último sorriso, largo esgar em teus lábios, deixaste-o à morte e rogaste a Deus por ti, tua filha e neta, num agradecimento todo especial e pleno de humildade para com o teu púbico.
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A todos lembras, como eram cândidos os teus olhos e teu sorriso esboçando, assim permanecia, dia e noite, apesar de todo o cansaço, que teu trabalho exigia e no qual entravas por mero prazer, no fazer bem, ensinando a quem te quisesse ouvir, nessa sábia concordância, entre a vida e a arte, pela qual sempre te esmeravas e altruísta, aos outros deixavas
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Foste maior de que todos os homens; porque, em ti, modestamente, nunca te negaste nem ao dom, que contigo nasceu. E sabendo, quem eras e ao que vinhas, nunca envaideceste, pois que te sentias uma pessoa simples, no exercício de seu trabalho ou no convívio com seus amigos e família.
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Percorreste todas as variantes enquanto actor. Do teatro à televisão, e, havia uma tal química, entre ti e o espectador, qual gesto já não nos punha a rir a plenos pulmões?
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Jamais te esqueceremos, meu querido amigo, Raul Solnado, artista de fino trato e connosco, vida fora levaremos, teu belo pensamento: Ah, e façam-me o favor, de serem felizes! Texto de: Jorge Humberto 09/08/09 Formatado por : MaRco AntÔnio
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