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Centro Universitário Franciscano Mestrado Profissionalizante em Ensino de Física e de Matemática PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DE MATEMÁTICA.

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1 Centro Universitário Franciscano Mestrado Profissionalizante em Ensino de Física e de Matemática
PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DE MATEMÁTICA DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Mestrando: Carlos Fabrício P. Alfaro Orientadora: Drª. Silvia M. de Aguiar Isaia

2 INTRODUÇÃO A presente proposta decorre de uma dissertação defendida no Mestrado Profissionalizante de Ensino de Física e Matemática da UNIFRA. O objetivo central foi investigar se as reuniões de formação continuada para professores de Matemática dos anos finais do Ensino Fundamental, oferecidas pela Secretaria de Educação de uma cidade do RS, possibilitam formação continuada aos professores participantes e se têm atendido suas necessidades formativas. Com este intuito apresenta-se três eixos orientadores: Suporte Teórico Perfil dos Participantes Apresentação da Proposta

3 SUPORTE TEÓRICO Educação Matemática O Processo Formativo
Formação Inicial Formação Continuada O ensino de Matemática nos anos finais do Ensino Fundamental segundo os PCN’s

4 Características pessoais
PERFIL DOS PARTICIPANTES Características pessoais 26 34 42 49 (anos) Gráfico 1 – Idade

5 Características pessoais
PERFIL DOS PARTICIPANTES Características pessoais Masculino Feminino Gráfico 2 – Sexo dos professores.

6 PERFIL DOS PARTICIPANTES
Características pessoais Graduação Especialização Mestrado Gráfico 3 – Nível de escolarização

7 Características profissionais
PERFIL DOS PARTICIPANTES Características profissionais 1 6 11 17 25 + 25 Gráfico 4 – Experiência profissional em sala de aula.

8 Características profissionais
PERFIL DOS PARTICIPANTES Características profissionais Gráfico 5 – Carga horária semanal dos professores.

9 Características profissionais
PERFIL DOS PARTICIPANTES Características profissionais Gráfico 6 – Quantidade de turmas atendidas pelos professores.

10 Preocupações em sala de aula
PERFIL DOS PARTICIPANTES Preocupações em sala de aula Gráfico 7 – Principais preocupações em sala de aula

11 PERFIL DOS PARTICIPANTES
Recursos pedagógicos utilizados Gráfico 8 – Principais recursos pedagógicos

12 PERFIL DOS PARTICIPANTES
Estratégias pedagógicas utilizadas Gráfico 9 – Estratégias pedagógicas

13 PERCEPÇÃO DOS PARTICIPANTES
As reuniões tem contribuído para sua prática? DINAMISMO DA REUNIÃO Eu esperava reuniões mais práticas e não tão teóricas com tanto preenchimento de papel. ATIVIDADES PARA SALA DE AULA Gostaria que tivesse mais sugestões de atividades em sala de aula. AS VANTAGENS DAS REUNIÕES Oportuniza o debate. O ENTUSIASMO DOS PARTICIPANTES Quando trazem temas relacionados a nossa prática, sim.

14 Gráfico 10- contribuição das reuniões

15 Os temas pautados nas reuniões são de sua necessidade?
PARTICIPAÇÃO NAS TEMÁTICAS Às vezes os temas não vão ao encontro de nossas necessidades. BENEFÍCIOS DAS REUNIÕES Auxiliam a buscar novas estratégias para serem aplicadas em aula . PREOCUPAÇÕES DO PROFESSORES Às vezes se perde tempo com constatações e não com soluções.

16 Gráfico 11- temas como necessidades

17 Os temas fazem parte da sua realidade escolar?
A ESCOLA Estamos na mesma rede e mesma mantenedora, portanto os mesmos problemas. OS TEMAS E O LOCAL DE SERVIÇO Muitas vezes não faz parte da realidade escolar. IMPEDIMENTO PARA APLICAÇÃO DOS TEMAS EM AULA Pois devido ao interesse dos alunos não é possível abordar todos os temas.

18 Gráfico 12- temas e realidade escolar

19 SUBSÍDIOS AOS PARTICIPANTES
As experiências dos colegas têm contribuído para sua vida profissional? SUBSÍDIOS AOS PARTICIPANTES Tem que ter mais troca de ideias. A RIQUEZA DAS EXPERIÊNCIAS Cada colega tem uma experiência de classe, que possibilita novas técnicas e aperfeiçoamento profissional. Cada um possui seu toque pessoal. Reforça meu posicionamento como profissional da educação.

20 Gráfico 13- as experiências como contribuição profissional

21 A ESCOLA COMO LOCAL PARA TROCA DE EXPERIÊNCIAS
Você tem partilhado suas experiências com os demais professores de Matemática? A ESCOLA COMO LOCAL PARA TROCA DE EXPERIÊNCIAS Às vezes na escola não temos tempo para nos encontrarmos. AS REUNIÕES COMO LOCAL PARA TROCA DE EXPERIÊNCIAS As pautas das reuniões não proporcionam isso.

22 Gráfico 14- a partilha de experiências

23 Você tem participado apenas das reuniões na SEMED ou tem procurado outras modalidades de formação
Procuro conhecer outros temas que me ajudem na prática. OBJETIVOS DAS PROCURAS POR MODALIDADES DE FORMAÇÃO Precisamos nos atualizar e as reuniões não são suficientes. OBSTÁCULOS QUANTO À PROCURA POR MODALIDADES DE FORMAÇÃO Falta de tempo

24 Gráfico 15- modalidade de formação

25 Gráfico 16- encontros com colegas
Você tem se encontrado com outros professores fora das reuniões na SEMED? Apenas com colegas de escola ou em outras modalidades de formação, mas não é comum . Gráfico 16- encontros com colegas

26 Tem sido importante a existência de reuniões formativas para sua vida profissional e pessoal?
A IMPORTÂNCIA DAS REUNIÕES Os encontros são poucos. REFLEXO DAS REUNIÕES NA VIDA DO PARTICIPANTE Nos traz temas que fazem refletir sobre a nossa prática pedagógica.

27 Gráfico 17- a importância das reuniões

28 Gráfico 18- reflexo das reuniões no ensino
Você constatou melhoria na aprendizagem dos alunos após ter participado nas reuniões de formação? Gráfico 18- reflexo das reuniões no ensino

29 Você continua utilizando a mesma metodologia que usava antes de participar das reuniões para desenvolver os conteúdos matemáticos? BUSCANDO NOVAS METODOLOGIAS Procuro sempre aprimorar o meu trabalho, então sempre que percebo que algo pode ser inserido em minha prática para melhorá-la, ressignifico-a. METODOLOGIAS NO CONTEXTO DO ALUNO Outros métodos apresentados nas reuniões e que aparecem no cotidiano que chamem atenção do aluno.

30 Gráfico 19- mudanças em metodologias

31 Você utiliza o livro didático disponibilizado pelo MEC?
O LIVRO DIDÁTICO EM AULA Utilizo, mas não como única fonte. Procuro consultar outros na preparação e na sala de aula. O LIVRO DIDÁTICO COMO RECURSO Como apoio à aprendizagem, não o sigo a risca. É mais uma ferramenta que auxilia no trabalho.

32 Gráfico 20- uso do livro cedido pelo MEC

33 Gráfico 21- nível de satisfação
Qual o seu nível de satisfação em relação às reuniões? Gráfico 21- nível de satisfação

34 Temas sugeridos pelos participantes com vistas a suas necessidades
TEMAS VOLTADOS PARA QUESTÕES PESSOAIS Motivação, valorização DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E NECESSIDADES ESPECIAIS Como ensinar alunos com dificuldade de aprendizagem e com necessidades especiais junto com o grande grupo. DISCIPLINA E FAMÍLIA Disciplina e a família do aluno, às vezes não tem como o professor fazer milagres. CONTEÚDO ESPECÍFICO Planejamentos específicos e metodologias das séries em que se está trabalhando

35 O objetivo dos professores em participar das reuniões
PRÁTICAS MAIS ADEQUADAS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA Aprender cada vez mais para melhorar o ensino e método de ensinar. A TROCA DE EXPERIÊNCIAS COMO OBJETIVO Contribuir para a minha prática e trocar experiências com os colegas. BUSCANDO APOIO NAS REUNIÕES Buscar soluções para esses problemas diários. REUNIÃO SEM PRAZER DE PARTICIPAR Porque somos obrigados a vir.

36 Sugestões dos participantes com vistas à qualidade das reuniões
PERMUTAR IDEIAS E EXPERIÊNCIAS Sempre temas atuais, ouvir opinião dos professores. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Que sejam feitos mais cursos com práticas. PROFESSORES CONVIDADOS Trazer pessoas de fora com ideias (propostas) novas. BUSCA POR SOLUÇÕES, DINAMISMO, HABILIDADES E COMPETÊNCIAS O objetivo seria buscar soluções e não somente criticar e buscar culpar o professor de tudo que acontece na escola e no rendimento do aluno.

37 Apresentação da Proposta
Uma proposta de formação de professores que não vise a participação coletiva dos docentes dificilmente será bem sucedida, pois sua essência é um trabalho de reflexão compartilhado. Neste sentido esta proposta decorre da dissertação de Mestrado Profissionalizante em Ensino de Física e Matemática, desenvolvida no do Centro Universitário Franciscano. O objetivo central é propor sugestões para a formação continuada de professores de matemática dos anos finais do Ensino Fundamental de um município do RS. Com base em observações de encontros mensais de formação, de questionários e entrevistas, construiu-se a seguinte proposta.

38 Proposta formação Continuada
Troca de Experiências Reuniões Práticas Proposta formação Continuada Desmembramento do Grupo Valorização Profissional Formadores Possibilidades de Reflexão

39 Educação Matemática Fiorentini e Lorenzato (2006,p.3), caracterizam a Educação Matemática como sendo “uma práxis que envolve o domínio do conteúdo específico (a Matemática) e o domínio de ideias e processos pedagógicos relativos à transmissão/assimilação e/ou à apropriação/construção do saber matemático escolar”.

40 Formação continuada A formação continuada de professores está indicada primeiramente pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), “em qualquer circunstância a formação profissional contínua ou permanente do professor ocorre enquanto ele exerce sua profissão, ou seja, na escola, paralelamente, a seu trabalho escolar”. (BRASIL, 1998, p.139.). Para tanto os cursos ou reuniões de formação necessitam ser oferecidos pelas próprias escolas, visto que os professores, atuando em determinado contexto escolar, estarão automaticamente inseridos em um espaço o em que o programa desenvolvido poderá suprir as necessidades pedagógicas e de conteúdo em seu trabalho.

41 O momento em que o professor apercebe-se da necessidade de formação, parte em busca de mais conhecimentos, e é exatamente o instante em que reflete sobre a qualidade do ensino e sobre sua própria prática. Tal posicionamento é confirmado por Freire (1996, p.43.) quando diz que “na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática”.

42 Portanto, o momento importante para a reflexão do professor de Matemática ocorre quando ele percebe as dificuldades de seus alunos em aprender e suas dificuldades em ajudá-los a aprender. A formação continuada em pauta é uma formação que vem a romper com o isolamento do professor quanto a suas atividades. Essa formação beneficia o encontro e aprendizagem mútua entre os participantes, discutindo temas que são relevantes e pertinentes ao grupo. A formação continuada não é uma receita, ela não está limitada à transmissão de conteúdos ou técnicas, ou a um trabalho isolado do professor.

43 Neste sentido, Behrens (1996, p.134) afirma que:
o professor nesta busca de formação continuada deve ser caracterizado por um novo papel que contemple os seguintes desafios: uma ruptura com o individualismo pedagógico, ou seja, em que o trabalho e a reflexão em equipe se tornam necessários, uma análise científica da prática. A experiência dos professores, ou seja, o dia-a-dia no seu local de trabalho, a escola, é um modo de formação. Nesse dia-a-dia de sua prática, o professor “aprende, desaprende, reestrutura o aprendido, faz descobertas” (CANDAU 1996, p.144).

44 Tal prática possibilita ao professor reorganizar suas aulas e recriar estratégias de ensino para encontrar o alcance da aprendizagem do aluno, isso evidencia que participar apenas de palestras e cursos não constitui formação continuada e que a escola é um local fundamental para a formação de professores. Sem o envolvimento dos professores e de uma gestão participativa, qualquer oferta de reforma ou programa, torna-se ineficiente. É relevante que os eventos e programações partam dos professores, com os professores e para os professores.

45 Em consequência irá ocorrer uma formação continuada que busca um trajeto educativo com os próprios docentes. Para tanto, a formação continuada precisa articular o currículo de formação inicial e o currículo de formação permanente de professores, não entendendo a formação inicial como um processo acabado; compreendendo-a, isto sim, como o início de um processo de desenvolvimento profissional.

46 Formação inicial A formação inicial é necessária, mas não é suficiente. Ela contribui como uma boa base para o preparo do professor em relação a sua atuação, mas “aprender a ensinar é um processo que continua ao longo da carreira docente”. (MIZUKAMI, 2002, p.22). A formação inicial não se esgota; pelo contrário, prossegue ao longo da vida do professor. Por esse motivo a escola precisa estar pronta para apoiar o jovem docente e ser vista como um local fundamental para formação continuada de professores.

47 O ensino de Matemática nos anos finais do Ensino Fundamental segundo os PCN’s
Os PCN’s indicam que é importante que o vínculo do aluno com a Matemática deixe de ser o de uma disciplina difícil e que seu estudo em síntese é o de decorar inúmeras fórmulas Matemáticas sem compreensão ou aplicação. Ao contrário, que o aluno perceba que a Matemática tem um papel no seu mundo.

48 O processo formativo A formação de professores é um processo contínuo, priorizando-se a qualidade de ensino, partindo do nível de formação inicial. É importante que a formação de professores leve em conta o desenvolvimento pessoal do docente, entendendo e valorizando a autonomia do mesmo. Para tanto a formação de professores precisa estimular uma visão crítico-reflexiva do próprio docente, com a finalidade de proporcionar e incentivar a autoformação com a participação do próprio docente.

49 DESMEMBRAMENTO DO GRUPO
O desmembramento do grande grupo em pequenos, realizados nas próprias escolas. Os grupos menores poderiam ser formados de acordo com as necessidades apresentadas pelos participantes, como: Ano (séries); Métodos de ensino (contextualização dos conteúdos); Escolas (de forma individual ou grupos de escolas com realidades semelhantes); Problemas (indisciplina, aprendizagem); Conteúdos de Matemática. Criação de pelo menos mais uma reunião mensal, assim o intervalo entre as reuniões será menor, pois os participantes atuam em onze (11) escolas diferentes, ficando assim difícil de todos os professores participarem em um período de duas (2) horas mensais.

50 Em grupos menores, haverá espaço para todos participarem, cada realidade escolar e cada necessidade dos professores serão discutidas pelos próprios interessados tornando assim, todos os temas relevantes no grupo. Desse modo, cada professor estaria discutindo a sua realidade e suas necessidades dentro do seu local de trabalho. Acredito que essa sugestão viria somar à produtividade das reuniões enriquecendo os encontros formativos, possibilitando então a interação dos participantes nos grupos menores.

51 REUNIÕES PRÁTICAS Reuniões dinâmicas de cunho mais prático, em que os temas estão direcionados as práticas em sala de aula. Neste sentido, as temáticas devem estar relacionadas aos métodos de ensino do conteúdo específico, onde são criadas estratégias para solução de problemas de ensino e aprendizagem. A ênfase dada a esse modelo de reunião está na abordagem de conteúdos específicos, possibilitando a contribuição para o desenvolvimento de novas ideias, estratégias e contextualização, métodos e atividades de como aplicar os conteúdos matemáticos, ajudando assim o trabalho do professor. Dessa forma os participantes dos grupos podem perceber como outros professores estão trabalhando cada conteúdo de cada ano final do ensino fundamental da disciplina de Matemática, criando assim um banco de informações a cada encontro. Tal modelo pode ser fonte de estímuloção para professores que realmente buscam melhorar suas práticas.

52 A TROCA DE EXPERIÊNCIAS
Nos grupos menores, constituídos por interesses comuns, os professores irão interagir, trocando experiências relevantes para suas práticas. O compartilhar de experiências é um fator essencial na formação continuada, na medida em que cada participante possui experiências únicas, adquiridas ao longo da carreira, que implicam em novas ideias para a apropriação de novos conhecimentos sobre o ensino. Dessa forma, a troca de experiências é uma questão a ser aprofundada, pois é ponto de partida que ajuda na mudança da prática, contribuindo, para o processo formativo dos professores em termos individuais e grupais. Assim haverá valorização das experiências, opiniões e ideias dos docentes com vistas ao aperfeiçoamento profissional do grupo.

53 POSSIBILIDADE DE REFLEXÃO
A reflexão é um fator colaborador e indispensável no processo da formação continuada. Partindo da troca de experiências que implica na geração de discussões e debates sobre as temáticas de interesse dos participantes. Paralelamente a essas atitudes e procedimentos emergirá momentos individuais e coletivos de reflexão entre os professores. A reflexão tem como personagem principal a prática pedagógica, pois através desta é possível mudar, reaprender e adquirir novos conhecimentos tendo por base experiências compartilhadas em momentos de interação. A reflexão acontece durante a dinâmica dos encontros formativos com vistas aos participantes reverem e melhorarem suas práticas pedagógicas realizadas na escola, com o objetivo de um ensino de qualidade.

54 FORMADORES . Os formadores externos precisam ser professores de Matemática e seriam convidados para os fóruns além da mediação da professora formadora em exercício, pois sendo um evento para discussão, o convidado poderia contribuir com base no que os professores já realizaram. O importante é que os professores de cada grupo se disponham à função de formador, trocando de lugar conforme as demandas formativas do grupo. Valorizar a experiência de cada docente é indispensável em um programa de formação continuada em que os docente são os sujeitos de sua própria formação.

55 Assim, a formação continuada parte do pressuposto de que o professor é o ator do projeto, ninguém o forma de fora, é ele que se forma, ele é o sujeito de sua própria formação, é ele que vai ter que agir para melhorar sua prática e dar continuidade em sua formação. Para tanto, nada melhor do que os professores se reunirem, discutirem e focarem as sugestões que eles têm para seus problemas, não esperando um livro de regras e regulamentos a serem seguidas ou ordens a serem cumpridas, mas conscientes de que são eles os responsáveis pela construção de possíveis caminhos para o ensino. Deste modo os participantes dos grupos passam a ter a responsabilidade de sua formação, instaurando uma cultura em que os professores são simultaneamente formadores e formandos. Os professores podem relatar os trabalhos desenvolvidos em sala de aula juntamente com seus alunos, demonstrado aos demais professores suas experiências em aula, contextualizadas no cotidiano do aluno, podem desencadearam novas ideias aos presentes sobre o ensino de Matemática.

56 VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL
A valorização profissional é uma questão bem delicada e de muita relevância para os professores, a análise dos dados aponta algumas manifestações dos docentes quando se referem a esse tema: Os professores não são percebidos como profissionais; Sentem-se acumulando a responsabilidades das famílias dos alunos; Quanto a reprovação, o professor de Matemática é visto como vilão, e as aprovações não são questionadas; Não é percebida a seriedade do trabalho docente; Falta de apoio com relação a questões que os professores necessitam de ajuda; Os professores sentem-se culpabilizados pelo rendimento dos alunos.

57 É essencial que a questão da valorização profissional faça parte das temáticas em discussão nos encontros formativos. A realização de um projeto a ser desenvolvido que tenha como sujeito as famílias dos alunos pode ser um ponto de partida, esse trabalho poderia ter como foco a tentativa de resgatar a responsabilidade das mesmas em relação aos alunos e ter como indicador do projeto o objetivo de mostrar a importância e seriedade do trabalho do professor, destacando que ele é um profissional como outros. Reuniões que abordem a importância do trabalho docente contribuiriam para que o professor se sinta valorizado como pessoa e profissional, percebendo assim como uma estratégia de motivação para o docente. Quanto a necessidade de apoio demonstrada pelos participantes, sugiro que fossem indicado profissionais da rede com conhecimento sobre as áreas afins, assim os professores poderiam encontrar ajuda ao seu alcance através uma mediação.

58 FÓRUM Os encontros nas dependências da SEMED poderiam ser chamados de fórum, sendo um espaço reservado à reunião do grande grupo, com vistas a discussão de questões emergentes nos grupos menores. Esse encontro não precisaria ter ponto final na mesma reunião, sendo ele relevante para o processo formativo dos professores, as temáticas em pauta poderiam ser concluídas em dois ou três fóruns mensais mediados pela professora formadora.


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