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EFEITO FOTOELÉTRICO Viviane Stoeberl

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Apresentação em tema: "EFEITO FOTOELÉTRICO Viviane Stoeberl"— Transcrição da apresentação:

1 EFEITO FOTOELÉTRICO Viviane Stoeberl
Estágio Supervisionado em Prática de Docência. Professor: Kleber D. Machado. Disciplina: Física Moderna I. Orientador: Rodrigo J. O. Mossanek. 2014/2 1

2 Introdução O Efeito Fotoelétrico ocorre quando elétrons são emitidos de uma superfície metálica devido a incidência de luz (visível ou UV) nessa superfície. Foi observado pela primeira vez por Heinrich Hertz em 1887. 2

3 Experimento de Philip Lenard
Motivação Experimento de Philip Lenard Em 1900, Phillip Lenard (aluno de Hertz) estudou o comportamento da corrente (i) de elétrons quando eram variadas a intensidade (I) e a frequência (ν) da luz incidente e a diferença de potencial (V) da fonte de tensão. 3

4 Função Trabalho e Energia Cinética
A luz incide sobre um elétron do metal → elétron ganha uma certa energia E. Se E > energia de ligação do elétron → o elétron consegue escapar do metal. A energia mínima, Emín, que um elétron precisa ter para conseguir se desprender da amostra é chamada de Função Trabalho (Φ). Emín = Φ Quando os elétrons deixam o metal, eles saem com uma energia cinética K = E – ΔE, ΔE = energia gasta para sair da amostra. Se estes elétrons estavam próximos a borda, ΔE = Φ e K = Kmáx. Kmáx = E - Φ

5 Resultados A corrente, i, depende da intensidade, I.
O Δt entre ligar a luz e aparecer a corrente é aproximadamente zero e não depende de I. Para que i ≠ 0 devemos ter ν ≥ ν0, onde ν0 é a frequência de corte que depende do material. 5

6 Resultados A corrente, i, depende da intensidade, I.
O Δt entre ligar a luz e aparecer a corrente é aproximadamente zero e não depende de I. Para que i ≠ 0 devemos ter ν ≥ ν0, onde ν0 é a frequência de corte que depende do material. Não concordam com a teoria clássica!!! 6

7 Resultados V = 0: i ≠ 0, há elétrons sendo emitidos;
V > 0: um valor positivo não muito grande de V é suficiente para fazer com que todos os elétrons alcancem o anodo e a corrente i sature. V < 0: i diminui mas só cessa quando V = V0 = potencial de corte. Lado direito: para I maior, haverá mais elétrons chegando no anodo; variando V, I2 vai saturar com um valor maior de i do que I1. Lado esquerdo: Kmáx = E – Φ = eV0 → V0 = (E – Φ)/e. e e Φ são constantes, portanto, variando E (e, por consequência, I), V0 deveria mudar!!!

8 Postulados de Einstein
Em 1905, Albert Einstein, baseado nos trabalhos de Planck com radiação de corpo negro, propõe alguns postulados para explicar as observações feitas por Lenard: 1. A luz é quantizada e não só as trocas de energia entre radiação e matéria. E = hν = quantum 2. O fóton nunca transmite apenas parte de sua energia para o elétron. hν → e- 3. As interações ocorrem apenas aos pares. 1 fóton → 1 elétron

9 Postulados de Einstein
Δt ≈ 0 e não depende de I: Não precisamos esperar que uma certa quantidade de luz espalhada se concentre um elétron, se a energia de um fóton, hν, já for suficiente para que o elétron seja ejetado do material, basta que haja uma colisão. Para que i ≠ 0 devemos ter ν ≥ ν0: se hν > Φ, os elétrons que estiverem próximos a borda serão ejetados; se hν < Φ, nenhum elétron será ejetado. Logo, hν0 = Φ → ν0 = Φ/h a energia depende da frequência e ν0 está relacionada a Φ por uma constante, agora, vemos que a frequência de corte, de fato, depende do material. V0 é o mesmo para I’s diferentes: vamos calcular V0 usando os postulados, V0 = (E – Φ)/e = (hν – Φ)/e V0 não depende de I.

10 Experiência de Millikan
Além de explicar todas as observações feitas no experimento do efeito fotoelétrico, Einstein ainda propôs que V0 = V0(ν). V0 = (hν – Φ)/e = (h/e)(ν – ν0) → V0 = (h/e)(ν – ν0) Essa experiência foi feita em 1916, por Robert Millikan: Através de V0 = (h/e)(ν – ν0) = Kmáx/e, Millikan mediu o valor da constante de Planck uma forma independente. Esse resultado reforçou a ideia de que um quantum de radiação possa ser associado a hν.

11 Exemplos Funções trabalho para o sódio (Na) e o alumínio (Al):
Na: φ = 2,75 eV. Al: φ = 4,28 eV. Uma luz com λ = 500 nm consegue produzir efeito fotoelétrico no sódio (Na)? E = hf = hc/λ = (1240 eV nm)/λ = 2,48 eV. Não, pois, um fóton com esse λ tem uma energia menor que a da função trabalho do Na. Então, para produzir efeito fotoelétrico no Na, devemos usar radiação com λ maior ou menor? Menor, pois E é inversamente proporcional a λ. Qual é a frequência de corte para o alumínio? f0 = φ/h = 4,28 eV / 4, eV . s.≈ 1, Hz. Uma radiação com λ = 250 nm consegue produzir o efeito no Al? Sim, pois, E = 4,96 eV, para este comprimento de onda, que é maior que a função trabalho do Al (φ = 4,28 eV).

12 Aplicação - Fotoemissão
A Espectroscopia de Fotoemissão (Photoemission Spectroscopy, PES) é uma técnica baseada no Efeito Fotoelétrico. Consiste em contar o número de elétrons ejetados em função de sua Energia Cinética EK. Conhecendo a energia do feixe de fótons incidente, hν, podemos calcular a energia de ligação, EB, dos elétrons usando EB = hν – EK – Φ0 onde Φ0 é a função trabalho. 12

13 Aplicação - Fotoemissão
Dependendo da energia do fóton utilizada pode-se distinguir a técnica como fotoemissão de raios-X (XPS) ou de ultravioleta (UPS). XPS UPS

14 Aplicação – Fotoemissão do MoO2
Resultados para o Dióxido de Molibdênio (MoO2); XPS Mo 3p; XPS Banda de Valência; Fótons com energia hν = 1840 eV; Profundidade de análise da fotoemissão para esta energia: aproximadamente 20 Å;

15 MoO2 – Dióxido de Molibdênio
Mo: Z = 42, [Kr] 5s1 4d5, orbitais de valência do tipo d. O: Z = 8, 1s2 2s2 2p4, orbitais de valência do tipo p. 15

16 MoO2 – Dióxido de Molibdênio
Estrutura do composto é do tipo rutilo distorcido tetragonal. Encontrado no estado sólido à temperatura ambiente (condutor). 16

17 Modelo Teórico utilizado: Modelo de Cluster
Baseado em um octaedro contendo 6 átomos de O e 1 átomo de Mo. Os 23 orbitais atômicos, 18 (3x6) do O e 5 do Mo, formam orbitais moleculares em 6 diferentes simetrias: A1g, T1g, T1u, T2u, T2g e Eg. Porém, apenas T2g e Eg possuem interação entre os átomos do O e do Mo. Utilizamos dois octaedros para consideramos também interações entre íons Mo de clusters vizinhos. 17

18 Modelo Teórico utilizado: Modelo de Cluster
Os orbitais dx2-y2 e dz2 do metal (Mo) apontam na direção dos átomos de O formando ligações σ com estes; Os orbitais dxy, dxz e dyz do Mo apontam entre os átomos de O formando com os mesmos, ligações do tipo π. 18

19 Resultados para o MoO2 XPS Mo 3p: Os picos principais,
Mo 3p1/2 e Mo 3p3/2, estão separados pela interação spin-órbita. Há duas estruturas menores à direita dos picos principais (em ~ - 409 e em ~ - 391 eV) que aparecem porque a superfície da amostra não é perfeitamente estequiométrica. 19

20 Resultados para o MoO2 XPS da Banda de Valência: Banda do Oxigênio:
entre ~ -10 e ~ - 3 eV (teoria e exp.). Pico em -1,5 eV: estado Mo 4d (d2L) responsável pela ligação Mo-Mo. Espectros muito similares aos obtidos por Beatham et al., 1979, (XPS) e V. Eyert et al., 2000, (UPS). 20

21 Linha SXS (Soft X-Ray Spectroscopy) - LNLS
Os experimentos foram realizados na linha SXS do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas, SP. Linha SXS: Opera numa faixa de energia entre 900 e 5500 eV; Esta disponível para as técnicas de Fotoemissão e Absorção de elétrons; Aplicações: estudos de material contendo metais de transição, terras raras e elementos com borda de absorção nessa faixa de energia.


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