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PublicouGiovanna Avelar Alterado mais de 9 anos atrás
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PONTUAÇÃO: ponto-e-vírgula dois pontos parênteses aspas travessão
COLÉGIO MILITAR DE SANTA MARIA DISCIPLINA LÍNGUA PORTUGUESA 2º ANO DO ENSINO MÉDIO 3º BIMESTRE/2010 PROFESSORA ASP FABRÍCIA PONTUAÇÃO: ponto-e-vírgula dois pontos parênteses aspas travessão
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O ponto-e-vírgula para indicar uma pausa mais longa que a vírgula:
a) separar partes do período que se equilibram por importância: “Os pobres dão pelo pão o trabalho; os ricos dão pelo pão a fazenda; os de espíritos generosos dão pelo pão a vida;os de nenhum espírito dão pelo pão a alma.” (Vieira – GNLP de Rocha Lima) b) separar partes de um período que já apresenta termos separados por vírgula: Não gostava de trabalhar; queria, no entanto, muito dinheiro no bolso.
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O ponto-e-vírgula cumpre basicamente três funções:
c) Separar itens de uma enumeração: Uma boa dissertação apresenta: 1. coesão; 2. coerência; 3. progressão lógica; 4. riqueza lexical; 5. concisão; 6. objetividade; 7. aprofundamento.
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Os dois pontos e seus usos:
a) Para introduzir o discurso direto: A aeromoça aproximou-se: ― Os passageiros devem permanecer sentados até o pouso da aeronave. b) Para introduzir uma citação: Pois estava escrito em cima do jornal: em São Paulo a Polícia proibira comícios na rua e passeatas; embora se falasse vagamente em motins de tarde no Largo da Sé.
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Os dois pontos e seus usos:
c) Para esclarecer, comentar ou detalhar (enumerar) um termo anterior: — Grêmio e Inter, domingo passado: a partida foi um lixo! ― João perdeu tudo: a mobília, o carro, a paciência (foi preso por ter ofendido um policial).
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Os parênteses e seus usos
a) Para fazer indicações bibliográficas: “Mas quando olhar a mancha viva na minha camisa, talvez faça uma careta e me deixe passar.” (Chico Buarque de Holanda) b) Para intercalar uma ideia ou uma oração acessória num texto: Houve um discurso; o prefeito (que naquele mesmo ano seria derrubado e preso) disse algumas palavras. (Braga, Rubem. Os melhores contos. São Paulo: Global, 1997)
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Os parênteses e seus usos
c) Para introduzir a palavra sic (há erro no texto original): Os meninos (sic) eram pobres, não tinham o que comer. O termo sic – advérbio latino que quer dizer "assim" – é usado entre parênteses depois de qualquer palavra ou frase que contenha um erro gramatical ou um dito absurdo que o redator quer deixar claro que não é dele, mas da pessoa que falou ou escreveu aquilo. Em resumo: ao colocar o (sic), você mostra ao leitor que é assim mesmo que estava no original, por mais errado ou estranho que pareça.
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As aspas e seus usos a) Para indicar o início e o fim da citação:
“Estamos aqui porque recebemos a denúncia de que vocês aqui nesta espelunca estão dando gato e cachorro pro leão comer.” b) Para destacar uma palavra (ou expressão): O verbo “ficar” vem adquirindo novos significados. Para destacar uma palavra, expressão, frase ou citação dentro de um texto ou citação que já está entre aspas, usam-se as aspas simples. O regulamento é bem claro: “Caso não deseje almoço, o hóspede deve marcar a opção ‘sem refeição’ no formulário de entrada”.
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As aspas e seus usos C) Para dar outra conotação a determinada palavra (ou expressão): O prefeito tem “aplicado” o dinheiro público; isto é claro e notório. Os “anjinhos” já estão prontos? O ônibus escolar chegou. d) Para marcar o diálogo (discurso direto), em substituição ao travessão: “Aquela moça da rua Larga?”, perguntou Marialva. “Aquela.” (FONSECA, Rubem. Pequenas criaturas. São Paulo: Companhia das Letras, 2002)
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As aspas e seus usos f) Para indicar que a palavra é um neologismo:
Inventaram um novo verbo: “caetanear”. O que significa? Responda, Caetano! g) Para indicar um estrangeirismo: O “target” (alvo, objetivo) do consumidor é fundamental para a construção de um plano de “marketing”.
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O travessão e seus usos a) Indicar a mudança ou a fala no discurso direto. ― Também creio. ― Nunca pensei. ― É de pasmar. ― Só de mandinga! (José de Alencar) b) Para introduzir intercalações em períodos que possuem muitas vírgulas, comentários e explicações. “Em outros termos: a vogal nasal fica entendida como um grupo de dois fonemas que se combinam na sílaba — vogal e elemento nasal.” (Joaquim Mattoso Camara Jr.)
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