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Engenharia de Materiais

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Apresentação em tema: "Engenharia de Materiais"— Transcrição da apresentação:

1 Engenharia de Materiais
ESTRUTURA CRISTALINA E NÃO CRISTALINA Marcilio Cunha

2 Para a maioria dos materiais da engenharia, é cristalina.
ESTRUTURA CRISTALINA Para a maioria dos materiais da engenharia, é cristalina. Ou seja, os átomos do material são arrumados de maneira regular e repetitiva sendo os fundamentos da geometria cristalina comuns a todos os materiais cristalinos.

3 É necessário identificar os 7 sistemas e as 14 redes
ESTRUTURA CRISTALINA É necessário identificar os 7 sistemas e as 14 redes cristalinas, pois cada uma das milhares de estruturas cristalinas encontradas em materiais naturais e sintéticos pode ser colocada dentro desses poucos sistemas e redes.

4 REDES CRISTALINAS BRAVAIS
A rede cúbica simples se torna a estrutura cristalina cúbica simples quando um átomo é colocado em cada ponto da rede.

5 REDES CRISTALINAS BRAVAIS
ESTRUTURA CÚBICA DE CORPO CENTRADO Estrutura : cúbica de corpo centrado (ccc) Rede de Bravais: ccc Átomos por célula unitária: x = 2 8 Metais típicos: Fe α , Cr , Mo

6 REDES CRISTALINAS BRAVAIS
ESTRUTURA CÚBICA DE FACE CENTRADA Estrutura : cúbica de face centrada (cfc) Rede de Bravais: cfc Átomos por célula unitária: 6 x x ---- = 4

7 REDES CRISTALINAS BRAVAIS
Relação entre tamanho da célula unitária (tamanho da aresta) e raio atômico para as estruturas metálicas comuns ESTRUTURA CRISTALINA RELACIONAMENTO ENTRE DA ARESTA,ɑ, E RAIO ATÔMICO, r Cúbica de corpo centrado (ccc) Cúbica de face centrada (cfc) Hexagonal compacta (hc) ɑ = 4r / √ 3 ɑ = 4r / √ 2 ɑ = 2r

8 Usando os dados do Cobre,calcule a sua densidade.
EXEMPLO DE PROBLEMA Usando os dados do Cobre,calcule a sua densidade. Dados: metal de estrutura cúbica de face centrada (cfc) átomos/célula unitária: 4 raio atômico: 0,128mm massa atômica (uma): 63,55 g o tamanho, t , da diagonal da face na célula unitária é: t = 4r átomo Cu = √ 2a ou ɑ = r átomo Cu √2 4 ɑ = (0,128mm) = 0,362 mm

9 A densidade da célula unitária (contendo 4 átomos) é:
EXEMPLO DE PROBLEMA A densidade da célula unitária (contendo 4 átomos) é: 4 átomos ,55 g mm d = x x (0,362 mm ) ,023x 10 átomos cm d = 8,89 g / cm Esse resultado pode ser comparado com o valor tabelado de 8,93 g / cm no apêndice (dados físicos e químicos para os elementos). A diferença seria eliminada se fosse utilizado um valor mais preciso do r átomo Cu ( ou seja,com pelo menos um valor mais significativo). 7 3 3 3 3

10 Os materiais sólidos podem ser classificados
ESTRUTURA CRISTALINA Os materiais sólidos podem ser classificados de acordo com a regularidade segundo a qual seus átomos ou íons (espécie carregada devido a elétron(s) adicionado(s) ou removido(s) de um átomo neutro)estão arranjados uns em relação aos outros.

11 Um material cristalino é aquele em que átomos
ESTRUTURA CRISTALINA Um material cristalino é aquele em que átomos estão situados de acordo com uma matriz que se repete, ou que é periódica, ao longo de grandes distâncias atômicas. Existe ordem de longo alcance, tal que, quando ocorre um processo de solidificação, os Átomos se posicionam de acordo com um padrão tridimensional repetitivo, onde cada Átomo está ligado aos seus vizinhos mais próximos.

12 Algumas das propriedades dos sólidos cristalinos
ESTRUTURA CRISTALINA Algumas das propriedades dos sólidos cristalinos dependem da estrutura cristalina do material, ou seja , da maneira segundo a qual os átomos,íons ou moléculas estão arranjados no espaço.

13 Existe um número extremamente grande de
ESTRUTURA CRISTALINA Existe um número extremamente grande de estruturas cristalinas diferentes, todas elas possuindo uma ordenação atômica de longo alcance.

14 As estruturas cristalinas variam desde estruturas
ESTRUTURA CRISTALINA As estruturas cristalinas variam desde estruturas relativamente simples, como ocorre para os metais, até estruturas complexas exibidas por alguns materiais cerâmicos e polímeros.

15 ESTRUTURA CRISTALINA MARCILIO CUNHA

16 ESTRUTURA CRISTALINA INTERLIGAÇÕES INTERMOLECULARES MARCILIO CUNHA

17 CÉLULA UNITÁRIA DO GRAFITE
ESTRUTURA CRISTALINA CÉLULA UNITÁRIA DO GRAFITE MARCILIO CUNHA

18 SISTEMAS RETICULADOS CRISTALINOS
ESTRUTURA CRISTALINA SISTEMAS RETICULADOS CRISTALINOS MARCILIO CUNHA

19 ESTRUTURA CRISTALINA MARCILIO CUNHA

20 ESTRUTURA CRISTALINA CÉLULA UNITÁRIA : é o menor reticulado cristalino
Observação: os metais diferem entre si pelo tamanho do reticulado cristalino

21 ESTRUTURA CRISTALINA

22 ESTRUTURA CRISTALINA TIPOS DE CÉLULAS UNITÁRIAS RETICULADO CÚBICO DE CORPO CENTRADO (tem um átomo no centro do cubo) Exemplo: lítio , sódio , potássio , ferro α , ferro δ

23 RETICULADO CÚBICO DE FACES CENTRADAS
ESTRUTURA CRISTALINA RETICULADO CÚBICO DE FACES CENTRADAS ( com um átomo no centro de cada face ) Por exemplo: cobre, alumínio, prata, ouro, ferro φ MARCILIO CUNHA

24 Prisma hexagonal com um átomo no centro
ESTRUTURA CRISTALINA HEXAGONAL COMPACTO Prisma hexagonal com um átomo no centro de cada uma das bases e mais três átomos centrais. Por exemplo: magnésio, zinco, MARCILIO CUNHA

25 ESTRUTURA CRISTALINA TETRAGONAL DE CORPO CENTRADO Por exemplo: tungstênio bronze,óxido de zircônio

26 ESTRUTURA NÃO CRISTALINA
Naqueles que não se cristalizam, essa ordem atômica de longo alcance está ausente. Esses materiais são chamados de não – cristalinos e amorfos. Por exemplo: cerâmicas e vidros

27 ESTRUTURA NÃO CRISTALINA
Nada no mundo é tão perfeito. Não existe um material cristalino que não tenha pelo menos algumas falhas naturais. Com essa consideração é que nenhum material pode ser preparado sem algum grau de impureza química.

28 ESTRUTURA NÃO CRISTALINA
Os átomos ou íons de impureza na solução sólida resultante servem para alterar a regularidade estrutural do material idealmente puro. Independentemente das impurezas,existem diversas imperfeições estruturais que representam uma perda da perfeição cristalina.

29 ESTRUTURA NÃO CRISTALINA
O tipo mais simples de imperfeição é o defeito pontual, como um átomo faltando ( lacuna ou vacância ). MARCILIO CUNHA

30 ESTRUTURA NÃO CRISTALINA
Esse tipo de defeito é o resultado inevitável da vibração térmica normal dos átomos em qualquer sólido em uma temperatura acima do zero absoluto. MARCILIO CUNHA

31 ESTRUTURA NÃO CRISTALINA
Defeitos lineares, ou discordâncias, seguem um caminho longo e, as vezes, complexo através da estrutura cristalina. MARCILIO CUNHA

32 ESTRUTURA NÃO CRISTALINA
Defeitos planares, representam o limite entre uma região cristalina quase perfeita e seus arredores. MARCILIO CUNHA

33 ESTRUTURA NÃO CRISTALINA
Algumas materiais não possuem nenhuma ordem cristalina. O vidro de janela comum é um sólido não cristalino desse tipo. MARCILIO CUNHA

34 ESTRUTURA NÃO CRISTALINA
A microscopia é um conjunto de ferramentas poderosas para inspecionar a ordem ou desordem estrutural. MARCILIO CUNHA

35 ESTRUTURA NÃO CRISTALINA
A solução sólida – imperfeição química Não e possível evitar a contaminação de materiais quando se unem quimicamente. Até mesmo produtos semi-condutores de alta pureza possuem algum nível mensurável de átomos de impureza. Muitos materiais da engenharia contêm quantidades significativas de vários componentes diferentes. MARCILIO CUNHA

36 ESTRUTURA NÃO CRISTALINA
A solução sólida – imperfeição química Como resultado,todos os materiais com os quais o engenheiro lida diariamente são na realidade, soluções sólidas. A princípio, o conceito de uma solução sólida pode ser difícil de entender. MARCILIO CUNHA

37 ESTRUTURA NÃO CRISTALINA
A solução sólida – imperfeição química A solução sólida é essencialmente equivalente à solução líquida familiar,como o sistema água-álcool. água álcool H O 2 C H OH MARCILIO CUNHA

38 ESTRUTURA NÃO CRISTALINA
A solução sólida – imperfeição química Formando uma solução líquida de água e álcool. A mistura ocorre em escalar molecular completa. Representa dois líquidos completamente solúveis entre si em todas as proporções. água álcool

39 ESTRUTURA CRISTALINA A solução sólida – imperfeição química Solução sólida de níquel no cobre mostrada ao longo de um plano. Essa solução sólida substitucional com os átomos de níquel substituindo os átomos de cobre nos sítios de estrutura cúbica de face centrada ( cfc ). Cobre Níquel

40 A solução sólida – imperfeição química
ESTRUTURA CRISTALINA A solução sólida – imperfeição química A figura mostra uma solução sólida de átomos de cobre e níquel compartilhando a estrutura cristalina cúbica de face centrada (cfc). O níquel atua como um soluto dissolvendo no solvente cobre. MARCILIO CUNHA

41 ESTRUTURA CRISTALINA A solução sólida – imperfeição química Essa configuração soluto e solvente, em particular, é conhecida como solução sólida substitucional, pois os átomos de níquel estão substituindo os átomos de cobre nos sítios atômicos (cfc). Essa configuração ocorre quando os átomos não diferem muito em tamanho. Mostra uma solução sólida aleatória.

42 A solução sólida – imperfeição química
ESTRUTURA CRISTALINA A solução sólida – imperfeição química Ordenação das soluções sólidas desordenadas: Na liga AuCu , em altas temperaturas (acima de 390º C) a agitação térmica mantém uma distribuição aleatória dos átomos de Au e Cu entre os sítios cfc. 3

43 A solução sólida – imperfeição química
ESTRUTURA CRISTALINA A solução sólida – imperfeição química Ordenação das soluções sólidas ordenadas: Na liga AuCu temperaturas (abaixo de 390º C),os átomos de Cobre ocupam preferencialmente as posições nos centros das faces e átomos de Ouro ocupam preferencialmente as posições nos vértices da célula unitária. 3 OURO COBRE MARCILIO CUNHA

44 A solução sólida – imperfeição química
ESTRUTURA CRISTALINA A solução sólida – imperfeição química Átomo C dissolvido intersticialmente em uma posição na estrutura ccc de um Fe α Solução sólida intersticial do carbono no ferro α o átomo de carbono é pequeno o suficiente para caber com alguma tensão no interstício (ou abertura) entre átomos adjacentes de Fe nessa estrutura importante para a industria do aço.

45 DEFEITOS PONTUAIS - Imperfeições de dimensão zero
Os efeitos estruturais existem nos materiais independentemente das impurezas químicas. Imperfeições associadas à rede pontual cristalina são chamados defeitos pontuais. São imperfeições estruturais resultantes da agitação térmica.

46 DEFEITOS PONTUAIS - Imperfeições de dimensão zero
A figura ilustra um dos tipos comuns de defeitos pontuais associados aos sólidos elementares: A vacância ou lacuna, é simplesmente um sítio atômico não ocupado na estrutura do cristal. VACÂNCIA ou LACUNA MARCILIO CUNHA

47 DEFEITOS PONTUAIS - Imperfeições de dimensão zero
A figura ilustra um dos tipos comuns de defeitos pontuais associados aos sólidos elementares: O interstício, ou intersticialidade, é um átomo que ocupa um sítio intersticial normalmente não ocupado por um átomo na estrutura cristalina perfeita ou um átomo extra-inserido na estrutura cristalina perfeita, de modo que dois átomos ocupem posições próxima a um sítio atômico unicamente ocupado na estrutura perfeita.

48 DEFEITOS PONTUAIS - Imperfeições de dimensão zero
INTERSTĺSCIO INTERSTICIALIDADE

49 Imperfeições unidimensionais
DEFEITOS LINEARES OU DISCORDÂNCIAS Imperfeições unidimensionais Defeitos lineares,unidimensionais,são associados principalmente à deformação mecânica. Os defeitos lineares também são conhecidos como discordâncias

50 Imperfeições unidimensionais
DEFEITOS LINEARES OU DISCORDÂNCIAS Imperfeições unidimensionais O defeito linear normalmente é designado pelo símbolo de T invertido ┴ que representa a aresta de um semi - plano extra de átomos. Essa configuração serve para uma designação quantitativa simples,o vetor de Burgers.

51 DEFEITOS LINEARES OU DISCORDÂNCIAS
Imperfeições unidimensionais Vetor de Burgers Defeito linear ( ┴ ) Johannes Martins Burgers - holandês( ) mecânico dos fluídos

52 DEFEITOS LINEARES OU DISCORDÂNCIAS
Imperfeições unidimensionais Vetor de Burgers esse parâmetro é simplesmente o vetor de deslocamento necessário para completar uma trajetória fechada em torno de um defeito. No cristal perfeito,uma trajetória passando por m x n posições atômicas regressa ao ponto de partida. Na região de uma discordância, a mesma trajetória não seria fechada.

53 b Na região de uma discordância, o mesmo percurso não seria fechado
e o vetor de fechamento (b) representa a magnitude do defeito estrutural. para a discordância de aresta, o Vetor de Burgers é perpendicular à linha da discordância. b

54 Discordância de espiral que deriva seu nome
DEFEITOS LINEARES OU DISCORDÂNCIAS Imperfeições unidimensionais Discordância de espiral que deriva seu nome do empilhamento espiral de planos cristalinos em torno da linha de discordância, para a discordância espiral,o Vetor Burgers é paralelo à linha de discordância. As discordâncias de aresta e espiral podem ser consideradas os extremos puros da estrutura com defeitos lineares.

55 DEFEITOS LINEARES OU DISCORDÂNCIAS
Imperfeições unidimensionais VETOR DE BURGERS (b)

56 DEFEITOS LINEARES OU DISCORDÂNCIAS
Imperfeições unidimensionais Defeito linear Escorregamento lateral

57 Os defeitos pontuais e os defeitos lineares são
DEFEITOS PLANARES Imperfeições bidimensionais Os defeitos pontuais e os defeitos lineares são confirmações de que os materiais cristalinos não podem ser isentos de falhas, pois as imperfeições existem no interior de cada um deles.

58 duas regiões cristalinas estruturalmente imagens espelho entre si.
DEFEITOS PLANARES Imperfeições bidimensionais Um contorno gêmeo, ou de macla, separa duas regiões cristalinas estruturalmente imagens espelho entre si. Essa descontinuidade altamente simétrica na estrutura pode ser produzida pela deformação e pelo recozimento.

59 Contorno de grãos e fragmentos
DEFEITOS PLANARES Imperfeições bidimensionais Contorno de grãos e fragmentos

60 Alguns materiais da engenharia não
SÓLIDOS NÃO - CRISTALINOS Imperfeições tridimensionais Alguns materiais da engenharia não possuem a estrutura repetitiva,cristalina. Esses sólidos não-cristalinos ou amorfos, são imperfeitos em três dimensões.

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