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Ética Profissional e da Empresa Consumo consciente 09/11/2011

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Apresentação em tema: "Ética Profissional e da Empresa Consumo consciente 09/11/2011"— Transcrição da apresentação:

1 Ética Profissional e da Empresa Consumo consciente 09/11/2011
Profª Bárbara Bastos Estagiária docente: Elisabeth Santos

2 O que é consumo? A ação de consumir envolve um processo com seis etapas, incluindo o pré e pós consumo, que, comumente, realiza-se de forma automática, acrítica e, em inúmeras vezes, compulsivamente. Normalmente, associa-se o consumo ao ato das compras, o que é correto, mas incompleto, já que é apenas uma das etapas do consumo. Antes dela, decide-se, o que se consome, por que consome, de quem consumir (quais as empresas que serão financiadas). Ultrapassadas este estágio de reflexão, chega-se derradeiramente à compra. A compra não finda o processo. Após a compra, existe o uso (como será consumido) e o descarte (reciclagem, compostagem, etc) do que foi adquirido-comprado.

3 Tipos de consumo Consumo crítico: A politização e ambientalização do ato de consumir, apontando para a desconstrução do consumo massificado- alienado, reconstruindo padrões e hábitos de consumo, impostos pelo sistema, criando novas e alternativas formas de consumo e produção que respeitem valores sociais, culturais e ambientais, utilizando o boicote e o anti consumo às Transnacionais Involutivas como instrumento na construção de outro mundo possível.

4 Tipos de consumo Consumo consciente: a capacidade de cada pessoa ou instituição pública ou privada, escolher e/ou, produzir serviços e produtos que contribuam, de forma ética e de fato, para a melhoria de vida de cada um, da sociedade, e do ambiente. Ex: uso de sacolas não-descartáveis

5 Tipos de consumo Consumo Massificado ou Alienado: É o consumo praticado por indivíduos “levados” pelo marketing das empresas. Ignora-se a linha de produção e, muitas vezes, a qualidade dos produtos, os impactos socioambientais no seu ciclo de produção e o respeito aos direitos trabalhistas dos empregados da empresa que desenvolveu o produto.

6 Tipos de consumo Consumo compulsório: aquele em que o indivíduo se vê “obrigado” a realizar uma compra ou adquirir um serviço, para satisfazer necessidades biológicas, situacionais e socioculturais, não tendo, inúmeras vezes, nenhuma alternativa.

7 Tipos de consumo Consumo para o Bem Viver: É uma modalidade de consumo comum. Acontece de forma voluntária (sem intenção). Ocorre quando os consumidores não se deixam levar pelas artimanhas publicitárias e, tendo recursos que possibilitam escolher o que comprar, optam por aqueles produtos e serviços que sejam satisfatórios para realizar o seu próprio bem viver, garantindo sua singularidade como seres humanos.

8 Tipos de consumo Consumo ético ou solidário: consumo de bens ou serviços que tem como objetivo satisfazer as necessidades de forma ética, promovendo o bem estar de trabalhadoras/es que elaboram produtos ou serviços, mantendo o equilíbrio social e dos ecossistemas envolvidos na sua linha de produção. Um consumo ético, no qual se introduzam valores como simplicidade, austeridade, não consumismo.

9 Tipos de consumo Consumo ecológico: Consumo que inclui os 7 “erres” iniciado pelo movimento ambientalista e incorporados aos poucos por inúmeros coletivos: recusar, reduzir, reutilizar, reciclar, repensar, ressignificar e radicalizar. Esta ultima é uma maneira de militar no sentido mais amplo, ir até a raiz e não aceitar desvios conceituais como o “esverdejamento” do marketing dos produtos.

10 Tipos de consumo Consumo verde: Foi amplamente definido como aquele que, além da variável qualidade/preço, inclui em seu “poder de escolha”, a variável ambiental, preferindo produtos que não agridam ou sejam percebidos como não- agressivos ao meio ambiente. O consumidor é o principal agente de transformação.

11 Armadilhas do consumo verde
Governos e empresas encorajariam a responsabilidade individual, implícita ou explicitamente, através de referências ao poder do consumidor, ao “bom cidadão” ou à valorização da contribuição pessoal de cada um, transferindo a responsabilidade para um único lado da equação: o indivíduo; A proposta de consumo verde é dominada por análises que consideram que se os consumidores tiverem conhecimento suficiente, eles terão a necessária “consciência ambiental” que os levará a atitudes e comportamentos ambientalmente benignos.

12 Armadilhas do consumo verde
A incorporação do custo ambiental ao preço das mercadorias faz com que esse custo recaia mais no consumidor do que no produtor, indicando que as empresas estariam repassando os custos ambientais para os consumidores; A estratégia de consumo verde enfatiza produtos elitizados, destinados para uma parcela da sociedade, enquanto os pobres ficam com produtos inferiores e com um nível de consumo abaixo do atendimento das necessidades básicas

13 Consumo Sustentável Consumo sustentável: Não deixa de destacar o papel do consumidor, mas o faz priorizando suas ações, individuais ou coletivas, como práticas políticas. Paavola (2001b) defende a idéia de que, sob alguns aspectos, as ações e intervenções públicas são mais eficazes do as estratégias individuais e comportamentais.

14 Consumo Sustentável A definição de Consumo Sustentável se confunde em inúmeros artigos acadêmicos e livros sobre sustentabilidade com a terminologia do Desenvolvimento Sustentável, ambos cunhados em 1992 pela Comissão de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. O termo surge no âmbito das discussões da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente, em 1987, quando foi proposta a seguinte definição: “Consumo sustentável é o desenvolvimento que atende às necessidades do presente, sem comprometer a capacidade das futuras gerações em atenderem às suas.” (Relatório Brundtland, 1987, p.87).

15 Consumo e cidadania Ao selecionarmos e nos apropriarmos dos bens, seguimos uma definição do que consideramos publicamente valioso. Os conceitos de consumo e de cidadania devem ser entendidos de forma conjunta e inseparável, tomadas como processos culturais, encarados como práticas sociais que dão sentido de pertencimento (CANCLINI, 1996); “Politização e ambientalização do consumo”: exigência política para que as práticas de consumo se tornem “ambientalmente amigas” (Halkier,1999)

16 Consumo e cidadania Se os consumidores experimentam as considerações ambientais em suas atividades de consumo de forma silenciosa e individual, e não discutem esse assunto nos seus grupos ou redes sociais, isso reforça a redução da esfera pública. Os únicos sinais enviados são informações aos produtores de que existe determinada demanda por um determinado produto, mas trata-se de sinais politicamente difusos, pois os cidadãos não participam de um debate sobre alternativas mais sustentáveis, ficando crucialmente dependentes do que os produtores disponibilizam.


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