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GT SAÚDE E SUSTENTABILIDADE

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Apresentação em tema: "GT SAÚDE E SUSTENTABILIDADE"— Transcrição da apresentação:

1 GT SAÚDE E SUSTENTABILIDADE
COMITE DE MUDANÇAS CLIMATICAS E ECOECONOMIA GT SAÚDE E SUSTENTABILIDADE 21 de Outubro de 2010

2 Mudanças climáticas: Podem alterar a saúde de forma direta e indireta
Qualquer mudança significativa do clima: alteração de temperatura, precipitações pluviométricas, vento, etc. Dura décadas ou mais. O clima do mundo está mostrando sinais de uma mudança: maior variabilidade do clima, tornando-se mais quente, com mais chuvas e extremos climáticos.  Conseqüências potenciais : ondas de calor mais fortes, períodos mais freqüentes e longos de precipitações intensas, secas mais freqüentes e graves , eventos climáticos extremos, como inundações e ciclones tropicais, aumento do nível do mar, aumento da poluição, alteração de ecossistema. FonteCDC: Centers for Disease Control and Prevention

3 Mudanças climáticas podem produzir impactos sobre a saúde humana por diferentes vias
Forma direta – ondas de calor, mortes causadas por outros eventos extremos como furacões e inundações. Exemplos: - furacão Katrina (Nova Orleans); - a onda de calor na Europa em 2003 ( excesso de mais de 44 mil mortes) - KOSATSKY T., 2005; - o Catarina (sul do Brasil em 2004) - a seca no oeste da Amazônia em 2005; enchente no Jardim Helena, São Paulo em 2009; - enchente em Pernambuco, Alagoas em 2010 Forma indireta - mediado por alterações no ambiente como a alterações de ecossistemas e de ciclos biogeoquímicos, que podem aumentar a incidência de doenças infecciosas, doenças não-transmissíveis,que incluem a desnutrição e doenças mentais. . . Mudanças climáticas e ambientais e seus efeitos na saúde: cenários e incertezas para o Brasil-Organização Pan-Americana da Saúde;Organização Mundial da Saúde ;Ministério da Saúde; Secretaria de Vigilância em Saúde ;Fundação Oswaldo Cruz

4 Mudanças climáticas Flutuações climáticas sazonais: efeito na dinâmica das doenças vetoriais ( maior incidência da dengue no verão e da malária na Amazônia durante o período de estiagem) Eventos extremos: podem afetar a dinâmica das doenças de veiculação hídrica, como a leptospirose, as hepatites virais, as doenças diarréicas, etc. Essas doenças podem se agravar com as enchentes ou secas que afetam a qualidade e o acesso a água. inversões térmicas: As doenças respiratórias são influenciadas por queimadas e os efeitos de inversões térmicas que concentram a poluição, impactando diretamente a qualidade do ar, principalmente nas áreas urbanas. Geadas, vendavais,secas e cheias abruptas: Situações de desnutrição podem ser ocasionadas por perdas na agricultura, principalmente a de subsistência. Mudanças climáticas e ambientais e seus efeitos na saúde: cenários e incertezas para o Brasil-Organização Pan-Americana da Saúde;Organização Mundial da Saúde ;Ministério da Saúde; Secretaria de Vigilância em Saúde ;Fundação Oswaldo Cruz

5 Possíveis caminhos dos efeitos das mudanças climáticas sobre as condições de saúde. (Adaptado de McMichael, Woodruff e Hales. Lancet, 2006). Eventos extremos Ondas de calor Inundações Secas Ciclones Queimadas Mortes por estresse térmico • Mortes e agravos por desastres Emissão de gases do efeito estufa • Perdas de produção agrícola • Acidentes e desastres Contaminação de água e alimentos por microorganismos Aumento da incidência doenças veiculação hídrica • Emergência de doenças infecciosas Mudanças climáticas • Temperatura • Precipitação • Umidade • Ventos Mudanças ecossistemas Perda biodiversidade Invasões de espécies• Alterações de ciclos geoquímicos Mudança da distribuição de vetores, hospedeiros e patógenos Espalhamento de doenças transmissão por vetores Aumento do nível do mar • Salinização • Erosão da costa • Surges Processos naturais • Sol • Vulcões • Órbita Fome, desnutrição e doenças associadas Doenças mentais Câncer Insegurança alimentar Desabrigados e refugiados Degradação ambiental Contaminação Pesca Agricultura Água contaminada

6 OMS 2005: agravos com evidências de influência de mudanças climáticas que devem ser melhor estudados: Cólera Malária Doença meningocóccica Dengue Febre Amarela Encefalite de Saint Louis e Encefalite Japonesa Febre do Rift Valley Leishmaniose Doença do Sono (African trypanosomiasis) Febre do Nilo Ocidental Influenza Murray Valley encephalitis (MVE) Ross River virus (RRV).

7 Dengue e novas barreiras climáticas*
Fonte: OMS Bulletin, Dec 2007. 35° N 35° S 41º N 41º S *Supondo-se um aumento médio de 4ºC.

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10 Proposta de Projeto do GT Saúde e Sustentabilidade
1) Plano Integrado de Contingência para Situações de Riscos Associados aos Desastres Naturais Objetivo: Integrar e implementar ações de prevenção, promoção ,assistência e reparação a saúde em casos de riscos e ocorrência de Desastres Naturais entre as diversas Instituições envolvidas. Ações: - Elaboração de um Plano Integrado de Contingência para Situações de Riscos Associados aos Desastres Naturais, atendendo a legislação vigente (Sistema Nacional de Defesa Civil) - Integração de ações das equipes locais. Órgãos Envolvidos: - SMS - SME - SVMA - SMSP - SMADS - SMSU- COMDEC - SIURB- CGE - SEHAB

11 Proposta de Projeto do GT Saúde e Sustentabilidade
2) Integração das Ações para Mitigação da Emissão de Poluentes do Ar Objetivo: Contribuir para a mitigação dos efeitos na saúde decorrentes da poluição do ar por meio de ações integradas entre as instituições. Ações: - Identificação das fontes potencialmente emissoras (busca ativa, denuncia, inventario de emissões, etc). - Verificação de campo, proposta de adequação e se necessário adoção de medidas coercitivas. - Elaboração de material de orientação para responsáveis pelos estabelecimentos potencialmente poluidores,agregando ramos de atuação semelhantes (oficinas mecânicas, funilarias e similares: restaurantes, padarias e similares). -Realização de reuniões com distribuição de material de orientação e fixação de prazo de adequação. Órgãos Envolvidos: SMS - SME - SVMA - SMSP - CETESB

12 Proposta de Trabalho do GT Saúde e Sustentabilidade
3) Implementação do Plano de Contingência para Situações de Baixa Umidade Relativa do Ar (URA) Objetivo: Adotar medidas visando contribuir para a mitigação dos efeitos na saúde decorrentes da baixa umidade do ar. Ações: - Gerenciar as ações em situações de baixa URA, definindo as recomendações técnicas a serem adotadas pelas instituições envolvidas -Estabelecer fluxo de informação entre os órgãos envolvidos nas adoção de medidas mitigadoras. - Definir estratégias de comunicação dos estados de criticidade . Órgãos Envolvidos: - SMS - SME - SVMA - SMSP - CETESB - SMSU - CONDEC - SIURB - CGE

13 Proposta de Trabalho do GT Saúde e Sustentabilidade
4) Ampliar as ações de Educação Relacionadas às Alterações Climáticas Objetivo: Ampliar e integrar as ações da Educação em Saúde Ambiental na Educação Ambiental para contribuir na mitigação dos efeitos das alterações climáticas. Ações -Formulação de políticas publicas que integrem Educação Ambiental/ Saúde (resíduos, energia, transporte, uso do solo, etc). - Elaboração de atualizações periódicas e distribuição de material educativo sobre cuidados com a saúde relacionados ao tema -Capacitação de multiplicadores. - Implantação do “Projeto Piloto de Biomonitoramento da Qualidade do Ar com Espécies Vegetais” Órgãos Envolvidos: - SMS - SME - CETESB -SVMA -Universidades

14 Proposta de Trabalho do GT Saúde e Sustentabilidade
5) Criação de um Sistema Integrado de Informações Municipal Objetivo: Ampliar a analise epidemiológica de dados de saúde e ambiente para implementação de políticas voltadas ao enfrentamento de Eventos Climáticos Extremos/ Mudanças Climáticas visando sua mitigação e adaptação. Ações: - Construir bancos de dados com series históricas Georeferenciadas de dados relativos a saúde (mortalidade, internações em hospitais públicos e privados),meio ambiente (precipitações, temperatura, URA,velocidade dos ventos, cobertura vegetal, biodiversidade, densidade veicular, mapeamento de fontes fixas e de trafego, poluentes atmosféricos) e população (densidade , setor censitário, IDH) - Elaborar analise periódica dos dados divulgando os resultados aos gestores como contribuição à formulação de políticas publicas Órgãos Envolvidos: - SMS - SME - SVMA - SMSP - CETESB - SMSU - CONDEC - SIURB - CGE - INPE - CET

15 Proposta de Trabalho do GT Saúde e Sustentabilidade
6) Implementação do Programa de Estruturação Local de Ações de Vigilância em Saúde Ambiental Modelo de trabalho descentralizado e territorializado das Ações de Vigilância em Saúde Ambiental - Portaria 2106/09 SMS Ações: - Ampliar a territorização dos agentes de apoio segmento saúde/ zoonoses utilizando como indicador de vulnerabilidade ambiental a setorização da dengue e leptospirose - Efetuar capacitação dos técnicos e agentes de zoonoses privilegiando o enfoque nas alterações ambientais e suas conseqüências a saúde. - Integrar os trabalhos da vigilância em saúde ambiental com as dos demais atores (ex: Parques Lineares, Córrego Limpo) - Promover ações de prevenção, promoção e controle das doenças e agravos relacionados ao meio ambiente, incluindo questões climáticas. - Executar ações educativas para a população - Criar as carreiras e cargos para nível médio, cargos para supervisores de campo e gestores.

16 Programa de Estruturação Local de Ações de Saúde Ambiental
Razão de Kernel: áreas densas em Leptospirose e Dengue Fonte: Núcleo de Informação / COVISA / SMS / PMSP

17 Razão de Kernel e criação de buffers a partir dos córregos.

18 PROESA Tremembé Pirituba Vila Curuça Rio Pequeno Sapopemba Jabaquara
Cidade Ademar

19 CIDADE ADEMAR

20 RIO PEQUENO

21 Diversidade de Problemas
Desafio Realidades Distintas Diversidade de Problemas Diferentes Necessidades e Potencialidades Planejamento e Gestão Intra e Intersetoriais Sistema Integrado de Informações

22 Necessidades Criação de um “Grupo de Prevenção e Gestão de Crises”, junto ao Gabinete do Prefeito, para gerenciar e acompanhar os planos de contingência e suas ações que permeiam as diversas instituições nos eventos onde existe necessidade de atuação conjunta. (Ex. Enchentes, desbarrancamento, transporte e acidentes com produtos perigosos, poluição atmosférica, baixa umidade relativa do ar, etc). Criação de um “Sistema Integrado de Informações”, junto ao Gabinete do Prefeito, com os dados das Secretarias e diversas instituições para analise, diagnostico, prevenção e enfrentamento dos problemas decorrentes de Eventos Climáticos Extremos/ Mudanças Climáticas. Esse sistema é uma ferramenta imprescindível para a implementação de políticas publicas em uma cidade com a complexidade de São Paulo.

23 GT SAÚDE E SUSTENTABILIDADE
Angela Maria Branco ( T ) - SVMA - Coordenadora Elisabeth Fernandes Bertoletti gonçalves ( I ) - SVMA Vera Lúcia Anacleto Allegro ( T ) - SMS Clarice Umberlino de Freitas ( S ) – SMS Laiz Rodrigues Gonçalves Landi ( T ) - SMDU Ilderson de Oliveira França ( I ) - SMDU Luz Marina M. Corrêa de Toledo ( T ) - SME Emilia Emirene Nogueira ( I ) - SME Ronaldo Malheiros Figueira ( T ) - SMSU – Defesa Civil Rubia Kuno ( T ) - CETESB Meron Petro Zajac ( S ) - CETESB Maria de Fátima Andrade ( T ) - USP Fábio Luiz Teixeira Gonçalves ( S ) - USP Ana Carolina Gazoni ( T ) - ICLEI Paula Gabriela de Oliveira Freitas ( S ) - ICLEI (T) Titular; (S) Suplente; ( I ) Indicado.

24 Obrigada!


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