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Idade Media X Renascimento (teocentrismo) (antropocentrismo)

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Apresentação em tema: "Idade Media X Renascimento (teocentrismo) (antropocentrismo)"— Transcrição da apresentação:

1 Idade Media X Renascimento (teocentrismo) (antropocentrismo)
Barroco ( ) Idade Media X Renascimento (teocentrismo) (antropocentrismo)

2 Características principais:
Religiosidade conflituosa: razão X emoção paganismo X cristianismo pecado X arrependimento confusão de sentidos: textos difíceis (conflito/oposição)

3 Abuso formal de figuras de linguagem: brinca com palavras
Metáfora Hipérbole Sinestesia Paradoxo Niilismo temático: conteúdo vazio Pessimismo: o mundo era um vale de lágrima. Feismo: predileção por aspectos feios. Transitoriedade da vida: tudo é efêmero (“Carpe diem” “ Epicurismo”)

4 A Linguagem Barroca O êxtase de Santa Teresa, de Bernini
No século XVI, o Renascimento representou o retorno à cultura clássica greco-latina. No século XVII, o barroco surge. Um movimento artístico que ainda apresenta algumas conecções com a cultura clássica. Simultaneamente busca caminhos próprios, que satisfariam as necessidades de expressão daquela época. O êxtase de Santa Teresa, de Bernini

5 Conceptismo    Arte racional Antítese Paradoxos

6 Antitese O Barroco sempre busca transmitir estados de conflito espiritual. Por isso, faz uso de certas figuras de linguagem que traduzem o sentido trágico da vida. A antítese é a figura de linguagem que consiste no emprego de palavras que se opõem quanto o sentido.

7 O Barroco Brasileiro

8 Buscando a Cristo A vós correndo vou, braços sagrados, Nessa cruz sacrossanta descobertos, Que, para receber-me, estais abertos, E, por não castigar-me, estais cravados. A vós, divinos olhos, eclipsados De tanto sangue e lagrimas abertos, Pois, para perdoar-me, estais despertos, E, por não condenar-me, estais fechados, A vós, pregados pés, por não deixar-me, A vós, sangue vertido, para ungir-me, A vós, cabeça baixa, p'ra chamar-me. A vós, lado patente, quero unir-me, A vós, cravos preciosos, quero atar-me, Para ficar unido, atado e firme. Gregorio de Matos

9 Paradoxo Um paradoxo é uma declaração aparentemente verdadeira que leva a uma contradição lógica, ou a uma situação que contradiz a intuição comum. Os enunciados, em versos nesta forma de linguagem, apresentam elementos que apesar de se excluírem, também se completam formando afirmações que parecem sem lógica.

10 Amor e Fogo Que Arde Sem se Ver
Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; é um andar solitário entre a gente; é nunca contentar-se de contente; é um cuidar que ganha em se perder. É querer estar preso por vontade; é servir a quem vence, o vencedor; é ter com quem nos mata, lealdade. Mas como causar pode seu favor nos corações humanos amizade, se tão contrário a si é o mesmo Amor? Luis de Camoes

11 Cultismo O aspecto exterior imediatamente visível no Cultismo ou Gongorismo é o abuso no emprego de figuras de linguagem. Como as metáforas, antítese, hipérboles, hipérbatos, anáforas, paronomásias, sinestesias, etc... Dimensão visual (delírio cromático) É caracterizado pela linguagem rebuscada, culta, extravagante; pela valorização do pormenor mediante jogos de palavras. Visível influência do poeta espanhol Luís de Gôngora; daí o estilo ser também conhecido como Gongorismo.   Arte sensorial

12 Gregorio De Mattos "O todo sem a parte não é o todo;
A parte sem o todo não é parte; Mas se a parte o faz todo, sendo parte, Não se diga que é parte, sendo o todo.  Em todo o Sacramento está Deus todo, E todo assiste inteiro em qualquer parte, E feito em partes todo em toda a parte, Em qualquer parte sempre fica todo." (Gregório de Matos)

13 O Barroco no Brasil A mais importante igreja do barroco mineiro, projetada por Aleijadinho, situa-se em Ouro Preto.

14 Gregório De Matos advogado e poeta nasceu estudou
na então capital do Brasil, Salvador, BA em 7 de abril de 1633 estudou no Colégio dos Jesuítas e em Coimbra, Portugal voltou ao Brasil em 1681 dedicou-se a Sátiras e Poemas erótico-irônicos exilado em Angola faleceu em Recife, PE, em 1696.

15 A Fundação da Poesia no Brasil
Gregório foi o primeiro poeta popular no Brasil. Consciente aproveitador de temas e de ritmos da poesia e da musica populares. O Boca do Inferno Irreverente: afrontou os valores e a falsa moral sociedade baiana do seu tempo. Como poeta lírico: Segue e ao mesmo tempo quebra os modelos barrocos europeus Como poeta satírico: Denuncia as contradições da sociedade baiana do seculo XVII Usa a língua portuguesa com vocábulos indígenas e africanos, e palavras de baixo calão.

16 A Lírica Gregório de Matos cultivou três vertentes da poesia lírica:
A amorosa A filosófica E a religiosa

17 Lírica Amorosa A Lírica amorosa é um tipo de poema que é fortemente marcada pelo dualismo amoroso. Como a carne e o espírito.

18 Anjo no nome, Angélica na cara, Isso é ser flor, e Anjo juntamente, Ser Angélica flor, e Anjo florente, Em quem, senão em vós se uniformara? Quem veria uma flor, que a não cortara De verde pé, de rama florescente? E quem um Anjo vira tão luzente, Que por seu Deus, o não idolatrara? Se como Anjo sois dos meus altares, Fôreis o meu custódio, e minha guarda Livrara eu de diabólicos azares. Mas vejo, que tão bela, e tão galharda, Posto que os Anjos nunca dão pesares, Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda.

19 Carpe diem A Lírica Filosófica Na Lírica filosófica, ele explica:
o desconcerto do mundo. a consciência do transitoriedade ou efemeridade. Carpe diem

20 Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Mas no Sol, e na Luz, falte a firmeza, Na formosura não se dê constância, E na alegria sinta-se tristeza. Começa o mundo enfim pela ignorância, E tem qualquer dos bens por natureza A firmeza somente na inconstância. Nasce o Sol, e não dura mais que um dia, Depois da Luz se segue a noite escura, Em tristes sombras morre a formosura, Em contínuas tristezas a alegria Porém se acaba o Sol, por que nascia? Se formosa a Luz é, por que não dura? Como a beleza assim se transfigura? Como o gosto da pena assim se fia?

21 A Lírica Religiosa Na Lírica religiosa ele:
obedece aos princípios fundamentais do barroco europeu. Usa temas como Deus e amor. Ex: A Culpa, o arrependimento, o pecado e o perdão.

22 A JESUS CRISTO NOSSO SENHOR
Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado Da vossa alta clemência me despido, Porque quanto mais tenho delinqüido, Vos tenho a perdoar mais empenhado. Se basta a vos irar tanto pecado, A abrandar-vos sobeja um só gemido: Que a mesma culpa, que vos há ofendido, Vos tem para o perdão lisonjeado. Se uma ovelha perdida e já cobrada Glória tal e prazer tão repentino Vos deu, como afirmais na sacra história, Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada, Cobrai-a, e não queirais, pastor divino, Perder na vossa ovelha a vossa glória

23 A Sátira Que falta nesta cidade?................Verdade
Que mais por sua desonra? Honra Falta mais que se lhe ponha Vergonha. O demo a viver se exponha, Por mais que a fama a exalta, numa cidade, onde falta Verdade, Honra, Vergonha. (...) E que justiça a resguarda? Bastarda É grátis distribuída? Vendida Que tem, que a todos assusta? Injusta. Valha-nos Deus, o que custa, o que El-Rei nos dá de graça, que anda a justiça na praça Bastarda, Vendida, Injusta. Que vai pela clerezia? Simonia E pelos membros da Igreja? Inveja Cuidei, que mais se lhe punha?.....Unha.

24 O Combate as Línguas Africanas
A presença de termos africanos na poesia de Gregório de Matos comprova a ousadia do poeta baiano, pois tal procedimeno cotrariava os interesses dos colonizadores. Ele foi o primeiro poeta nativista.

25 Sermão do Padre Vieira Para um homem se ver a si mesmo, são necessárias três cousas: olhos, espelho e luz. Se tem espelho e é cego, não se pode ver por falta de olhos; se tem espelho e olhos, e é de noite, não se pode ver por falta de luz. Logo, há mister luz, há mister espelho e há mister olhos. Que cousa é a conversão de uma alma, senão entrar um homem dentro em si e ver-se a si mesmo? Para essa vista são necessários olhos, é necessário luz e é necessário espelho. O pregador concorre com o espelho, que é a doutrina; Deus concorre com a luz, que é a graça; o homem concorre com os olhos, que é o conhecimento. Ora suposto que a conversão das almas por meio da pregação depende destes três concursos: de Deus, do pregador e do ouvinte, por qual deles devemos entender que falta? Por parte do ouvinte, ou por parte do pregador, ou por parte de Deus?

26 Os ouvintes ou são maus ou são bons; se são bons, faz neles fruto a palavra de Deus; se são maus, ainda que não faça neles fruto, faz efeito. No Evangelho o temos. O trigo que caiu nos espinhos, nasceu, mas afogaram-no: Simul exortae spinae suffocaverunt illud. O trigo que caiu nas pedras, nasceu também, mas secou-se: Et natum aruit. O trigo que caiu na terra boa, nasceu e frutificou com grande multiplicação: Et natum fecit fructum centuplum. De maneira que o trigo que caiu na boa terra, nasceu e frutificou; o trigo que caiu na má terra, não frutificou, mas nasceu; porque a palavra de Deus é tão funda, que nos bons faz muito fruto e é tão eficaz que nos maus ainda que não faça fruto, faz efeito; lançada nos espinhos, não frutificou, mas nasceu até nos espinhos; lançada nas pedras, não frutificou, mas nasceu até nas pedras. Os piores ouvintes que há na Igreja de Deus, são as pedras e os espinhos. E por quê? -- Os espinhos por agudos, as pedras por duras. Ouvintes de entendimentos agudos e ouvintes de vontades endurecidas são os piores que há.

27 E tanta a força da divina palavra, que, sem cortar nem despontar espinhos, nasce entre espinhos. É tanta a força da divina palavra, que, sem arrancar nem abrandar pedras, nasce nas pedras. Corações embaraçados como espinhos corações secos e duros como pedras, ouvi a palavra de Deus e tende confiança! Tomai exemplo nessas mesmas pedras e nesses espinhos! Esses espinhos e essas pedras agora resistem ao semeador do Céu; mas virá tempo em que essas mesmas pedras o aclamem e esses mesmos espinhos o coroem. ... Supostas estas duas demonstrações; suposto que o fruto e efeitos da palavra de Deus, não fica, nem por parte de Deus, nem por parte dos ouvintes, segue-se por consequência clara, que fica por parte do pregador. E assim é. Sabeis, cristãos, porque não faz fruto a palavra de Deus? Por culpa dos pregadores. Sabeis, pregadores, porque não faz fruto a palavra de Deus? -- Por culpa nossa.

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31 Igreja e Convento de São Francisco, Salvador, Bahia:
considerada uma das mais ricas e espetaculares igrejas do país, tem todo o interior coberto em ouro.

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33 IGREJA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS

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37 escultura de Aleijadinho.
O Passo do Horto escultura de Aleijadinho.

38 O Passo da Subida ao Calvário, de Aleijadinho
O Passo da Subida ao Calvário, de Aleijadinho. Simboliza a subida de Jesus ao Calvário, para depois ser crucificado.

39 O Passo da Crucificação, de Aleijadinho, que simboliza o momento em que Jesus foi crucificado na Cruz. Imagem adorada até os dias de hoje pelos católicos.


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