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METODOLOGIA CIENTÍFICA

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Apresentação em tema: "METODOLOGIA CIENTÍFICA"— Transcrição da apresentação:

1 METODOLOGIA CIENTÍFICA

2 Profa. Ms. Terezinha Tartuce
Prof. Ms. Fábio Luiz Tartuce Filho Rua Joaquim Deodato, Aldeota Fortaleza - CE CEP: Tel.: (85) / /

3 A EDUCAÇÃO PELA PESQUISA É A ESPECIALIZAÇÃO MAIS PRÓPRIA DA EDUCAÇÃO
A Metodologia Científica trata de método e ciência Método é o caminho em direção a um objetivo Metodologia, o estudo do método Científica, deriva de Ciência, a qual compreende o conjunto de conhecimentos precisos e metodicamente ordenados em relação a determinado domínio do saber. Metodologia é igual a um conjunto de procedimentos a serem utilizados pelo indivíduo na obtenção do conhecimento. É a aplicação do método, por intermédio de processos e técnicas, que garantem a legitimidade do saber obtido.

4 CONHECIMENTO é a manifestação da consciência de conhecer, é a consciência do conhecer. Ao viver, o ser humano tem experiências progressivas, da dor e do prazer, da fome e saciedade, do quente e do frio, entre muitas outras. É o conhecimento que se dá pela vivência circunstancial e estrutural das propriedades necessárias à adaptação, interpretação e assimilação do meio interior e exterior do ser.

5 RELAÇÕES entre sensação, percepção e conhecimento, sendo que a percepção tem uma função mediadora entre o mundo caótico dos sentidos e o mundo mais ou menos organizado da atividade cognitiva.

6 CARACTERÍSTICAS DO CONHECIMENTO
Processo dinâmico e inacabado. Serve como referencial para a pesquisa tanto qualitativa como quantitativa das relações sociais. Forma de busca de conhecimentos próprios das ciências exatas e experimentais. Complexidade do objeto a ser conhecido determina o nível de abrangência da apropriação.

7 TIPOS: Conhecimento popular ou empírico – é a apreensão simples da realidade cotidiana. Conhecimento filosófico – remete ao questionamento do mundo e do homem quanto à origem, liberdade ou destino. O conhecimento religioso ou teológico - assinala em que se deve crer, mas não faculta a compreensão da natureza das coisas em que se crê. Conhecimento científico - é o estudo aprofundado e metódico da realidade.

8 CONHECIMENTO EMPÍRICO
É o conhecimento do dia a dia, que se obtém pela experiência cotidiana. Também chamado de popular ou vulgar. É espontâneo, focalista, sendo por isso considerado incompleto, carente de objetividade. Ocorre por meio do relacionamento diário do homem com as coisas. Não há a intenção e a preocupação de atingir o que o objeto contém além das aparências. Fundamentado apenas na experiência, doutrina ou atitude, que admite quanto à origem do conhecimento de que este provenha apenas da experiência.

9 CARACTERÍSTICAS DO CONHECIMENTO EMPÍRICO
a) Conjunto de opiniões geralmente aceitas em épocas determinadas, e que as opiniões contrárias aparecem como aberrações individuais. b) É valorativo por excelência, pois se fundamenta numa operação operada com base em estados de ânimo e emoções. c) Assistemático. d) Reflexivo. e) Verificável. f) Falível e inexato. O PRINCIPAL MÉRITO DO MÉTODO EMPÍRICO É O DE ASSINALAR COM VIGOR A IMPORTÂNCIA DA EXPERIÊNCIA NA ORIGEM DOS NOSSOS CONHECIMENTOS.

10 CONHECIMENTO FILOSÓFICO
A palavra filosofia foi introduzida por Pitágoras e é composta do grego de philos = amigo e sophia = sabedoria. A Filosofia é a fonte de todas as áreas do conhecimento humano, e todas as ciências não só dependem dela, como nela se incluem. É a ciência das primeiras causas e princípios. A Filosofia é destituída de objeto particular, mas assume o papel orientador de cada ciência na solução de problemas universais.

11 CARACTERÍSTICAS DO CONHECIMENTO FILOSÓFICO
a) É valorativo, pois seu ponto de partida consiste em hipóteses, que não poderão ser submetidas à observação. b) É racional. c) Não é verificável. d) Tem a característica de sistemático. e) É infalível e exato.

12 CONHECIMENTO RELIGIOSO OU TEOLÓGICO
Valorativo - apoia-se em doutrinas que contêm proposições sagradas. Inspiracional - por terem sido, as proposições sagradas reveladas pelo sobrenatural. Sistemático – a origem, significado, finalidade e destino do mundo é obra de um criador divino. Não verificável - está sempre implícita uma atitude de fé perante um conhecimento revelado. Infalível e exato – as verdades são consideradas infalíveis e indiscutíveis (exatas).

13 CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Surge com Galileu Galilei (1564 – 1642). Os gregos já distinguiam, no século VII a. C., a diferença entre o conhecimento racional (científico), o conhecimento mítico e o conhecimento empírico. Ligado à Filosofia até a Idade Média. O conhecimento científico parte da determinação de um objeto específico de investigação. Há necessidade da explicitação de um método para essa investigação.

14 CARACTERÍSTICAS DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO
a) REAL (factual), porque lida com ocorrências ou fatos. b) CONHECIMENTO CONTINGENTE: hipóteses têm veracidade ou falsidade conhecida por intermédio da experiência e não apenas razão, como ocorre no conhecimento filosófico. c) SISTEMÁTICO: saber ordenado logicamente, formando um sistema de idéias (teoria) e não conhecimentos dispersos e desconexos e) VERIFICABILIDADE, a tal ponto que as afirmações (hipóteses) que não podem ser comprovadas não pertencem ao âmbito da ciência. f) FALÍVEL, em virtude de não ser definitivo, absoluto ou final e, por este motivo, é aproximadamente exato. Novas proposições e o desenvolvimento de técnicas podem reformular o acervo de teoria existente.

15 PROCEDER CIENTÍFICO O senso comum representa a pedra fundamental do conhecimento humano e estrutura a captação do mundo empírico imediato, para se transformar posteriormente em um conteúdo elaborado que, por intermédio do bom senso, poderá conduzir às soluções de problemas mais complexos e comuns até às formas de solução metodicamente elaboradas e que compõe o proceder científico.

16 CARACTERÍSTICAS DO PROCEDER CIENTÍFICO
Pode-se analisar o ser humano como um ser biológico, verificando, por intermédio de investigação experimental, as relações existentes entre determinados órgãos e suas funções. Pode-se questionar quanto à sua origem e destino, assim como quanto à sua liberdade. Pode-se, também, observá-lo como ser criado pela divindade, à sua imagem e semelhança, e meditar sobre o que dele dizem os textos sagrados.

17 Por sua vez, estas formas de conhecimento podem coexistir na mesma pessoa: um cientista, voltado, por exemplo, ao estudo da física, pode ser crente praticante de determinada religião, estar filiado a um sistema filosófico e, em muitos aspectos de sua vida cotidiana, agir segundo conhecimentos provenientes do senso comum. O conhecimento científico exige demonstrações, submete-se à comprovação, ao teste.

18 USO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Utiliza-se o conhecimento científico para se conseguir, por intermédio da pesquisa, constatar variáveis. As variáveis são a presença ou ausência de um determinado fenômeno inserido em dada realidade. Essa constatação se dá para que o estudioso possa dissertar ou agir adequadamente sobre as características do FENÔMENO que o FATO apresenta. EXEMPLO: o menor abandonado

19 QUALIDADES E QUANTIDADES DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO
A atividade desempenhada pelo cientista tem em vista definir as situações fenomenais, pois somente definindo-as ele é capaz de tornar conhecidos os conceitos elaborados. Qualidades e quantidades próprias e próximas à verdade. Às vezes, quase próximas, como também, a certeza que o fato encerra. Pretendendo atingir o melhor índice de validade e fidelidade do conhecimento de um fenômeno.

20 A BUSCA DO CONHECIMENTO DE UM FENÔMENO
a) O que conhecer? b) Por que conhecer? c) Para que conhecer? d) Como conhecer? e) Com que conhecer? f) Em que local conhecer?

21 REALIDADE CIENTÍFICA quantativamente mensuráveis ou
É a realidade construída e que tem significado à medida que oferece características objetivas quantativamente mensuráveis ou qualitativamente observáveis e controladas.

22 CONCEITO DE CIÊNCIA De acordo com Ander-Egg, “A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente sistematizados e verificáveis, que fazem referência a objetos da mesma natureza.” 1 1 Ander-Egg apud Eva Maria Lakatos; Marina de Andrade Marconi. Metodologia científica (a). 1991, p 19.

23 Dispõe de métodos e linguagens próprias, com similaridades.
CARACTERÍSTICAS DE CIÊNCIA a) CIÊNCIA GERAL – enquanto conjunto de observações generalizáveis, expressas pelo enunciado de uma lei. b) CIÊNCIAS PARTICULARES – à medida em que se privilegia aspectos da realidade como a Física, a Química, a Contabilidade, a Pedagogia, a Administração, a Medicina, a Administração, entre outras. Dispõe de métodos e linguagens próprias, com similaridades. c) CIÊNCIAS SOCIAIS – têm peculiaridades que as distinguem das ciências físicas.

24 Os fenômenos humanos não ocorrem de forma semelhante a do mundo físico, impossibilitando a previsibilidade. A quantificação dos resultados é falha e limitada. Os pesquisadores sociais têm crenças que podem prejudicar os resultados de suas pesquisas. O método por si só não pode explicar um fenômeno social.

25 O MÉTODO CIENTÍFICO FATOS – acontecem na realidade, independentemente de haver ou não quem os conheça. Do latim factu, coisa ou ação feita, acontecimento, aquilo que é real. FENÔMENO – é a percepção que o observador tem do fato. Pessoas diversas podem observar no mesmo fato fenômenos diferentes, dependendo de seu paradigma. PARADIGMAS – constituem-se em referenciais teóricos que servirão de orientação para a opção metodológica de investigação.

26 APRESENTAÇÃO DO MÉTODO CIENTÍFICO
MÉTODO CIENTÍFICO – utilizar-se de: Termos – são palavras, declarações, significações convencionais que se referem a um objeto. Conceito – é uma atividade mental que conduz um conhecimento, tornando não apenas compreensível essa pessoa ou essa coisa, mas todas as pessoas e coisas da mesma época. Definição – é a manifestação e apreensão dos elementos contidos no conceito, tratando de decidir em torno do que se duvida ou do que é ambivalente.

27 MÉTODO DE GALILEI - MÉTODO ANALÍTICO E SINTÉTICO ou MÉTODO DE INDUÇÃO EXPERIMENTAL
As Ciências, para Galileu, têm como foco principal as relações quantitativas, não se preocupa muito com com a qualidade. Discordou dos seguidores de Aristóteles, que consideravam que o estudo do conhecimento da essência íntima das substâncias individuais, deveria ser substituído pelo conhecimento da lei que preside os fenômenos. INDUÇÃO EXPERIMENTAL - chega-se a uma lei geral por intermédio da observação de certo número de casos particulares. ASPECTOS a) Analíticos - observação empírica do fenômeno. b) Sintéticos - reprodução experimental do fenômeno.

28 a) Observação dos fenômenos.
A CONFIRMAÇÃO DA HIPÓTESE A TRANSFORMA EM LEI. OS PRINCIPAIS PASSOS DO MÉTODO INDUTIVO EXPERIMENTAL a) Observação dos fenômenos. b) Análise dos elementos que compõem os fenômenos, estabelecendo relações quantitativas. c) Indução de hipóteses.

29 d) Verificação de hipóteses aventadas por intermédio das experiências.
e) Generalização do resultado das experiências. f) Confirmação das hipóteses obtendo-se leis gerais. g) Estabelecimento de leis gerais

30 MÉTODO DE BACON – INDUTIVO
“O pesquisador chega por indução, a uma lei geral partindo da observação de fatos particulares, específicos e, depois, a partir da lei geral, já estabelecida, por meio de processos dedutivos, acrescenta outros fatos particulares.” 2 Para Francis Bacon (1561 – 1626) o conhecimento científico é o único caminho seguro para a verdade dos fatos. 2 Eva Maria Lakatos; Marina de Andrade Marconi.op.cit. p 49. (a)

31 Como Galileu, critica Aristóteles por considerar que o silogismo e o processo de abstração não propiciam um conhecimento completo do Universo. Aponta como essenciais a observação e a experimentação dos fenômenos. Somente o que é verdadeiro ou falso o que pode ser comprovado pela experimentação. SILOGISMO: dedução formal que, partindo de duas proposições chamadas premissas, retira-se uma terceira, logicamente implicada nas primeiras, chamada conclusão.

32 MÉTODO INDUTIVO CONSIDERA
As circunstâncias e a freqüência com que ocorre determinado fenômeno. Os casos em que o fenômeno não se verifica. c) Os casos em que o fenômeno apresenta intensidade diferente. A Indução leva a conclusões de caráter geral, a partir de casos particulares.

33 PASSOS PARA O MÉTODO DE BACON
a) Experimentação – fase em que o cientista deve realizar experimentos acerca do problema estudado para poder observar e registrar sistematicamente todas as informações possíveis de serem coletadas. b) Formulação das Hipóteses – com base nos experimentos e na análise dos resultados obtidos, as hipóteses procuram explicitar a relação causal entre os fatos.

34 c) Repetição – a repetição dos experimentos tem por finalidade acumular dados que servirão para o surgimento e formulação das hipóteses. e) Teste das Hipóteses – por meio da repetição dos experimentos, testam-se as hipóteses, buscando-se novos dados, bem como as evidências que os confirmam. f) Formulação de Generalizações e Leis - após ocorrerem todas as fases anteriores – baseado nas evidências, o cientista formula as leis que descobriu, generaliza suas explicações para todos os fenômenos da mesma espécie.

35 REGRAS PARA A EXPERIMENTAÇÃO
a) Alargar a experiência – observar a intensidade do fenômeno, aumentando pouco a pouco a intensidade do que se supõe ser a causa. b) Variar a experiência – aplicar a diferentes fatos, fenômenos (objeto de estudo) a mesma causa. c) Inverter a experiência – para verificar se o efeito contrário se produz. d) Recorrer aos casos da experiência – verificar o que se pode conseguir, retirar, no conjunto das experiências. C  efeito C1  E1

36 MÉTODO DE DESCARTES - DEDUTIVO
René Descartes (1596 – 1650) apresenta o Método Dedutivo, a partir da matemática e de suas regras de evidência, análise, síntese e enumeração. Para ele chega-se à certeza pela razão, princípio absoluto do conhecimento humano. O protótipo do raciocínio dedutivo é o SILOGISMO, que, a partir de duas proposições chamadas premissas, retira uma terceira chamada conclusão. Exemplo: Todo mamífero tem um coração. Ora, todos os cães são mamíferos. Logo, todos os cães têm um coração.

37 PARA MELHOR COMPREENSÃO DO MÉTODO DEDUTIVO
Análise – é o processo de decomposição de um todo em suas partes constitutivas (em sua constituição). Caminha do mais complexo ao menos complexo. Síntese – e a reconstrução do todo decomposto pela análise. Caminha do mais simples ao mais complexo, ou seja, para o menos simples. SEM A ANÁLISE, O CONHECIMENTO É INCOMPLETO. APÓS ANÁLISE DEVE OBRIGATORIAMENTE SEGUIR-SE À SÍNTESE. C \ efeito

38 CRÍTICAS AO PROCESSO DEDUTIVO
O processo dedutivo é de alcance limitado, pois a conclusão não pode assumir conteúdos que excedam o das premissas. A dedução não é condição suficiente de explicação, como também não é condição necessária, pois muitas são as explicações que não têm qualquer lei como premissa. Dedutivo Todo mamífero tem um coração. Ora, todos os cães são mamíferos. Logo, todos os cães têm um coração. Indutivo Todos os cães que foram observados tinham um coração.

39 CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
Segundo Salomon, 5 as características básicas que distinguem os argumentos dedutivos dos indutivos, são: DEDUTIVOS Se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão deve ser verdadeira. Toda a informação do conteúdo fatual (coisa ou ação feita) da conclusão já estava pelo menos implicitamente (inclusa) nas premissas. 5 Salomon apud Aidil Jesus da Silveira Barros et al. op.cit. p. 64.

40 INDUTIVOS Se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão é provavelmente verdadeira, mas não necessariamente verdadeira. A conclusão encerra informação que não estava, nem implicitamente nas premissas.

41 A PESQUISA PESQUISA é o processo de desenvolvimento do método científico; seu objetivo é descobrir respostas mediante o uso de procedimentos científicos. De maneira bem simples, significa procurar respostas para indagações propostas. PESQUISAR é um conjunto de ações propostas para encontrar a solução de um problema, que tem por base procedimentos racionais e sistemáticos. A pesquisa é realizada quando se tem um problema e não se tem informações para solucioná-lo.

42 REALIZAÇÃO DA PESQUISA
A existência de uma dúvida, de um problema, de uma pergunta que se deseja responder, solucionar fundamentalmente. Planejamento de um conjunto de etapas que permitem chegar às respostas, interpretação da dúvida formulada. A confiabilidade na resposta, na solução alcançada.

43 PROCEDIMENTOS COMUNS À PESQUISA
Formulação de questões ou proposição de problemas e levantamento de hipóteses de trabalho ou solução. Realização de leituras e observações. Registro e interpretação das observações e das leituras. Elaboração de explicações, conclusões, generalizações e previsões.

44 A PESQUISA - DO PONTO DE VISTA DE SUA NATUREZA
a) Pesquisa básica: objetiva gerar conhecimentos novos, úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais. b) Pesquisa Aplicada: objetiva gerar os conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais.

45 A PESQUISA - DO PONTO DE VISTA DA FORMA DE ABORDAGEM
c) Pesquisa quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-los e analisá-los. Requer o uso de recursos e técnicas estatísticas – percentagem, média, moda, mediana, desvio padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, e outros. b) Pesquisa qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. É indutiva – das partes para o todo. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas.

46 PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DA PESQUISA
A PESQUISA - DO PONTO DE VISTA DOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS a) PESQUISA BIBLIOGRÁFICA - Quando elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e material disponibilizado na Internet. b) PESQUISA DOCUMENTAL - Quando elaborada a partir de materiais que não receberam tratamento analítico. c) PESQUISA EXPERIMENTAL - Define-se as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto. d) LEVANTAMENTO - Quando a pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer.

47 e) ESTUDO DE CASO - Quando envolve o estudo profundo de um ou poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento. f) PESQUISA EX-POST-FACTO - Quando o experimento se realiza depois dos fatos. g) PESQUISA AÇÃO - Quando a pesquisa é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com o resultado de um problema coletivo. Os pesquisadores e participantes estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. h) PESQUISA PARTICIPANTE - Quando se desenvolve a partir da interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas.

48 ETAPAS DA PESQUISA 1 - ESCOLHA DO TEMA. 2 - REVISÃO DE LITERATURA.
3 - JUSTIFICATIVA. 4 - FORMULAÇÃO DE UM PROBLEMA 5 - DETERMINAÇÃO DE OBJETIVOS. 6 - CONSTRUÇÃO DE HIPÓTESES. 7 - DELINEAMENTO METODOLÓGICO 8 - COLETA DOS DADOS 9 - TABULAÇÃO DE DADOS 10- ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 11 - CONCLUSÃO DA ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS 12 - REDAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO

49 ESQUEMA DAS FASES DO MÉTODO DE PESQUISA
SELEÇÃO DO TEMA FORMAÇÃO DO PROBLEMA PROJETO HIPÓTESE 1ª FASE PROCESSO DE PLANEJAMENTO DA PESQUISA 2ª FASE

50 3a FASE 4a FASE 5a FASE SELEÇÃO DA AMOSTRA ESCOLHA DA TÉCNICA
COLETA DE DADOS SELEÇÃO DA AMOSTRA ESCOLHA DA TÉCNICA CLASSIFICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS DADOS 3a FASE INTERPRETAÇÃO DOS DADOS 4a FASE COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS RELATÓRIO FINAL 5a FASE

51 1ª ETAPA - ESCOLHA DO TEMA
FATORES Internos Selecionar um assunto, tendo presente o domínio sobre o qual vai trabalhar. Assunto compatível com qualificações pessoais, da formação universitária e pós-graduação, ou seja, da aprendizagem, da vivência intelectual no meio do estudo universitário e no ambiente científico e cultural. Encontrar um objeto que mereça ser investigado cientificamente, formulado e determinado em função da pesquisa.

52 EXTERNOS Disponibilidade do tempo para realizar uma pesquisa completa e aprofundada. Existência de obras pertinentes ao assunto. Possibilidade de consultar especialistas da área.

53 a) DISTINGUIR O SUJEITO E O OBJETO DA QUESTÃO.
ESCOLHA DO TEMA DELIMITAÇÃO DO ASSUNTO (TEMA) O pesquisador deve evitar assuntos já explorados recentemente, como também temas muito amplos, que conduzem a discussões intermináveis, fazendo a delimitação do assunto que implica: a) DISTINGUIR O SUJEITO E O OBJETO DA QUESTÃO. O sujeito é a realidade a respeito da qual se deseja saber alguma coisa. É o universo da referência. O objeto de um assunto é o tema propriamente dito. Corresponde àquilo que se deseja saber ou realizar a respeito do sujeito. É o conteúdo que se focaliza, em torno do qual gira toda a discussão ou indagação.

54 Exemplo: Organização do trabalho – Tema o sujeito é trabalho o objeto é organização

55 b) ESPECIFICAR OS LIMITES da extensão tanto do sujeito quanto do objeto, por intermédio de: adjetivos explicativos ou restritivos. Adjetivo explicativo: designam-se as qualidades, condições ou estados essenciais ao sujeito ou objeto. É um desdobramento das partes constituintes de um ser. Organização social do trabalho. Adjetivo restritivo ou acidental: indicam as qualidades, condições ou estados acidentais do sujeito ou objeto. É um acréscimo arbitrário. Organização atual do trabalho.

56 Organização social do trabalho de produção artesanal.
ESCOLHA DO TEMA C) COMPLEMENTOS NOMINAIS OU ESPECIFICAÇÃO: são pessoas ou coisas que, acrescentadas a substantivos ou adjetivos, especificam a ação ou sentimentos que os mesmos substantivos ou adjetivos designam. Organização social do trabalho de produção artesanal.

57 d) DETERMINAÇÃO DAS CIRCUNSTÂNCIAS: às vezes, pode ser necessário determinar as circunstâncias que limitam, mais ainda, a extensão do assunto, especialmente de tempo e espaço. Organização social do trabalho de produção artesanal durante a Idade Média na Europa Ocidental. Definido o tema, o pesquisador irá levantar e analisar a literatura já publicada sobre o tema.

58 2ª ETAPA - REVISÃO DE LITERATURA
É UMA DAS ETAPAS MAIS IMPORTANTE DE UM PROJETO DE PESQUISA. REFERE-SE À FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA QUE O PESQUISADOR IRÁ ADOTAR PARA TRATAR O TEMA E O PROBLEMA DE PESQUISA. POR MEIO DA ANÁLISE DA LITERATURA PUBLICADA O PESQUISADOR IRÁ TRAÇAR UM QUADRO TEÓRICO E FARÁ A ESTRUTURAÇÃO CONCEITUAL QUE DARÁ SUSTENTAÇÃO AO DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA. NESTA FASE O PESQUISADOR DEVERÁ RESPONDER ÀS SEGUINTES QUESTÕES: Quem já escreveu sobre o assunto e o que já foi publicado? Que aspectos já foram abordados? Quais as lacunas existentes na literatura?

59 3ª ETAPA - JUSTIFICATIVA
Nesta fase o pesquisador irá refletir o porquê da realização da pesquisa, procurando identificar as razões da preferência pelo tema escolhido e sua importância face a outros temas. As questões serão: Para você o tema é relevante e se for, por quê? Quais os pontos positivos que você percebe na abordagem da proposta? Que vantagens e benefícios você pressupõe que sua pesquisa irá proporcionar? A justificativa deverá convencer, a quem for ler o projeto, com relação a importância e a relevância da pesquisa proposta.

60 4ª ETAPA FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
UM PROBLEMA (O OBJETO) É UM FATO OU FENÔMENO QUE AINDA NÃO POSSUI RESPOSTA OU EXPLICAÇÕES. SUA SOLUÇÃO SÓ É POSSÍVEL POR MEIO DA PESQUISA. A ESCOLHA DO PROBLEMA DE PESQUISA DEVE SER A PRIMEIRA TAREFA DO PESQUISADOR, DA SUA FORMULAÇÃO DEPENDERÁ O DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA.

61 O PROBLEMA CIENTÍFICO É A QUESTÃO NÃO SOLVIDA E QUE É OBJETO DE DISCUSSÃO, EM QUALQUER DOMÍNIO DO CONHECIMENTO. NEM TODO PROBLEMA É PASSÍVEL DE TRATAMENTO CIENTÍFICO. PARA REALIZAR UMA PESQUISA É NECESSÁRIO, EM PRIMEIRO LUGAR, VERIFICAR SE O PROBLEMA COGITADO SE ENQUADRA NA CATEGORIA DE CIENTÍFICO.

62 ESCOLHA DO PROBLEMA DE PESQUISA
O problema é original? O problema é relevante? Ainda que seja interessante é adequado para mim? Tenho possibilidades reais para executar tal pesquisa? Meus recursos viabilizarão tal pesquisa? Terei tempo suficiente para investigar tal questão?

63 5ª ETAPA - DETERMINAÇÃO DOS OBJETIVOS
a) OBJETIVO GERAL – está ligado a uma visão global e abrangente do tema. Relaciona-se com o conteúdo intrínseco, quer dos fenômenos e eventos, quer das idéias estudadas. Vincula-se diretamente à própria significação da tese proposta pelo projeto. b) OBJETIVOS ESPECÍFICOS – apresentam caráter mais concreto. Têm função intermediária e instrumental, permitindo, de um lado, atingir o objetivo geral e, de outro, aplicar este a situações particulares. Os enunciados dos objetivos devem começar com um verbo no infinitivo e este verbo deve indicar uma ação passível de mensuração.

64 6ª ETAPA CONSTRUÇÃO DE HIPÓTESES
A HIPÓTESE SUGERE EXPLICAÇÕES PARA O FATO ESTUDADO E ANTECIPA SOLUÇÕES PARA O PROBLEMA ESCOLHIDO. A HIPÓTESE OU HIPÓTESES, SÃO SUPOSIÇÕES COLOCADAS COMO RESPOSTAS PLAUSÍVEIS E PROVISÓRIAS PARA O PROBLEMA DE PESQUISA. SÃO PROVISÓRIAS PORQUE PODERÃO SER CONFIRMADAS OU REFUTADAS COM O DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA. IRÃO ORIENTAR O PLANEJAMENTO DOS PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS NECESSÁRIOS À EXECUÇÃO DA PESQUISA.

65 O PROCESSO DE PESQUISA ESTARÁ VOLTADO PARA A PROCURA DE EVIDÊNCIAS QUE COMPROVEM, SUSTENTEM OU REFUTEM A AFIRMATIVA FEITA NA HIPÓTESE. A HIPÓTESE DEFINE ATÉ ONDE O PESQUISADOR QUER CHEGAR E, POR ISSO, SERÁ A DIRETRIZ DE TODO O PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO. A HIPÓTESE É SEMPRE UMA AFIRMAÇÃO OU RESPOSTA AO PROBLEMA PROPOSTO. UMA VEZ FORMULADO O PROBLEMA É PROPOSTO UMA RESPOSTA SUPOSTA, PROVÁVEL E PROVISÓRIA, OU SEJA, HIPÓTESE, QUE SERIA O QUE SE ACHA PLAUSÍVEL COMO SOLUÇÃO DO PROBLEMA.

66 CONSTRUÇÃO DA HIPÓTESE
Da observação dos fatos. De poder incluir resultado de outras pesquisas. Da intuição do pesquisador. De constituir-se, em relação ao pesquisador, de : suas crenças; seus valores; suas aspirações; suas esperanças; seus sonhos.

67 CARACTERÍSTICAS DAS HIPÓTESES
Clareza conceitual. Definição operacional. Especificidade. Referências empíricas, evitando o uso de julgamentos de valor (bom, mau, pobre, bonito, e outros). Relacionar-se a uma teoria, quando possível.

68 7ª ETAPA - DELINEAMENTO METODOLÓGICO
O delineamento metodológico de uma pesquisa inicia-se com a seleção da fonte de dados. Os dados podem ser fornecidos por pessoas ou “papel” (documentos). ONDE E COMO SERÁ REALIZADA A PESQUISA. Definir o tipo de pesquisa. A população (universo da pesquisa). A amostragem. Os instrumentos de coleta de dados. A forma como pretende tabular e analisar seus dados.

69 8ª ETAPA - OS INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS
Assistemática – não tem planejamento e controle previamente elaborados. Sistemática – tem planejamento, realiza-se em condições controladas para responder os propósitos pré-estabelecidos. Não participante – o observador presencia o fato mas não participa.

70 Individual – realizada por um pesquisador.
Em equipe – feita por um grupo de pessoas. Na vida real – registro de dados à medida que ocorrem. Em laboratório – onde tudo é controlado.

71 COLETA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS
FONTE DE DADOS UNIVERSO OU POPULAÇÃO DE ESTUDO RETIRA-SE A AMOSTRA ALEATÓRIA ESTATÍSTICA E CONSIDERADA CONSTITUÍDA DE ACORDO COM A OPORTUNIDADE

72 9ª ETAPA - TABULAÇÃO DE DADOS
a) Observação – pesquisa de campo – estudo direto junto às fontes informativas. Utiliza os sentidos na obtenção de determinados dados. Simples. Participante. Sistemática. b) Informações bibliográficas Livros. Periódicos. Bibliografias retrospectivas. Internet.

73 c) Estudo de caso Fontes nacionais e internacionais (dados primários e secundários) Pesquisa de campo (população ou amostragem). d) Entrevista – pesquisa de campo – é uma conversação efetuada face a face, de maneira metódica; proporciona ao entrevistador, verbalmente, a informação necessária. e) Questionário – pesquisa de campo - é a técnica por excelência da pesquisa social, possibilita atingir um grande número de sujeitos. É constituído por uma série de perguntas que devem ser respondidas por escrito, sem a presença do pesquisador.

74 10ª ETAPA – ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
De posse dos fichamentos será feita a classificação, a análise, a interpretação e a crítica das informações coletadas. Fases da análise e interpretação A primeira fase é a crítica do material bibliográfico, sendo considerado um juízo de valor sobre determinado material científico.

75 A segunda fase compreende a decomposição dos elementos essenciais e sua classificação.
A terceira fase é a generalização A quarta fase exige uma análise crítica, utilizando instrumental e processos sistemáticos e controláveis.

76 11ª FASE – CONCLUSÃO DA ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
A crítica pode ser externa e interna Crítica externa - é feita sobre “o significado, a importância e o valor histórico de um documento, considerado em si mesmo, e em função do trabalho que está sendo elaborado.” 11 Abrange a crítica do texto, crítica da autenticidade e a crítica da proveniência (estudo de onde provieram os documentos).

77 Crítica interna - é aquela que aprecia o sentido e o valor do conteúdo
Crítica interna - é aquela que aprecia o sentido e o valor do conteúdo. Compreende: crítica de interpretação ou hermenêutica que averigua o sentido exato que o autor quis exprimir, e crítica do valor interno do conteúdo que aprecia a obra julgando a autoridade do autor e o valor que representa o trabalho e as idéias nele contidas. Por fim, a interpretação exige a comprovação ou refutação das hipóteses.

78 12ª ETAPA – REDAÇÃO Na redação do texto final serão observados os seguintes critérios: objetividade, clareza, precisão, consistência, linguagem impessoal e o uso do vocabulário técnico. Recomendações importantes O texto deve ter começo, meio e fim. Faça um texto introdutório explicando o objetivo da revisão de literatura..

79 Revisão de literatura não é fazer colagem de citações bibliográficas, então:
Faça uma abertura e um fechamento para os tópicos tratados. Preencha as lacunas com considerações próprias. Crie elo entre as citações.

80 REDAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO
NESTA ETAPA, O PESQUISADOR DEVERÁ REDIGIR SEU TRABALHO DE PESQUISA (TRABALHO ACADÊMICO, MONOGRAFIA, DISSERTAÇÃO OU TESE) DE MODO APURADO, GRAMATICALMENTE CORRETO, FRASEOLOGICAMENTE CLARO, TERMINOLOGICAMENTE PRECISO E ESTILISTICAMENTE AGRADÁVEL. NORMAS DE DOCUMENTAÇÃO DA ABNT-ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS DEVERÃO SER CONSULTADAS VISANDO A PADRONIZAÇÃO DAS INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS E A APRESENTAÇÃO GRÁFICA DO TEXTO.

81 NORMAS E ORIENTAÇÕES DO PRÓPRIO CURSO, TAMBÉM DEVERÃO SER CONSULTADAS.
AS ETAPAS AQUI IDENTIFICADAS E AS ORIENTAÇÕES FEITAS DEVERÃO SERVIR DE GUIA À ELABORAÇÃO DE UMA PESQUISA E NÃO DEVEM IMPEDIR A CRIATIVIDADE OU CAUSAR ENTRAVES À ELABORAÇÃO DA PESQUISA.

82 BOM TRABALHO!!!


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