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Reordenamento do acolhimento institucional através da formação

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Apresentação em tema: "Reordenamento do acolhimento institucional através da formação"— Transcrição da apresentação:

1 Reordenamento do acolhimento institucional através da formação
Uma mudança de cultura Maria Lucia Gulassa

2 De que lugar eu falo Olhar da prática, experiência -11 anos – na construção do cotidiano na proposta educativa - Repleto de contradições, dilemas, conquistas, complexidade. Através da formação. Maria Lucia Gulassa

3 Maria Lucia Gulassa

4 A história Espelho Retrovisor - Mudanças significativas
Familia acolhedora-hospitalização Hoje momento histórico A legislação. O cuidado, atendimento, deixar de ser caridade, filantropia – para direito (ouvir,conhecer,respeitar) A Formação como eixo da mudança ( constrói o grupo) desenvolve projetos que direciona o trabalho possibilita olhar resultados- mudar de cultura. Supervisão - cursos –- unidades – redes - âmbitos maiores de discussão - municípios. S. Paulo, B. Horizonte, Campinas. S.Jose dos Campos, S. Caetano do Sul. GT nacional Maria Lucia Gulassa

5 Olhar da pedagogia Foca o cotidiano, fazendo cada ação educativa provocando desenvolvimento. Definir objetivos, construir intencionalidade. Dá à cada gesto, palavra, ação, ganha um significado, uma intenção. Organiza as ações educativas em um sistema, num projeto educativo. (consistência e coerência) Problematiza a realidade. Formula perguntas: “Como encontrar as repostas se não existem as perguntas?” Postura investigativa Para que serve esta instituição? Que instituição é esta? Qual a identidade desta instituição. (criança, família, profissionais)

6 Olhar da psicologia social
Como lidar com os grupos e com os conflitos na instituição? Olhar a subjetividade no grupo. Olha no âmbito do coletivo, as redes institucionais dando significado à instituição e ao sujeito formando um tipo de consciência de si, um sentido de pertencimento. Como esta instituição e sujeitos estão sendo significados?Como se representam social e culturalmente ? Que marcas estas representações estão imprimindo nas organizações e nos indivíduos ? Maria Lucia Gulassa

7 Na confluência dos 3 olhares surge a metodologia
Maria Lucia Gulassa

8 Formação - Reflexão em grupo – pensar junto - processo horizontalizado de dialogo, troca e conhecimento, construção conjunta. É uma construção coletiva enriquecido por comunicações. Constrói conteúdo, analisa os paradigmas , a cultura existentes e os reconstrói. Começa no interior do acolhimento - amplia para a rede- parceiros institucionais, diálogo inter setorial. Implica todos os envolvidos no processo reordenamento O reordenamento não é dado. É processo construído criativamente. Reinvenção Muda-se em rede Maria Lucia Gulassa

9 Metáforas e conceitos Maria Lucia Gulassa

10 Mapeamento Imagine um mapa… desenhado de cabeça e não tirado de um atlas. Ele é composto de lugares fortes, costurados entre si pelos vividos fios de jornadas transformadoras. John Tallmadge, Meeting the Tree of Life – (Encontrando a árvore da vida) – (1997: IX) Maria Lucia Gulassa

11 O que são mapas? Mapas são guias cognitivos que nos localizam e ajudam a descobrir onde estamos, em relação a onde estivemos e a planejar para onde vamos. O mapa é portanto uma metáfora apropriada para nos guiar no desenvolvimento de uma jornada no desvelamento das mudanças desejadas. Maria Lucia Gulassa

12 Princípio do contraditório
Os afetos, as emoções, as ideologias, os mitos e as relações de poder , estão presentes nos grupos de trabalho provocando na sua produção, a construção de um tecido cuja padronagem mostra desenhos onde os nós são tão responsáveis pelo produto final quanto seus buracos. ( Mônica Haidee Galeano) As contradições , os conflitos, são fundamentais para serem aprofundadas e mostrar em caminhos. “ Novas veredas da Psicologia Social” Maria Lucia Gulassa

13 “Se quiser construir um navio ......desperte nos homens a saudade
do mar distante e de sua imensidão. Tão logo esta sede tenha se despertado neles, os homens vão se pôr à obra para construir o navio.” O despertar do desejo Maria Lucia Gulassa

14 A METODOLOGIA Provocação Problematização da realidade:
Perguntas ( o que fazemos? como fazemos? porque fazemos? o que da certo? o que não da certo? quais os significados? etc..). Os profissionais trazem suas representações e seus significados, concepções e emoções. Pensam a realidade, o cotidiano, as conquistas e desafios “As palavras não constroem só pensamentos ;constroem realidades.” Este conteúdo é registrado - sistematizado - analisado Surge uma produção, um conhecimento Análise e resignificação paradigmas. Devolvido aos participantes. Maria Lucia Gulassa

15 Publicações textos e produções
O abrigo como possibilidade. (9 abrigos) Abrigos em movimento. (5 abrigos) Imaginar para encontrar a realidade. (7 abrigos) Novos rumos do acolhimento institucional. Maria Lucia Gulassa

16 Princípios Parte-se da realidade social concreta dos próprios participantes. Valoriza-se cada pessoa na experiência, a história, o contexto. É um processo investigativo (conhecer) leva em conta as particularidades de cada situação e lugar. (A historia e o contexto são constitutivos do sujeito) Provoca-se o protagonismo. As pessoas estão construindo um modelo Social - institucional e estão simultaneamente se construindo nele. ”Mudar a instituição é mudar a nós” Maria Lucia Gulassa

17 São Paulo Belo Horizonte São Caetano do Sul Campinas
48 abrigos – parceiros institucionais- seminário CMDCA ,– resolução de abrigos; redes regionais, rede intersetorial Belo Horizonte 19 abrigos – grupo referência - De Volta para casa- Novos rumos do trabalho com famílias- Novos rumos do acolhimento institucional- Plano Estadual de CFC São Caetano do Sul 3 abrigos – formação- parceiros institucionais – reordenamento Campinas Reordenamento – formação sobre o acolhimento institucional Formação dos educadores e pedagogos. Maria Lucia Gulassa

18 A FALA DOS ABRIGOS Participando do processo de mudança
Maria Lucia Gulassa

19 O abrigo é mas não é para ser
Ambiguidade (dupla mensagem) Sem legitimação Sem autorização Vergonha de ser Lugar de abandono Maria Lucia Gulassa

20 instituição toma a face da população que atende
A instituição repete o problema que deveria curar Maria Lucia Gulassa

21 É PARA MUDAR OU PARA MANTER?
Situações emblemáticas, paradoxais expressam “o faz de conta” da mudança que revela a RESISTÊNCIA À MUDANÇA É PARA MUDAR OU PARA MANTER? Repetição da pobreza = lugar de favor A negação do lugar de competência Ausência de sustentação. Isolado da sociedade. Se repetindo - Não se sabe o que é para mudar. O abrigo como lugar de mudança Maria Lucia Gulassa

22 Concepções culturais subjacentes Cultura da pobreza Gente de primeira
E gente de segunda Pobre não sabe cuidar dos filhos Criança pobre é menor Maria Lucia Gulassa

23 solidão Por que tão sós? Onde está a rede?
Como dialogar com os outros setores? Maria Lucia Gulassa

24 NOVOS RUMOS do acolhimento institucional
Maria Lucia Gulassa

25 É projeto coletivo político pedagógico
Não pode ser de um só, ou externo ao grupo. É compartilhado por aquele grupo naquele contexto, baseado naquela realidade. Participa dele a criança, a família, a comunidade,de diversas maneiras, direta e indiretamente. Maria Lucia Gulassa

26 É um projeto individual Pia
É o olhar que se tem e o projeto (hipótese) que se desenha para cada criança, adolescente. É o olhar sobre cada um nos diferentes espaços / situações – família, abrigo, escola, a saúde, esporte. Participam a família, os profissionais do acolhimento, da escola, da saúde etc.... Maria Lucia Gulassa

27 É projeto com família O acolhimento da família muda o enfoque do atendimento.A família participa da vida e projeto da criança e sente potencializada sua capacidade protetiva. Há uma dimensão que é de responsabilidade do acolhimento institucional. E uma dimensão que deve ser conduzida por um grupo especializado. Maria Lucia Gulassa

28 Lugar de escuta O abrigo é essencialmente um espaço de escuta.
Todas as atividades do abrigo são aberturas para escuta, que possibilitam seus atores( crianças, famílias, educadores) a própria expressão para ser conhecido e se conhecer Maria Lucia Gulassa

29 Lugar de Conhecer Quem é você?
O que você tem pra me dizer que eu não sei? Todas as ações do abrigo são possibilidades para conhecer, dialogar, promover Expressão. Maria Lucia Gulassa

30 Proteção- vinculação independência-autonomia Maria Lucia Gulassa

31 Lugar de reconstrução de história
Memória desenvolvimento de identidade: não só para relembrar mas para refazer Maria Lucia Gulassa

32 Lugar de novas referências, de qualidade experiências positivas.
Maria Lucia Gulassa

33 INTERLOCUÇÃO de cuidar dos pares, de apoio mútuo e confiança.
Maria Lucia Gulassa

34 Recuperação do desejo de conquista,
da capacidade de sonhar. Maria Lucia Gulassa

35 Cada caso é único É preciso saber que por mais experiência que tenhamos cada caso é único. É preciso disponibilidade e nos despir das nossas convicções para compreender que cada um é um e é ele que vai se construir com seu próprio protagonismo, seu lugar no mundo. Maria Lucia Gulassa

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37 Maria Lucia Gulassa

38 Maria Lucia Gulassa

39 Maria Lucia Gulassa

40 Maria Lucia Gulassa


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