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Introdução à Catequética

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Apresentação em tema: "Introdução à Catequética"— Transcrição da apresentação:

1 Introdução à Catequética

2 Atos 20,24 “ Mas, de modo nenhum considero minha vida preciosa para mim mesmo, contanto que eu leve a bom termo a minha carreira e o serviço que recebi do Senhor Jesus, ou seja, testemunhar o Evangelho da graça de Deus.”

3 Como foi minha catequese?
Bate-papo Conversa Como foi minha catequese?

4 Catequética Significa "instruir a viva voz". É uma subdivisão da teologia que estuda o processo catequético, abrangendo conceito, objetivo, conteúdo, história e método da ação de iniciar os novos cristãos na fé eclesial. Assim como a pedadogia prepara o profissional para atuar como professor, a catequética prepara o cristão para atuar como catequista. Dá-se o nome de catequeta à pessoa que se especializa em catequética.

5 CATEQUESE A palavra catequese, muitas vezes, nos remete à idéia de crianças reunidas em uma sala, nos fins de semana, tendo aulas de "religião" com o objetivo de receber a primeira comunhão, não é verdade?

6 CATEQUESE A catequese, como serviço pastoral da Igreja, auxilia crianças e adultos a entenderem a importância dos sacramentos a serem recebidos, especialmente os sacramentos de iniciação à fé cristã: Batismo, Eucaristia e Crisma. A pessoa, ao receber o primeiro anúncio de Jesus (querigma),  necessita de auxílio para os passos iniciais em sua caminhada. Esse auxílio é dado pela Pastoral da Catequese e visa apresentar esse novo irmão a fé católica; Jesus que nos revela o mistério de Deus, bom e misericordioso; o perdão dos pecados; a vida nova que nasce da fé e se manifesta na caridade e na esperança da felicidade eterna. 

7 CATEQUESE Nós católicos, somos chamados a uma constante catequese, um eterno aprendizado das coisas de Cristo acompanhado de uma constante conversão de nossos caminhos rumo ao Reino de Deus. Esse encontro pessoal com Cristo, acompanhado pelos estudos de sua Palavra e doutrina e pela conversão sincera de nosso coração, nos leva enfim a sermos missionários, discípulos de Jesus. Todos os cristãos são chamados ao anúncio do Evangelho em todos os âmbitos da sociedade: família, comunidade, escola, trabalho...

8 CATEQUESE Da catequese nasce a ação evangelizadora mais ampla: o serviço aos necessitados; a denúncia e ação profética; o zelo em anunciar os valores do Reino. Reencontramos, assim, as exigências da vida cristã: o testemunho de vida santa, a prática da partilha e do perdão, o diálogo aberto e fraterno com todos, o serviço solidário na promoção da justiça e da paz.

9 CATEQUÉTICA O movimento catequético atual e os documentos eclesiais mais recentes sobre catequese coincidem em indicar a comunidade cristã como origem, lugar, agente responsável e meta da catequese: * origem: na catequese, como serviço pastoral da Palavra, a Igreja se vai manifestando como realidade sacramental de salvação.

10 CATEQUESE * lugar: a catequese inicia e aprofunda a experiência de fé cristã, que não é uma realidade individual, mas sim, comunitária. * agente responsável: toda a comunidade tem a responsabilidade de ajudar a quem procura conhecer o Senhor, ocupando-se do recrutamento, formação e apoio dos catequistas. * meta: a catequese constrói e renova a comunidade através da integração e desenvolvimento da fé dos/as catequizandos/as.

11 IDENTIDADE DA CATEQUESE
A catequese é: “A etapa (período intensivo) do processo evangelizador na qual se formam, basicamente, os cristãos: para entender, celebrar e viver o Evangelho do Reino ao qual aderiram; para participar ativamente na construção da comunidade eclesial; e no anúncio e difusão do Evangelho.

12 A catequese abrange o seguinte elemento:
uma ação educativa da fé, dirigida às crianças, jovens e adultos, que abrange o ensino da Mensagem Revelada, apresentada em forma orgânica e sistemática, para uma iniciação na plenitude da vida cristã. Sendo assim, A catequese não é unicamente uma instrução doutrinal, mas pelo contrário, uma ação educativa da fé.

13 Catequese: iniciação integral
Cognitivo: Aquisição dos conhecimentos básicos sobre a fé. Afetivo: Desenvolvimento de atitudes e convicções fundamentais da fé. Comportamental: Aquisição de formas de comportamento e de ação que caracterizam o estilo de vida dos cristãos.

14 EDUCAR A catequese educa “o ser humano todo, de modo a que seja impregnado pela Palavra de Deus até “atingir o que há de mais profundo do ser humano”; e educa em todas as dimensões da fé conversão a Deus, conhecimento da mensagem moral evangélica, vida comunitária e ação apostólica: “a catequese ilumina e robustece a fé, anima a vida com o espírito de Cristo, conduz a uma participação consciente e ativa do mistério litúrgico e alenta uma ação apostólica” (GE 4).

15 AS TAREFAS DA CATEQUESE
A catequese tem como finalidade a confissão da fé. As três dimensões (teológica, eclesial e diaconal)

16 As tarefas específicas da catequese para conseguir a sua finalidade geral são:
iniciação orgânica no conhecimento do mistério da salvação centrado em Cristo; preparação para a vida de oração e para a celebração da fé na liturgia; aquisição de atitudes e comportamentos evangélicos; iniciação no compromisso missionário e apostólico.

17 Características – qualidades – de uma fé adulta:
integrada; fundamentada psicologicamente; diferenciada; aprofundada; operatória; aberta.

18 Expressões básicas de uma fé adulta:
conversão pessoal e estrutural. aquisição de conhecimentos e atitudes de fé. Realização de formas de vida e de ação.

19 O PROCESSO CATEQUÉTICO
O processo catequético é um período intensivo de formação cristã integral, realizado em forma sistemática e organizada, ao longo de um tempo determinado, ou seja, marcado por um princípio e um fim Este processo catequético é considerado permanente quando abrange todas as etapas da vida e não fica reduzido exclusivamente à infância.  Este processo de catequese permanente exige que a sua ação catequética, em cada uma das etapas vitais, seja realizada, em forma progressiva e complementar, em cada uma das fases.

20 Itinerário Catequético
No itinerário catequético há que ter em atenção as seguintes modalidades: Catequese de adultos. Catequese de adolescentes e jovens. Catequese familiar. Catequese da infância  O processo catequético tem uma estrutura gradual conforme estas três etapas: Pré-catequese; Catequese propriamente dita; Mistagogia

21 Mistagogia cristã é: a) uma educação da fé que predisponha os fiéis cristãos a viverem pessoalmente o que se celebra. b) uma evangelização que leve os fiéis cristãos a penetrarem cada vez mais nos mistérios que são celebrados.

22 O CONTEÚDO CATEQUÉTICO
O conteúdo catequético abrange o conjunto de verdades, valores, atitudes e pautas de conduta que integram a totalidade da mensagem cristã ao serviço da pessoa na sua totalidade: Inteligência; Afetividade; Operatividade; O conteúdo catequético deve ser apresentado em forma:  íntegra ; nuclear ; significante ; gradual ; globalizada

23 Núcleo Fundamental do Conteúdo Catequético:
O núcleo fundamental da mensagem cristã encontra-se no Símbolo da fé ( profissão de fé) que é “uma expressão privilegiada da herança viva, que os Pastores receberam o encargo de guardar” e nele “condensaram em afortunadas sínteses a fé da Igreja”. A primeira "profissão de fé" é feita por ocasião do Batismo. A segunda: “"profissões de fé”: Credo (Quem diz «Creio» afirma: «dou a minha adesão àquilo em que nós cremos»).

24 Fontes ou Mediações As diferentes fontes ou mediações das que se serve a catequese para apresentar a mensagem cristã são: a Palavra de Deus; a comunidade eclesial: Liturgia, Santos Padres, Magistério.

25 LINGUAGEM A linguagem catequética deve congregar todas as formas de linguagem da Bíblia e da Tradição e deve ser apresentado de forma significativa e acessível ao ser humano de hoje. Tendo em conta a enorme variedade de materiais catequéticos existentes, vamos indicar alguns critérios a ter em conta para a sua escolha, revisão e utilização.

26 CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DE MATERIAIS
O princípio de fidelidade a Deus e à pessoa humana. A harmonia entre as dimensões antropológica, cristológica e eclesial da catequese. A integridade da mensagem cristã, tal como é confessada pela fé da Igreja. A adequação do conteúdo e da linguagem catequética às diferentes idades e contextos dos destinatários. A sua capacidade para facilitar uma iniciação ou reiniciação na fé e na comunidade. A sua adequação para uma catequese ativa, grupal, indutiva, que responda a todas as dimensões da pessoa e esteja aberta às diversas linguagens. A sua adaptação às possibilidades reais dos catequistas das nossas comunidades.

27 Ato catequético O ato catequético, pela sua própria natureza, tem que ser fiel a Deus e ao ser humano. Para que esta fidelidade se torne possível e real, o ato catequético deverá integrar três elementos (momentos), que interagem mutuamente: a experiência humana, religiosa e cristã do catequizando. a experiência de fé: a Palavra de Deus contida nas Sagradas Escrituras e na Tradição viva da Igreja. a expressão da fé nas suas diversas formas: confissão da fé, celebração e compromisso.

28 Ato de fé: O ato de fé requer uma pedagogia inspirada na pedagogia divina: pedagogia do Dom pedagogia da Encarnação pedagogia dos sinais. Os métodos mais utilizados são: Bíblico Eclesial Antropológico

29 O CATEQUISTA Catequista é um mestre de oração (catecismo da IC. 2663). • O Catequista é um mediador, que facilita a comunicação entre Deus e o Homem (diretório geral para catequese pág. 162, cap. 156). • O Catequista é um intérprete da igreja junto aos catequizados (catequese renovada 26, pág 56). • O Catequista é alguém que catequiza em nome de Deus e da comunidade profética. Em comunhão com os pastores da igreja (catequese renovada 26, pág 56 nº 146). • O Catequista é testemunha ativa do evangelho em nome da igreja (diretório geral para catequese pág. 165)

30 A Igreja Precisa: A Igreja precisa de catequistas, porém, catequistas conscientes com a missão de: CATEQUIZAR, ENSINAR E EVANGELIZAR.

31 O CATEQUISTA • Espiritualidade profunda – rezar e testemunhar o cristianismo, não perder nunca a intimidade com Deus. • Integração na comunidade – Participar ativamente de toda a vida da Igreja. O catequista deve exercer o ministério de forma continuada e permanente. • Senso crítico – ler, estudar, e analisar coerentemente os fatos da Igreja do mundo. A alienação é um mal que jamais deve tomar o catequista. • Animação – saber ouvir e dialogar, buscar não mostrar dúvidas e insegurança, animar de tal forma o encontro de catequese, que leve o catequizando a um conhecimento gostoso da doutrina da Igreja. • Qualidade humanas – didática, psicológicas, equilíbrio, carinho. • Formação doutrinária – buscar conhecer a doutrina católica, estudar sobre seus diversos aspectos, através de leituras, cursos etc. Ser catequista não é ser professor. Aulas são dadas na escola. Os encontros de catequese têm a preocupação de anunciar Jesus e levar o catequizando a uma aproximação maior com a Igreja.

32 O CATEQUISTA DEVE: Por ser considerado um modelo, o catequista deve dar testemunho daquilo que prega, de viver o que anuncia. O essencial a um bom catequista é o AMOR, daí emana: - Compreensão - Carinho - Dedicação - Atenção - Preparação - Serviço

33 HISTÓRIA DA CATEQUESE No novo testamento, o termo “catequese” significa dar uma instrução a respeito da fé. Em sua origem o termo se liga a um verbo que significa ”fazer ecoar” (Kat-ekhéo). A Catequese, de fato, tem por objetivo último fazer escutar e repercutir a palavra de Deus.

34 FASES DA CATEQUESE

35 Catequese como iniciação à fé e vida na comunidade:
Primeira fase: estende aproximadamente, do século I ao século V. No tempo dos Apóstolos, a vivência fraterna da comunidade, celebrada principalmente na Eucaristia maneira de representar e traduzir a mensagem do Cristo Ressuscitado (1Cor 11, 17-29). Havia uma admissão dos catecúmenos de três anos, que buscavam: - Compreender melhor a fé; - Deixar de lado os costumes pagãos; - Realizar um tempo de conversão e santificação.

36 Catequese como processo de imersão na cristandade:
Segunda fase: Nesse período que vai mais ou menos do século V ao século XVI, a catequese já não consistia tanto numa iniciação à comunidade como se vê na primeira fase. A sociedade se considerava animada pela religião cristã, que estabeleceu uma aliança entre o poder civil e o poder eclesiástico, tal fato denominou-se de cristandade.

37 Catequese como instrução:
Terceira fase: A partir do século XVI, a catequese passa a valorizar mais aprendizagem individual, na qual já não era tão marcante a ligação com a comunidade. Alguns fatores contribuíram para essa instrução tais como: - A descoberta da Impressa; - A difusão das escolas; - A preocupação com uma maior clareza das formulações cristã.

38 Catequese como educação permanente para a comunhão e a participação na comunidade de fé:
Quarta fase: no século XX, a catequese faz redescobrir a importância fundamental da iniciação cristã e o lugar primordial que nela cabe a comunidade.

39 Para a sua informação: A catequese no Brasil e no mundo possui alguns documentos que a organizam e definem seus objetivos. É importante conhecer esses livros: Diretório Geral da Catequese, Diretório Nacional da Catequese.

40 BÍBLIA E CATEQUESE  É importante que o catequista tenha uma intimidade com a Bíblia, que saiba como ela se divide, que a manuseie com habilidade e saiba interpretar suas principais passagens. Pois ela é o centro da catequese.

41 O USO DA BÍBLIA NA CATEQUESE
Costuma-se dizer que a Bíblia é o principal livro da catequese, a mais importante fonte do processo de evangelização. E isso é fácil de entender, pois sabemos que a Bíblia é para nós Palavra de Deus. Se na catequese o que se pretende é ajudar o catequizando a realizar o seu encontro com Deus, fica clara a importância da Palavra de Deus, por meio da qual se realiza esse encontro. A catequese deve, portanto, ser centrada na Palavra de Deus. O catequizando deve aprender a escutar a Bíblia e deve ser incentivado a vivenciá-la. Por meio da Palavra, Deus se comunica conosco e nós nos comunicamos com Ele.

42 SELEÇÃO DE TEXTOS NA CATEQUESE
Apesar de a Bíblia ser um livro básico na catequese, o processo catequético não consiste num mero estudo dela. Do ponto de vista pedagógico, seria inconcebível na catequese – e ninguém pensa nisso – estudar a Bíblia do começo ao fim, seguindo seus esquemas históricos e canônicos. A seleção de textos para cada encontro levará em consideração o conteúdo que se quer transmitir. A catequese é organizada a partir de certos conteúdos fundamentais no processo de evangelização. Primeiro, decidimos os conteúdos. Depois, procuramos a fundamentação bíblica. Os textos bíblicos servirão de base e suporte para a transmissão dos conteúdos.

43 PROCLAMAÇÃO DOS TEXTOS
Um cuidado especial se deve ter ao proclamar um texto bíblico na catequese. Toda leitura deve ser bem-feita. Mas, se vamos ler um texto que traduz a Palavra de Deus diante do grupo, isso exige cuidados especiais.

44 EIS ALGUNS PASSOS IMPORTANTES:
Primeiro, é preciso preparar a turma para escutar a proclamação. É preciso criar um clima de silêncio e concentração. Se a turma estiver inquieta, nem adianta proclamar nada. Os ouvidos estarão ligados em outras coisas. Primeiro, faz-se silêncio. Depois, proclama-se o texto.

45 Atenção Outro cuidado importante é fazer, antes da proclamação, breve comentário a respeito do texto. O comentário desperta a curiosidade de quem vai ouvir e facilita a compreensão. É como se faz na liturgia: antes de proclamar o texto bíblico, um comentarista motiva a assembléia. Essa motivação faz com que o povo se ligue no que vai ser proclamado.

46 Postura A postura também é importante. Talvez seja melhor o pessoal estar sentado. Mesmo que seja um texto do Evangelho, pode ser ouvido em pé. Mas catequese não é missa. Deve-se levar em conta que o encontro catequético costuma iniciar-se com todos em pé. Também a oração inicial costuma ser feita nesta posição. Então, quando chega a hora da Palavra, todos já querem se sentar. E essa é uma boa posição para se concentrar e ouvir atentamente. Talvez o catequista, no entanto, ao ler, devesse ficar em pé diante de todos. Isso ajudaria até para que sua voz se tornasse mais fácil de ouvir. Seria um modo mais solene de proclamar o texto. E ainda produziria um efeito disciplinar melhor, já que, estando o catequista em posição de destaque diante da turma, os catequizandos são mais facilmente induzidos a respeitá-lo.

47 Entonação da voz Por falar em voz, não se pode nunca esquecer que o texto bíblico deve ser proclamado com voz clara e boa dicção, respeitando a pontuação e caprichando na entonação. O tom da voz e a boa leitura são fundamentais para a compreensão do texto. Um texto lido, por exemplo, sem pontuação, torna-se incompreensível. Por isso, é preciso treinar a leitura com antecedência, compreendendo bem o sentido de cada frase.

48 É preciso lembrar ainda:
É preciso lembrar ainda que há enorme diferença entre proclamar um texto e contar uma história. Na Pré-evangelização, como lidamos com crianças muito novas – 5 a 7 anos – os textos bíblicos vêm em forma de histórias. A história não é propriamente uma tradução do texto bíblico. Ela é mais uma adaptação do texto. Uma história não deve ser lida, deve ser contada, dramatizada. Principalmente, se estivermos lidando com crianças de 5 a 7 anos, como acontece na Pré-evangelização.

49 PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
A comunicação envolve: comunicação horizontal vai do catequista ao catequizando e, deste, retorna ao catequista. comunicação vertical vai de Deus ao catequizando e, deste, retorna a Deus, em forma de adesão íntima e pessoal.

50 ATENÇÃO 1º) O catequista precisa se comunicar com os catequizandos, saber uma linguagem que eles entendam, de um modo que apreciem. 2º) O catequista precisa também abrir um canal de comunicação com os catequizandos. 3º) O catequista precisa estabelecer a comunicação de Deus com os catequizandos. A Palavra que se ouviu é Palavra de Deus. 4º) O catequista precisa ainda incentivar a comunicação dos catequizandos com Deus. Trata-se de dar uma resposta, um retorno àquela iluminação divina que tiver sido captada a partir da reflexão sobre a Palavra.

51 DOUTRINAS E DOGMAS O catequista deve conhecer as principais doutrinas da Igreja Católica Apostólica. Os dogmas são verdades de fé proclamadas pela Igreja. O conjunto de dogmas constitui a identidade doutrinária do catolicismo.

52 A Igreja Católica proclama a existência de 43 Dogmas, subdivididos em 8 categorias diferentes:
# Dogmas sobre Deus; # Dogmas sobre Jesus Cristo; # Dogmas sobre a criação do mundo; # Dogmas sobre o ser humano; # Dogmas marianos; # Dogmas sobre o Papa e a Igreja; # Dogmas sobre os sacramentos; # Dogmas sobre as últimas coisas (Escatologia).

53 METODOLOGIA CATEQUÉTICA
Nenhuma metodologia dispensa a pessoa do catequista no processo da catequese. A alma de todo método está no carisma do catequista, na sua sólida espiritualidade, em seu transparente testemunho de vida, no seu amor aos catequizandos, na sua competência quanto ao conteúdo, ao método e à linguagem. O catequista é um mediador que facilita a comunicação entre os catequizandos e o mistério de Deus, das pessoas entre si e com a comunidade” (DNC 172)

54 IMPORTÂNCIA DA METODOLOGIA NA AÇÃO CATEQUÉTICA
Uma das preocupações mais intrigantes para os catequistas é com relação à Metodologia. Cada vez mais nos defrontamos com a necessidade de melhorarmos e crescermos na missão catequética. Ao preparar um encontro catequético sempre vêm à mente aquelas perguntas: “como vou preparar omeu encontro?”, “de que maneira vou trabalhar com os catequizandos?”, “qual o caminho a percorrer?”.

55 O que significa a palavra Método?
A palavra método é uma palavra de origem grega (méthodos, do grego – odós, caminho), que quer dizer caminho, estrada que ajuda a chegar aonde que se quer, isto é, alcançar a meta proposta. A metodologia da Catequese é a metodologia da Igreja. Ela contempla alguns passos importantes: VER – ILUMINAR – AGIR – CELEBRAR - AVALIAR.

56 O método catequético supõe uma ação de planejamento, o qual requer:
a) “domínio” do conteúdo a ser transmitido (O QUÊ?) b) conhecimento da realidade e da vida dos catequizandos (QUEM?) c) objetivos claros e concretos (PARA QUÊ?) d) discernimento para escolher o melhor caminho, o método mais apropriado (COMO?) e) capacidade para agendar as datas e administrar bem o tempo (QUANDO?) f) clareza quanto à razão da sua missão e do caminho a ser percorrido (POR QUÊ?)

57 Temos que ter em mente: Na catequese, precisamos percorrer os caminhos mais adequados para vivenciar um processo eficaz: “Para isto, é preciso não esquecer que além dos objetivos,precisamos ter em mente a realidade em que trabalhamos (rural, periferia, urbana), os destinatários com suas experiências, cultura, idade, os conteúdos a serem refletidos, vivenciados, o uso de uma linguagem adequada, e a comunidade que é fonte, lugar e meta da catequese”

58 A Conferência de Aparecida : reflexão sobre os métodos utilizados pela Igreja na Catequese e na Ação Evangelizadora. • “Percebemos uma evangelização com pouco ardor e sem novos métodos e expressões, uma ênfase no ritualismo sem o conveniente caminho de formação, descuidando outras tarefas pastorais” (DA 100 c). • “Na evangelização, na catequese e, em geral, na pastoral persistem também linguagens pouco significativas para a cultura atual e em particular para os jovens. (...) As mudanças culturais dificultam a transmissão da Fé por parte da família e da sociedade” (DA 100 d).

59 O Método Catequético supõe um caminho a ser trilhado, a ser construído. Como diz o provérbio: “não há caminho pronto, caminho se faz ao caminhar”.

60 Observação: O catequista faz parte do Método Catequético: seu jeito de ser, olhar, escutar, falar, sorrir, questionar, trabalhar, pontuar e agir; O Método supõe sempre uma ação comunitária: ele passa pela partilha em grupo e aproveita os espaços onde há reflexão, planejamento, ação e avaliação; Método é uma experiência de convivência e de amizade: o método transforma as pessoas, de desconhecidas a bons amigos.

61 JESUS CRISTO: Jesus fez do seu seguimento um método bastante eficaz para os seus discípulos. Ele mesmo se colocou como caminho (Jo 14, 6); “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim.”

62 MÉTODO: Método é procedimento: acolher, ver, iluminar, agir, celebrar e avaliar; • Método é interação: Fé, Vida e Comunidade; • Método é aprendizagem (aprender-fazendo, aprender-ensinando) e oportunidade para aprimorar a escuta (ouvir-rezando; ouvir-sentindo e ouvir-amando). • Método é comunicação através da linguagem verbal e não verbal (gestos e símbolos); • Método é ação criativa e dinâmica. É caminho de construção, instrução e desconstrução.

63 O ENCONTRO CATEQUÉTICO
“A pedagogia catequética tem uma originalidade específica, pois seu objetivo é ajudar as pessoas no caminho rumo à maturidade na fé, no amor e na esperança”. (DNC 146) O encontro catequético é um encontro de fé, espaço privilegiado de educação e amadurecimento da fé. O encontro é uma feliz oportunidade para aprender, ensinar, sentir, criar, descobrir e experenciar.

64 Eis algumas dicas para melhorar a qualidade do encontro catequético:
1. Conheça o seu grupo de catequizandos, chamando-os pelo nome. Interesse-se por conhecer cada família e a realidade de cada um. 2. Busque apoio em alguém para resolver as dificuldades surgidas; seu coordenador deve estar a par de tudo. 3. Procure variar a disposição dos lugares na hora do encontro. a disposição em semi-círculo é sempre muito boa: todos se olham de frente. 4. Evite as improvisações. Prepara cada encontro com antecedência. Tenha seu caderno de preparação e avaliação sempre em dia e em ordem. 5. Evite a rotina. Aproveite para isso as celebrações e revisões. Quando sentir que o grupo está desinteressando, prepare um encontro-surpresa: passeio, confraternização, jogo...

65 Qualidades do encontro:
6. Procure conhecer o conjunto da programação e do material que pode ser utilizado na catequese. Isso lhe dará segurança. 7. Use com critério e criatividade o seu material à sua disposição. Saiba inculturar de acordo com a realidade de cada um. 8. Procure valorizar e acompanhar os catequizandos, dando-lhes algumas responsabilidades e oportunidades para participar ativamente do encontro catequético. 9. Esteja sempre em contato com a coordenação. Ela ajudará você a resolver suas dúvidas e você sentirá que não está sozinho nessa obra. Não desanime! O trabalho que vale a pena, sempre exige compromisso e sacrifício.

66 Qualidades do encontro:
10. Não se interesse pelo catequizando somente no momento do encontro. Ele precisa ter a certeza de que você está pensando nele, querendo o seu bem. Procure saber do que ele gosta, quais seus problemas. 11. Participe intensamente de sua comunidade. Carregue no coração a alegria de pertencer a uma comunidade cristã, mesmo com suas dificuldades. Lembre-se de que você é um legítimo representante e servidor da Igreja, no ministério do anúncio da Palavra. 12. Seja uma pessoa de oração. Reze. A Palavra de Deus deve ser para você um livro de meditação diária. Não uma oração alienada da realidade, mas uma oração comprometida com a vida e a realidade. 13. Seja freqüente nos encontros de formação de catequese, correspondendo ao chamado de Deus com responsabilidade. Seja presente e atuante na vida da sua comunidade. Seu testemunho de vida é a forma mais eloqüente para viver o ministério.

67 Como preparar um encontro catequético:
1. Olhar a realidade: quem são? Crianças? Adolescentes e Jovens? Adultos? Onde vivem? 2. Traçar o objetivo do encontro: o que se pretende alcançar com esse encontro? qual sua finalidade? Tente formular um objetivo bastante simples e bem concreto. Algo bem “pé no chão”. 3. Escolher o conteúdo: qual a mensagem a ser anunciada? Que tema trata o encontro?

68 Preparar um encontro catequético
4.Qual o texto da Palavra de Deus será proclamado e refletido no encontro? Quais as perguntas que poderão ser feitas a fim de ajudar a entender o texto? 5. Selecionar o método apropriado: como chegar lá? Quais os meios e recursos serão utilizados para transmitir a mensagem? 6. Executar o que foi planejado: colocar em prática tudo aquilo que foi preparado com antecedência. 7. Avaliar o encontro: o objetivo do encontro foi alcançado? Se não foi, por quê? Houve imprevistos? O que não ficou claro e precisa ser esclarecido? Houve uma boa participação?

69 Regras de ouro para o bom êxito de um encontro:
a) Divida bem o tempo do encontro; b) Evite atrasos; c) Inicie sempre os encontros com uma oração; d) Procure primeiro OUVIR; e) Valorize as colaborações dos catequizandos; f) Tente inspirar confiança, respeito e alegria através da sua presença;

70 Regras g) Valorize a diversidade e os dons de cada um;
h) Quando for necessário dialogar, não queira que a sua idéia ou sua cabeça prevaleça; i) O catequista também ensina, em nome da Igreja, por isso, apresenta a verdade de fé; j) Ao escolher uma criatividade ou dinâmica para os encontros procure variar, levando em conta os cincos sentidos: ouvir (audição); ver (visão); degustar (paladar); cheirar (olfato); trabalhar as mãos (tato). É bom variar pra não cansar explorando somente um sentido!

71 Regras k) Saiba criar dinâmicas de acordo com as idades dos catequizandos: desenhos, gestos, cantos, gincanas, jogral, encenação, trabalhos em grupos, gravuras, recortes de jornal, slides, fantoches, histórias em quadrinhos, audiovisuais, filmes, poemas, cartazes, pintura, etc...; l) Saiba colocar um toque de humor em cada encontro; m) Se os catequizandos falam alto demais, fale mais baixo.

72 Regras n) Não humilhe, não despreze e nem deixe ninguém de lado;
o) Cada um é um. Por isso, evite fazer comparações entre os catequizandos. p) Procure perceber se está havendo a participação de todos, ou se tem algum que não se envolve; q) Saiba ser presença junto a cada catequizando, ao longo do encontro; r) Apresente os objetivos do encontro de forma atraente e desejável s) Terminar o encontro com uma oração ; t) Celebrar a vida e a fé, as alegrias e as dores, os desafios e os anseios da caminhada

73 PSICOPEDAGOGIA CATEQUÉTICA
Antigamente se entendia a catequese como um processo automático. Hoje se percebe que é necessário usar os conhecimentos da pedagogia, da didática e da psicologia para se relacionar de modo adequado e eficiente com os catequizandos. Além de conhecimentos básicos de Teologia. A seguir, apresentamos as contribuições da psicologia na abordagem da catequese.

74 PSICOLOGIA DAS IDADES Antes de prepararmos nossos encontros de catequese, é necessário conhecermos as pessoas a quem vamos transmitir a mensagem. Para que nossos catequizandos possam amadurecer na fé, precisamos levar o conteúdo da mensagem cristã adaptado ao seu desenvolvimento psicológico. Para ajudar o catequista em seu trabalho de elaboração do plano da catequese, citaremos em síntese algumas características correspondentes às diversas faixas etárias: 1ª- Infância (O a 6 anos); 2ª-Infância (7 a 9 anos); Pré-adolescência (9 a 14 anos); adolescência (14 a 20 anos) e juventude (após anos). Adulto ( anos) Idoso (65 anos).

75 INFÂNCIA 0 a 6anos: É a fase em que a criança acorda para o mundo, num ambiente de família. Precisa de muita alegria, afeição e segurança. É a idade das primeiras descobertas: de si mesma, do mundo familiar, do seu corpo e das coisas. E uma fase de total dependência e aprende por imitação.

76 Características: a criança de 0 a 6 anos é:
imensamente afetiva, precisa de proteção, amor, carinho, apoio, confiança, atenção e segurança; bastante possessiva, quer tudo para si e não gosta de repartir; insegura, dependente e não faz muita diferença entre ela e o mundo que a cerca; muito intuitiva e aprende mais vendo, tocando e fazendo.

77 Orientações para o catequista:
a criança nunca deve ser reprimida. criar em torno da criança um ambiente de segurança, de afeição e de alegria; a catequese não será sistemática, mas ocasional. A preocupação do catequista será fundamentar a vida de fé do dia de amanhã, pelo culto a Deus. Dar às crianças a certeza de que são amadas por Deus e levá-las a corresponder a esse amor por uma vida de gratidão e bom comportamento; acentuar a oração de louvor, gratidão e admiração. Consagrar, todos os dias, algum tempo para a oração sem constrangimento e com alegria. Ex: Deus é grande, fiquemos de joelhos; Deus é bom, vamos louvá-lo e agradecê-lo.

78 Atividades: As atividades devem ser todas baseadas nos gestos, na Expressão corporal, no desenho espontâneo e na música.

79 SEGUNDA INFÂNCIA 7 a 9 anos
É a fase da curiosidade. É a idade em que a criança precisa ser valorizada e começa a despertar a consciência moral. Vive no mundo da imaginação. A televisão exerce uma grande influência nesta idade.

80 Características: a criança de 7 a 9 anos gosta:
de admirar as coisas, desenhar a natureza, as coisas de que ela gosta, admira e contempla; de saber o porquê das coisas. Começa a desenvolver o uso da razão de uma maneira mais acentuada. É a fase da curiosidade; de possuir um certo grau de consciência moral e já é capaz de distinguir o bem do mal, o certo do errado; de chamar a atenção sobre si; de participar de jogos coletivos e de dar ordens; de viver no mundo da imaginação e da fantasia.

81 Orientações para o catequista:
nunca dizer para uma criança que o trabalho dela está mal feito; o catequista deve responder a todas as perguntas que a criança faz, mesmo se for preciso pesquisar e responder depois. Dizer sempre com frases simples e curtas; a criança é capaz de permanecer muito tempo em admiração e meditação diante de uma flor. O catequista poderá aproveitar-se disso para levar a criança a admirar a criação de Deus. o catequista deve canalizar a agressividade para o bem, para o belo etc. Aproveitar as energias da criança para as atividades e não castigá-la; o catequista deve ser um testemunho para a criança. Aproveitar-se da interiorização da criança para levá-la a pensar, a falar com Cristo em oração.

82 Atividades: As atividades devem ser organizadas em equipes, brincadeiras certas regras e que estimulam a liderança.

83 PRE-ADOLESCÊNCIA 9 a 14 anos:
É a fase em que os interesses, energias e atenções estão voltados para o mundo das coisas e das pessoas. É a descoberta do mundo e das pessoas. É também a fase das experiências e atividades. Nesta faixa etária, tanto os meninos quanto as meninas têm uma vontade imensa de se sentirem importantes e uma grande facilidade de memorização.

84 Características: o pré-adolescente gosta de:
viver em grupos homogêneos (grupos só de meninos ou só de meninas) mas ainda sem uma liderança definida; viver no mundo dos sonhos, das fantasias; as meninas procuram fazer-se notar diante dos adultos e provocam os meninos; o menino quer ser o “tal”, o “forte” e sente-se superior às meninas. É a fase das brutalidades ou indiferença diante delas. Gosta de realizar “grandes inventos”; tanto os meninos como as meninas têm grande capacidade de memorização; questionar o que aprendeu na catequese.

85 Orientações para o catequista:
nos encontros de catequese, partir do que é concreto; o pré-adolescente nesta fase tem necessidade de exteriorizar sua fé; é bom que participe de celebrações litúrgicas; é a melhor época para desenvolver o sentimento de comunidade e para lhe dar a idéia de Igreja-Comunidade Unida; a oração para essa idade deve ser uma oração voltada para a realidade, com fórmulas simples e espontâneas, partindo sempre do mundo que a cerca.

86 Atividades: Já que o pré-adolescente gosta de atividades, deve-se desenvolver o trabalho em grupo, fazendo cartazes, debates, álbuns etc. Deve-se organizar teatros, dramatizações, celebrações litúrgicas, jograis, interpretações de fatos, encenações, expressão corporal etc.

87 ADOLESCÊNCIA - 14 a 19 anos É a fase da busca de personalidade, da liberdade, do amor e da realização pessoal. O adolescente gosta de viver em grupos e sente necessidade de se auto-afirmar, de amar e ser amado. É a idade das transformações, das grandes mudanças. É inconstante nas atitudes e emoções. Nessa fase (idade), muitos já entram no mundo do trabalho.

88 Características: o adolescente gosta:
de seguir a moda, de curtir seus heróis e costuma criar ídolos; é muito influenciado pelos meios de comunicação social; de ser independente dos adultos e de fazer novas experiências; de questionar e criticar as práticas religiosas; de viver em grupo onde pode se auto-afirmar; de conviver com pessoas do mesmo sexo. É a idade da amizade; de ouvir música; de ter emoções fortes, sentimentos diferentes. E a idade da grande instabilidade emocional; de sonhar, de viver no mundo da fantasia como se fosse realidade. É a chamada idade dos sonhos.

89 Orientações para o catequista:
para o adolescente o catequista é aquele que vai ajudá-lo a resolver os seus conflitos, as suas dúvidas religiosas; o catequista deve inspirar-lhe confiança, coragem para que o adolescente se sinta seguro e possa, espontaneamente, abrir-lhe o coração; não se pode ter receio de tratar todos os problemas da vida, numa linguagem acessível e numa dimensão de fé; o desenvolvimento sexual marca um período de grandes dificuldades para o adolescente. O catequista precisa estar atento e procurar ajudá-lo em suas dificuldades.

90 Atividades: As atividades devem ser em grupos, explorando a criatividade, com músicas que apresentem mensagens e exercícios que utilizem a memorização. Daí a facilidade que os adolescentes têm na apresentação de encenações, teatros etc.

91 JUVENTUDE anos: É a fase das primeiras experiências sexuais e a descoberta da vocação profissional e pessoal. Gosta de viver em grupos heterogêneos e, embora viva afastado da Igreja, sente necessidade de íntima relação com Deus. Seus problemas pessoais muitas vezes levam-no a pensar em acabar com a vida.

92 Características: o jovem gosta
de curtir a vida, de praticar esportes; de ouvir música e dançar; de ajudar as pessoas, de sentir-se útil; de ser alegre; de ser livre e independente; de ser romântico, sonhador; de ser crítico para com os adultos e de questionar o comportamento deles; de apaixonar-se. A jovem gosta de sonhar com o “príncipe encantado”; de ter amigos e viver em grupos; de aparecer.

93 Orientações para o catequista:
para o jovem, o catequista é aquele que vai estar ao seu lado para ajudá-lo a enfrentar seus problemas e a entender as suas dúvidas religiosas; o catequista deve valorizar o jovem nas suas aptidões; o catequista deve ouvir o jovem e orientá-lo sem fazer críticas ao seu comportamento; uma das dificuldades do catequista é de orientar os jovens quanto ao desenvolvimento sexual. Quando o catequista tiver dificuldades nessa parte, procure pessoas capacitadas para que falem aos jovens numa linguagem aberta e acessível sobre o assunto; o catequista deve respeitar as idéias do jovem, mas sem ter medo de expor suas próprias idéias.

94 Atividades: Devem ser dadas em grupos, ajudando os jovens a sentirem-se bem, úteis (através de visitas a asilos, a creches, onde com suas músicas e alegria contagiantes, promovam momentos felizes); É importante promover gincanas e os brindes arrecadados entregar para alguma promoção social. Abrir espaços para que o jovem possa atuar na vida da comunidade ativamente. As celebrações litúrgicas são muito importante na vida os jovens, principalmente quando preparadas por eles mesmos.

95 ADULTA 30 a 60 Anos: É um dos mais extensos estágios psicossociais e resume-se no conflito entre educar, cuidar do futuro, criar e preocupar-se exclusivamente com os seus interesses e necessidades. Usualmente dá-se desde os 30 aos 60 anos, não havendo porém uma idade comum a todas as pessoas. A questão – chave na nesta idade pode formular-se de várias formas: «Serei bem sucedido na minha vida afetiva e profissional?»; «Produzirei algo com verdadeiro valor?»; «Conseguirei contribuir para melhorar a vida dos outros?».

96 Características: Potencial e maturidade para a paternidade/maternidade; Produção, ensino, cura, criatividade Escolha de valores ideais para a vida. A virtude própria deste estágio é o cuidado, a inquietação com os outros, o querer fazer algo por alguém.

97 Orientações para o catequista:
a) reforçar a opção pessoal por Jesus Cristo; b) promover uma sólida formação dos leigos, levando em consideração o amadurecimento da vida no Espírito do Cristo Ressuscitado; c) estimular e educar para a prática da caridade, na solidariedade e na transformação da realidade, julgando com objetividade e à luz da fé as mudanças sócio-culturais da sociedade; d) ajudar a viver a vida da graça, alimentada pelos sacramentos; e) formar cada pessoa para cumprir os deveres do próprio estado de vida, buscando a santidade;

98 Orientações f) dar resposta às dúvidas religiosas e morais de hoje;
g) desenvolver os fundamentos da fé, que permitam dar razão da esperança; h) educar para viver em comunidade e assumir responsabilidades na missão da Igreja, dando testemunho cristão na sociedade; i) educar para o diálogo ecumênico e inter-religioso, como instrumentos para a busca da unidade cristã e da paz entre os filhos de Deus; j) ajudar na animação missionária além fronteira. (DNC183)

99 Atividades: a) levar em conta seus problemas e experiências, capacidades espirituais e culturais; b) motivá-los para a vivência da fé em comunidade, para que ela seja lugar de acolhida e ajuda; c) fazer um projeto orgânico de pastoral com os adultos que integre a catequese, a liturgia e os serviços da caridade (cf DGC 174).

100 PESSOA IDOSA 65 ANOS: Esta fase da vida é marcada por um olhar retrospectivo, que faz com que, ao aproximarmo-nos do final vida, sintamos a necessidade de aquilatar o que dela fizemos, revendo escolhas, realizações, opções e fracassos. Nesta etapa da vida a questão que se coloca é «Teve a minha vida sentido ou falhei?». Esta última idade ocorre frequentemente a partir dos anos.

101 Nesta fase: Toma consciência que a vida teve sentido e que foi feito o melhor possível dadas as circunstâncias e as suas capacidades. Reconcilia-se com a mágoa e a angústia, e encara a existência como algo positivo. Segundo Erikson, o possuidor de integridade está preparado para defender a dignidade do seu próprio estilo de vida contra todas as ameaças físicas e econômicas. Se o avaliamento da existência é negativa, se sentimos que desaproveitamos o nosso tempo e não concebemos quase nada, existe o desejo de retroceder, de readquirir as oportunidades perdidas, de reformular opções e escolhas. Pode instalar-se o desgosto, a angústia, o pânico da morte.

102 Características: Olhar retrospectivo para a vida;
Da realização ou da angustia pela não realização; Processo de integridade consigo se vivido bem as experiências da vida, ou também período de angustia pelo passado, sentimento de culpa; A sabedoria é a virtude resultante da última fase da vida, a percepção de que não vivemos em vão, «A sabedoria, então, é a preocupação desprendida com a vida em si.

103 Orientações para o catequista:
a) Destacar o valor da pessoa idosa como um dom de Deus à Igreja e à sociedade, pela sua grande experiência de vida. b) Descobrir talentos e possibilidades nessa situação também é função da catequese, c) A catequese com pessoas idosas deve estar atenta aos aspectos particulares de sua situação de fé. d) A catequese valoriza e incentiva a redescobrir as ricas possibilidades que têm dentro de si e assumir sua missão em relação com o mundo e com as novas gerações.

104 Atividades: De qualquer maneira, a condição de idoso exige uma catequese de esperança, que os leve a viver bem esta fase da própria vida e a dar o testemunho às novas gerações e assim se prepararem para o encontro definitivo com Deus. Entre outras coisas, é necessária uma catequese que os prepare para a Unção dos Enfermos.

105 RECORDANDO Catequese é profecia. O profeta é aquele que conjuga a inspiração do Alto com a respiração da realidade. Ele prolonga o mistério da Encarnação do Verbo, partilha seus aniquilamentos. Anuncia e denuncia. A missão do catequista é fazer ecoar a Palavra de Deus. Ele é sobretudo um comunicador, por isso “é necessário que a catequese estimule novas expressões do Evangelho na cultura na qual este foi implantado.”(DGC 208).

106 ORAÇÃO DO CATEQUISTA: Senhor, tu me chamaste a ser catequista na tua Igreja nesse imenso Brasil, na tua comunidade que também é minha. Tu me confiaste a missão de anunciar a tua palavra, de denunciar o pecado, de testemunhar, pela minha própria vida, os valores do evangelho. Recuo diante do teu chamado. É pesada, Senhor, a minha responsabilidade. Mas, se me escolhestes confio na tua graça. Caminharemos juntos, Senhor, tu, apoiando-me, iluminando-me; eu, colocando-me à tua disposição, à disposição da tua Igreja, preparando-me, atualizando-me sempre mais para servir melhor o teu povo. Faze-me teu instrumento para que venha o teu reino, reino de amor e paz, de fraternidade e justiça, reino, onde Deus será tudo em todos. Amém.


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