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Dicas para o TCC Aula 2 Professora: Renata de Oliveira Silva.

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1 Dicas para o TCC Aula 2 Professora: Renata de Oliveira Silva

2 Temas de Estudo Área de finanças Planejamento financeiro
Comportamento dos agregados econômicos do setor público Análise de alternativas de investimento e desinvestimento Análise econômica-financeira Mercados de capitais Estrutura de capital e política de dividendos Administração de curto prazo

3 CLASSIFICAÇÕES DAS PESQUISAS
Do ponto de vista da sua natureza pode ser: Pesquisa Básica: objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais. Pesquisa Aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais.

4 CLASSIFICAÇÕES DAS PESQUISAS
Do ponto de vista da forma de abordagem do problema pode ser: Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-los e analisá-los. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc...).

5 Pesquisa Qualitativa Considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicos no processo de pesquisa qualitativa. Não requer os uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem.

6 Do ponto de vista dos objetivos

7 Pesquisa Exploratória
Visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão. Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de caso.

8 Pesquisa Descritiva Visa descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolvem o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de Levantamento.

9 Pesquisa Explicativa Visa identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o “porquê” das coisas. Quando realizada nas ciências naturais requer o uso do método experimental e nas ciências sociais requer o uso do método observacional. Assume, em geral, a formas de Pesquisa Experimental e Pesquisa Ex-post-facto.

10 Do ponto de vista dos procedimentos técnicos:
Pesquisa Bibliográfica: quando elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na Internet. Pesquisa Documental: quando elaborada a partir de materiais que não receberam tratamento analítico. Pesquisa Experimental: quando se determina um objeto de estudo, seleciona-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, define-se as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto.

11 Do ponto de vista dos procedimentos técnicos:
Levantamento: quando a pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento. Pesquisa Ex-Post-Facto: quando o “experimento” se realiza depois dos fatos.

12 Do ponto de vista dos procedimentos técnicos:
Pesquisa-ação: quando concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. Pesquisa Participante: quando se desenvolve a partir da interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas.

13 Métodos Científicos É um conjunto de de processos ou operações mentais que se deve empregar na investigação. É a linha de raciocínio adotada no processo de pesquisa. Os métodos que fornecem bases lógicas à investigação são: Método dedutivo Método indutivo Método hipotético-dedutivo Método dialético Método fenomenológico

14 Método Dedutivo Método proposto pelos racionalistas, Descartes, Spinoza, Leibniz, que pressupõe que só a razão é capaz de levar ao conhecimento verdadeiro. O raciocínio dedutivo tem o objetivo de explicar o conteúdo das premissas. Por intermédio de uma cadeia de raciocínio em ordem descendente, de análise do geral para o particular chega a uma conclusão. Usa o silogismo, construção lógica, para a partir de duas premissas, retirar uma terceira logicamente decorrente das duas primeiras, denominada de conclusão. As conclusões são verdadeiras.

15 Método indutivo Método proposto pelos empiristas, Bacon, Hobbes, Locke, Hume. Considera que o conhecimento é fundamentado na experiência, não levando em conta princípios preestabelecidos. No raciocínio indutivo a generalização deriva de observações de casos da realidade concreta. As constatações particulares levam à elaboração de generalizações.(Lakatos & Marconi,1993). As conclusões são apenas prováveis.

16 Método hipotético-dedutivo
Proposto por Popper consiste na adoção da seguinte linha de raciocínio: “quando os conhecimentos disponíveis sobre determinado assunto são insuficientes para a explicação de um fenômeno, surge o problema”. Para tentar explicar a dificuldades expressas no problema, são formuladas conjecturas ou hipóteses. Das hipóteses formuladas, deduzem-se conseqüências que deverão ser testadas ou falseadas. Falsear significa tornar falsas as conseqüências deduzidas das hipóteses. Enquanto no método dedutivo procura-se a todo custo confirmar a hipótese, no método hipótetico-dedutivo, ao contrário, procuram-se evidências empíricas para derrubá-la” (Gil, 1999, p.30).

17 Método Dialético Dialética – arte do diálogo ou da discussão; Desenvolvimento de processos gerados por oposições que provisoriamente se resolvem em unidades. A história da lógica e da humanidade seguem uma trajetória dialética, nas quais as contradições se transcendem, mas dão origem a novas contradições que requerem solução.

18 Método Fenomenológico
Preocupa-se com a descrição direta da experiência tal como ela é. A realidade é entendida como o compreendido, o interpretado, o comunicado. A realidade não é única; Existem tantas realidades quantas forem as suas interpretações e comunicações.

19 Meios técnicos para investigação
Método Experimental Método Observacional Método Comparativo Método Estatístico Método Monográfico

20 Método Experimental Consiste em submeter o objeto de estudo à influência de certas variáveis, em condições controladas e conhecidas pelo investigador, para observar os resultados que a variável produz no objeto.

21 Método Observacional É um dos mais utilizados Um dos mais primitivos
Um dos mais modernos, pois possibilita o mais alto grau de precisão nas pesquisas sociais É em grande parte utilizado associado a outros métodos Apenas observa-se o que já aconteceu

22 Método Comparativo Procede pela investigação dos indivíduos, classes e fenômenos ou fatos, com vistas a ressaltar as diferenças ou semelhanças entre eles. Possibilita o estudo comparativo de grandes grupamentos sociais, separados pelo espaço e pelo tempo É visto geralmente como superficial

23 Método Estatístico Fundamenta-se na aplicação da teoria estatística e da probabilidade. As conclusões não podem ser tidas como absolutas, mas dotadas de boa probabilidade de serem verdadeiras. Permite determinar a probabilidade de acerto de determinada conclusão, bem como a margem de erro.

24 Método Monográfico Parte do princípio de que um estudo de um caso em profundidade pode ser considerado representativo de muitos outros ou mesmo de todos os casos semelhantes.

25 Fases para o desenvolvimento de um projeto de pesquisa
Seleção do tópico ou problema para investigação Definição e diferenciação do problema Levantamento de hipóteses de trabalho Coleta, sistematização e classificação dos dados Análise e interpretação dos dados Relatório do resultado da pesquisa

26 As etapas da pesquisa Escolha do Tema Revisão da Literatura
Justificativa Formulação do problema e Hipóteses Determinação dos objetivos Metodologia Coleta de dados Tabulação e apresentação dos dados Análise e discussão dos resultados Conclusão Redação e apresentação do trabalho

27 Escolha do Tema Deve atender aos interesses do pesquisador e as suas qualificações e limitações. Verificar se existem fontes de consulta disponíveis; em existindo são passíveis de manuseio; bem como recursos financeiros e materiais? O pesquisador tem conhecimento prévio sobre o assunto? O assunto pesquisado pode trazer contribuição para a sociedade e a ciência? O assunto permite a criação de novos conhecimentos? Qual a importância do assunto em termos científicos e práticos? Responde a pergunta: O que estudar?

28 Revisão da literatura Deverá responder as seguintes questões:
Quem já escreveu sobre o assunto? O que já foi publicado? Que aspectos já foram abordados? Que lacunas existem? Possibilita identificar: Elementos para evitar a duplicação de estudos sobre o assunto Possibilita um melhor delineamento do problema a ser estudado

29 Justificativa Nesta fase o pesquisador deve refletir sobre o Por quê? da pesquisa Deve convencer sobre a importância da pesquisa Deve apresentar as razões: de preferência pelo tema qual a relevância quais os pontos positivos o estágio em que se encontra a teoria sobre o assunto possibilidade de sugerir modificações no âmbito da realidade abarcada pelo tema proposto

30 O Problema Definição de problema: questão não solvida e que é objeto de discussão, em qualquer domínio do conhecimento. Problema científico é aquele que envolve variáveis testáveis; que se possa verificar a sua veracidade ou não. Na escolha do problema deve-se considerar o seguinte: Qual a importância do fenômeno a ser pesquisado? Que pessoas ou grupo de pessoas serão beneficiados? Qual a sua relevância em termos científicos (pode conduzir a novos conhecimentos) e práticos?

31 Como formular problemas
É um processo contínuo de pensar reflexivo, cuja formulação requer conhecimentos prévios do assunto, ao lado da imaginação criadora. Um problema deve: Viável, ou seja, ser eficazmente resolvido através da pesquisa Relevante, capaz de trazer conhecimentos novos Exeqüível Atender a uma oportunidade de pesquisa

32 Como formular problemas
O conhecimento prévio do assunto facilita a elaboração do problema Importante realizar uma imersão sistemática no objeto de estudo Realizar o estudo da literatura existente Discutir o assunto com pessoas que acumulem experiências práticas

33 Regras para formulação de problemas
Redigir o problema em forma de pergunta: Facilita a identificação do que realmente se quer pesquisar Deve ser claro e preciso: Os termos usados devem ser claros, sem deixar margem para interpretação dúbia Deve ser empírico: Nem sempre é fácil atender a esse requisito, ou seja, o problema deve evitar envolver juízos de valores Deve ser passível de solução: deve-se conhecer a tecnologia adequada à solução, em não conhecendo é preciso proceder as investigações necessárias ao seu domínio Deve ser delimitado a uma dimensão viável: deve-se reduzir a tarefa a um aspecto que possa ser tratado dentro de um único estudo, ou dividido em sub-problemas a serem estudados separadamente.

34 Determinação de objetivos
É um fim ao qual a pesquisa se destina; Geralmente é uma ação proposta para responder a questão apresentada no problema; Devem ser coerentes com a justificativa e o problema proposto; Pode ser Geral ou específico. O primeiro será a síntese geral do que se pretende atingir; os específicos explicitarão os detalhes e serão um desdobramento do objetivo geral; Devem iniciar com um verbo no infinitivo.

35 A formulação de Hipóteses
Hipóteses são suposições colocadas como respostas plausíveis e provisórias, pois podem ser confirmadas ou não, para o problema de pesquisa. Um problema pode ter uma ou mais hipóteses. As hipóteses irão nortear a escolha dos procedimentos metodológicos a serem utilizados na pesquisa de forma a sustentar, comprovar ou refutar as hipóteses levantadas. A hipótese define até onde o pesquisador quer ir. É sempre uma afirmação, uma resposta possível ao problema proposto. Podem ser explícitas ou implícitas.

36 A formulação de Hipóteses
Não existe regra para a elaboração das hipóteses, porém podem ser consideradas como fontes de hipóteses as seguintes: Observação; Resultados de outras pesquisas; Teorias; Intuição; Analogias; A cultura em geral; Experiência pessoal; etc. Para que uma hipótese seja útil é necessário que: A hipótese deve estar enquadrada dentro de um sistema conceitual do referencial teórico. O pesquisador conheça os procedimentos metodológicos da pesquisa científica. Ter condições de fazer análises das hipóteses em função das variáveis

37 A formulação de Hipóteses
A forma mais comum de apresentação de uma hipótese é do tipo SE x ENTÃO y. Tipos de hipóteses: Casuísticas – referem-se a algo que ocorre em determinado caso; afirmam que um objeto, pessoa, fato tem uma determinada característica Hipóteses que se referem à freqüência dos acontecimentos – antecipam que determinada característica ocorre, com maior ou menor freqüência, em um determinado grupo, sociedade, etc. Hipóteses que estabelecem relações entre variáveis

38 Características das hipóteses
Deve ser conceitualmente exata A redação de seu enunciado deve ser na forma de sentença declarativa Deve estar vinculada a métodos e técnicas que se ajustam a pesquisa Deve manter relação com o problema Deve estabelecer relação com duas ou mais variáveis Deve ser concisa Devem ser omitidos termos que refletem subjetividade, tais como: bom, ruim, pouco, muito,...

39 Conclusões em relação a populações a partir de amostras
Análise Inferencial Estimação Decisões Estatísticas Relações entre variáveis Conclusões em relação a populações a partir de amostras

40 Medidas Inferenciais Qualitativas – nominal Quantitativas - número
Freqüências e proporções Médias, desvio-padrão, variância, coeficiente de variabilidade, etc.

41 Determinação da Amostra
Considerar que o Universo a ser investigado pode ser grande daí a necessidade de trabalhar com Amostras. A amostra tem de ser representativa do universo pesquisado. Conceitos Básicos: Universo: é o conjunto definido de elementos que possuem determinadas características comuns. Amostra: subconjunto do universo pelo qual se estabelecem ou se estimam as características desse universo.

42 Tipos de Amostragem Probabilística - inferências populacionais e comparações : determinadas de forma rigorosamente científica e se baseiam em regras estatísticas. As mais usuais são: Aleatória Simples; Sistemática; Estratificada; por Conglomerados; por Etapas. Não Probabilística - comparações: não apresentam fundamentação matemática ou estatística, dependendo unicamente da escolha do pesquisador. As mais comuns são: Por acessibilidade; por Tipicidade e por Cotas

43 Amostras probabilísticas
Aleatória simples: consiste em atribuir a cada elemento do universo um número único para depois selecionar alguns deles deforma casual. Utiliza-se normalmente a Tábua de números aleatórios. Sistemática: requer que o universo seja ordenado de modo que cada elemento possa ser unicamente identificado pela posição. Para efetuar a escolha da amostra, procede-se à seleção de um ponto de partida aleatório entre 1 e o inteiro mais próximo à Razão da amostragem (número de elementos do universo e o número de elementos da amostra = N/n). A seguir, selecionam-se itens em intervalos de amplitude N/n.

44 Amostras probabilísticas
Estratificada: caracteriza-se pela seleção de uma amostra de cada subgrupo do universo considerado. O fundamento para delimitar o subgrupo pode ser encontrado em propriedades como sexo, idade, classe social, etc. Por Conglomerados: é indicada em situações em que é difícil a identificação de seus elementos, como por exemplo a população de uma cidade. Conglomerados típicos: quarteirões, famílias, edifícios, etc. Por Etapas: é utilizada quando o universo se compõe de unidades que podem ser distribuídas em diversos estágios. Exemplo: Brasil, suas Microrregiões, Municípios, Bairros, Quadras, Domicílios.

45 Amostras Não probabilísticas
Por Acessibilidade ou conveniência: forma destituída de qualquer rigor estatístico. O pesquisador seleciona os elementos a que tem acesso, admitindo que esses possam, de alguma forma representar o universo. Por Tipicidade ou intencional: consiste em selecionar um subgrupo do universo que, com base em informações disponíveis, possa ser considerado representativo do universo. Requer o conhecimento do universo e de seus subgrupos. Por Cotas: desenvolvida em três fases: Classificação do universo em função de propriedades tidas como relevantes ao fenômeno a ser estudado; Determinação da proporção do universo a ser colocada em cada classe,com base na constituição conhecida ou presumida do universo, e Fixação de cotas para cada observador ou entrevistador encarregado de selecionar elementos da população pesquisada, de modo tal que a amostra seja proporcionalmente de todas as classes observadas.

46 Erro amostral Diferença máxima admitida entre:
Medida da população e medida da amostra Os resultados obtidos não são rigorosamente exatos em relação ao universo; sempre ocorrem erros e esses são menores a medida que o tamanho da amostra aumenta. Usualmente utiliza-se erro permitido entre 3 e 5%. Erro absoluto – em valores Erro relativo – em percentual

47 Tamanho de amostras Variável quantitativa Erro amostral absoluto
População infinita População finita

48 Tamanho de amostras Variável quantitativa Erro amostral relativo
População infinita População finita

49 Tamanho de amostras Variável qualitativa Erro amostral relativo
População infinita População finita

50 Coleta de Dados Se faz através da utilização de técnicas.
Técnica é um conjunto de preceitos ou processos de que se serve uma ciência ou arte. Os dados podem ser obtidos de duas fontes: Documentação Indireta Documentação Direta

51 Documentação Indireta
Pesquisa documental: as fontes são documentos escritos ou não, podendo ser: primárias ou secundárias (transcritas das primárias); contemporâneas ou retrospectivas. Pesquisa bibliográfica (livros, jornais, revistas, meios audiovisuais, material cartográfico, teses, monografias, pesquisas, etc)

52 Documentação Direta Tem sua origem, geralmente, no local onde os fenômenos acontecem. Pode ser obtida de duas formas: Pesquisa de campo ou Pesquisa de laboratório. Pesquisa de Campo: consiste na observação de fatos e fenômenos que ocorrem espontaneamente, na coleta de dados a eles referentes e no registro das variáveis que se presume relevantes analisar. São de três tipos: quantitativo-descritivos; exploratórias; experimentais Compreende as seguintes fases: Pesquisa bibliográfica Determinação das técnicas a serem empregadas na coleta de dados e na determinação da amostra Determinação de como os dados serão registrados e quais as técnicas de análise.

53 Observação Técnica de coleta de dados que se vale dos sentidos para coletar os dados. Não consiste somente em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou fenômenos que se desejem estudar. Vantagens e limitações Tipos de observação: Assistemática Sistemática Não participante Participante Em equipe Na vida real Em laboratório

54 Observação Vantagens: É uma forma direta de estudar vários fenômenos
Exige menos do observador do que outras técnicas Permite a coleta de dados sobre aspectos comportamentais Depende menos da introspecção ou da reflexão Permite a constatação da fatos que não eram contemplados no roteiro de entrevistas ou questionários Limitações: O observado pode influir no comportamento do observador Possibilidade de ocorrência de fatos nos momentos em que o observador não se encontra presente Imprevistos podem interferir na atividade de observação O tempo de duração dos fenômenos é variável podendo dificultar a observação e o registro concomitante dos dados

55 Entrevistas Encontro entre duas ou mais pessoas, a fim de obter informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de natureza profissional. Tipos de entrevistas: Padronizadas ou estruturadas Despadronizada ou não estruturada painel Vantagens e limitações Preparação da entrevista Diretrizes da entrevista

56 Entrevistas Vantagens: Possibilita a obtenção de dados em profundidade
Não exige que o entrevistado saiba ler e escrever Oferece flexibilidade na condução do questionamento Permite captar a comunicação não-verbal emitida pelo entrevistado Permite a solução de dúvidas tanto por parte do entrevistado como do entrevistador Limitações: Possibilidade de falta de motivação do entrevistado em responder aos questionamentos Dificuldade de expressão verbal por parte do entrevistado e/ou entrevistador Custos envolvidos na realização das entrevistas Possibilidade de o entrevistador influir nas respostas do entrevistado Possibilidade de exigir muito tempo para sua realização

57 Preparação da entrevista
As instruções do entrevistador devem ser claras (quanto tempo dispõe, se há possibilidade de gravar ou não, etc.) As questões devem ser elaboradas de modo a facilitar o entendimento pelo entrevistado e obter as informações necessárias ao entrevistador Questões abertas devem ser evitadas As questões devem ser ordenadas de forma a possibilitar o engajamento do entrevistado bem como a manutenção se seu interesse na entrevista Evitar perguntas iniciais que possam levar a recusa de fornecimento de resposta por parte do entrevistado

58 Realização da Entrevista
Estabeleça um contato inicial com a finalidade de determinar hora e local para a realização bem como possibilitar que o entrevistado se prepare para a entrevista Inicie criando um clima de cordialidade e simpatia, favorável a realização da entrevista Apresente a finalidade da visita, os objetivos da pesquisa, nome da entidade e principalmente a importância da participação do entrevistado Deixar claro que a entrevista tem caráter confidencial e que as informações prestadas serão tratadas de forma a manter a fonte em segredo, quando for o caso Faça uma pergunta de cada vez e somente após estar satisfeito com a resposta passe para a seguinte As perguntas não devem deixar implícitas as respostas Estimule as respostas completas

59 Questionário Instrumento de coleta de dados constituído de uma série de perguntas ordenadas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador. Vantagens e desvantagens Processo de elaboração Pré-teste Classificação das perguntas Conteúdo e vocabulário Ordem das perguntas

60 Vantagens e Limitações do questionário
Possibilita atingir um grande número de pessoas mesmo que dispersas geograficamente Implica em menores gastos com pessoal Garante o anonimato nas respostas Permite que as pessoas respondam quando acreditarem ser mais conveniente Não expõe as pessoas à influência das opiniões do pesquisador Limitações: Exclui pessoas quem não saibam ler e escrever Impede o auxílio ao entrevistado quando do surgimento de dúvidas Não garante a devolução devidamente preenchido e pela pessoa certa Envolve, geralmente, um número pequeno de perguntas

61 Construção do questionário
Usar questões abertas ou fechadas? Devem ser incluídas apenas questões relacionadas com o problema pesquisado Não incluir questões para as quais as respostas possam ser obtidas de outras formas As questões devem favorecer a tabulação posterior dos dados Evitar pessoas que façam referência a intimidade das pessoas As questões devem ser formuladas de forma clara e objetiva As questões devem levar a uma única interpretação As questões não devem induzir à resposta As questões devem referir-se a uma única idéia de cada vez Iniciar com questões gerais e posteriormente as específicas Deve-se realizar um pré-teste do questionário

62 Formulários Consiste em uma lista formal, catálogo ou inventário destinado à coleta de dados resultantes quer da observação, quer de entrevista, cujo preenchimento se dá pelo pesquisador, à medida que os fatos ou fenômenos ocorrem ou que recebe as respostas, ou ainda pelo pesquisado sob a orientação do pesquisador. Vantagens e desvantagens Apresentação do formulário

63 Escalas Instrumento científico de observação e mensuração dos fenômenos sociais. Foi idealizada com a finalidade de medir a intensidade das atitudes e opiniões na forma mais objetiva possível. Tipos de escalas: Escalas de mensuração: Nominal, Ordinal, Intervalar Escala de ordenação: de pontos, de classificação direta, de combinação binárias Escalas de intensidade Escalas de distância social Escala de Thurstone Escala de Likert Escalograma de Guttman

64 Medidas escalares Escalas nominais Escala gráfica Escala Likert
1. Sim Não 3. Não sei Escala gráfica ( )  ( )  ( )  Escala Likert 5. Ótimo 4. Bom 3. Regular 2. Ruim 1. Péssimo 5. Muito favorável 4. Pouco favorável 3. Indiferente Um pouco desfavorável 1. Muito desfavorável 5. Concordo totalmente 4. Concordo em parte 3. Indeciso (nem aprovo nem desaprovo) 2. Discordo em parte 1. Discordo totalmente.

65 marcas, cores, modelos, tipo de loja, produtos, etc
Medição das variáveis Nominais – operação contagem marcas, cores, modelos, sexo, tipo de loja, regiões, uso/não uso, gosta/não gosta, ocupação, etc Ordinais – ordens de preferência marcas, cores, modelos, tipo de loja, produtos, etc

66 atitudes, opiniões, conscientização e preferências
Medição das variáveis Intervalares ou escalares – escalas sem incluir o zero atitudes, opiniões, conscientização e preferências Razão – escalas ou intervalos com inclusão do zero renda, idade, altura, número de consumidores, número de lojas, quantidade de produtos consumidos, número de vezes que o produto é comprado ao mês, tamanho da empresa, preço, volume de vendas, lucros, participação no mercado, etc.

67 Medição das variáveis QUADRO 1 – Uso de medidas de tendência central e de dispersão, segundo as escalas Escala da variável Medidas de Posição Dispersão Nominal Moda Distribuição de freqüência (absoluta e relativa) Ordinal Mediana Quartis, decis e centis Ordenamento Amplitude Escalar ou razão Média aritmética Distribuição de freqüência acumulada (absoluta e relativa) Desvio médio; Desvio-padrão Coeficiente de variação

68 Tabulação dos Dados Nessa etapa deverão ser utilizados recursos que permitam organizar os dados obtidos, tais como o computador, na pesquisa de campo.

69 Análise e Discussão dos Resultados
Consiste na etapa de interpretação dos dados coletados e tabulados por parte do pesquisador. A análise deve ser feita de forma a atender aos objetivos da pesquisa e para comparar e confrontar dados e provas com o objetivo de confirmar ou rejeitar as hipóteses elaboradas.

70 Estimação Estimativas por ponto:
 Estimativa de um parâmetro populacional dado por um único número em função do resultado do estimador de uma amostra. Estimativas por Intervalo de Confiança ou de Estimação:  Estimativa do parâmetro populacional dada por um intervalo de dois números, entre os quais pode-se afirmar que ele esteja situado.  Intervalo  soma e subtração do erro de amostragem ao estimador da amostra.

71 Intervalo de confiança para médias
Amostras com 30 ou mais elementos Desvio padrão populacional Conhecido Desconhecido Amostras com menos de 30 elementos Desvio padrão populacional Conhecido Desconhecido

72 Intervalo de confiança para proporções
Amostras com 30 ou mais elementos Desvio padrão populacional Conhecido Desconhecido Amostras com menos de 30 elementos Desvio padrão populacional Conhecido Desconhecido

73 Decisões estatísticas
Classificação dos testes de hipóteses Casuísticos – definição de características Freqüência de acontecimentos Associação de variáveis ou comparabilidade De dependência entre duas ou mais variáveis

74 Etapas do teste de hipótese
Formulação das hipóteses H0 = hipótese nula H1 = hipótese alternativa Tipo de teste Nível de significância Seleção da distribuição estatística Estabelecer o valor crítico do teste Determinação do valor real da distribuição Tomada de decisão

75 Tipo de teste e valor crítico
Teste unilateral H0 m = 10 H1 m > H0 m = 10 H1 m < 10 T Teste bilateral H0 m = 10 H1 m ≠ 10

76 Escolha da Distribuição Estatística
Médias n ≥ 30 Distribuição Normal Médias n < 30 Distribuição t de Student Diferença de duas médias n ≥ 30 Distribuição Normal n < 30 Distribuição t de Student Diferença de mais de duas médias Distribuição F – Análise de variância Teste de Freqüências Distribuição Qui-Quadrada

77 Valor real do teste Teste com médias Distribuição Normal
Distribuição t de Student

78 Valor real do teste Diferença de duas médias Hipóteses
H0 m1 = m2 H1 m1 > m2 H0 m1 = m2 H1 m1 < m2 H0 m1 = m2 H1 m1 ≠ m2 n1 + n2 ≥ 30 Distribuição Normal n1 + n2 < 30 Distribuição t de Student

79 Valor real do teste Teste de Freqüências Distribuição Qui-Quadrada
Entrada simples Tabela de contingência

80 Tomada de decisão

81 Teste com médias Amostras de tamanho  30
Distribuição Normal – Grau de confiança Amostras de tamanho < 30 Distribuição t de Student – Nível de Significância – Graus de liberdade

82 Diferença de duas médias
Populações iguais ou diferentes Amostras de tamanho n1 + n2 ≥ 30 Distribuição Normal – Grau de confiança Amostras de tamanho n1 + n2 < 30 Distribuição t de Student – Nível de significância (n1 + n2 - 2) graus de liberdade

83 Teste de Freqüências Distribuição Qui-Quadrada
Entrada Simples ou ajustamento Freqüências observadas e esperadas Grau de Confiança Graus de liberdade

84 Teste de Freqüências Distribuição Qui-Quadrada
Tabela de contingência ou associações Freqüências observadas e esperadas Grau de Confiança Graus de liberdade

85 Limitações do Teste Qui-Quadrado
Freqüências observadas ou esperadas < 5 Solução Agrupar as freqüências menores

86 Conclusões das análises
Deve apresentar a síntese dos resultados obtidos com a pesquisa . Deverá explicitar se os objetivos foram alcançados, se as hipóteses ou pressupostos foram confirmados ou rejeitados. E, principalmente, deverá ressaltar a contribuição da pesquisa para o meio acadêmico ou para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, bem como a possibilidade de aplicação prática no meio profissional, se for o caso.

87 Trabalhos Científicos formas de apresentação
Monografias Dissertações Teses Comunicação científica Artigos científicos

88 Monografias Trabalho escrito sistemático e completo
Tema específico ou particular de uma ciência ou parte dela Estudo pormenorizado e exaustivo, abordando vários aspectos e ângulos do caso Tratamento extenso em profundidade Metodologia específica Contribuição importante, original e pessoal para a ciência

89 Artigos São pequenos estudos, porém completos, que tratam de uma questão verdadeiramente científica, mas que não se constituem matéria de um livro. Apresentam o resultado de uma pesquisa ou estudos e distinguem-se das demais tipos de trabalhos científicos pela sua reduzida dimensão e conteúdo.

90 O Estilo da Redação Um artigo deve ser: Claro Conciso Objetivo
Usar a linguagem correta Evitar repetições e explicações inúteis Atenção especial para com o título – esse deve expressar o conteúdo do trabalho.

91 Artigos É um texto com autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, técnicas e resultados nas diversas áreas do conhecimento. Tipos de artigos: Artigo original: quando apresenta temas ou abordagens próprias. Geralmente relatam resultados de pesquisa e são chamados em alguns periódicos de artigos científicos; Artigo de revisão: quando resume, analisa e discute informações já publicadas. Geralmente resultado de pesquisa bibliográfica.

92 Bibliografia Consultada
26/03/2017 Bibliografia Consultada ALVES, Magda. Como escrever Teses e Monografias: um roteiro passo a passo. Rio de Janeiro: Campus, 2003. BARROS, A. J. P; LEHFELD, N. A. S. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. Petrópolis (RJ): Vozes, 2002 COOPER, D. R; SCHINDLER, P. S. Métodos de pesquisa em administração. 7.ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2004. EASTERBY-SMITH, Mark; THORPE, Richard; LOWE, Andy. Pesquisa gerencial em Administração. São Paulo: Pioneira, 1999. DEMO, Pedro. Metodologia Científica: em ciências sociais. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1995. GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999. LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2001. ROCHA, Odília Fachin. Fundamentos de Metodologia. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2001. ROESCH, Sylvia M. A. Projetos de estágio do curso de Administração. São Paulo: Atlas, 1999. THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 5. ed. São Paulo: Cortez/Editores Associados, 1992. VERGARA, Sylvia C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

93 Modelo de Projeto de Pesquisa (Vergara)
SUMÁRIO 1. O PROBLEMA 1.1 Intodução 1.2 Objetivos 1.3 Suposição ou questões a serem repondidas 1.4 Delimitação do estudo 1.5 Relevância do Estudo 2. REFERENCIAL TEÓRICO 3. METODOLOGIA 3.1 Tipo de pesquisa 3.2 Universo e amostra 3.3 Coleta de dados 3.4 Tratamento dos dados 3.5 Limitações do método 4. CRONOGRAMA 5. REFERÉNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS

94 Modelo de Projeto de Pesquisa (Roesch)
Sumário Apresentação 1. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA OU OPORTUNIDADE 1.1 Caracterização da organização e seu Ambiente 1.2 Situação problematíca 1.3 Objetivos 1.4 Justificativa 2. REVISÃO DA LITERATURA 3. METODOLOGIA 3.1 Plano ou delineamento da pesquisa 3.2 Definição da área ou população-alvo do estudo 3.3 Plano de amostragem 3.4 Plano e instrumentos de coleta 3.5 Plano de Análise dos dados 4. CRONOGRAMA 5. ORÇAMENTO REFERÈNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS

95 Modelo de Projeto de Pesquisa
FOLHA DE ROSTO APRESENTAÇÃO SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 1.1 Tema e definição do problema 1.2 Objetivos 1.3 Delimitação do estudo 1.4 Justificativa e relevância do estudo 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 3. METODOLOGIA 3.1 Plano ou delineamento da pesquisa 3.2 Definição da área ou população-alvo do estudo 3.3 Plano de amostragem 3.3 Plano e instrumento de coleta de dados 3.4 Plano de análise dos dados 3.5 Limitações do método 4. CRONOGRAMA 5. ORÇAMENTO 6. REFERÉNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS


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