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Prof.: Dirceu Rodrigues Junior

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Apresentação em tema: "Prof.: Dirceu Rodrigues Junior"— Transcrição da apresentação:

1 Prof.: Dirceu Rodrigues Junior
DIREITO DO TRABALHO I Prof.: Dirceu Rodrigues Junior

2 CONTRATO DE ESTÁGIO – LEI Nº 11.788/2008
Definição: é um ajuste que oportuniza o aprendizado de estudantes em situações reais de vida e que os prepara para o futuro profissional. Art. 1o  Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. 

3 ESPÉCIES: OBRIGATÓRIO: (§1º, ART. 2º) é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.  NÃO OBRIGATÓRIO: (§ 2º, ART. 2º) é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória, sob forma de atividades de extensão, mediante a participação do estudante em empreendimentos ou projetos de interesse social.

4 REQUISITOS: (art. 3º) I – matrícula e freqüência regular do educando em curso de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos e atestados pela instituição de ensino;  II – acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, haja vista o fato de ser o estágio um ato educativo escolar supervisionado. A prova da existência do acompanhamento efetivo é feita pelos vistos nos relatórios de atividades e por menção de aprovação final

5 II – celebração de termo de compromisso entre o educando (ou por seu representante ou assistente legal), a parte concedente do estágio e a instituição de ensino;  III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso.  O requisito de compatibilidade visa evitar o abuso da desconexão entre a formação teórica e prática.

6 Nesse sentido: RECURSO DE REVISTA. ESTAGIÁRIO - RELAÇÃO DE EMPREGO - ÔNUS DA PROVA. A par da discussão acerca da distribuição do ônus probatório, o Tribunal Regional, embasado na prova constante dos autos, concluiu que o reclamante, apesar de contratado como estagiário, desenvolvia atividades estranhas à formação profissional - não relacionadas como seu curso universitário. Assim, por se tratar da aplicação do ônus objetivo da prova, resta desnecessária a discussão acerca do ônus subjetivo. Inexistente, portanto, a alegada inversão do ônus probandi, pelo que não há que se falar em ofensa aos artigos 818 da CLT e 331, I, do CPC. Os arestos não servem ao dissenso, porquanto inespecíficos, atraindo o óbice da Súmula nº 296 do TST. Recurso de revista não conhecido. (Processo: RR Data de Julgamento: 07/03/2007, Relator Ministro: Renato de Lacerda Paiva, 2ª Turma, Data de Publicação: DJ 30/03/2007.

7 O descumprimento de qualquer dos requisitos supra ou de qualquer obrigação contida no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária. (Art. 3º, III, §2º) EXCEÇÃO: Esse efeito não se aplica se a concedente da oportunidade de estágio for um ente político, uma entidade pública ou paraestatal OJ-SDI1-366 ESTAGIÁRIO. DESVIRTUAMENTO DO CONTRATO DE ESTÁGIO. RECONHECIMENTO DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA OU INDIRETA. PERÍODO POSTERIOR À CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE IMPOSSIBILIDADE. DJ 20, 21 e Ainda que desvirtuada a finalidade do contrato de estágio celebrado na vigência da Constituição Federal de 1988, é inviável o reconhecimento do vínculo empregatício com ente da Administração Pública direta ou indireta, por força do art. 37, II, da CF/1988, bem como o deferimento de indenização pecuniária, exceto em relação às parcelas previstas na Súmula nº 363 do TST, se requeridas.

8 SUJEITOS: ESTAGIÁRIO: é o aluno brasileiro ou estrangeiro legalmente residente no país, regularmente matriculado em curso vinculado ao ensino público ou particular que, comprovadamente, esteja frequentando cursos de: educação superior (ex.: Direito); educação profissional de nível médio (ex.: curso técnico de contabilidade) ensino médio (ex.: cursos de formação geral); educação especial (ex.: escolas da APAE); ensino profissional de nível superior (ex.: cursos sequenciais para profissionais na área tecnológica de computação); ensino fundamental, desde que nos anos finais, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos. 

9 INSTITUIÇÕES DE ENSINO: são entidades de ensino público ou particular onde os alunos que se candidatam ao estágio estão regularmente matriculados. Obrigações (art. 7º): I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar;  II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando;  III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário; 

10 IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades;  V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas;  VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos;  VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas. 

11 CONCEDENTES DA OPORTUNIDADE DE ESTÁGIO: são as pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do DF e dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional (art. 9º). Somente os profissionais liberais de nível superior (ex. Advogado) podem conceder estágio, o que é vedado ao profissional liberal de nível médio (técnico em contabilidade, p. ex.)

12 OBRIGAÇÕES (art. 9º, incisos I a VII):
I – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu cumprimento;  II – ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;  III – indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente;  IV – contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso;  V – por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;  VI – manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio;  VII – enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário. 

13 AGENTES DE INTEGRAÇÃO: são entidades públicas ou privadas que intermedeiam relações entre o sistema de ensino e os setores de produção, serviços, comunidades e governo, mediante situações acordadas em instrumento jurídico adequado (art. 5º), cabendo-lhes cadastrar os estudantes, identificar oportunidades de estágio, ajustar suas condições de realização do estágio e fazer o acompanhamento administrativo. Os agentes de integração serão responsabilizados civilmente se indicarem estagiários para a realização de atividades não compatíveis com a programação curricular estabelecida para cada curso, assim como estagiários matriculados em cursos ou instituições para as quais não há previsão de estágio curricular (art. 5º, § 3º). Caso a má intermediação do agente de integração gere a formação do vínculo de emprego, é possível lhe atribuir a responsabilidade solidária quanto ao pagamento dos créditos trabalhistas assumidos pela concedente da oportunidade do estágio (art. 942, do CC).  É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título de remuneração pelos serviços previstos na lei (art. 5º, § 2º)

14 Jornada de atividade: (art. 10)
DIREITOS: Jornada de atividade: (art. 10) I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos;  II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular.  § 1o  O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino.  § 2o  Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante. 

15 RETRIBUIÇÃO PELA ATIVIDADE DE ESTÁGIO: (art. 12)
O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório.  A lei não fixa padrão mínimo retributivo para a bolsa-estágio, podendo esta ser fixada, inclusive, em patamar inferior ao salário-mínimo. A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte (vale- transporte), alimentação (tíquetes-refeição) e saúde (planos de saúde), entre outros, não caracteriza vínculo empregatício. 

16 ISONOMIA DE TRATAMENTO: não poderá haver tratamento diferenciado entre estagiários da mesma natureza e nem outorga de bolsas em dimensões pecuniárias distintas em favor de quem realiza as mesmas atividades para o mesmo concedente. TEMPO DE DURAÇÃO DO ESTÁGIO: A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência. (art. 11) PROTEÇÃO PREVIDENCIÁRIA APENAS FACULTATIVA: Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime Geral de Previdência Social. (art. 12, § 2º)

17 RECESSO DA ATIVIDADE DE ESTÁGIO: (art. 13)
SEGURO CONTRA ACIDENTES PESSOAIS: a apólice deve basear-se em valores de mercado e sua contratação fica sob a incumbência do concedente da oportunidade do estágio (art. 9º, IV) ou da instituição de ensino, no caso de estágio obrigatório (Parágrafo Único, art. 9º). RECESSO DA ATIVIDADE DE ESTÁGIO: (art. 13) É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares.  § 1o  O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando o estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação. § 2o  Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira proporcional, nos casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano. 

18 ABUSO DO DIREITO DE CONCESSÃO DA OPORTUNIDADE DE ESTÁGIO:
Art. 17.  O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das entidades concedentes de estágio deverá atender às seguintes proporções:  I – de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1 (um) estagiário;  II – de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários;  III – de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 5 (cinco) estagiários;  IV – acima de 25 (vinte e cinco) empregados: até 20% (vinte por cento) de estagiários.  § 1o  Para efeito desta Lei, considera-se quadro de pessoal o conjunto de trabalhadores empregados existentes no estabelecimento do estágio. 

19 EXCEÇÃO: ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA: poderá contratar inúmeros estagiários, desde que na forma do art. 9º, III. Art. 17 (...) § 4o  Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos estágios de nível superior e de nível médio profissional. 


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