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ASPECTOS PSICOLÓGICOS

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Apresentação em tema: "ASPECTOS PSICOLÓGICOS"— Transcrição da apresentação:

1 ASPECTOS PSICOLÓGICOS
DO ENVELHECIMENTO ROSANA FIGUEIREDO VIEIRA

2 QUAIS AS CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA NA COMPREENSÃO DA JORNADA DA VIDA?

3 CAMPOS DE ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO
ACOMPANHAMENTO PSICOTERÁPICO INDIVIDUAL - PSICOTERAPIA FOCAL CONSULTORIA E INTERVENÇÃO INSTITUCIONAL AVALIAÇÃO E REABILITAÇÃO COGNITIVA E NEUROPSICOLÓGICA PSICOLOGIA COMUNITÁRIA: APOIO À FORMAÇÃO E À MANUTENÇÃO DOS GRUPOS DE TERCEIRA-IDADE E PROGRAMAS SOCIAIS ATUAÇÃO ACADÊMICA: PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO

4 O QUE É PROCESSO DE ENVELHECI-MENTO PSÍQUICO NORMAL? (PEPN)

5 O que significa desnaturalizar a noção da velhice?

6 “estar vivo significa viver um mundo que precede à própria chegada e que sobreviverá à partida”

7 QUAIS SÃO AS MÁSCARAS SOCIAIS QUE
USAMOS PARA ESCONDER A VELHICE ?

8 O mundo não tem sentido sem o nosso olhar

9 ENVELHECER É METAMORFOSEAR

10 O QUE TORNA A VELHICE DE FATO UMA FASE TEMIDA?

11 É no processo de significação que se aprende o essencial, a tirar excessos acumulados ao longo da existência efêmera

12 Aspectos Psicológicos do Envelhecimento
Unidade I - Velhice e Envelhecimento no interior da modernidade Unidade II - Perspectivas epistemológicas do envelhecimento Unidade III- Impactos subjetivos da institucionalização e possíveis saídas

13 I- VELHICE E ENVELHECIMENTO
Velhice no interior da modernidade Desaparecimento do princípio unificador do universo: A desmontagem do mundo medieval culminou em um desencantamento do mundo. Tempo de rupturas - Teocentrismo /Antropocentrismo - Laicização Idade Média - Conhecer os deuses para alcançar o céu. Séc. XVI - Começa a criar a possibilidade de construir um mundo mais confortável - Razão Instrumental Exata - CIência Projeto moderno: Conhecer a natureza para colocá-la a seu serviço

14 QUANTO ESSE PROJETO CUSTOU?
Passado perdeu autoridade - Quebra da Tradição Envelhecer tornou-se inconcebível: Fracasso do projeto de transformar o homem em imortal, belo e poderoso “Extinção” do espaço público - Primazia do privado - Individualismo Morte do paraíso terrestre

15 CONSEQUÊNCIAS DA MODERNIDADE
- Império do Efêmero - Consumismo: Ênfase no ter e não no ser - Busca frenética pelo prazer: Hedonismo - Individualismo: Emergência do Narcisismo - Culto ao corpo: Mito da “eterna juventude” - Sobrepujança do novo - Sociedade dos descartáveis: “peças” - Medo da morte / velhice - Perversidade

16 . Perda do sentido da continuidade histórica: Guerra à tradição
Banalização do sexo e da violência Submisso ao império da tecnologia Valorização da memória informativa e desvalorização da memória evocativa Despolitização

17 . 1.2- Velho e idoso na modernidade
- Sociedade Industrial Capitalista- A produção e o consumo são os divisores de águas para legitimar os espaços sociais que a pessoa ocupa - A necessidade de valorização, de ser admirado pela beleza, pela celebridade e pelo poder, tornam o envelhecimento intolerável - Imperativo da juventude - Era do Vazio: Busca individual pelo sentido da existência.

18 PREMISSAS PSICOLÓGICAS BÁSICAS
O Envelhecimento é multifatorial, multidirecional e heterogêneo. Envelhecimento bem sucedido não é mero atributo do indivíduo biológico, psicológico ou social, mas resulta da qualidade da INTERAÇÃO desses fatores. O Idoso é considerado POTÊNCIA: Todo profissional deve olhar para o idoso como um ser de possibilidades Resiliência: Propriedade pela qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora duma deformação elástica. Resistência ao choque

19 ENVELHECIMENTO PSÍQUICO NORMAL (EPN)
O enfrentamento da crise dependerá dos recursos internos e externos de cada idoso. Capacidade de significar e elaborar as perdas: maiores possibilidades de um envelhecimento saudável O envelhecimento depende da plasticidade do indivíduo Processo estruturado ente o pólo das perdas e das aquisições.

20 A Psicologia interessa-se por descrever e explicar as condições nas quais é possível ocorrer preservação do potencial para o cmportamento e para o desenvolvimento Avaliação cognitiva dos eventos da vida: prejuízo, ameaça, perda, desafio ou algo benigno enfrentamento do estresse: esforços cognitivos e comportamentais, em constante mudança, para lidar com demandas internas e externas avaliadas como superiores aos recursos pessoais

21 Psicologia do Desenvolvimento - Erik Erikson -
Desenvolvimento polarizado por conflitos A tensão que se cria entre forças contraditórias irradiadas pelos pólos dessas crises, originam-se qualidade do ego Habilidade em transitar entre os dois pólos Desenvolvimento durante todo o percurso da vida

22 Intimidade X Distanciamento Adulto Jovem
Capacidade de amar “Encontro” com o outro Construção de um projeto amoroso OU Afastamento da própria identidade Alienação AMOR

23 Generatividade X Estagnação Idade Adulta
Sentimento de pertencimento e engajamento Consciência da condição de sujeito cidadão Responsabilidade Social e Política Consciência da finitude OU Sentimento de Inutilidade Social Irresponsabilidade Preocupação exagerada no próprio EU CUIDADO

24 Integridade X Desesperança Velhice
Sentimento de missão cumprida Generatividade orientada à cultura Avaliação do percurso da existência OU Desespero Sentimento de “falta de tempo” SABEDORIA

25 PERSPECTIVAS EPISTEMOLÓGICAS DO ENVELHECIMENTO
Existencial-Fenomenológico- Humanista O Sentido da vida é uma busca existencial durante todo o percurso da vida

26 Vida Autêntica Capacidade de interrogar sobre a própria existência e sobre o sentido da vida Ser-para-a morte Ser de projeto : vir-a-ser Vida Inautêntica Distanciamento de si mesmo Viver uma vida sem interrogação Viver uma vida mesquinha Vida alienada de nós mesmos Deixar de realizar as aspirações

27 “não consigo imaginar algo que capacite melhor o homem a suportar ou superar sofrimentos subjetivos e dificuldades objetivas do eu, do que o sentimento de possuir uma tarefa, uma missão a cumprir”

28 ENVELHE...SER Capacidade de dar sentido à existência
Resignificação das perdas normais e patológicas Conjunto de significados construídos ao longo da existência. Processo de interiorização do envelhecimento como algo negativo Estas imagens, a princípio distantes da realidade, passam a ser auto-imagens negativas quando se envelhece Distância abismal entre o desejo e a representação

29 “Mesmo a extrema falta de liberdade física e mesmo o desespero existencial não logram privar o homem da liberdade de decidir, além e acima do presente, o que ele virá a ser no futuro” Abordar a experiência existencial do envelhecer é resgatar, na pessoa do velho, o homem na sua totalidade. E identificar-se com ele.

30 Tempo e Temporalidade Como habitamos o tempo?
Momento de reflexão sobre a existência e sobre o envelhecimento Busca da autenticidade O que dilata o tempo são os significados que damos a ele

31 OBJETIVO DA TERAPIA EXISTENCIAL JUNTO AOS IDOSOS
Resgatar as possibilidades humanas do envelhecimento, buscando compreendê-lo como continuidade do processo existencial do ser humano. Busca de autenticidade no processo - saídas singulares e não generalizantes

32 Neurose existencial: transtornos emocionais resultantes da incapacidade de perceber o sentido da vida A logoterapia consiste em: Ampliação do campo visual de valores: um homem em conflito tende a superestimar um valor e se torna cego para os demais valores Elevação dos valores

33 Psicanálise Libido: “força amorosa”; manifestação energética dinâmica, que circula entre o ego e os objetos do mundo Envelhecimento Psíquico normal: processo estruturado ente o pólo das perdas e das aquisições. Velhice: interpretação do percurso da existência. Narcisismo negativo: provoca dores e queixas decorrentes da recusa e da estranheza inconsciente em relação às representações mentais do corpo

34 Quanto mais espaço as perdas ocupam na psique do sujeito, menos rica e mais deteriorada torna-se sua qualidade de vida A sensação de estranhamento aponta para uma falha no processo de resignificação “ Meu corpo não me acompanha” “Olho no espelho e não me reconheço”

35 Para que dure a vida e o “duro desejo de durar”, é importante que estejamos continuamente fazendo o “luto” isto é, um imenso trabalho psíquico de restauração do desejo durante todo o processo de envelhecimento psíquico normal. Aumenta a possibilidades desejantes do sujeito

36 Desinvestimento no presente
Falência da possibilidade de Temporalidade DESNARCIZAÇÃO: Empobrecimento e recolhimento libidinal;

37 Paranóia: Projeção das frustrações pessoais
Falta de Futuro Estilos Psíquicos Depressão: Incapacidade de retificar o passado, se prendendo a ele como lamúria; Paranóia: Projeção das frustrações pessoais Mania: Negação da passagem do tempo “Travestismo Juvenil”: Maneira bizarra de envelhecer

38 Elaboração do luto : substituição simbólica.
O fechamento do processo de temporalização, pela desnarcisação do sujeito e pela perda do reconhecimento simbólico, impede qualquer processo de elaboração da perda.

39 INSTITUCIONALIZAÇÃO

40 ASILO: INSTITUIÇÃO CARITATIVA OU INSTITUIÇÃO TOTAL?

41 INSTITUCIONALIZAÇÃO ASILO: INSTITUIÇÃO TOTAL OU INSTITUIÇÃO DE CARIDADE? - Acima de qualquer suspeita - Legitimação da exclusão

42 HISTÓRIA DOS ASILOS EM BELO HORIZONTE
História de Belo Horizonte Área urbana Elite e estatamento burocrático Área suburbana Área predominantemente operária Área rural - região dos sítios Sítios de pequena lavoura - “Cinturão Verde”

43 História dos asilos em Belo Horizonte
SSVP Frederico Ozanam - inspirou-se na obra de São Vicente ( ) - Pai dos pobres História dos asilos em Belo Horizonte “Asilo dos Inválidos” - Asilo Afonso Pena - Área urbana Operação Limpeza Ideal Higienista e moralista - garantia da ordem pública, impedindo que fosse denegrida a imagem de cidade-modelo

44 INSTITUIÇÃO TOTAL “Local de residência onde um grande número de pessoas com situação semelhante, separados da sociedade mais ampla, levam uma vida formalmente administrada” E. Goffman

45 O Assistencialismo : ao contrário de caminhar na direção da consolidação de um direito, reforça os mecanismos de exclusão social, impedindo o exercício da cidadania

46 CARIDADE OU SOLIDARIEDADE
FAZER PARA... SOLIDARIEDADE FAZER COM...

47 EFEITOS DA CARIDADE NA SUBJETIVIDADE DO IDOSO
Paradoxo: Como os asilos - redutos das práticas caritativas podem ser considerados Instituições Totais? Asilo: acima de qualquer suspeita Asilo: Abrigo e exclusão social

48 CARIDADE FAZER PARA... DESCONHECIMENTO DO SUJEITO AUTÔNOMO E LIVRE
REFORÇA A EXISTÊNCIA DA DEPENDÊNCIA E DA CARÊNCIA

49 SOLIDARIEDADE FAZER COM... POSSIBILITA O EXERCÍCIO DA AUTONOMIA
RESGATA O SUJEITO DESEJANTE REFORÇA A AUTO-ESTIMA FORMAS DE GESTÃO PARTICIPATIVA

50 CONSEQÜÊNCIAS DA INSTITUCIONALIZAÇÃO
Perda da autonomia Mortificação do eu Impossibilidade de exercer a cidadania Perda da posição de sujeito político Perda da continuidade histórica Desculturamento Redução dos papéis sociais Controle da comunicação Perda do sentido Fim da história social

51 APRESENTAÇÃO DA PESQUISA
IDENTIDADE ARQUIVADA

52 CUIDADORES: HERÓIS ANÔNIMOS DO COTIDIANO

53 SAÚDE MENTAL DO TRABALHADOR
Asilo Instituição detonadora do adoecimento psíquico do funcionário CAUSAS Esforço não é reconhecido Trabalho não sonhado – “Castigo” Trabalho não compartilhado – “Sem trocas” Mal remunerado Sentimentos vivenciados como frustração, angústia diante da morte, impotência, amor não correspondido

54 QUANDO NOS TORNAMOS PAIS DOS NOSSOS PAIS
Cuidar: Ato de assistir alguém ou prestar-lhe serviço quando necessita. É uma atividade complexa, com dimensões éticas, psicológicas, sociais e que também tem seus aspectos clínicos, técnicos e comunitários. O ato de cuidar aponta sempre para a fragilidade e para a dependência, fatores que relativizam o cuidado.

55 QUEM É O CUIDADOR? Parentesco: Cônjuges ou filhos
Gênero: tradicionalmente é a mulher Proximidade Física Proximidade afetiva

56 POR QUE CUIDAR? AMOR OBRIGAÇÃO GRATIDÃO MORALIDADE VONTADE PRÓPRIA

57 CARACTERÍSTICAS DO CUIDADO
O trabalho geralmente não é reconhecido. Relações unidirecionais acabam por levar à frustação, impotência e angústia. Prover cuidados é uma tarefa custosa emocional, social e financeiramente Quanto mais o cuidador se envolve, mais os não-cuidadores de afastam O cuidado uma vez assumido, é intransferível O ato de cuidar remonta cenas familiares e faz aflorar os conflitos antigos, inclusives edipianos

58 CUIDADO COM O CUIDADOR Adoecimento Psíquico do cuidador Depressão
Perda do sentido da vida Sentimentos paradoxais: amor e ódio pelo idoso Redução dos papéis sociais Esgotamento físico e emocional

59 ABORDAGEM AO CUIDADOR Suporte técnico
Suporte emocional: ampliação dos papéis, divisão e delegação das tarefas Uma pessoa torna-se cuidadora no processo de cuidar Intervenção Multidisciplinar Organização do cotidiano do idoso e do cuidador Acompanhamento do cuidador após a morte do idoso: vazio, culpa e depressão. Reestruturação dos papéis

60 DAR VOZ AO CUIDADOR “Minha maior dificuldade é lidar com o medo da morte. Não consigo pensar nesta separação” “Peço a Deus que poupe minha mãe deste sofrimento, e que a leve para junto dele” “Tenho medo do que os outros vão falar. Cuido por causa da mamãe e por causa dos outros. Eles sempre acham defeito, falam que ela está fedendo... Mas ninguém vem para dar banho nela. Me sinto muito cobrada.”

61 GRUPO DE APOIO “No grupo, eu encontrei e continuo encontrando respostas necessárias para todas as dificuldades” “A cruz fica muito mais leve se for dividida” “Aprendi a suportar que a piora progressiva era inevitável, mas aprendi a ser flexivel e criativa para poder me adaptar com menos frustação à situação”. “Com as coisas que aprendi lá me sinto mais segura para lidar com as mudanças que a doença causou em meu marido”.

62 “Aqui eu descobri que tenho o direito de sentir raiva
“Aqui eu descobri que tenho o direito de sentir raiva. Com isso, os momentos de amor ficaram mais constantes, e eu achava que era horrível ter raiva dela”. “Sofri muito. Pois quando se é jovem os pais não nos preparam para cuidar deles. Eu não sabia que ela ia envelhecer... O grupo me ajudou e me fortaleceu. Consegui voltar a viver antes dela morrer. Se fosse o contrário, se esperasse ela morrer, não conseguiria voltar a viver”.

63 Desculturamento Redução dos papéis sociais Controle da comunicação Perda do sentido Fim da história social

64 1ª Saída: “Aquele que tem muito tempo de existência, gasto pelo uso, desusado” Objeto da piedade e compaixão Polo oposto da exacerbação do culto ao eu, legado máximo dos tempos modernos

65 2ª Saída: A Modernidade justifica as práticas capitalistas e afirmam a individualidade saudável Consumidor ávido das ilusões da modernidade

66 3ª SAÍDA: Posição crítica frente ao consumismo selvagem
O sujeito não é submisso aos códigos da modernidade, nem tampouco é um consumidor de ilusões. O sujeito é construtor de sua própria “OBRA” - Vida autêntica

67 “Viver é degustar o precário”

68 O QUE TORNA O ASILO UM VERDADEIRO LAR?
ESPAÇO FÍSICO? EQUIPE QUALIFICADA? NÚMERO DE MORADORES? QUALIDADE DOS SERVIÇOS? ...

69 SE VOCÊ FOSSE DIRETOR DE UM ASILO....
QUAL SERIA O PERFIL DOS IDOSOS? DEPENDENTES? INDEPENDENTES? LÚCIDOS? DEMENCIADOS? POR QUE?

70 ABORDAGENS TERAPÊUTICAS
ACOMPANHANTE TERAPÊUTICO (A.T.) Modalidade Terapêutica que visa resgatar o sujeito nas suas potencialidades. A rua como espaço clínico de intervenção Método de ressocialização Resgate da identidade e da memória histórica e da cidadania ETAPAS: Planejamento (Levantamento da história funcional e afetiva; levantamento dos dados relacionados com a saída: onde? como? por que? (qual o sentido da saída?) quando? Quem paga? Execução : a saída propriamente dita, mediada pelo A.T. Avaliação: Ponto de reflexão para futuras saídas

71 OFICINAS TERAPÊUTICAS
Espaço produtivo, criativo, lúdico e terapêutico que visa a produção de um sentido no fazer potencializado Crítica ao tarefismo: “Fazer para ocupar”; “Faz por que é bom” ETAPAS: Planejamento Execução Avaliação


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