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Ensino Médio Blocado Núcleo Regional de Educação - NRE/Londrina Equipe de Ensino - EENS.

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1 Ensino Médio Blocado Núcleo Regional de Educação - NRE/Londrina Equipe de Ensino - EENS

2 É preciso levar em conta, também, que, a melhoria dos índices de atendimento da população de 15 a 19 anos não depende apenas da expansão de vagas, mas da diminuição da evasão e da repetência. KUENZER. p 45, 2005.

3 Como começou a discussão sobre o Ensino Médio Noturno no DEB/SEED em 2007: Necessidade de enfrentamento da evasão e repetência no Ensino Médio no período noturno;

4 ÍNDICE DE ALUNOS REPROVADOS E DESISTENTES NO ENSINO MÉDIO REGULAR NOTURNO NO PARANÁ 1º ano – 47,7% 2º ano – 34,9% 3º ano – 23,2% Fonte: SERE/SEED, 2007

5 Estudo e análise das causas da evasão e repetência;

6 DEPOIMENTOS Desisti porque estava muito difícil. Tinha dificuldades com Matemática e Física. Na EJA, aprendemos o básico e o peso das disciplinas é menor. Não preciso fazer todas as matérias de uma vez. É mais fácil. Pretendo fazer vestibular de Enfermagem. Terei que me esforçar mais para conseguir. (Rosa Pereira da Silva, 23 anos ex-aluna do EM Regular)

7 DEPOIMENTOS Fiz o ensino regular até o 1º ano, no início deste ano. Mas como estava trabalhando demais, chegava sempre atrasada e estava cansada. Achei que fazer a EJA seria mais fácil. Estou conseguindo aprender o conteúdo, só que antes de fazer vestibular tenho que fazer cursinho para complementar os estudos. (Alzilete Nogueira da conceição, 21 anos, ex- aluna do EM Regular)

8 DEPOIMENTOS Fiz o ensino regular até o 3º ano, quando engravidei. Como tive filho muito cedo, precisei abandonar a escola. Decidi voltar a estudar e achei que seria melhor concluir os estudos na EJA. É mais tranqüilo, mais rápido e a gente tem menos trabalho que no ensino regular. Facilita para mim. (Claudia Marques Pinheiro, 18 anos, ex-aluna do EM Regular)

9 Como começou a discussão sobre o Ensino Médio Noturno no DEB_SEED: Fundamentação teórica: legislação educacional, instruções da SEED e literatura específica (Resolução 5590/2008; Instrução 021/2008); Formação da Comissão de Elaboração da Proposta de Inovação do Ensino Médio Noturno (representantes da SEED, NREs,diretores, APP e CEE; Estudos nas escolas em agosto.

10 ESTUDOS E DISCUSSÕES NAS ESCOLAS EM AGOSTO 2008 Em agosto, as escolas que ofertam ensino médio noturno receberam textos que tratam das peculiaridades do ensino noturno. Os textos foram baseados em autores como Saviani, Arroyo, Oliveira, Frigotto,Kuenzer, Ramos; Um dos textos trazia questões para serem respondidas pelo coletivo da escola sobre as possibilidades de inovação do Ensino Médio Noturno; Estas respostas foram sistematizadas pelos NREs e enviadas para o DEB; Destas sistematizações, foram tabulados os dados que subsidiaram a proposta.

11 Segundo Oliveira, 2004: Pesquisa realizada em finais da década de 90 demonstrava que mais da metade dos jovens que cursavam o ensino médio não tinha expectativa de prosseguir seus estudos, tentando ingresso na universidade. Observando a rápida expansão da matrícula no ensino superior, em paralelo ao crescimento do número de concluintes do ensino médio, não estaríamos diante de mudanças nas expectativas escolares destes alunos?

12 PRINCÍPIOS DA PROPOSTA NO PARANÁ GARANTIR: O DIREITO DO ALUNO À CONTINUIDADE DOS ESTUDOS O APROVEITAMENTO DOS ESTUDOS PARCIAIS

13 Resolução Nº 5590/2008 Resolve: O Ensino Médio Regular, nos estabelecimentos da rede pública do Estado do Paraná poderá ser organizado em Blocos de Disciplinas Semestrais. Tornar optativa a organização em Blocos de Disciplinas Semestrais, com implantação simultânea a partir do ano de 2009 em todos os estabelecimentos que ofertam ensino médio. Implantar matriz curricular única para os estabelecimentos que optarem pela oferta do Ensino Médio regular organizado em Blocos de Disciplinas semestrais.

14 INSTRUÇÃO Nº 021/2008 Da Matriz Curricular: 2.1) Os estabelecimentos de ensino da Rede Pública do Estado do Paraná que optarem em ofertar o Ensino Médio Regular na organização por Blocos de Disciplinas Semestrais, adotarão matriz única, de implantação simultânea para o ano de 2009. 2.2) As disciplinas da matriz curricular estarão organizadas anualmente em dois Blocos de Disciplinas Semestrais ofertados concomitantemente. 2.3) A carga horária anual da disciplina ficará concentrada em um semestre, garantindo o número de aulas da matriz curricular, pois os blocos de disciplinas são ofertados de forma concomitante nos dois semestres. 2.4) Cada Bloco de Disciplinas deverá ser cumprido em, no mínimo 100 dias letivos, previstos no calendário escolar. 2.5) A implantação da matriz única será automática no Sistema de Administração Escolar - SAE.

15 6. Da Avaliação: 6.1) O sistema de avaliação a ser adotado deverá respeitar as normas vigentes no Sistema Estadual de Ensino no que diz respeito: a) Aos resultados de Avaliação expressos ao final de cada Bloco de Disciplinas; b) À apuração de assiduidade; c) Aos estudos de Recuperação; d) Ao aproveitamento de Estudos; e) À atuação do Conselho de Classe.

16 MATRIZ ÚNICA

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18 RELATÓRIO* - SINTESE - ENSINO MÉDIO – (BLOCOS DE DISCIPLINAS) PONTOS POSITIVOS: Menor número de disciplinas por bloco facilitou a aprendizagem; - 4** Maior número de aulas facilitou o aprendizado e o uso de tecnologias; - 3 Melhora das interações aluno e professor; -6 Melhores condições para a oferta da recuperação de estudos; -3 Melhor aproveitamento da hora atividades – melhores condições para o planejamento/ menos trabalhos burocráticos; -6 Maior facilidade para o cumprimento do calendário escolar; -2 Maior empenho do docente. -3 Aulas geminas favoreceram a produtividade do ensino e aprendizado; -7 Possibilidades de envolvimento dos docentes; - 4 Maior assiduidade dos alunos; -3 *Relatório das reuniões do Ens. Méd. blocado, realizadas com os diretores e equipe pedagógica nos dias 24/03/09 e 23/06/09. ** Número de unidades escolares que apontaram este item ou semelhante

19 DESAFIO DOCÊNCIA: Dificuldades Metodológicas dos docentes – aulas geminadas; - 8 Falta de docentes / Reposição de aulas; - 9 Docentes- Aprender a trabalhar com a nova organização; -4 Acreditar, compromoter-se com a organização em bloco; -5 ORGANIZAÇÃO: Muitos relatórios;-1 Necessidade de mais horas p/ atendimento dos docentes; -3 Trocas/substituição de docentes; -3 Acúmulo de conteúdos; -2 Insegurança diante da falta e morosidade de normas e regras para este sistema; -1 Aulas concentradas cansam os alunos; -3 Pouco tempo para acompanhar o desempenho dos alunos - 1

20 DISCÊNCIA: Falta dos alunos; -3 Turmas muito numerosas (primeiros anos); -3 Horas para atendimento mais individualizado dos alunos – fora da aula; -1 Preocupação com o ENEM e o Vestibular; -3 Menor número de disciplinas para estudar;- 7 Falta responsabilidade, maturidade e envolvimento; - 4 Evasão alta – 3 Maior assiduidade – 2

21 DEPOIMENTOS DE ALUNOS E PROFESSORES SOBRE O ENSINO MÉDIO ORGANIZADO POR BLOCOS DISCIPLINARES SEMESTRAIS ALUNOS...Mudou para muito melhor, pois trabalho o dia todo e tenho pouco tempo para o estudo fora da escola. E, com menos matérias e mais aulas da disciplina a gente aprende muito melhor, pois tira as dúvidas, resolve atividades, faz painéis, tudo sem demorar muito tempo para chegar a outra aula... ( Fabrícia – 3ª K)... Achei muito válido, pois desta forma o aluno mantém o interesse nas aulas até o final do semestre e antes, no regime anual, o aluno que sabia que tinha passado no 3º bimestre, virava turista no 4º bimestre... (José Leonardo – 3ª K)

22 ... Essa nova forma de ensino ajudou muito os alunos do noturno, pois com mais aulas da disciplina, a gente aprende melhor na escola e nem precisa estudar para os testes. Eu moro no sítio e chego do trabalho correndo para pegar o ônibus, e não sobra tempo nenhum para estudar em casa, e desta forma está muito melhor... ( Rodrigo – 3ª K) PROFESSOR Vejo que essa mudança tem ajudado muito meus alunos na melhor compreensão dos conteúdos, pois já não são mais duas aulas semanais e sim quatro, isso tem dado um bom resultado nas provas e nos conhecimentos aprofundados deles. A maioria dos professores também estão se adaptando com esse Sistema, claro que nem todos. (Professor de Geografia: Alessandro - Colégio Estadual Júlia Wanderley - Ponta Grossa-PR.)

23 PROVIDÊNCIAS NRE/LONDRINA: Acompanhamento mais efetivo do NRE-Lda; Apoio aos docentes – planejamento e metodologia; Apoio ao trabalho das equipes pedagógicas.

24 Apoio ao trabalho das Equipes Pedagógicas Conselho de Classe Hora Atividade Recuperação de estudos

25 CONSELHO DE CLASSE

26 LDBEN 9394/96 Art. 12 IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento; VII - informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica. Art.13 III - zelar pela aprendizagem dos alunos; IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;

27 Deliberação 007/99 – CEE/PR Art. 7.° Caberá ao órgão indicado pelo Regimento Escolar o acompanhamento do processo de avaliação da série, ciclo, grau ou período, devendo debater e analisar todos os dados intervenientes na aprendizagem. § 1.° - O órgão será composto, obrigatoriamente, pelos Professores, pelo Diretor e pelos profissionais de supervisão e orientação educacional. § 2.º - É recomendável a participação de um representante dos alunos. § 3.°- A individualidade do aluno e o seu domínio dos conteúdos necessários deverão ser assegurados nas decisões sobre o processo de avaliação.

28 (Re) organização do conselho de classe, a qual deve ter como princípios básicos: A autoavaliação do professor A autoavaliação da equipe pedagógica A análise diagnóstica das turmas A definição e registro das linhas de ação

29 O Conselho de Classe se estrutura a partir de três dimensões: O Pré-conselho de Classe O Conselho de Classe O Pós-conselho de classe

30 Algumas reflexões... 1 – O aluno apresenta dificuldades conceituais muito significativas que o impossibilite de acompanhar a série seguinte? Que diagnósticos foram feitos? Estão registrados? Que encaminhamentos foram realizados? Houve retomada no plano de trabalho docente? Houve retorno para os pais/responsáveis e para os alunos? Que avanços foram obtidos ou não?

31 2 – O aluno apresenta dificuldades cognitivas significativas que o impossibilite de acompanhar a série seguinte (dificuldades, distúrbios, transtornos, necessidades educacionais especiais...)? Que diagnósticos foram feitos (pedagógicos, psicológicos, psicopedagógicos, neurológicos...)? Os casos foram discutidos no conselho de classe anual? Que orientações foram dadas? Há registros? Que ações foram realizadas Houve adaptações curriculares? Que avanços foram obtidos?

32 3 – O aluno em questão não obteve nota para aprovação, pois não entregou avaliações nem realizou atividades? Houve registros individuais na pasta do aluno? E a partir dos conselhos anteriores, que encaminhamentos foram feitos? Que critérios de avaliação foram usados? Que instrumentos foram realizados? Os pais foram comunicados? Que medidas foram tomadas? Que avanços foram ou não obtidos? Em que sentido isto interferiu na não aprendizagem e, neste sentido, impossibilita ou não no acompanhamento da série seguinte?

33 HORA ATIVIDADE O que é Hora-atividade? "A hora-atividade é o período em que o professor desempenha funções da docência, reservado a estudos, planejamento, reunião pedagógica, atendimento à comunidade escolar, preparação de aulas, avaliação dos alunos e outras correlatas, devendo ser cumprida integralmente no local de exercício." Lei que institui a Hora-atividade no Estado do Paraná - LEI Nº 13807 - 30/09/2002

34 Trecho da INSTRUÇÃO N.º 02/2004 - SUED Organização da Hora-atividade deverá favorecer o trabalho coletivo dos professores, priorizando-se: - O coletivo de professores que atuam na mesma área do conhecimento e/ou módulos, tendo em vista a implementação do processo de elaboração das diretrizes curriculares para a rede pública estadual de Educação Básica; - O coletivo dos professores que atuam na(s) mesma(s) turma(s), série(s), etapa(s) do ciclo o ano(s) dos diferentes níveis e modalidades de ensino;

35 - a formação de grupos de professores para o planejamento e para o desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento de problemáticas específicas diagnosticadas no interior do estabelecimento; - a correção de atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de atividades que envolvam a elaboração e implementação de projetos e ações que visem a melhoria da qualidade de ensino, propostos por professores, direção, equipe pedagógica e/ou NRE/SEED, bem como o atendimento de alunos, pais e (outros assuntos de interesse da) comunidade escolar.

36 Apoio ao planejamento do professor Para apoiar o professor no planejamento de suas aulas e na busca de sugestões práticas de trabalho, estimule a equipe docente de sua escola a conhecer as páginas das disciplinas do Portal Dia-a-dia Educação (www.diaadiaeducacao.pr.gov.br). Referenciadas nas Diretrizes Curriculares Estaduais, elas contém inúmeras sugestões para o trabalho em sala de aula.

37 Estudo dirigido de leituras que embasam teoricamente as discussões sobre o Ensino Médio Blocado. PARANÁ. Educação, Trabalho e Ensino Médio Noturno: um pouco de história. Equipe de Legislação e Ensino do Departamento de Educação Básica, julho/2008. RAMOS, M. N.. O projeto unitário de ensino médio sob os princípios do trabalho, da ciência e da cultura. In: FRIGOTTO, G. e CIAVATTA, M. (org.). Ensino médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília:MEC, SEMTEC, 2004. p. 157- 179.

38 OLIVEIRA, Dalila Andrade de. A recente expansão da Educação Básica no Brasil e suas consequências para o ensino médio noturno. In: FRIGOTTO, G. e CIAVATTA, M. (org.). Ensino médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília:MEC, SEMTEC, 2004. p. 157- 179. PARANÁ. A proposta de inovação do ensino médio: Uma produção coletiva. Equipe de Legislação e Ensino do Departamento de Educação Básica, julho/2008. FERREIRA, V.M.R. e ARCO-VERDE, Y. F. S.. Chrónos & Kairós: o tempo nos tempos da escola. Educar, Curitiba, n.17, p.63-78. 2001. Editora da UFPR.

39 SAVIANI, D. O trabalho como princípio educativo frente às novas tecnologias. In: FERRETI, C. et al (org). Novas tecnologias, trabalho e educação. Rio de Janeiro:Vozes, 1994. KRAWCZYK, N. A escola Média: um espaço sem consenso. Cadernos de Pesquisa, n.120, p. 169- 202, novembro/2003.


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